ora bem, sai mais um convertido á 29 aqui pra mesa do canto.
Lá fui com uma f29 de 10.4kgs (rodas slr), e fiz-me á Arrábida, trilhos do costume. Esta é parte do meu relato da aventura. A parte relevante pra aqui.
Impressões: FABULOSA. Não tenho palavras pra máquina.
A geometria das 29 evoluiu, e esta tem um peso simpático (10.4kg, mais 1.1kg que a minha) e as sensações são completamente diferentes de quando experimentei um quadro de 26 esticado pra caber umas rodas 29 e com um peso de bike de DH.
Não fui a estradões nem estradas esgotar a talega, não tenho sequer curiosidade se rola melhor que a minha ou não, é-me tinto. Passei a vida quase no prato 24, nem sei pra que andei a carregar a talega. O controlo é soberbo, os singles fazem-se mais depressa com mais confiança, aquilo embala e é a adrenalina a subir, não curva nada pior, tenham juízo é o que digo. A subir é um canhão, paredes, papa tudo, tudo mesmo, basta ter perninhas. Estou fora de forma e mesmo assim foi sempre a abrir, é PR’s no strava pra todos os gostos, mas principalmente na Vigia onde saquei mais de 2 minutos, sim é verdade, mais de dois minutos com mais um 1.1kg de bike e prai mais 350gr a mais entre rodas e pneus (rodinhas de 1350gr e ron evo). Senti logo que ia fazer miséria. E já ando há muito tempo a lutar com aquela subida. E de verdade senti que podia fazia melhor. Descidas então nem se pode comparar de tão injusto que seria.
Eu fazia PR’s em todo o lado, a sério nao fosse alguns problemas na maquina e demasiada gente nos trilhos numa bela manha de Outono. Conheco tudo aquilo como a palma da mão, já sei onde ir pra esquerda ou pra direita, com esta safoda vamos pelo pior sitio e ela não se nega a nada.
Resumo: quero uma 29, zero de duvidas. Lá vou pra 29 mas á minha maneira, certamente não será uma Dale com pena minha.
Uma palavra pro Joao Nunes que me confiou mais de 2.000€. Á pessoas assim. Um grande obrigado.