Desde já, lamento a morte duma criança que estava no início da sua vida.
Primeiro que tudo é preciso referir que esta história está muito mal contada.
Pelo li, a criança não apresentava qualquer sintoma de ter sido mordida e que a morte foi originada por um traumatismo craniano. Não sei até que ponto é verdade. Mas era importante a família explicar o que fazia uma criança na cozinha às escuras. Será que foi o cão? Traumatismo craniano? Tanto poderia ser o cão como a poderia ter tropeçado...
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/01/07/crianca-de-18-meses-atacada-por-cao-da-raca-pitbull
O dono já tinha tentado levar o cão para o canil, para abate, e que este estava subnutrido. Sendo isto verdade, "vê-se" que o dono adorava o cão. Tal como os seres humanos, se houver maus tratos e subnutrição as probabilidades de instabilidade aumentam... Mas as declarações é que me espantam. O avô diz que o cão era dócil e amigável e os vizinhos corroboram esta informação... Estranho! Muito estranho!! As imagens não mostram um cão agressivo e está a ser levado por pessoas estranhas...
Os cães são aquilo que os seus donos lhe ensinam. Se lhe ensinarem a atacar, ele vai atacar. Se for mal tratado, ele vai-se tornar instável e imprevisível. Etc Etc. É óbvio que se trata dum animal e este terá sempre o instinto de sobrevivência. Esse deve ser o objectivo primordial. Qualquer ser, humano ou não, submetido a determinada adversidade/ situação poderá ter uma reacção imprevisível.
Numa situação destas, com um animal em casa, a supervisão dos pais deve ser maior. Primeiro uma criança de tão tenra idade não deveria andar numa cozinha às escuras. Quanto mais, sozinha às escuras e com um cão lá dentro. O cão poderá ter a sua quota parte de culpa, mas os pais e família também o são.
PS: Já tive e tenho animais. Já tive, pássaros, vários gatos, de raça ou não, cães rafeiros, um pastor alemão, um boxer, quando vivia com os meus pais (vivenda). Agora tenho um yorkshire, pois vivo num apartamento. Posso dizer que nunca nencabizhum dos cães foi agressivo. Ao contrário dos gatos que me causaram vários arranhões. Com os cães só me lembro dum episódio, com o pastor alemão, quando estava a brincar com ele e ele tocou-me com o dente num dedo. Esse toque fez-me sangrar. Disse-lhe: Aleijas-te o dono! Ele com o meu tom de voz deitou-se e ficou de cabiz baixo. Ficou triste. Não quis continuar com a brincadeira. Com alguma insistência minha ele regressou. Os cuidados dele redobraram. E digo que redobraram, pois fazia as coisas com muito mais calma, sem impulsos...