Caro amigo, tenho lido com atenção a situação de abuso de autoridade que tem relatado, por parte da GNR. Após tudo o que tenho lido, senti-me no dever moral de lhe responder, e vou fazê-lo com toda a sinceridade: Eu presenciei a situação que o senhor diz ter sido vitima, não me vou estender muito, porque tenho lido aqui alguns comentários pouco próprios, sobretudo de alguns colegas que dizem ter sido vitima tal como o senhor de injustiças por parte das autoridades. Relativamente à sua situação que é a que conheço devo sinceramente dizer-lhe que bastante paciente foram os agentes da autoridade que estavam no local, pois o senhor por e simplesmente usou e abusou daquilo que diz serem os seus direitos de cidadão. Eu circulava à sua retaguarda tal como uma enorme fila de trânsito e contrariamente aos seus companheiros o senhor por e simplesmente, não teve o civismo de facilitar a ultrapassagem aos carros que circulavam pacientemente atrás de si, desde a rotunda que dá acesso à estrada de Viana, contrariamente a todos os seus colegas que circulavam de facto pela berma. Para além de tudo isso quando os senhores agentes abrandaram a marcha junto a si, o senhor uma vez mais demonstrou ser um individuo pouco civico e de dificil trato, logo que a viatura da GNR passou começou a gesticular e a gritar, facto que levou os senhores agentes a pararem para falar consigo. O senhor dirigiu-se aos mesmos em tom de voz alterado e como se fosse o dono da razão, que não era o caso, inclusive deitou a biciclets ao chão, isto foi o que eu vi e estou disposto a deslocar-me a um posto da GNR para testemunhar. O senhor não se esqueça que para apregoarmos direitos também não nos podemos esquecer dos nossos deveres. Também sou adepto das bicicletas, mas deixei de andar de bicicleta por causa de individuos como o senhor, abusadores, pouco civicos e com comportamentos deploraveis. Lamento ter de me dirigir ao senhor desta forma, não o conheço, mas não posso deixar de relatar aquilo que presenciei e que nada tem a ver com o que insistentemente tem relatado, só lhe posso acrescentar que somos um país de brandos costumes, e não fosse isso...