Hoje por via das circunstancias, a minha nabice e o que considero uma sacanice do ACP acabei por ficar com bastante tempo livre e dei por mim a pensar neste assunto, acontece que o carro familiar cá de casa está em nome de uma firma minha e da minha mulher e visto que ela é quem o utiliza (desloco-me no dia a dia de bicicleta) na altura de fazer o seguro fez-se sócia do ACP e o seguro através do mesmo por ser vantajoso economicamente, hoje como foi para fora de Lisboa acabei por ficar com o carro para apanhar a miuda e fazer mais umas coisas à hora de almoço. Por nabice minha enquanto esperava uma pessoa no carro deixei os médios ligados e claro está uma hora depois sem bateria. Abreviando: o ACP que é quem faz a assistência em viagem do seguro disse-me que não me iriam desempanar pq mesmo tendo a carta verde em nome da firma da qual somos ambos sócios-gerentes o sócio do ACP era ela e tinha de estar presente junto ao carro, se eu quisesse eles deslocavam-se e eu pagava 42,5€ para me fazer sócio-conjugue na hora e então já dava, preferi perder meio dia de trabalho, deixar a viatura onde estava, ir para casa de metro e chama-los à mesma à noite quando a minha mulher voltar.Não vão agora,vão mais logo...
No metro ocorreu-me: a ideia e a intenção do ACP em relação às bicicletas não é de todo altruísta em relação aos condutores automobilizados, na verdade eles olham para a bicicleta como uma potencial perda de receitas em mais carros e ao mesmo tempo um possível mercado por explorar, até pq muitos ciclistas são tb automobilistas.
Isto é um negócio e o ACP é uma empresa e faz tb corretagem de seguros, segundo o relatório de contas tiveram um volume de negócio de 29 milhões de euros o ano passado, e algumas centenas de milhar vieram do negócio dos seguros, é óbvio o pq de estarem indignados.E eles defende o seu acerrimamente, por isso fico por aqui não me vá sair na sorte o mesmo destino que o João Pimentel Ferreira do blog veraveritas.