06 de janeiro de 2013 -Alcanede-" dobrar a Fórnea"-short version
Depois de, de 4 meses
“hibernado” do BTT, e de, praticamente, 6 meses afastado dos trilhos do PNSAC, voltei aos mesmos a pedido de “várias famílias” por forma a mostrar alguns dos melhores trilhos e paisagens do Parque.
Devido à minha menor forma atual, (não que alguma vez fosse uma “grande forma, mas adiante…) e ainda devido ao facto de que, 12 dos 15 participantes nunca haviam pedalado nos trilhos que levam à Fórnea, ou pela Costa de Alvados, congeminei um percurso que fosse até ao Cabeço da Fórnea mas do modo mais linear possível, embora evitando o alcatrão ao máximo.
Assim, saímos de
Alcanede, sensivelmente pelas 8h, com 0.º C mas com a perspetiva de rapidamente aquecermos, pois sabíamos que saíamos dos cerca de 80 metros de altitude ao quilómetro zero e que seria quase sempre 18 km em trajeto ascendente até ao ponto mais elevado de todo o percurso,
na Atalaia, com 590 metros.
Depois de descermos o estradão da Atalaia, divergimos para o interior dos labirínticos e ziguezagueantes trilhos entre os muros apertados e erigidos com a pedra aproveitada da zona, começámos depois a descer o trilho com a “arrepiante” e vertigosa cratera da
Fórnea ao nosso lado direito.
Aqui fizemos a paragem mais prolongada, tirámos fotos para memória futura e como o sol, tinha decidido, de novo, esconder-se, deixando a temperatura baixar, despedimo-nos do
Cabeço da Fórnea e saímos em direção a
Cabeço das Pias.
De aí a pouco divergimos para os trilhos sobranceiros à
Costa de Alvados onde se nos depararam os trilhos mais técnicos deste percurso, muito em parte devido ao estreito single track que percorre toda a vertiginosa e arrepiante vertente acrescido do facto de, embora, não tendo chovido, as pedras espalhadas pelo trilho apresentavam-se "suadas" pela humidade o que levava a alguns resvalamentos da rodas.
Nem por isso, deixam de ser este trilho, um abuloso e um autêntico orgasmo betetístico!!! É o que melhor se pode dizer para ilustrar o momento.
Percorremos assim 4 quilómetros da Costa de Alvados desde a entrada da “diagonal” até ao
Patelo.
A partir de aqui foi pedalar até à Barreira da Junqueira e depois começar a descer em estradões muito rápidos pela
Encosta de Vale de Carneiros passando de raspão pela
Pia Carneira e
Pia Junqueira.
Impelidos pela descendente, fomos pedalando em ritmo necessariamente rápido, passando por
Vale Florido, Cortiçal , Casais de Além e
Vale da Trave e a seguir a esta localidade ultrapassar os 50 km/hora a descer o
Vale do Pedreirinho em direção a
Alqueidão do Mato onde chegámos com a adrenalina no máximo.
De aí a Alcanede, já pouco faltava e chegámos com 45 km realizados e 980 metros de acumulado.
O track
GPS do percurso pode ser
Downloadizado aqui:
Alcanede-" dobrar a Fórnea"-short version
Algumas fotos tiradas durante o percurso.
castelo de Alcanede sobressaindo na neblina matinal.
pausa na ascendente para retirar os apetrechos mais quentes.
Ziguezagueando entre muros e muretes e chousas e lapiás
estradão da Atalaia.
estradão da Atalaia. foto de grupo no ponto mais elevado do percurso; 590 metros
Ziguezagueando entre muros a caminho do Cabeço da Fórnea
Cabeço da Fórnea
Costa de Alvados