Falta de respeito e de civismo

[Abomination]

Não sei até que ponto isso seria bom, aconteceria como acontece com os sinais "estava um camião atravessado no meio da rua mas o GPS dizia para avançar"...
Eu falo por mim, noto mt diferença ir com GPS ou não, se levar o GPS posso fazer o mm caminho 2 ou 3 vezes e não o aprendo, se for por minha iniciativa basta a primeira vez para aprender o caminho.

 

[abelha2]

Mach4 só para corrigir o post que fizes-te atrás

O sinal que te referes, não significa aproximação a passadeira, mas sim "local exacto da travessia de peões. geralmente está ao lado da linha branca da passadeira.

O sinal que significa aproximação de passadeira é este:

(Não é com intuito ofensivo, apenas para isto ficar mais correcto)

 

[M.E.G.M.]

Temos de ter atenção por nós e pelos outros, isso é que é.
Ha cada anormal por aí nas estradas.

 

[Mach 4]

abelha2,

O primeiro sinal é apenas um sinal de informação e o segundo é um de perigo/alerta.
Aqui, na recta que tenho, não aparece o de perigo, apenas o 1º que apontas, e está realmente em cima da passadeira, isto porque numa recta os condutores tem excelente visibilidade. Tem é um daqueles a avisar "aproximação de zona escolar" uns 20 metros antes..
Quando nos aparece uma passadeira após uma curva sem visibilidade, então vemos o de perigo que está lá para alertar o condutor do que não vê, daí ser considerado um sinal de perigo. A lógica de todo o CE é mesmo essa - o de prevenir, o de antecipar situações antes que a reacção de quem vai a um volante seja demasiado tardia.

 

[miguelcarromeu]

Dois pequenos relatos para os transeuntes deste tópico, que, apesar de registados num fórum dedicado a bicicletas, destilam ódio às duas rodas... ou melhor, destilam ódio à sua INCAPACIDADE crónica para fazer algo mais que não seja umas incursões ligeiras nas estradas de terra batida.

Situação 1:

- rotunda de Mem Martins, quinta-feira dia 28 de março de 2013: um ser, provavelmente desprovido de espinha dorsal, na rotunda do McDonalds de Mem Martins, pára, como se fosse dar passagem (como seria sua obrigação!) e, quando me encontro a 1 metro da saída, arranca! Assim... do nada e sem aviso! Foi lá ao fundo, à rotunda da Decathlon, deu a volta e regressou, de braço no ar a fazer um pirete!

Nota: ao senhor vestido de blusa vermelha, na Passat preta, de meia-idade: a frustração inexplicável que sente talvez possa ser ultrapassada com uma simulação manual da actividade sexual.

Situação 2:

- hoje, sábado, dia 20 de março de 2013, mesmo em frente à entrada do Beloura, na estrada do autódromo, circulo no sentido Cascais-Sintra, ENCOSTADO À BERMA, à FRENTE do meu colega [está em maiúsculas para que alguns defensores dos "fracos e oprimidos" (ou melhor, neste tópico será mais dos "frascos e comprimidos") possam perceber bem], um ANIMAL, numa carrinha Mercedes cinzenta, passou a um palmo das bicicletas. Assim que passou, espetou o dedo fora do tecto de abrir e fez, imagine-se, um pirete!

Nota final:

- não passam de uns frustradinhos, uns cobardes que satisfazem a fraca auto-estima, com o mal que acham que provocam nos outros; não passam de rastejantes infelizes - infelizes na vida, no trabalho... da próxima vez que se sentirem os maiores dentro de um pedaço de lata, façam o favor de parar e dizer o que pensam. COBARDES.

 

[matz]

As situações descritas são inacreditáveis...

Nas palavras de um colega de trabalho: "havia de lhes crescer um pinheiro no c..."!

Sem comentários.

 

[Arpeggio]

As situações do miguelcarromeu são no mínimo insólitas, mas a verdade é que é fácil detestar ciclistas.

 

[miguelcarromeu]

Também é fácil detestar táxistas, motoristas em geral, muçulmanos, jeovás, africanos, asiáticos, pretos, brancos e amarelos. No fundo, detestar é fácil e não é por isso que ando por aí a distribuir pedaços de metal pelo mundo.

O que é difícil é agir condignamente e usar todos os neurónios do cérebro (nalguns casos manifestamente insuficientes, mas, ainda assim, suficientes para interagir pacificamente nem que seja através de monossílabos) para não complicar o que é simples. Nos casos que referi, "o ciclista" não deu qualquer motivo que pudesse irritar as sensíveis plaquetas dos automobilistas.

Ps. e, lamentavelmente, são muito pouco "insólitos", porque é raro o dia que saio de bicicleta que não seja alvo de uma qualquer reclamação sem cabimento de um automobilista sensível (ler "frustrado").

 

[Arpeggio]

Companheiro, isto só vai mudar quanto os ciclistas se tornarem dignos de respeito, se mudar. Até lá, vamos ter sempre situações destas, como eu também as tenho de vez em quando.

Entretanto vamos ignorando o código da estrada mas com cuidado que não faz mal, isso não irrita os desmiolados dos carros. Ser rebelde é ser fixe!

 

[miguelcarromeu]

"Quando os ciclistas se tornarem dignos de respeito"

, ou seja, devo assumir que os excelssos condutores de veículos de 4 rodas (eu também o sou) já o são (dignos de respeito), apenas porque sim.

E para que fique bem claro, a primeira pessoa do plural (vamos) inclui muita gente, e eu estou fora; não desrespeito o código da estrada, nem, em nenhuma das situações que referi, cometi qualquer infracção. Aliás, tenho bastante mais cuidado com o CE quando ando de bicicleta.

 

[Arpeggio]

Vamos - todos os ciclistas.

Há automobilistas dignos de respeito assim como ciclistas, como tu, eu e mais uns quantos camaradas daqui do fórum (espero).

Há bons e maus em todo o lado. Já apanhei automobilistas estúpidos e ordinários, mas também pessoas muito amáveis. Curiosamente, é raro ver um ciclista cumprir o código da estrada, mesmo só um bocadinho! Acho piada depois irem para os fóruns e para as lojas de bicicletas queixarem-se que foram buzinados, e que lhes faltaram ao respeito, e coitadinhos deles. Havemos de ir procurar postas em fóruns de automóveis sobre nós. Também somos uma cambada de frustrados, que andamos a mostrar os carbonos e as pernas depiladas e que não respeitamos ninguém!

Aparentemente eu e tu fazemos a nossa parte e cumprimos tudo à risca. Lutamos pelo respeito pelos ciclistas. E os outros?

Eu compreendo a tua raiva e frustração, mas a generalização envenena. Estamos aqui a catalogar os automobilistas como maus (estou a falar das postas desde o princípio do tópico), porque alguns fazem realmente borrada da gorda, mas nós utilizadores da bicicleta também temos um rótulo jeitoso. No entanto não somos todos iguais.

 

[miguelcarromeu]

A minha intenção não é generalizar e perpassar esta opinião a todos os automobilizados; até porque eu mesmo (e a grande maioria) o sou, e respeito os ciclistas e qualquer outro ocupante das estradas, apesar de, por vezes, só ter vontade de passar por cima de algumas aves raras; mas lá está: detestar é fácil!

A única ideia que quis passar foi que há atitudes completamente irracionais e animalescas! Eu até dou de barato buzinadelas e gestos sem sentido, mas quase ser atropelado sem motivo é demais.

 

[Mach 4]

Eu agora contra mim vou falar, porque o Mach 4 não fala só quando faz o correcto, mas também quando erra.
No entanto a idéia que eu quero transmitir entra um pouco no contexto do que o miguel acabou de dizer - atitudes animalescas.

O episódio aconteceu já no fim da minha volta, e vinha eu por uma rua em paralelo quando decidi entrar por uma rua de sentido proíbido (e aqui está o meu erro, assumidissímo) coisa que faço algumas vezes apenas para cortar caminho e de evitar de ter de dar uma volta muito maior. Fiz isso várias vezes e sempre sem problema algum.

Estou a falar de uma rua com 30 metros em linha recta, que tem uma ligeira inclinação (sentido descendente) e que apesar de estreita, ainda suporta perfeitamente um carro e uma bike. Eu estava errado e o carro que vinha a descer estava correcto. Ponto.

Agora imaginem-se á entrada desta rua, repito - á entrada, sem ainda ter dado uma só pedalada, e começam a ver um Citrôen C4 a descer a rua, e o condutor quando se apercebe que eu tinha a intenção de subir a rua acelera o seu carro propositadamente, repito - propositadamente, deixando-me o pára-choques a uns escassos 30cms da minha Mondraker. Ele nem sequer travou, limitou-se a abrandar, deixando o seu carro descair, como que a dizer "Baza daqui...".

Mas o pior foi ver a cara dele, a qual esboçava uma satisfação por me empurrar dali para fora, exercendo o seu "poder" agarrado a um volante.

A culpa foi minha de estar ali com a bicicleta direcionada para aquela rua, mas a atitude deste condutor de civíca também não teve nada. Quanto muito parava, baixava o vidro e chamava-me á razão, pelo menos era isso que eu faria, mas não, preferiu vedar a entrada da rua (como se fosse dele) com a lata. Quando passou por mim eu reparo que ele estaciona o C4 num largo mais á frente e ainda fiquei a olhar e a pensar -"vou ter com este gajo só para lhe dizer umas boas", mas fiquei quietinho e a remoer todo por dentro pois sabia que eu ali tinha perdido a razão toda.

Mas com razão ou não, aquela sua atitude demonstrou o tal lado animalesco que algumas pessoas tem atrás de um volante. Só espero que aquele senhor, que aparentava uns 45 anos, não tenha a infelicidade de um dia passar uma linha contínua e um TIR lhe fizer uma rasa daquelas de o deixar com as cuecas molhadas.

 

[Jacinto Salgueiro]

Primeiramente também passava todos os dias um sentido proibido para não dar uma volta maior. Cerca de 20 metros, estrada de sentido única e com transito escasso. No entanto, sempre que lá passava ficava desagradado comigo. Apesar de nunca ninguém me ter chamado à atenção fui eu que cheguei à razão e agora dou sempre a volta.

Eu faço tudo para cumprir o código em cima da bike. Quanto mais não seja para dar o exemplo aos condutores de automóveis e a outros ciclistas.

 

[FMCurto]

No outro dia (sabado passado) enquanto ia a pé vi uma cena digna de filme: ai perto da universidade católica um ciclista e um taxista pegados ao ponto de o taxista começar a pressegir o ciclista e este ultimo ter-se metido em contramão e o taxista ter ido dar a volta.Ouvia-se o motor no redline umas ruas depois. Ao que me pareçeu o ciclista tb não esteve bem ao começar a insultar o taxista enquanto passava por ele e este queria a viva força que o ciclista para-se e lhe repetisse os insultos na cara. Acabou tudo por serenar mas ainda apareceram dois amigos do taxista que vieram "em auxilio" a correr rua abaixo.
Anda tudo com os nervos a flor da pele...ha bestas em todos os lados mas regra geral no dia a dia se começarem a buzinar-me (raro) prefiro dizer-lhes num tom sereno para terem cuidado com o coração e não se enervarem que à custa de tanto automóvel devem ter as artérias todas entupidas.

 

[Mach 4]

Toda a gente sabe que os taxistas são os senhores e donos das ruas...

 

[Mrboss81]

Já de mota tenho algumas experiencias com taxistas, e os condutores de autocarros nao sao santinhos tambem... ja tive um, que por ir lentamente no meio de 2 filas paradas, abriu a porta do mesmo, daquelas que saem muito para fora para abrir, e era com intençao de me parar...

 

[MikeST]

O que eu vou dizer "desabafo", não quer dizer que sejam todos, mas pelo menos é o que eu noto quer vá de carro ou de bicicleta. Os carros quanto mais modernos, potentes e cómodos são piores, pois grande parte dos condutores acham que são só eles na estrada e que o carro é só carregar no acelerador e usar o volante. O que se passou aqui com o BRACARO está-me quase sempre a acontecer, ultrapassam-me a fazer rasante e depois viram a minha frente nem metem pisca nem nada com carros atrás .... Agora pergunto eu, sabem que os carros tem três pedais certo? um deles é para travar/abrandar certo? Um deles tem só duas posições em cima e em baixo?! Custa também muito esticar os dedos do lado esquerdo meter o pisca?! Ah não!! È mais rápido virar acelerar e buzinar que eu estou com pressa!!! Eu sou também amante dos automóveis e faz-me imensa confusão como as pessoas conduzem hoje em dia, não há um dia que eu vá no meu bólide a cidade e não jogue as mãos a cabeça das asneiras que vejo, em que a maioria são carros facílimos de conduzir comparado com o meu. Isto não é uma questão de aprendizagem é uma questão de CIVISMO e SENSO COMUM!!! Ou eu sou muito cívico e inteligente ou então não sei :/ O Que acham? Estou a dizer alguma mentira?

 

[costta]

é a cadeia alimentar a funcionar:
automobilista não respeita ciclista, que, por sua vez, não respeita o peão

 

[Mach 4]

No fim de semana passado a minha irmã foi a Roma e passou lá 4 dias, e pelo que ela contou-me isto aqui é um paraíso.
Se acham que aqui não existe respeito entre essa "cadeia alimentar" só vos posso dizer que até numa passadeira ela teve uma vez de correr quando viu uma condutora a acelarar de propósito...sim, acelarou como que a dizer - "Despachem-se que eu quero passar e não tenho o dia todo." Apitar nos carros é uma constante. Usam a buzina constantemente, para tudo e para nada, e se demoram 1/2 segundo a arrancar num verde já tem 20 carros a buzinar atrás de vocês.
As pessoas conduzem como loucas, e a maior parte nem sabe conduzir, apenas sabem carregar no pedal do acelarador e mexer o volante.

Aparentemente lá não existe respeito nem civismo nem cuidado ou prudência nenhuma. É o salve-se quem puder.

Já uma vez fiz uma comparação da forma de andarem na estrada entre os povos latinos e os nórdicos e aqui está a prova.
Vão passar um fim de semana a Londres ou Berlin e depois vão a Madrid ou Roma, e vão ver o porquê de nos chamarem de raças de sangue quente.