CANNONDALE77
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O caminho era desconhecido, apesar de não ter nada que enganar à primeira vista por ser uma linha de comboio "desactivada", este revelou-se uma agradável surpresa por vários motivos (bons e maus).
O percurso inseriu-se numa jornada que iria levar um grupo de 3 incautos pelos caminhos da Via de Prata desde a cidade da Maia, com partida de comboio até à Régua, seguindo pela linha do Corgo até Vila Real e daí até Chaves por ciclovia e algo mais.
7:35 – Saída de Ermesinde de comboio até à Régua.
A viagem correu muito bem, sempre na cavaqueira, com as bikes bem acomodadas e com um “companheiro” de circunstância até Penafiel que até ajudou à missa com o revisor…os dois eram companheiros de pedaladas e só faltou fazermos a viagem de borla.
9:16 – Chegada à Régua.
Primeiro carimbo e logo a seguir ao café da praxe toca a pedalar em direcção a Vila Real. A intenção inicial seria seguir pela linha do Corgo que foi fechada para obras de restauro mas abandonada essa ideia decidimos fazer o percurso pela nacional 313 que liga Régua a Vila Real. Percurso muito bonito, com vales até perder de vista sempre com o Rio Corgo e a linha a nosso lado. As subidas acompanharam-nos praticamente até Vila Real mas pelas paisagens, pelas pessoas que até nos ofereceram boleia até ao cimo do monte para evitar as difíceis subidas, como pelas deliciosas cerejas que à noite fizeram estragos a alguns mais incautos, valeu a pena a nossa decisão “maluca” para muitos, em fazer esta ligação.
A linha do Corgo seguia sempre a nosso lado e se no inicio a ideia seria seguir pela linha desde logo foi abandonada pois não era viável. A linha tinha pouco espaço a par e em alguns sitio a altitude metia respeito caso se desse uma queda.
As subidas iam sendo feitas a bom ritmo e as paisagens cada vez melhores bem como as cerejas também! Dai a Vila Real foi um instante sem antes pena com uma subida de quase 3km com uma inclinação razoável mas que no final nos levou até à cidade "Real" e ao almoço que já fazia falta.
A jornada só estava a meio e a saída de Vila Real fez-se pelo parque municipal que segue a par do Rio Corgo. O percurso é bastante engraçado com uma espécie de ciclovia/passeio pedonal “serpenteando” o rio e com o verde como fundo.
Com a cidade “Real” pelas costas entramos na linha férrea desactivada que no levaria até Vila Pouca de Aguiar. A primeira impressão é que o percurso está em muito bom estado e que é alvo de trato. Mas com o passar dos km vemos que, na realidade, as estações ou apeadeiros ao longo da linha não passam de ruínas com alguns sinais de vandalismo e completamente ao abandono.
As paisagens infindáveis sucedem-se a uma velocidade “pedalante” e cada uma mais bela que outra.
A certo ponto o GPS dizia-nos para fazer um desvio da linha pois esta estava ainda por limpar, existindo ao longo do seu curso o cascalho usado nos carris. Mas ao chegar ao ponto de viragem, e após insistência minha, decidimos continuar pela linha. As paisagens continuaram exuberantes mas o piso…esse era do pior..Difícil de manter a pedalada e o perigo de danificar material eram os nosso principais adversários.
Esta parte do percurso ficou para trás e lá entramos novamente no estradão característico da linha e nesta altura mais perto da “civilização” pois o percurso atravessava várias localidades como Tourencinho (talvez o único apeadeiro realmente em bom estado) e com a vida campestre presente.
A chegada a Vila Pouca de Aguiar fez-se sem percalços e como o objectivo era chegar a Chaves seguimos em direcção a Pedras Salgadas pela ciclovia construída entre estas duas localidades. O percurso é praticamente a descer e tem zonas atravessadas pelas várias estradas o que torna um pouco perigosa a descida. Mas dali a Pedras Salgadas foi muito rápido.
Fica só um "cheirinho" amanhã continuo a crónica.
O percurso inseriu-se numa jornada que iria levar um grupo de 3 incautos pelos caminhos da Via de Prata desde a cidade da Maia, com partida de comboio até à Régua, seguindo pela linha do Corgo até Vila Real e daí até Chaves por ciclovia e algo mais.
7:35 – Saída de Ermesinde de comboio até à Régua.
A viagem correu muito bem, sempre na cavaqueira, com as bikes bem acomodadas e com um “companheiro” de circunstância até Penafiel que até ajudou à missa com o revisor…os dois eram companheiros de pedaladas e só faltou fazermos a viagem de borla.
9:16 – Chegada à Régua.
Primeiro carimbo e logo a seguir ao café da praxe toca a pedalar em direcção a Vila Real. A intenção inicial seria seguir pela linha do Corgo que foi fechada para obras de restauro mas abandonada essa ideia decidimos fazer o percurso pela nacional 313 que liga Régua a Vila Real. Percurso muito bonito, com vales até perder de vista sempre com o Rio Corgo e a linha a nosso lado. As subidas acompanharam-nos praticamente até Vila Real mas pelas paisagens, pelas pessoas que até nos ofereceram boleia até ao cimo do monte para evitar as difíceis subidas, como pelas deliciosas cerejas que à noite fizeram estragos a alguns mais incautos, valeu a pena a nossa decisão “maluca” para muitos, em fazer esta ligação.
A linha do Corgo seguia sempre a nosso lado e se no inicio a ideia seria seguir pela linha desde logo foi abandonada pois não era viável. A linha tinha pouco espaço a par e em alguns sitio a altitude metia respeito caso se desse uma queda.
As subidas iam sendo feitas a bom ritmo e as paisagens cada vez melhores bem como as cerejas também! Dai a Vila Real foi um instante sem antes pena com uma subida de quase 3km com uma inclinação razoável mas que no final nos levou até à cidade "Real" e ao almoço que já fazia falta.
A jornada só estava a meio e a saída de Vila Real fez-se pelo parque municipal que segue a par do Rio Corgo. O percurso é bastante engraçado com uma espécie de ciclovia/passeio pedonal “serpenteando” o rio e com o verde como fundo.
Com a cidade “Real” pelas costas entramos na linha férrea desactivada que no levaria até Vila Pouca de Aguiar. A primeira impressão é que o percurso está em muito bom estado e que é alvo de trato. Mas com o passar dos km vemos que, na realidade, as estações ou apeadeiros ao longo da linha não passam de ruínas com alguns sinais de vandalismo e completamente ao abandono.
As paisagens infindáveis sucedem-se a uma velocidade “pedalante” e cada uma mais bela que outra.
A certo ponto o GPS dizia-nos para fazer um desvio da linha pois esta estava ainda por limpar, existindo ao longo do seu curso o cascalho usado nos carris. Mas ao chegar ao ponto de viragem, e após insistência minha, decidimos continuar pela linha. As paisagens continuaram exuberantes mas o piso…esse era do pior..Difícil de manter a pedalada e o perigo de danificar material eram os nosso principais adversários.
Esta parte do percurso ficou para trás e lá entramos novamente no estradão característico da linha e nesta altura mais perto da “civilização” pois o percurso atravessava várias localidades como Tourencinho (talvez o único apeadeiro realmente em bom estado) e com a vida campestre presente.
A chegada a Vila Pouca de Aguiar fez-se sem percalços e como o objectivo era chegar a Chaves seguimos em direcção a Pedras Salgadas pela ciclovia construída entre estas duas localidades. O percurso é praticamente a descer e tem zonas atravessadas pelas várias estradas o que torna um pouco perigosa a descida. Mas dali a Pedras Salgadas foi muito rápido.
Fica só um "cheirinho" amanhã continuo a crónica.