Boas Pessoal!
O tempo para dar feedback da máquina não tem sido muito (nem para andar) mas vamos tentar falar um pouco das primeiras impressões depois de cerca de 400km com a Scale.
Curiosamente, depois de adicionar algum líquido na roda traseira e montar o suporte do garmin, voltei a pesar a bike na balança de sempre e o resultado foi:
Assim gosto, adicionar líquido e baixar o peso!!!
A primeira saída!
Outra saída em excelente companhia
Tenho tido vários amigos pedir feedback do XX1, neste momento já me sinto minimamente à vontade para tecer opinião acerca do grupo.
Não me vou alongar muito no que diz respeito à suavidade/precisão nas trocas de marchas pois é um grupo de topo e tem que se comportar como tal.
Indo realmente ao que interessa, confesso que ainda não estou convencido...pronto, já o disse!
Antes de mais, talvez a opção pelo prato 32 tenha sido errada, tenho em ideia experimentar o 34 para tirar algumas conclusões. Não que sinta falta de velocidade de ponta (que não sinto) mas porque tenho impressão que em 80% do tempo utilizo única e exclusivamente a metade inferior da cassete. Tenho curiosidade em testar o 34 para ver se consigo ter um aproveitamento maior de toda a cassete. Além disso, nestes primeiros km's com a bike contaram-se pelos dedos das mãos as vezes que utilizei a desmultiplicação 32x42.
Outro ponto e esse sim o que me faz mais "comichão" são os saltos entre andamentos. Não sei se por estar habituado aos andamentos da cassete da bike de estrada mas a verdade é que sinto fossos enormes entre mudanças! Não são raras as vezes em que uma mudança é pesada mas a mudança acima já é demasiado leve.
Não há milagres e para, numa transmissão 1x11, se conseguir ter uma amplitude de desmultiplicações "parecido" com uma transmissão 2x10, têm que haver obrigatoriamente saltos entre andamentos.
Independentemente de tudo, não posso deixar de elogiar a simplicidade do sistema! Toda a transmissão funciona com um silêncio surpreendente mesmo em descida! O típico som chocalho característico da corrente a bater na escora simplesmente desapareceu!
Além disso, e acima de tudo, confesso-me completamente surpreendido (e rendido) à limpeza da transmissão. Não há pratos nem desviadores onde acumular sujidade e transmiti-la ao resto da transmissão. Mesmo em voltas com lama é realmente incrível a limpeza que a transmissão assegura!
Como em tudo na vida, existem pros e contras e eu ainda não sinto que os pros se sobreponham aos contras, pode ser que com o prato de 34 dentes as sensações mudem, a ver!
David