PNSAC-Percursos no Reino da Pedra

kapinha

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Como dizes Hugo??!! Convite? Não digo nada? É só acompanhares este tópico, o de Caldas/Óbidos no ponto de encontro ou a promoção dos Bombeiros e eu estou sempre por lá...Parece-me q andas a pedalar demais...Vamos ver isso dia 6 (com brutais trilhos novos, a passar à minha porta :) ). Treina, q assim estás em forma para as convocatórias daqui ou do ponto de encontro...;)
 
26 de maio de 2012 (sábado)-ALCANEDE- "por entre chousas e lapiás"

Data: 26 de maio de 2012-(sábado)
Local: Alcanede- Estacionamento junto ao "Café Central"
Hora saída: 08:00

Percurso : “por entre chousas e lapiás”
Previsibilidade de 50 km com acumulado de subidas de 850 metros

Alcanede-Aldeia de Além-Alqueidão do Mato-Vale da Trave-Cortiçal-Carvalheiro-Paia-Pia Carneira-Vale Carneiros-Raimunda-Telhados Grandes-Costa do Vale da Canada-Curraleira-Fontaínhas-Cabeço das Pombas-Xartinho-Mosteiros-Alcanede


 
26 de maio de 2012-ALCANEDE- "por entre chousas e lapiás" -I

Depois de 2 meses de “desemPEDRAmento lá voltámos ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), saindo mais uma vez de Alcanede e percorrendo os caminhos rodeados pelos cercados de pedra- as chousas- e as lapiás-campos de rochas niveladas e com padrões de sulcos e gretas.

Foram 50 km realizados , com, sensivelmente, 800 metros de acumulado de subidas.

Chousa, muros e muretes

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Quase na Costa do Vale da Canada
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Covão do Passarinho vendo-se o Vale da Canada e Costa de Alvados)
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Costa do Vale da Canada
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Cabeço das pombas-moínho
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Planalto de São Bento
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trilho do Espragal ou da (Lusical)
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By paulo_gr at 2012-05-26

Track do percurso, devidamente corrigido e testado, AQUI
 
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ferra

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o trilho da Lusical é o Dêmo!!!!!!!!!!!!!!!!! foram-se que tive de ir trabalhar!!!
grandas fotos!!!!
 

Rui Marçal

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Mais uma bela volta Paulo,

Só tenho pena de não conseguir-te acompanhar, senão não te largava. Adoro estes percurso do PNSAC...
 
Ferra;
O trilho do Espragal /lusical é mesmo muito bom, do melhor para se acabar a voltinha.:p:p
Camarada, outros dias virão e o PNSAC está por lá há milénios
Além do que, alguns de nós, têm de contribuir para o PIB do país, enquanto alguns se divertem :rolleyes::rolleyes:

Penso que também seja esse o teu problema, não é Rui Marçal ?
Porque, para acompanhar o meu ritmo não é preciso nenhum campeão, bem pelo contrário.
Aliás, a semi-hibernação, a que eu e o companheiro Patusco nos votámos desde, há dois meses, tem resultados ainda mais evidentes no ritmo lento, lentinho que mantivemos neste passeio e a que não é alheio o facto de as nossas bicicletas, estranhamente, terem aumentado, uma média de 5 quilos cada uma !!:confused::confused:

ou seríamos nós ??:rotfl::rotfl::rotfl::rotfl:
 
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02 de junho de 2012-Alcanede-“por entre chousas e lapiás -versão 1.2”

Data: 02 de junho de 2012-(sábado)
Local: Alcanede- Estacionamento junto ao "Café Central"
Hora saída: 08:00

Percurso : “por entre chousas e lapiás -versão 1.2”
Previsibilidade de 51 km com acumulado de subidas de 990 metros

Alcanede-Barreirinhas-Cabeço das Pombas-Vale do Casal Boião-Covão do Sabugueiro-Costa de Alvados-Diagonal
Castelejo-Costa do Vale da Canada-Curraleira-Encosta de Vale de Carneiros-Vale Florido-Cortiçal-trilho do Vale da Trave-Alqueidão do Mato-Aldeia de Além

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kapinha

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Boas Paulo
Como gostaria de estar presente! Só de pensar na Costa de Alvados e na Diagonal...para não falar nos trilhos mais a sudeste q não conheço :(
Acontece q dia 3 vou participar nos Trilhos da Lagoa d´Óbidos, organizado por malta amiga e com uma volta bem porreira.
De qq forma vou acompanhando e qd puder aí irei ter convosco para mais uma jornada de portentosos trilhos e muiiiita pedra ;)
Por falar nisso, dia 10 de Junho temos a Volta da Ginjinha "on the Rocks" aqui por Óbidos, organizada por mim e, tal como o nome sugere, com trilhos bem ao estilo PNSAC...:)
 
10 de junho é também no PNSAC-Encontro Cannondale

Viva Capinha;
Pensei que dia 10 de junho, ias estar presente no Encontro Cannondale em Porto de Mós ?. ;);)
Ou não conseguiste ter uma bicicleta de teste disponível ?:(
 

kapinha

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POis...
Como nunca mais tive feedback em relação a isso, avancei para outra. Bem q mandei o barro à parede;)
Já sabem, dia 10, ou noutra altura, venham experimentar a Ginjinha "on the rocks"! Mix de PNSAC com Idade Média e turismo séc. XXI...:)
 
02 de junho de 2012-ALCANEDE- "por entre chousas e lapiás"- VERSÃO II

Alcanede, pelas 8 horas da manhã de um dia que prometia ser de calor com “farripos” de chuva, encontravam-se 5 moçoilos a aparelhar equipamento pessoal e bicicletas para mais uma incursão ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNAC) e às suas abundantes chousas e lapiás.

Sabendo que, do local onde saímos em Alcanede, a cota de altitude é de 77 metros e que, aos 21 km, chegaríamos aos máximos 550 metros de altitude, era evidente que até lá seria quase constante a ascensão.
Assim, fomos subindo, com piso, maioritariamente, em alcatrão ou em brita e passando pelas localidades de Murteira e Barreirinhas e contornando a parte mais elevada do Jambujeiro, entrámos na zona da gruta do Algar da Pena mas desviámos a rota no entroncamento para aquela e seguimos em direção ao Cabeço das Pombas. Até aqui, o percurso não apresentou qualquer dificuldade de piso e a beleza paisagística não é, de molde a ficar na memória como exemplo de paisagem idílica, bem o inverso, pois devido às profusas pedreiras espalhadas por aqui e ali, os poucos encantos paisagísticos são quase anulados por este cancro ambiental legalmente permitido !?!?!

Chegados à zona da Serra de São Bento, as coisas começaram, felizmente, a mudar e a paisagem começou a mostrar os seus encantos ainda – quase-puros.
Fomos serpenteando rodeados de algares, dolinas e uvalas e por entre as abundantes chousas e campos de lapiás e, por vezes, até ambas em um; chousas a cercar os campos de lapiás.

Aos cerca de15 km, na zona do Cabeço das Fraguinhas e depois do primeiro percurso trialeiro do dia, a zona circundante já apelava a que se parasse para tirar umas fotos para memória futura da beleza envolvente. Entrámos quase depois na Moita do Açor onde pedalámos em mais uns trilhos bem divertidos e algo técnicos para desembocarmos no alcatrão de Covão do sabugueiro e depois São Bento onde nos dirigimos à estação de serviço para alguns reporem os líquidos entretanto consumidos.

O objetivo seguinte era trepar até ao Patelo e seguir sobranceiro pela Costa de Alvados.
Alguns de entre nós já tínhamos feito- só desde o início deste ano- estes 4 quilómetros da Costa de Alvados, quase uma dezena de vezes mas a sensação que sentimos não é, mesmo assim, inferior à de aqueles que experimentaram connosco estes trilhos pela primeira vez. Desta vez, o habitual zénite paisagístico foi ainda mais prolongado pois foi necessária uma paragem em aprazível satisfação devido ao remendo que um tubeless exigiu.

A descensão da Costa de Alvados é feita pela "diagonal", e aqui é a vez da adrenalina chegar a níveis altos e as palmas das mãos e punhos ficarem doridas devido à combinação necessária entre, manter a bicicleta no trajeto recomendado e o travar a que aconselha a boa consciência.
No final da diagonal entrámos no estradão encastrado no meio do vale com a Costa de Alvados e o Castelejo de outro. E foi, precisamente, trepando à parte sudeste desta formação geológica que saímos do vale e seguimos passando pelas pedreira da alfavaca e ferreirinhos e de aqui entrando no entre-muros da Costa do Vale da Canada e saindo desta pela Ladeira do Barreiro Novo.

E acabavam-se, assim, as subidas dignas desse nome, porque a partir de aqui foi pedalar até à Barreira da Junqueira e depois começar a descer em estradões rápidos pela Encosta de Vale de Carneiros .
Animados e revigorados pela descida nesses estradões com alguns cotovelos imprevistos, fomos pedalando em bom ritmo, passando por Vale Florido, Cortiçal , Casais de Além e Vale da Trave.
A seguir a esta localidade fomos à procura do trilho que nos deixa no final do Vale do Pedreirinho, onde, no final do trilho, um de nós chegou com mazela na canela, outro no dedo do pé devido a pedras projetadas e outro com o amortecedor a verter óleo.

Valeu que, Alcanede era já ali, a seguir a Alqueidão do Mato e, de aí a pouco tempo, entrámos cansados mas recompensados por mais uma incursão ao reino da pedra com 51 km.

O track de GPS, pode ser downloadizado aqui; Alcanede-"Por entre chousas e lapiás-II"
 
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FOTOS-02 de junho de 2012-Alcanede-“por entre chousas e lapiás" -versão II

zona do Cabeço das Fraguinhas
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Alto do patelo
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A descer para a Costa de Alvados

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Costa de Alvados-lado Este
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Costa de Alvados
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Costa de Alvados ("se há um local bom para se furar, é este")
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A já mítica "Diagonal"
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Entre a pedreira da Alfavaca e Ferreirinhos
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Costa do Vale da Canada
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By paulo_gr at 2012-06-02
 
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luis.andrade

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Mais uma vez uma excelente contribuição Paulo.
Hoje sou eu que vou para lá.
Pela primeira vez, vou fazer uma tarde de PNSAC (costumam ser só manhãs). Com este calor, vamos "assar" em cima das bikes...
 

cula_ru

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A ultima vez que fui para os lados de Alvados foi porque estas fotos me influenciaram, apesar de já conhecer grande parte desta zona.
Nesse dia apanhei com mais de 100km de bike e mais de 5hr a pedalar. Ganda dose! hehe :)
A diagonal é dura a subir! fds
 
objetivos no mesmo local

Cula_ru
Eu gasto as mesmas 5 horas .... p´ra fazer 50 kms.
Eu uso a "diagonal" sempre a descer.:):p

Esta é outra maravilhosa característica do BTT, não há regras rígidas e a única que deve ser cumprida é a de preservar e não conspurcar a natureza.:mad::mad:

Escolho quem anda comigo por esta filosofia.
E esta é outra das vantagens de um desporto individual; cada um é livre de fazer o que quer e como quer, sem depender de ninguém para o fazer.

Eu, no meu propositado vagar, nunca faria 100 kms à média de 20 km/hora nem me empenharia em conseguir fazê-lo, mal levantaria a cabeça para absorver a paisagem envolvente.:(
Eu, não subo a diagonal porque sei que o sofrimento ao fazê-la não compensa a realização desse feito.:cool:

Por isto;Cula_ru talvez eu e tu até nos cruzemos um dia pelos trilhos do PNSAC mas duvido que seja no mesmo grupo, quanto muito afastar-me-ei para te deixar passar. :cool::cool:
 

cula_ru

Member
Para a próxima dou a volta ao contrario para descer a diagonal. Mas compensa o esforço sim! :p Chegamos lá a cima e dizemos: "já está! Consegui! Tou todo mamado mas alta paisagem." recuperar um bocadinho e siga.
Mas dos 100km que fiz se calhar metade foi em estrada... E vou com vagar sim até tirei fotos para a fornea e estive lá sentado um bocado a apreciar a cena. muito fixe!
Vou no meu ritmo, não vou a correr mas vou sempre a curtir os caminhos e a paisagem.
Pode ser que agente se encontre por lá sim. :)
 
Dia 13 de junho de 2012-Minde- "A pedra d´Aire"

Data:13 de junho de 2012-(4.ª feira)
Local: Minde- Cruzamento entre a Alameda do Carro Velho e a Rua do Sol Posto
Hora saída: 08:00

Percurso : “A pedra d´Aire”
Previsibilidade de 52 km com acumulado de subidas de 1000 metros

Minde-polje de Minde-Mira-Serra d´Aire-Moitas Vendas-Covão do Feto-Minde

 

luis.andrade

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Vais descer o Vale Garcia Paulo? Espectáculo!
Fui hoje ao cimo da Serra d'Aire às antenas, mas desci pelo trilho da água para o lado do Vale Alto, por onde vai passar o Raid de Minde no próximo fim-de-semana.
 
Dia 13 de junho de 2012-Minde- "A pedra d´Aire"

Já estava resolvido a direcionar os percursos no PNSAC para a Serra de Aire onde pouco conheço e, nesta ideia, tinha planeado fazer um percurso baseado nos anteriores raids de Minde, acrescentando um, ou outro, “pozito” a mais do que eu conheço por ali.
No entanto, quase à última da hora, ficou disponibilizado o track do “Raid de Minde 2012” que, dizia-se, trazia umas novidades com um trilho novo e fantástico. tendo o track original do Raid cerca de 42 km, decidi colocar-lhe mais uns quilómetros em cima para a coisa se aproximar dos 50 km.

E assim, com o track um pouco modificado e carregado, lá saímos de Minde, junto à igreja e entrando quase imediatamente na Polje de Minde onde o percurso, plano e rápido, disposto entre arvoredo de pequeno porte e acompanhados pela escarpa enorme da Costa de Minde, são divertimento garantido p´ra quem, como eu, aprecia percursos rápidos.
Chegávamos assim em bom ritmo ao Poio onde fizemos uma paragem para observação mais atenta e foto a registar o momento.
Do Poio de Minde, brota, em anos de chuva abundante, muita da água que escorre para a Polje e que acaba por ajudar a transformá-la numa enorme lagoa, com cerca de 3 quilómetros e onde, pasme-se, chegam a existir, nessa ocasiões, eventos de canoagem !?!

Saídos de aqui foi começar a trepar quase sem descanso pelos caminhos “entre murados” e de piso composto de pedra mais sólida que escorregadia e sombreados, quase invariavelmente, por feios eucaliptais
Sem nota que mereça registo, passámos por Vale de Barreiras, depois pelas eólicas e pelo aeródromo de Giesteira e depois de bordejarmos a A1 durante uns quilómetros passámos para o lado Este da mesma, enveredando em direção a Lameiras e Casalinho Farto.
Pela zona circundante, ainda se percorreu, em ascensão, um trilho encastrado entre profusa vegetação e que nos deixou perto da subida do dia…
A subida para o Covão do Milho que depois, por sua vez, nos liga ao topo da serra d´Aire é uma coisa demoníca !!!
Esta subida tem, quase permanentemente, 20 % de inclinação, é composta de cascalho, seixos roliços, gravilha e todo o tipo de pedra solta.
Nestas condições, se aplicamos muita força para vencer a subida, a roda traseira derrapa, no inverso, se seguimos devagar fica difícil manter o equilíbrio devido à incerteza do piso.
Foi assim, uma ascensão dolorosa e, mesmo que quando feita, em grande parte, com a bicicleta servindo de muleta, não diminuiu a dificuldade porque até a pé se escorrega, tal é a profusão de pedaços movediços e soltos de pedra, de fragmentos de calhau, de bifaces, unifaces, seixos e o "Diabo a sete" em 80 % da maldita ascensão !!!
É a única subida, que conheço até hoje, que merecia gravilha ou mesmo ser alcatroada ou jamais ser utilizada para BTT.

Chegamos ao alto da serra e aos seus quase 675 metros de altitude com uma sensação entre a fúria e a frustração !!!
Sabíamos que, para de ali descer, nos era prometido um single track divinal mas eu já tinha receio que assim fosse, pois não queria que, para chegar ao paraíso de um single track, tivesse de passar pelo purgatório de uma subida daquelas, única forma de ali chegar.

E imbuídos deste espírito entrámos nesse single track que nos deixaria na localidade de Vale Alto.
Este trilho é quase a continuação endemoninhada da subida mencionada anteriormente; uma mistura de pedra solta, seixos e gravilha e onde a técnica de pouco vale porque podemos querer meter a roda num sítio que logo a mobilidade do terreno nos envia para outro que pode não ser o ideal ou pior, aquele a evitar.
Numa dessas ocasiões, tive sorte porque caí para cima de uns carrascos e só ficaram os arranhões.
Estava com receio que o ST fosse algo extraordinário mas ainda bem que aquele corresponde à subida anterior e não merece repetição !!!

Largados em Vale Alto, de novo o percurso é insípido e monótono, entre alcatrão e estradão e só depois de subirmos ao Covão do Coelho é que se nos apresenta um single track que merece encómios. Um trilho ziguezagueante em ligeira descensão ou mesmo plano, apertado qb e composto de pedra fixa onde sabemos o que contar e composto por um ou outro drop sem grande profundidade, embora exigindo esforço às suspensões.

Acabou este trilho quase numa ponte sobre a a1 e de aí foi só descer até Minde para terminar um percurso de 47 km com cerca de 1050 metros de acumulado de subidas mas que não pretendo, na totalidade, repetir.

Para quem é masoquista, aqui fica o track de GPS:

percurso: Minde- "A pedra d´Aire"-2012
 
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