Ando a falhar, ainda não meti uma foto decente aqui! Depois levo bocas de maquina fotográfica má qualidade e coisas assim, até me doi! Por isso cá vai.
Um pequeno salto, como sempre na foto fica ridiculo e parece uma descida banal.
Esta é mesmo para verem bem a classe da bicha!
Agora em relação a andamento, que é o que interessa!
No fim de semana passado devo ter feito 25kms no Sábado mais uns cansativos 47kms no Domingo.
Nas voltinhas caseiras de Braga posso dizer que ela se sente em casa, por muito que ande por fora, os melhores trilhos/zonas são mesmo em Braga. Cheguei a esta conclusão e a minha preguiça de passear com a bicla no carro obriga-me a percorrê-los varias vezes, o que é uma sorte, com esta bicla arrisco muito mais do que estava habituado e acabo por descobrir maravilhosas variações aos meus caminhos ou mesmo novos caminhos (para mim, claro). Embora haja sempre melgas que afirmem "sempre a mesma coisa" no inicio da volta, no fim tem um belo sorriso nos dentes!
Como estava a dizer esta bicla para estas voltas é perfeita, sobe-se bem até ao Bom Jesus ou Sameiro sem suar, com a Talas na estrada a ficar-se nos 130mm no alcatrão da subida (em caso de ressaca já vou nos 100mm, é a vida!). A entrada na terra é a subir por isso a afinação mantém-se a mesma. Quando passo para plano, descidas ou aquele sobe e desce "endureiro" só tem uma posição 160mm, aqui a Talas mostra o que vale com um bom curso, perninhas robustas (36) e eixo 20mm não há comparação para qualquer suspensão de XC com QR, para quem já andou de mota de Motocross/Enduro/Trial e depois pegou numa bicla sabe a sensação de desconforto com a suspensão, com esta podemos dizer que estamos no meio termo Bicla/mota, pelo seu peso é simplesmente impressionante! Nas mesmas condições de terreno (menos em plano) desço o Joplin 1 ou 2 cm (é a olho), mantenho as pernas quase completamente esticadas a pedalar mas ganho mais espaço para quando tenho os pedais a meio, isto para brincar sem perder poder no pedal é impressionante. O Fox RP23 está sempre no 3 (mais duro) nas subidas ligo sempre o propedal e para todo o resto é sempre a abrir! Sinto que aberto a subir bombeia um pouco, mas com o propedal em terreno sinuoso é impressionante como apenas mexe com as pequenas irregularidades do terreno, de pé a puxar por ela parece que bloqueia por completo o amortecedor.
O quadro tem uma sonoridade muito diferente do meu quadro anterior (scott MC genius 40 de 2006), ambos de aluminio muito leve, este é feito de aluminio Easton, que segundo os peritos trata por tu os 5 melhores aluminios do mundo, a verdade é que quando saltam pequenas pedras para o tubo diagonal ouço algo muito parecido - não vale gozar, é mesmo verdade - com o bater de um martelo de S.João (só o pessoal do norte é que sabe o que é isto). Sim , aquele apito que os martelos fazem ao bater na cabeça das pessoas na grande noite de 23 para 24 de Junho. Por um lado é engraçado, por outro vêm-me as lagrimas aos olhos só de pensar que pode ter riscado a pintura, mas é uma bicla de monte e como tal é para levar porrada... mas doi!
Voltando ao seu desempenho, não tenho pontos negativos a não ser algumas peças que trocaria caso tivesse mais dinheiro e apenas melhorariam em termos de peso e não de performance.
Os travões foram-me sugeridos pelo Claudio Loureiro que quando me disse: "ganhei o nacional de downhill no ano passado com uns iguais"; eu, para falar mal, só podia dizer: "são feios"; mas neste caso nem isso posso dizer. O ajuste manual da distancia da manete é impecavel e o resto não sei, não fiz nada até agora e a bicla trava que mete impressão, na pista de downhill de Caldelas senti que estava a chegar ao limite deles, mas talvez a culpa fosse um pouco minha, se travasse menos isso não acontecia! :lol:
Com isto tudo eu andava-me a desabituar a fazer voltas maiores (com + de 40kms), no Domingo tirei a prova dos nove, 47 kms Guimarães - Arco do Baúlhe. Foi duro, a minha bicla era a mais pesada, com pneus maiores e era eu que pedalava nela :lol: ! A volta do dia anterior foi uma má ideia, mas já tinha acontecido! Como previ a partir dos 30 kms comecei a sentir que a minha Tracer se tinha transformado numa Uzzi e aos 40 kms já rolava feliz da vida, com a lingua de fora, numa M6. A verdade é que cheguei ao destino cansado mas inteiro, quase tanto como o resto do pessoal, se não tivesse andado no dia anterior estou certo que teria chegado ao fim mais fresco. Deixo uma foto do grupo de biclas para verem a que me refiro.
Da esquerda para a direita: Scott Spark 30 '07, Scott Genius 10 '09, Santa Cruz Blur LT2 '09, Intense Tracer VP '09, Cannondale Rize 4 '08 e Scott Genius 20 '08.
Conclusão: estou, neste momento, convencido que fiz a escolha acertada quando escolhi este quadro e estes componentes. Para o que faço é perfeita, deixa-me subir (nunca fui bom nesta parte, tirando trialeiras técnicas) e dá uma confiança (e espero que segurança tmabém) para descer!
Mais alguma coisa é favor perguntar!
Abraço
Pinho
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