Re: Rota do Homem (de Vila Verde a Vilarinho das Furnas)
Sábado, último dia de um Maio molhado
Voltei à Rota para testar um regresso menos asfaltado, para analisar a minha condição física, em declínio neste mês de chuva persistente, mas, acima de tudo, para gozar este belo circuito. Após contactos vários resignei-me a uma incursão solitária.
A paisagem estava verdíssima e ouvia-se água a escorrer por todo o lado. Onde em Novembro o pó se levantava com a passagem das bicicletas, era agora a água que pedia emprestados os caminhos da Geira. Em Santa Cruz, início natural de muitas incursões pela Geira, nota-se já a carestia do gasóleo e a substituição do tractor pela Força Feminina.
A tracção animal fez-me, também a mim, avançar lentamente pela Geira e voltei a encantar-me com a sua paisagem. Os seus numerosos marcos miliários
As suas velhas árvores
Os seus estreitos caminhos, confortáveis para o olhar
Na barragem de Vilarinho olhei satisfeito para um volume de água que cobria o vale até ao seu limite máximo. Não é ainda este ano que o deserto chega ao Minho...
Depois da subida a Brufe, fiz a trialeira de Cortinhas-Cutelo a medo pois as pedras molhadas ameaçavam a integridade óssea.
Foi em Mixões da Serra que iniciei a alternativa de regresso, mantendo-me nas alturas até ter que descer para Portela de Vade.
O regresso foi, também, por montes e estradões.
Está praticamente optimizada a Rota. Agora, só se aumentar aos seus 104Km e 2300m de acumulado...