Roda 26, qual o seu futuro?

JOAO R.

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Boas, na minha opinião como moderado praticante de BTT(2/3X a semana com sorte) penso vantagens e desvantagens sempre irão existir mas prefiro uma 26 com 9 Kg do que uma 29 com 12 Kg e hoje em dia é mais barato comprar a 26 de 9 kg.;)
Saudações.
 

cayto

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Sim mas isso, na minha opinião, não é motivo nem para ter uma 26 nem para não ter uma 29. A questão do peso é certo que tem de ser considerada, mas as 29 vão emagrecer, aliás, temos bons exemplos de 29er bem magras aqui no fórum.

Agora se a situação for, comprei uma 26 de 8/9kg, e porque pronto vou agora comprar uma 29 de 12/13kg, não aprovaria a troca.

Recentemente também comprei uma bicicleta, e espero emagrece-la a longo prazo, não é por isso que as rodas 650b têm ou não mais vantagens/ desvantagens que as outras ;)
 

t-stoff

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Discussão interessante! Embora não seja um participante activo, vou lendo os tópicos que me interessam, este foi um deles.
De facto eu entendo o Joselias, por outro lado não entendo quem acha que isto é uma guerra. As discussões são boas e promovem o conhecimento e a pesquisa dos intervenientes.
É bastante interessante o ponto de vista dele, pois acabo por de certa forma o partilhar também. A andar de BTT desde o inicio dos anos 90, já de facto vimos tudo, sobretudo no que toca a modas e mortes anunciadas. Embora umas fossem realmente óbvias, como o caso do cantilever para o vbrake e depois para o disco ou o fim das cores berrantes (felizmente). Nas geometrias também houve ínfimas experimentações e tendências que pareciam ser para sempre e não foram. Curiosamente o marketing dos últimos 13/14 anos no mundo das bikes, para além de impulsionado pela internet e massificação das BTT, passou a tratar os seus clientes como drogados que precisava de alimentar. Por outro lado também reconheço que essa massificação não os tornou dependentes de apenas 3 ou 4 marcas. Antes de 99 o mercado era tão pequeno que as coisas tinham de durar mais ou menos inalteradas, o feedback do utilizador era (mais ou menos) importante, não havia grandes fundos e o desporto era considerado para excêntricos, para não falar de que as revistas eram poucas, as marcas ou eram muito más ou menos mainstream ou muito mainstream ou muito exóticas, mas todo o material era facilmente identificável pelas cores, logótipos, soluções, etc.
Hoje nada é assim, o mercado cresceu de um forma absurda, as coisas estão todas praticamente iguais, standardizadas, daí que quando um ou outro decide seguir uma tendência todos os outros vão atrás. O bom senso já não existe porque o utilizador deixou de representar uma opinião e passou a ser apenas mais um num universo que já não o trata como especial nem excêntrico. Dai que o futuro em números ainda é da 26, mas poderá fugir do controlo do utilizador, de quem acha que foi ou está a ser enganado por uma "manobra" de vendas. O que é certo, e não tendo experimentado nada extra 26, entendo facilmente que se por um lado a 26 estava e está consolidada, a 29 e a 27,5 ainda andam no "limbo", esgrimindo argumentos, dividindo utilizador e possíveis compradores, enquanto que a 26 não. Penso que esse factor pode ser uma vantagem crucial. Há milhares de casos na história de "enganos" que acabaram por fazer fabricantes voltar à forma inicial. A ver vamos.
 
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Nozes

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O problema aqui levantado não é mais do que nos retirarem a opção de escolha.
Quem quer hoje comprar uma bike nova de roda 26" xc de uma marca grande,vê a sua tarefa quase impossibilitada. As marcas deixaram de evoluir estas bikes,e acabaram por as retirar das suas linhas,com a desculpa que os custos de manter linhas concorrentes de dois tamanhos de rodas são incomportáveis.
Desculpa esta que eu não aceito como válida,qualquer marca grande tem espaço para todos os tamanhos de roda que quizer nos seus catálogos.

O consumidor deixou de ser ouvido,e as marcas passaram a vender apenas o que querem.
 

miguelcarromeu

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Na minha opinião, não é só o facto de o consumidor "não ser ouvido", mas também o facto de o mercado / marketing que se criou em torno das rodas 29" faz com que a grande maioria dos utilizadores das mesmas se tenham convencido que, de facto, a roda 29" é melhor em tudo e isso é facilmente perceptível pela intervenção de muitos neste tópico - é quase inconcebível reconhecer que ambas as rodas têm qualidades e perdas.

Enquanto este "histerismo" quase autista estiver no auge, é claro que as marcas irão aproveitar-se de tal. Quando as opiniões serenarem, então, novamente na minha opinião, lá começarão a dividir as águas e a reabrir os processos de produção para o mercado das 26". Tal como fazem um quadro em 16 ou um em 20"....
 
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jplopes

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Boas

tenho duas bikes 26" e mais uma de estrada 28" ... mas estou a ver se mudo para uma 29" em breve ... o meu problema é perceber que as marcas com intuito comercial ou não, estão a desactivar a produção de novas maquinas 26" e passam a mostrar catalogos para 2014 tudo a 27.50" ...,

Alguém quer dizer, se quem trocar agora por uma 29", não se venha a arrepender?
 

sparky

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vao continuar a exestir as 26 mas para gamas baixas as 27,5 sera a nova roda "geral" para a maioria das bicicletas so vai haver arrependimentos para akeles k comprem 29 por moda pk eu tenho uma 26 adaptada "tipo tranxesual " para 27, e fico assim tou contente o k posso vir a fazer daki a uns tempos e comprar um quadro 27,5 29 e para malta grande dito pelo grande NINO
 

levesinho

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Completamente de acordo!
Aliás, só tenho pena de ter acordado tarde para a realidade.
Dantes gastava dinheiro em actualizações de material mas desde há cerca de uns 6 anos para cá, comecei a gastar dinheiro em aventuras tipo travessias.
E nesse campo a realidade é completamente diferente, quem anda ai por fora de tenda as costas, quer é fiabilidade e simplicidade e com muita descrição.
senão rapidamente és roubado ou passas o tempo todo preocupado com essa possibilidade.
Para mim esta questão do diâmetro das rodas, só trouxe uma coisa boa: Que foi acabar com as discussões insuportáveis das HT vs FS que persistiam em todos os fóruns.
Mas gosto de ver as bicicletas topo de gama, lustrosas, a passarem nos calçadões com pilotos de capacete integral.
confesso que até fico arrepiado de emoção.
Cumps
 

miguelcarromeu

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levesinho said:
Mas gosto de ver as bicicletas topo de gama, lustrosas, a passarem nos calçadões com pilotos de capacete integral.
confesso que até fico arrepiado de emoção.

:rotfl:

Alguém andou a passear na zona da Expo

:rotfl:
 

Manchanegra

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Alguém andou a passear na zona da Expo

Epá. O que é que tens contra a Expo? É dos melhores locais para ver bikes topo de gama.
Mas tb podes ver bikes mais fraquinhas como a minha ;)

Capacetes integrais vi um na ultima volta que fiz com a patrôa. Até me assustei. Pensei que vinha alguem de mota contra mim :shock: .
 

Guia dos Santos

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Há quem vá atráz das modas e tudo o resto que leve a gastar euros, é isso que os mercados pretendem, vender e vender.
Faz 4 anos que tenho a mesma bike, e só tenho mudado material de desgaste isto porque a quando da escolha na compra, procurei a bike que pretendia para as minhas voltinhas.
Sei e tenho presenciado que o pessoal gosta muito de ter como tema de conversa as upgrades que vão fazendo nas suas binas, e é com muito bom agrado que os vejo com grande entusiasmo falar disso aos amigos, falando de marcas e modelos bem com expecificações desses materias que vão adquerindo no imenso mercado que é farto em ofertas.
Ora os fabricantes estão atentos a estas tendencias, dai explorarem esta potencialidades de angariar novos clientes, isto é o consumismo que nem a crise arrefece este entusiasmo.
Basta ver os nossos carros nas estradas nacionais, quase meio mundo já transporta as suas bikes nas suas deslocações, isto prova bem a penetração que o comercio das bikes tem junto do consumidor.
Boas voltinhas mas sem grande despendio
 

gcaetano

Member
Pessoalmente, continuo a achar o que já disse um par de páginas atrás. Existe espaço para uma sã convivência entre todas as dimensões de roda de acordo com as necessidades e expectativas de qualquer um. Importa, na minha opinião, que nós, enquanto consumidores, possamos tomar decisões esclarecidas e ponderadas. Para isso é necessário ir um pouco além do marketing com que somos bombardeados a torto e a direito. Enquanto conseguirmos tomar as decisões por nós próprios, e não convencidos de que uma 29er ou uma 27,5 são os suprasumos do btt e que vão resolver qualquer "azelhice" ou ponto fraco que tenhamos a andar de 26, acredito que continuaremos a ver muitas 26" por ai! E ainda bem!
 

ernez

Active Member
A malta das 26, tem que meter na cabeça que as marcas, mataram literalmente a roda 26, os modelos de 2014, já são todos em 650b e 29', pelo menos as que mandam nos mercados, como diz ai o nosso amigo Guia dos Santos, tem a bicicleta á 4 anos, isso para as marcas de quadros não é bom, :D.
 

Pmiguel

New Member
volto a dizer o mesmo, pela moda/publicidade gostava de ter uma 29 acho-as makinas de guerra que só os pros têm, mas testei varias 29 e nenhuma sobe como a minha 26, a descer achei as 29 com mais segurança, a rolar nem se fala :) mas como faço normalmente só btt em serra a 26 é rainha
 

Joseelias

Well-Known Member
O problema das marcas é que neste momento as Btt estão de tal forma evoluídas que pouco mais há a fazer excepto o aperfeiçoamento de detalhes secundários ou terciários. E se não inventarem estas questões artificiais das 27.5, não vão vender um décimo do que vendiam.

Aliás, pode-se ver que as marcas forçam a compra de novos quadros pois após 40 anos de história de Btt a escora direita, junto à caixa de direcção continua a não ter reforço contra os chainsucks! Objectivo? Haver quadros partidos onde se atribua a responsabilidade ao utilizador para anular a garantia vitalícia e haver venda de novas bicicletas.

Nos quadros as geometrias estão mais que exploradas e testadas depois dos loucos anos 90 seja em quadros rígidos (quantos ângulos do tubo de direcção ou comprimentos das escoras foram testados!), ou nas opções de design viáveis das suspensões totais. Onde já vão os Triângulos Traseiros Unificados, as softail ou os amortecedores de elastómeros e MCU's!

Os materiais comuns já estão mais que testados como o Cromoly ou o Aluminio e já se sabe onde se reforçar, e que formas e estruturas criar mesmo através da hidroformação que já são visíveis até nas Berg e Rockrider mais baratas. Hidroformação dos tubos que foi usada pela primeira vez nas S-Works da Specialized e que foi um conceito não só revolucionário como foi feito usando tecnologia de empresas aeroespaciais que na altura trabalharam para a Specialized por encomenda. Resumindo, mesmo quadros de materiais que sofrem mais de fadiga e possíveis quebras, como o alumínio, já têm este factor melhorado e demoram muito mais a quebrar.

Os materiais que poderiam convencer muita gente a mudar de quadro, o Titânio e o Carbono de qualidade continuam inacessíveis para a esmagadora maioria das pessoas. O carbono, que terá uma vida mais curta que o aço e o alumínio, e possibilitaria compras futuras frequentes, está a sofrer a concorrência dos fabricantes chineses roubando quota de mercado às marcas. O titânio para além de caro não tem uma estética que agrada a todos com os tubos finos, e sendo um material para a vida de certeza que não é aqui que as marcas vão apostar em fornecer quadros a preços acessíveis!

Nos últimos 15 anos que grande evolução é que houve em termos de quadros? Caixas de direcção e de eixo pedaleiro? Alguém muda de quadro por causa disto tirando atletas de competição, utilizadores intensivos e "maluquinhos" das novidades?

A opção seria começar a oferecer quadros de gamas mais altas a preços cada vez mais reduzidos. Mas isso era temporário, pois quando alguém tivesse o seu quadro de sonho por 75€, o que restava de novo às marcas?

A verdade é que as marcas estão encostadas à parede, e a menos que convençam as pessoas a trocar bicicletas que durariam para o resto da vida para 80% dos utilizadores, vão ter muitos problemas.
 

Joseelias

Well-Known Member
ERRATA:
Na minha intervenção acima, onde se lê "a escora direita, junto à caixa de direcção" deverá ler-se "a escora direita, junto ao eixo pedaleiro"
 

abelha2

Active Member
ernez lá por eles "matarem completamente" não quer dizer que não voltem..Vejam o que se passou com a specialized, já matou ressuscitou e voltou a matar.

Eu t-shirt que custam 10-20€ devo ter aqui algumas com 5/6 anos que ainda as uso, quando mais uma bike :lol:
 

EZrider

Member
Por acaso a Specialized vai ser uma marca engraçada de seguir, pois tanto quanto sei, roda 26 só em alguns modelos como DH, e enduro ( nem sei se terá em 2014 uma vez q saiu a Enduro 29er). Ou seja, abandonou a 26 para se dedicar quase em exclusivo á 29, mas agora a febre vai ser outra...
 
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petiagos

New Member
Tudo muito certo em relação às opções da marcas.
O que eu não entendo é quando alguém pretende trocar uma 26 topo de gama, onde gastou bom dinheiro em componentes e afins, por uma 29 de uma gama bem mais baixa.
Mais ... o que me faz confusão é vender ao desbarato essa 26 ... para ir buscar a 29 mais simples ... só porque ... é 29 !!!


Espertos são aqueles que conseguem comprar uma 26 à maneira nestes negócios...
 
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jcube

New Member
Após algum trabalho de pesquisa chega-se à conclusão de que o tamanho da roda não é uma questão de marketing, mas sim, trata-se de uma questão de conforto.
As 29er são aconselhadas para pessoas altas com vista, o maior comforto possível na posição em que o ciclista conduz.
Eu sou proprietário de uma bicicleta de roda 26 e sinto que "é pouco" que me deixa a desejar algo mais nas subidas.
Mas acho uma simples estupidez trocar bicicletas de roda 26 na qual foram investidos milhares de euros em material topo de gama e depois comprar uma 29er ao mesmo preço e que no fim, possui componentes de gama mais baixa.
Eu penso que ao longo de vários anos ainda vamos ver bicicletas de roda 26 nos trilhos...
 
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