Quando abri o tópico, não estava a pensar apenas nos passeios, maratonas, como lhe quizerem chamar, mas também no facto de podermos ser levados a ter que tomar opções que, até há pouco tempo, seriam de mais fácil resolução.
Falo por mim, maçarico no BTT, ainda não tenho barras/suporte para a bike, pelo que ou me limito a rodar por aqui, ou se quizer sair meto-a na carrinha (Opel Astra), mas aí ou vai a bike ou vai a familia (a patroa e dois miudos)... e isto porque ao redor de Ferreira tenho vários amigos e conhecidos, alguns até familiares, com quem poderia desfrutar de excelentes momentos de BTT.
O preço para o material que referi, em novo, chega a atingir valores que rondam os 200 € o que só por si já não um valor que se gaste de qualquer forma, e com o que se aproxima não sei se tão depressa irei adquirir esse material. E aqui acho que nem se trata de capricho, ou um "luxo", sendo certo que poderá haver outros preços mais acessiveis, nomeadamente aqueles modelos de suporte para fixar na porta da mala.
Créditos, sempre haverá, querem lá saber as empresas do ramo se quem a elas recorre está atolado até ao pescoço, ou para que serve o financiamento... e nesta campo também sei do que falo, pois trabalho na área da jusiça e as execuções são mais que as mães.
Mas claro que quem anda no BTT, seja em que forma for, se realmente andar por gosto, por paixão, não abandonará, quanto mais não seja irá desencantar uma pasteleira algures e andar sempre desde que tenha pneus... e pernas...
E aqui deixo um exemplo, embora sem referir pormenores, pois sei que aconteceu mas não presenciei. Este ano numa dos vários passeios (creio que 3 ou 4) organizados no concelho de Ferreira do Alentejo, a determinada altura, penso que ao passar pela aldeia de Odivelas, um participante nesse evento teve ou um furo ou qualquer outra avaria que não conseguiu raparar... após alguns desabafos com alhos e bogalhos no meio, um sr de idade que estava a assistir à passagem dos BTT'istas disse-lhe que se ele quizesse continuar lhe emprestava a pasteleira que estava ali ao lado... o dito participante não se fez rogado, deixou a sua bike com o velhote, pegou na pasteleira e vá de "penar" por esses campos até ao fim do passeio... mas 2º me contaram terminou... isto, quanto amim, é um exemplo do verdadeiro espirito BTT'ista.