Sé do Porto-----------Santiago de Compostela ( 25/ 26/27 de Abril )

tony1

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Boas espero que tenha tudo corrido pelo melhor espero actualizaçoes da vossa jornada;-)

Amigo Ferrazz e restantes colegas do pedal, já está .......... :cl:chegamos á praça por volta das 12:20 ( horas locais) de Sábado. Totalizamos ( após alguma discussão entre nós) 290 km entre Santa Maria da Feira e Santiago. É qualquer coisa de indiscritivel e de fantástico. Prometo fazer um resumo alargado daqui a uns dias, pois neste momento tenho de trabalhar e resolver uns pequenos problemas originados por um pequeno incidente durante o caminho, que mais tarde relatarei aqui, até para que sirva de lição para outros colegas que pensem fazer esta magnifica peregrinação.....A todos o meu obrigado. Não me canso de agradecer ao nosso colega Ferrazz ( já meu amigo), por tudo o quanto fez por mim e pelo grupo.........OBRIGADO AMIGO.
 

ferrazz

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Espero que recuperes bem e que tudo se resolva por melhor continuamos todos a aguardar pelas cronicas da vossa jornada. já agora o seguro para ciclistas e a inscrição no clube de ciclismo do porto fica por 35 € ano eu só ainda não arranjei onde tirar as fotos lol acho que os fotógrafos não querem partir as lentes
 

tony1

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Olá Colegas do pedal, após alguns dias de repouso, aqui estou Eu para fazer um resumo da nossa aventura......então aqui vai;


1 ª etapa ( Santa Maria da Feira/ Ponte Lima)
O ponto de encontro foi marcado para as 7: 00h na zona mais marcante da nossa Cidade, o Rossio com a Igreja a servir de pano de fundo.....Após o reunir das tropas ( 4 ), partimos em direção a S. João de Ver, pois parece que à última hora surgiu um novo colega.......... Já na padaria tomamos o tradicional café e siga que se faz tarde. Nada melhor para começar, do que ver a 1ª seta amarela, parece impossível que nunca tenha reparado naquela seta á mais tempo, pois moro e passo por lá n de vezes. Com o coração aos saltos e a adrenalina no seu expoente máximo, lá seguimos em direção ao Porto ( Sé). Chegados ao Porto, o tal colega foi comprar a credencial dele, pois nós já tínhamos a nossa ( organização) Então no Porto, como é óbvio a foto da praxe e siga que se faz tarde. Destino seguinte seria a Maia, mas cuidado com esse percurso para quem vai a Santiago, caminho perigoso, alguns kms em sentido contrario e as passadeiras nem sempre são sinal de respeito por parte dos automobilistas ( fica o aparte ). Ao chegarmos á Maia, foi hora de tomar o 2 º café do dia e o respectivo reforço de calorias juntamente com o carimbo na credencial. O calor fazia-se sentir, mas nada como as belas paisagens que fomos devorando, para nos fazer esquecer o calor intenso que se registrava. Chegados a Barcelos era hora de falar com o Sr. Galo e pedir gentilmente se nos autorizava uma foto com a Sua importante figura, ao qual não nos respondeu, entendemos o seu silencio como um sim. Já era hora de almoço e por indicação do tal colega, fomos almoçar onde ele sugeriu. Estivemos parados cerca de 2:30, mas até soube bem. Com o almoço nas nossas barriguitas era hora de seguir viagem até ao nosso destino do dia, Ponte Lima. A viagem desde Barcelos até Ponte de Lima é engraçado, pois o cheiro á terra é inconfundível e única, mas não é nada exigente, por isso chegamos bem cedo á pousada da juventude onde fomos muito bem recebidos pelas Mnas da recepção, deixo uma especial nota á Mna Sara que mesmo não me garantindo, disponibilizou 5 toalhas para que pudéssemos tomar banho, o nosso muito obrigado. Após tomar banho e lavar a roupa para que ainda pudesse secar( levei 3 mudas de roupa mas ainda assim preferi lavar pois poderia precisar dela caso chovesse nos dias seguintes, coisa que não veio a acontecer) com a roupa lavada e as coisa tratadas fomos jantar no Sabores do Lima, onde fomos mais uma vez bem servidos, aliás, no Norte para se comer não há Pai. Com isto tudo já era tarde mas ainda houve tempo para um cafezito numa esplanada, café esse que foi maléfico na minha noite de sono, ou falta dele, pois não preguei olho, a ansiedade, o cansaço e o factor novidade fizeram com que tivesse uma noite de cãoooo.





2ª etapa( Ponte de Lima/ Pontevedra)



Estava a ver que nunca mais chegava á hora para sair da cama, mas mesmo devagar lá chegou e como já tínhamos tudo pronto da noite anterior foi só tomar um duche rápido e um pequeno almoço também ele rápido e seguir para a praça para o café da ordem. Café tomado, era agora hora de começar o dia temido por muitos e também por mim, pois seria o dia da Labruja. Os primeiros kms foram muito engraçados mas muito diferentes do 1º dia, piso algo escorregadio ,com muita lama e pequenos riachos. Paragem seguinte seria no viveiro das trutas para logo de seguida parar no café Nunes, onde gentilmente a D. Márcia Nunes nos carimbou a nossa credencial. Ai começava já a cheirar a labruja. Subindo, descendo mas sobretudo subindo....eis que aparece quase do nada a Labruja. Fotos da praxe e siga por lá acima. Devo confessar que dou razão a quem diz que a labruja não passa de uns valentes metros com a bike ás costas ou a empurrar a mesma. Acredito que para quem leva alforges pesados seja bastante mais difícil, mas como Eu optei por levar pouco peso nas costas e pouco peso no alforge, não foi nada difícil. Após a subida realizada era hora de descer e ai é preciso cuidado, pois num ápice catrapus e acabou por acontecer isso mesmo , mesmo no final da descida mesmo em frente ao albergue de Rubiães um colega nosso achou que o passeio estava a ser um pouco chato e decidiu então beijar o chão, mas nada de grave e até deu para rir um pouco com a situação. Um pouco mais á frente nova paragem para mais um café e mais um carimbo, para chegarmos por volta das 11:30 a Valença para o almoço. Como era cedo dois colegas nossos decidiram ir cortar o cabelo ( é verdade ) enquanto que os outros foram cuidar das máquinas com a preciosa ajuda da Dona do Restaurante Vira Milho, que nos preparou um excelente repasto. Com a barriga cheia e com as máquinas em excelente estado era hora de passar para terra de Nuestros Hermanos e prosseguir caminho. Mais uma pequena paragem para a foto da praxe em frente ao símbolo Espanha e se seguida nova paragem no albergue de tuí e de Mos para novas carimbadelas. Durante todo o caminho fomos avistando paisagens fantásticas, uma delas é logo a seguir a tuí uma imagem em granito do Apóstolo Santiago, fantástico de verdade. O caminho até Porrino foi mesmo o pior, com muitos camiões e uma reta imensa com muito vento frontal. Bom restava-nos fazer o caminho até Redondela e depois até pontevedra, que pelos nossos cálculos daria para chegar lá por volta das 18/18:30 ( horas espanholas) mas o impensável aconteceu. Numa descida em direção a Redondela, numa curva apertada um carro veio contra mim, completamente contra a mão. Não sei o que vos dizer, apenas me ocorre dizer que via a morte á minha frente e acreditem que tive tempo de pensar nisso. Após o impacto que o carro me deu ainda fui para cima de um muro de terra que tinha meia dúzia de pedras, mas que foram suficientes para me rasparem no cotovelo e de seguida ( e segundo os meus colegas as cambalhotas sucederam-se) a 1 ª reação foi com o estado dos meus ferimentos, mas como vi que estava a conseguir levantar-me preocupei-me logo de seguida com a bike, pois queria terminar a minha jornada. O Condutor Espanhol pediu desculpa e prontamente ligou para as autoridades que demoraram um pouco a chegar. Como vi que aparentemente poderia seguir caminho tanto fisicamente bem como mecanicamente falando embora estivesse todo cheio de hematomas e feridas e a bike com roda empenada, alforje rotos e demais prejuízos que só mais tarde me apercebi, após preencher a declaração amigável fui-me embora com a promessa á guardia civil de que, em pontevedra se não me sentisse melhor, iria ao hospital. Tal não se veio a verificar pois no hotel foram bastante sensíveis e preparam um quantidade de gelo e produtos médicos para minorar as minhas condições debilitantes. Já com o banho tomado e menos dorido tanto fisicamente bem com mentalmente, fomos jantar, mas o tal colega novamente achou que seria o dia ideal para andar á procura de um restaurante que conhecia e com isso fez-me andar a caminhar durante algum tempo ao frio e Eu sem poder, até que um colega mais esclarecido se fartou de tal situação e disse que ia ao 1º restaurante que visse e assim foi. Infelizmente existem pessoas que 1 º olham para eles 2 º olham para eles e em 3º ......também olham para eles.......raça de gente. Após o jantar decidiram tomar um café rápido a caminho do hotel e comprar agua e lá fomos, e já quando todos tinham tomado o café e Eu já ia a caminho da saída olho para trás e vejo o indivíduo do costume com um copo de vinho a saborear o momento e olha para mim e levanta o copo, bem naquele momento passei-me com a falta de respeito, vim cá para fora descarregar a minha fúria e esperei por eles até que fomos para o hotel. Durante o jantar tínhamos combinado, satisfazer duas situações a dois colegas diferentes, a 1 ª era parar em Padron e comer o tradicional bocadilho e a segunda era assistir á missa do peregrino, pois gostava mesmo de assistir ainda para mais depois do que me tinha acontecido. Já podem imaginar o que aconteceu.





3ª etapa ( Pontevedra/ Santiago Compostela)
Saímos cedo de Pontevedra para tomar o pequeno almoço e de seguida percorrer um trajecto lindíssimo por entre as vinhas, bem, arrepiante. Chegados a Padron fomos então comer o bocadilho e mais uma vez o “sr sabe tudo” decidiu tomar um vaso de vinõ para acompanhar o seu bocadilho, resultado, penou o resto do caminho. Pura e simplesmente não andava, agora o que não sei era se não andava porque não queria ou porque não podia. Chegados a Santiago e passando as ultimas duas paredes, fiz questão de esperar pelo grupo para que pudéssemos entrar juntos na Catedral. Como ia atrás deles e não sabia para onde iam, e fui atrás, até chegamos á oficina do peregrino por volta das 12:20. Ainda daria tempo da bênção mas já estava conformado com a não ida á missa. Bem fiquei frustrado e triste, mas de certo não faltarão oportunidades . Um conselho vos dou, vejam sempre com quem vão, mais vale sozinho do que mal acompanhado. Outro conselho é de que 3 dias chega e sobra para o caminho, mas para quem quer fazer uma peregrinação á séria o ideal são 4 dias. Em suma, mesmo com os problemas que vos contei adorei fazer o caminho e SOU HOJE UMA PESSOA MAIS RICA.............abraço a todos.
 

tony1

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Agradeço que o moderador/administrador apague o texto dos links, pois enganei-me ao inserir. Obrigado
 

anarciso

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Olá malta,
ainda bem que tudo se resolveu, espero que as moças passem depressa, também pelo que leio não foram ás cascatas do Rio Barosa, antes de Caldas de Reis. Quanto aos desentendimentos no grupo, isso é normal, por isso é que convém percorrer os Caminhos com pessoal habituado a andar no dia a dia, pelo stress que essas travessias causam é normal o pessoal ser menos tolerante, se continuares a realizar algumas travessias vais entender o que quero dizer. Mas ainda bem que concretizaram os objectivos ;)
 

tony1

New Member
Olá malta,
ainda bem que tudo se resolveu, espero que as moças passem depressa, também pelo que leio não foram ás cascatas do Rio Barosa, antes de Caldas de Reis. Quanto aos desentendimentos no grupo, isso é normal, por isso é que convém percorrer os Caminhos com pessoal habituado a andar no dia a dia, pelo stress que essas travessias causam é normal o pessoal ser menos tolerante, se continuares a realizar algumas travessias vais entender o que quero dizer. Mas ainda bem que concretizaram os objectivos :wink:


Colega " anarciso " aparentemente não houve stress:mad:, mas o que é facto é que não existiu uma única discussão, simplesmente o indivíduo dava as leis e os outros iam atrás. O que mais me incomodou foi o facto de ser um elemento extra grupo a ditar as regras, ainda por cima mal ditadas. Dou um exemplo, no 2º dia após a etapa da labruja e já em Valença, como era cedo para o almoço, sugeri passar um pouco de água nas bikes pois estavam cheias de lama e sujidade e como tinha lido, relatos aqui no fórum, de que a parte de Tui, Porrino até Pontevedra seria mais rolante e menos lama, seria conveniente tirar a maioria da lama e areias da transmissão e lubrificar as mesmas. Pois podem imaginar qual foi o comentário do pessoal inclusive desse indivíduo," ah e tal as bikes são para estar sujas estas agora com mariquices" pois quando me dirigi para lavar a minha, onde a Sr. do restaurante Vira Milho facultou-me uma mangueira para lavar nas traseiras a bike, vieram todos lavar as bikes deles. São este tipo de coisas que me refiro que fazem o balão encher e rebentar. Por acaso tive contenção e não rebentou, mas esse Indivíduo que não me apareça á frente. Pois quando existe um líder e esse líder sabe o que faz e consulta o restante grupo para que exista uma harmonia e um bom ambiente no grupo, Eu sou o 1º a delegar poderes a essa pessoa, agora tens toda a razão de que este tipo de passeio apenas nos devemos fazer acompanhar por colegas que estejamos hiper habituados a andar juntos, mas nem sempre é fácil. Eu no meu dia a dia faço ciclismo de estrada e portanto os meus colegas são praticamente todos ciclistas.


Caro Rui Pedro Costa, estás a falar que nos cruzamos onde? é na foto no café Nunes ás portas da Labruja?
 

edumad

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Não houve problemas porque as pessoas se contiveram para manter a paz e haver menos chatices. Algumas pessoas não tem empatia para perceber que as suas decisões e ideias são prejudiciais... É pena que a viajem tenha ficado amargada por esse facto.

A convivência permite alinhar agulhas, e ou não resulta ou as pessoas mesmo diferentes passam a compatibilizar-se.

Uma viagem curta 3-4 dias normalmente dá para fazer pacificamente mesmo que pessoal que não se conhece, convém é e calhar falar antes. Saber o que as pessoas querem ou planeiam para a viajem elimina os dissabores das surpresas.
 

ferrazz

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Agora é treinar pro ano ;-) espero que as burucracias sejam resolvidas e a daa que preencheram seja suficiente;-)
Enfim á pessoas assim e acredito que seja feitio e defeito ao mesmi tempo hihihi
As melhoras
 

tony1

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Sim Edumad, foi precisamente que o nosso grupo (de 4) fez, marcamos reuniões, tanto para organizar bem como para nos conhecermos melhor. Só para que tenham ideia e não me querendo fazer aqui de Santo, sugeri e marquei a Pousada da Juventude em Ponte de Lima por 8 € por pessoa com pequeno almoço e para que não pensassem que estava a controlar tudo sugeria a outro colega que ficasse responsável pela marcação da estadia da segunda noite em pontevedra e assim foi, mesmo achando caro ( 31 € por pessoa s/ pequeno almoço )aceitei, embora tenha achado um pouco caro, mas tive que me calar. Sei bem que na vida não custa viver o que custa é saber viver. Não tenho feitio para comer e calar, mas ás vezes é o melhor a fazer......Mas há uma coisa que ninguém consegue ofuscar.......foi uma viagem fantática ........mas vou deixar aqui um desafio e pegando nas palavras do ferrazz, (" agora é treinar para o ano" ) marcamos um novo passeio mas 1º temos que criar uma descrição do nosso perfil intelectual, social e religioso e então sim...........remamos todos no mesmo sentido !!!!!!!!!!que dizem...............

Em suma, já está feito o rescaldo, agora é bola para a frente e siga........se alguém precisar de informações e /ou dicas, não se acanhem, disponham. Soube hoje que o local onde tive o acidente, tem sido bafejado por inúmeros acidentes, o ano passado foi com uma scotter, portanto cuiiiidado.... abraço a todos(as).
 

tony1

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Peço desculpa mas esqueci-me de referir uma coisa que acho importante, que é o facto de se criar tipo de uma base de dados de objetos importantes para o passeio a Santiago. Por exemplo reparei que no meu grupo havia pessoal que nem o BI levaram. Para quem vai para o estrangeiro, de passeio ou férias ou mesmo trabalho é extremamente necessário o cartão Europeu de saúde, vejam o meu caso, não foi necessário utilizar, pois não fui ao hospital, mas se tivesse que ir, iria necessitar dele . Tive também alguma dificuldade em encontrar o alforge ideal, mesmo depois de ler horas e horas comentários, de qual a melhor forma de levar os nossos pertences, cheguei á seguinte conclusão;

Se vão em plena autonomia - alforge no máximo com 3/4 kg + mochila para levar a água + o que não couber no alforge
Se vão com apoio- basta apenas o camelbak

Levei uma mochila fantástica da berg e produzi Eu mesmo um alforge de espigão que até resistiu a uma investida de um carro, ficando apenas com uma amolgadela na base. Como passavam cabos pelo quadro e aqueles da topek não me transmitiam resistência e confiança, decidi então fazer um e testa lo antes umas semanas em terreno agreste. resultado 5 estrelas. Se houver interessados posso disponibilizar algumas fotos do mesmo.

Outra coisa é a possibilidade de o pessoal que more perto uns dos outros emprestarem ou alugar por um valor simbolico esse tipo de objectos, pois são muito caros e são apenas para 3 / 4 dias. Vi um anuncio de um rapaz a vender uma mochila da pro por 25 € e tinha-lhe custado 60 e tal €s, pois dizia que tinha-a comprado para o passeio a Santiago e já não precisava dela. Penso que todos nós nos podemos ajudar uns aos outros, pois o bolso agradece embora o Gaspar não............Bom Fim semana
 
Boas Tony1

Eu também fiz os caminhos de Santiago nos mesmos dias que tu, e agora que li o teu rescaldo sei que passei por ti pelo menos uma vez, infelizmente essa vez foi na tal descida que tiveste o acidente, realmente aquilo é perigoso, no meu caso como só levava Camelbak abusei na velocidade mas ia a pensar se me aparece um carro pela frente estou lixado. Ao ver o aparato do acidente na altura fiquei a pensar que tinhas sido tu a entrar em contra-mão na curva, afinal foi o contrario.
 

ferrazz

Member
Estão a ver que se tivessem levado o dorçal identico tinham-se podido ajudar e criar outri tipo de amizade:) well next will be better :p
Escorpião por acaso es do grupo do meu amigo ;-) que regressou de camioneta organizada por o grupo de gaia
 

tony1

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Bom dia malta;

Escorpião negro, de facto o meu pensamento foi o mesmo que o teu, ia sempre a pensar no que poderia surgir á direita e á esquerda, ia a 200% atento e a 200% concentrado e foi precisamente por isso que ainda aqui estou. Ia a fazer a descida completamente encostado á direita e ia a pensar que tinha de ir com atenção à berma pois poderia aparecer alguém a pé e já estava a contar contar com isso, o que nunca pensei foi que me aparecesse um carro completamente encostado á berma na faixa contrária. Além do azar acho que tivemos muita sorte, porque além de ter sido Eu a ter o acidente, neste momento estou aqui a escrever de + ou - boa saúde, mas se não fosse Eu a ir á frente, seriam os meus dois colegas que vinham mesmo atrás de mim e vinham a par, muito embora na nossa faixa de rodagem, mas conforme veio o carro o colega do lado de fora iria á frente do carro com outras consequências decerto. Para quem conhece a rampa da Falperra em Braga, diria que o Espanhol viria a fazer uma subida dessas. Enfim ........

Amigo ferrazz, sim o dorsal teria ajudado a identificar a malta aqui do forum, mas já que falas nisso, fiquei um pouco triste com uma situação que me aconteceu diversas vezes. Passava pela malta de bike e desejava um bom camino e muita gente não respondia. Um colega meu chegou a disser-me " não te canses, eu no 1 º ano que vim também era assim, agora já não digo nada" bem fiquei a pensar para comigo mesmo,o que se passa com o ser humano? Todos que iam a pé respondiam mas os de bike................. não me importei e continuei a cumprimentar......fez me lembrar ao Domingo quando ando de bike de estrada, passamos pela malta de btt e cordialmente digo bom dia, quase ninguém responde, á pouco tempo é que me explicaram que a malta de btt e a malta de estrada não se enquadram........bem, Eu como faça as duas modalidades......estou me nas tintas para essa diferenciação. Abraço e BFS.
 
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