Amigos!
Pratico desporto há 38 anos e nunca me dopei...espero nunca o fazer!
Tenho, no entanto, muitas dúvidas, quer de índole ética, quer fisiológica! O que poderá levar alguém a tentar superar a sua condição natural? Ser superior ao outro, superar-SE, ignorância do que é o seu valor, desrespeito pela sociedade, desespero pela menor capacidade?
Talvez cada uma, e todas as hipóteses, serão válidas! Mas, não só no desporto! No dia-a-dia, ao batotar a fila para o supermercado, ao meter o carro na confusão do trânsito, ao comer o pastel de nata às escondidas durante a "dieta", ao seguir na roda do amigo, durante o passeio domingueiro de bike, ao tentar vencer a maratona pirata com invenções que não passarão de placebos e que se adquirem na loja que produz ferraris com motor de Fiat 600, ao tentar ser Campeão Nacional...por poucos meses, ou campeão olímpico, ou europeu, ou vencer o Tour, ou o Giro...
Qual o mais batoteiro!?
Todos...
Cada um joga com a arma que tem!
Tão assassino é quem mata com a pedra que lança, como com a bomba nuclear que pode accionar com a ponta do dedo! Uma questão de poder...!
Já agora, uma reflexão paralela!
O que se poderá chamar a quem conduz uma máquina de competição (ou não...) numa pista de motociclismo a 300 quilómetros/hora, um bólide de fórmula 1 a quase 400, uma bicicleta com uma rodinha de 3 centímetros de largura, rumo à Covilhã, a 90 quilómetros/hora, dispara uma arma a um javali, no meio de meia dúzia de camaradas a 30 metros...???
Tudo perigos! Tudo a ambição de fazer o que o outro não faz e, nós também não...A NÃO SER CORRENDO, E FAZENDO CORRER, O RISCO DA MORTE!
Enfim, há que procurar a justiça do SER CAPAZ, do CONSEGUIR FAZER...COM HONESTIDADE!
Um abraço! AGirão