Boas!
É verdade,a máquina já tem alguma utilização e já posso tirar conclusões sobre o comportamento e os componentes.
A Trance só tem ainda 250km,mas a maioria deles foram de bons trilhos,incluindo uma visita à Lousã e um raid em Serro Ventoso (Porto de Mós) em pleno PNSAC no passado domingo,entre outras incursões pelos trilhos mais ondulantes aqui da zona.
Vamos aqui observar mais de perto 2 ou 3 componentes então,para descobrir do que é feita esta máquina:
Transmissão: Shimano SLX quase completo,à excepção do desviador traseiro (XT Shadow+) e da cassete (SRAM 1080).
Tudo trabalha na perfeição. O desviador traseiro é o meu primeiro contacto com estes desviadores da nova geração,com "embraiagem",e realmente nota-se menos barulho da corrente a bater na escora,embora a mesma ainda faça algum no desviador da frente.
Na foto o pedaleiro ainda sem o bash. O pedaleiro que vem de origem é de 2 pratos,e foi trocado por um igual de 3 para poder utilizar o dito bash ring.
Já por mais que uma vez me vi a pedalar em 24-36 a pensar que vou mais pesado,imagino que um dia que faça algum percurso muito massacrante de subidas (uma travessia de uma serra qualquer ou isso...mas não está nos planos para já) tenha de recorrer a um prato 22 que está ali guardado. Na Remedy pedalava com 22-32,esta bike pesa menos 1,8kg...a explicação que encontro para esta sensação é o tamanho das rodas.
Por falar em rodas...
27,5" isto,650b aquilo...sinceramente é uma diferença pequena para a tradicional 26".
Os ganhos a rolar são marginais,assim como a maior tracção e tal...não tenho perdido grande tempo a pensar no assunto,para ser sincero. A bike é equilibrada,e foi desenhada a pensar neste tamanho de rodas.
Quando nos sentimos bem em cima da bicicleta,ela "desaparece",ou seja,deixamos de lhe dar atenção para nos focarmos no trilho. Comigo é assim,ou pelo menos tento que seja.
O posto de pilotagem é que ainda não está ao meu gosto. O avanço de 70mm permite uma posição equilibrada e confortável na maioria das situações,mas para descidas mais exigentes coloca o meu peso muito sobre a frente. Por ser da medida específica da Giant (1.25"),não é fácil arranjar um substituto,mas já tenho na calha uma alternativa em 50mm.
O guiador também vai saír,os ângulos deste Giant Connect não me seduzem e virá um PRO Tharsis em 740mm,ligeiramente mais pesado mas com a geometria que melhor me encaixa.
No passado domingo nas pedras do PNSAC,na Rota das Minas,prestes a estrear um trilho que merece uma visita a todos os que gostam de pedra,o "Trilho do Bate Mal",em Serro Ventoso,junto a Porto de Mós.
Boas pedaladas!