Governo Regional da Madeira "proibe" BTT

Night Rider

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Querem acabar com essas Proibições?

Pois bem, quando forem fazer um passeio, após pedirem a respectiva Licença, convidem o Alberto e C&A para se juntar a vós num almoçito e o problema ficará, em principio, resolvido. :cheers:

A malta dos Jeeps faz isso e resulta.
 

bruncata

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Krunu said:
Sinceramente acho que esta decisão não tem nada de vergonhoso nem temos que ficar chocados.

Concordo plenamente com o Silvas.
Apenas estamos a pagar pelos "crimes" que montes de "pseudo"-bttistas cometem diariamente nos trilhos deste país. É a bela da garrafinha de água, o invólucro da barrita, a câmara de ar furada, etc, etc, etc

Se eu fosse proprietário de um terreno também proibia que passasem por lá jipes, motas ou bicicletas. Para apanhar o lixo dos outros não obrigado.
Quem faz isto no meio da floresta imagino o que fará na cidade....

Enquanto não se mudarem as mentalidades (e isso leva muito tempo) é o país em que temos de viver.

Como se costuma dizer: "cada um faz a cama em que se deita" e nós, enquanto sociedade estamos a fazer uma bem sujinha.

Abraço e boas pedaladas, de preferência ecológicas!

Krunu: Caso não saibas, a maior parte dos trilhos são de particulares... é caso para dizer que como irias proibir a passagem, talvez devas parar de passar pelos trilhos... :shock:

Se a medida é para evitar os incêndios, está errada, pois enquanto muitos municípios investem em telemóveis para os pastores, outros proíbem os vigilantes voluntários, todos os que praticam btt e defendem as florestas e os trilhos!

É pena, mas muitos dos nossos governantes, autarcas e políticos em geral, apenas revelam a sua falta de inteligência...enfim... é o que temos!
 

Pedro CP

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Pelo que percebi do Decreto só é proibida a circulação nos dias de risco MUITO ELEVADO ou MÁXIMO de incêndio,quando o risco é menor só está proibida circulação de veiculos com motor, em algumas àreas florestais hà paineis que indicam o nivel de risco. Não esquecer è o B.I. sempre obrigatório.
 

Krunu

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bruncata said:
Krunu: Caso não saibas, a maior parte dos trilhos são de particulares... é caso para dizer que como irias proibir a passagem, talvez devas parar de passar pelos trilhos... :shock:

Se a medida é para evitar os incêndios, está errada, pois enquanto muitos municípios investem em telemóveis para os pastores, outros proíbem os vigilantes voluntários, todos os que praticam btt e defendem as florestas e os trilhos!

É pena, mas muitos dos nossos governantes, autarcas e políticos em geral, apenas revelam a sua falta de inteligência...enfim... é o que temos!

Viva bruncata,

Efectivamente não sei se a maior parte dos trilhos deste país são ou não particulares. Sei que existe uma coisa que é a serventia. Mas isso também não é importante.
O meu post foi no sentido de tentar explicar algumas das medidas tomadas pelos nossos governantes pelo mau exemplo que alguns bbtistas dão na preservação das florestas.

Sem dúvida nenhuma que a existência de pessoas a fazer BTT nas florestas poderá ser dissuasor de eventuais pirómanos ou, pelo menos, uma forma mais rápida de dar o alerta. Agora quando no dia-a-dia os exemplos que são dados são de total desrespeito pela floresta o que fará crer que vai haver uma mudança de atitude?

Obviamente que quem manda a garrafa de água para o trilho provavelmente também vai ligar para o 117 - mas deixa-me ser um bocadinho o advogado do diabo! :twisted:

Tu dizes no teu post, e bem: "todos os que praticam btt e defendem as florestas e os trilhos!" mas o problema é que alguns de nós só fazem metade disso...

Um abraço e boas pedaladas,
 

ggx2

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Boa tarde,

podem existir muitos caminhos e trilhos que atravessam propriedades privadas. Se forem de serventia apenas podem ser utilizados de acordo com o respectivo direito e que em regra se encontra registado caso esse direito seja de terceiros (exemplos: Acesso a propriedades ou casas encravadas, acesso a garagens, ) . No entanto existem muitos outros que são de utilização e passagem publica apesar de ser encontrarem ou atravessarem propriedades privadas, mesmo que existam cancelas de contenção de gado .
A legislação que limita a circulação em determinadas áreas e durante periodos de risco de incêndio, do meu ponto de vista não tem grandes efeitos positivos. Pelo contrário, deveria ser promovida a circulação (responsável) e a permanência assidua de pessoas de modo a promover a vigilância. Afinal queremos só turismo nas praias e nos campos de Golf ? ou queremos potenciar uma utilização racional e sustentada do território (incluindo o interior) ?
 
Talvez o Governo Regional tenha razão em limitar a circulação de bttistas a certas zonas da ilha.
Esta minha afirmação é polémica, mas, talvez não destituída de fundamento.

Esta semana li um post que me deixou absolutamente perplexo.
Alguém referiu que, no decorrer de uma prova na paradisíaca Serra de Sicó, as marcações eram desnecessárias atenta a enorme quantidade de porcaria que foi deixada ao longo dos trilhos. Bastava seguir o lixo.
Perante afirmações deste calibre, estamos à espera de quê. Elogios? Palmadinhas nas costas? Menções honrosas? Por amor de deus.
Relembro, que um dos principais mandamentos que deve nortear a nossa conduta, enquanto praticantes de BTT, consiste no respeito e na preservação do meio ambiente. Polui-lo e destrui-lo constitui a antítese do nosso código deontológico.

Recorrendo a um simples copiar/colar, vou colocar neste espaço, um excerto de um texto extraído da Net, alusivo à Floresta Laurissilva, classificada pela UNESCO como património natural da humanidade.

“…A Laurissilva ocupa uma superfície de 15000 hectares, o que representa 20% do total da ilha, nas encostas viradas a Norte, cobrindo de um verde luxuriante as íngremes vertentes e os vales profundos. Constitui, actualmente, a mais extensa e a melhor conservada Laurissilva das ilhas atlânticas. Toda a área da Laurissilva integra o Parque Natural da Madeira, que é objecto de protecção especial. Os critérios que presidiram à atribuição da classificação da UNESCO prendem-se com o facto da Laurissilva constituir "um exemplar eminentemente representativo do processo ecológico e biológico em curso na evolução e desenvolvimento de ecossistemas e comunidades de plantas e animais terrestres, aquáticos, costeiros e marinhos".
Abrange, igualmente, "habitats naturais verdadeiramente representativos e de reconhecida importância para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles onde sobrevivem espécies ameaçadas de valor universal excepcional sob o ponto de vista da ciência ou da conservação..."


florestalaurissilvamadeus2.jpg


floresta1ik6.jpg


laurissilva2rf2.jpg


Imaginemos, comportamentos idênticos ao da Serra de Sicó nesta zona protegida e classificada mundialmente.
Imaginemos, atentados constantes ao verde luxuriante de uma área onde existem espécies únicas no mundo e em risco de extinção.
Limitar o nosso acesso a esses locais, talvez seja a melhor forma de preservar e salvar determinadas espécies biológicas.
Custa-me muito dizer isto, mas é a realidade nua e crua.
Este meu comentário vai ser alvo de duras criticas, mas, as verdades devem ser ditas.

Não concordo com uma restrição demasiado abrangente, caso contrário, limitar-nos-emos ao negro do alcatrão.
Concordo com a limitação do nosso acesso a determinadas áreas.

Será que alguém já pensou que talvez sejamos os grandes culpados.
Mudemos a nossa atitude, para que a atitude dos outros perante nós também mude.
 

joaog

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Viva companheiros,

Tudo isto é muito lindo, muito bonito e politicamente correcto! Sobre o que se passa na Madeira, nada me espanta! Nao me vou estender muito em comentarios sobre que tudo isto gira em face de interesses economicos, influencias politicas, etc, porque disso nao tenho duvidas. Que bom que seria para alguns se as voltas de btt fossem todas proibidas e somente autorizadas em passeios ou maratonas organizadas e a pagantes.
Vejo muitos companheiros do pedal legitimamente preocupados com o lixo que alguns bttistas (os patos bravos) deixam nos trilhos ou com outro tipo de atentados que estes eventualmente cometem contra a natureza. Nao vejo no entanto niguem, nem mesmo o poder politico, a fazer nada contra os motars que circulam nessas serras, sem rei nem roque, poluindo a serra de barulho e de gases de escape, destruindo os trilhos e atemorizando que lá anda de bicicleta. A esses e nao vejo fazer nada. Fazem o que querem e lhes apetece. O mesmo para as excursoes feitas em TT que sustentam essas empresas de aventura. A esses tambem nao vejo fazer nada. Desde que se pague tudo é permito e autorizado! O negocio começa a trazer para serra todo o tipo de pessoas. Estes que sao levados a pe' (em passeios guiados) fazem o que querem e lhes apetece. Sao maços de cigarros, latas de cerveja, restos de comidas, tudo pelo chão. No entanto, somos nós, talvez aqueles que podemos trazer menos maleficios e mais beneficios 'as nossas serras que somos sempre os maus da fita. Meus amigos, nao vai faltar muito para que os trilhos que serao barrados em nome da natureza, possam ser frequentados desde que se pague para lá entrar. Neste país e' assim: Isto nao e' permito mas.... se se pagar ja' e'!!!!

Abraços a todos

joaog
 

Lipe

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Boas,

Realmente há para aí uns "pseudobttistas" que não tem a mínima consciência no que diz respeito a conservação da Natureza.

Desde que vi pessoal a partir alguns troncos só para não se ter de baixar a passar num trilho, a partir raízes para a roda não prender que começo a entender algumas destas proibições. pelo pecador paga o justo, embora me custe.

Também reforço o que o joaog disse, quantas vezes não aparecem os motards que quase que nos mandam ao chão só na sua passagem, quando não é aquelas acelerações em que atira pedras contra nós, mas claro, também há motards conscientes, já vi uns que assim perceberam que vinha pessoal do btt pararam as motas, esperaram que o grupo passasse todo e só depois arrancaram (devem fazer btt também, só pode!!).

O que certos membros do governo não entendem é que os bttistas e o pessoal das caminhadas também podem contribuir imenso para a conservação das n/ serras.
Ainda a semana passada em Sintra houve uma acção de sensibilização por parte da policia municipal, bombeiros e protecção civil, em que paravam todos os carros que entravam na serra e divulgavam maneiras de proteger as florestas. Uma vez que nós tínhamos o carro estacionado em frente a um desses postos eles vieram falar connosco onde ficamos a saber que essas 3 instituições gostam do facto de andarem lá os bttistas, pois a n/ filosofia é a preservação das matas, logo somos uma centena de pares de olhos para controlar certas irregularidades na serra, sejam elas praticadas por outros bttistas ou não.

cumps
 

Mach3

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Boas,

Também eu estou de acordo com as restrições à passagem nas matas e áreas protegidas, acho mesmo que os bttistas deveriam ser identificados, e deveriam possuir uma licença anual para poderem circular. nem que se tivesse que pagar 6 ou 7 €, desde que não fosse 80€ ou 90€, pois aí já seria demais.
E considero que deveria existir um mecanismo que poderia ser efectuado através da net ou de um qualquer gabinete, onde qualquer um de nós inseria o numero da sua licensa e informaria onde iria andar no ou nos dias seguintes. Nesse mecanismo a aprovação de passagem deveria ser imediata, e seria na altura emitido um comprovativo gratuito de autorização.

A criação de algo assim obrigava à criação de regras claras de preservação da natureza, e seria muito bom ver alguém que manda lixo para o chão ser penalizado severamente por esse acto, bem como nas provas realizadas por organizações, também estas deveriam ser penalizadas se não se responsabilizassem pela reclha do lixo, e das fitas de marcação, essas que por incrível que pareça, todos nós já vimos nos locais por onde andamos.

Quanto aos incêndios se um sistema deste género fosse criado, dava até para as camaras canalizarem melhor os meios sabendo que no dia tal iriam estar 20 ou 30 bttistas no sitio tal..como tal poderiam deslocar o seu pessoal para outros locais mais inacessíveis e dificeis de serem vigiados.

Ou seja tudo o que digo, é que deviamos ser incluidos no sistema de prevenção, e com o direito de passagem deveriam também ser-nos atribuidos deveres, de informação sobre incêndios, acumulação de lixo, etc.


Tudo isto que escrevi pode parecer ridiculo para alguns, no entanto é só a minha opinião, e por muito errada ou ridicula que alguém possa achar é só a minha opinião, e não pretendo ir nem a favor, nem contra ninguém.


Cumprimentos,

Mach3
 

banjix

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Se a razão para proibir a prática do BTT em algumas zonas florestais fosse para evitar os incêndios, acho que teria mais lógica vedar o acesso a essas zonas a todas e a quaisquer pessoas (excepto guardas florestais, sapadores, bombeiros...), independentemente do meio de transporte que utilizem (até mesmo a pé). Assim, permitindo que se possa andar a pé nessas zonas, qual é o risco de incêndio que é diminuído?! As pessoas a pé já não incendeiam as florestas? Acho essa medida um bocado ridícula!
 

Artur_btt

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Isso de proibirem nox bttetistas de andar nos locais onde gostamos é um absordo......pork nós so passamos por la sem destruir nada pork tambem queremox preservar os locais que mais gostamos..........e ao mesmo tempo conservar o meio ambiente..........boas pedaladas
 

ze_zaskar

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Pois Artur, mas o problema é que nem todos os betetistas o fazem. Principalmente os que embarcaram nesta recente onda de novos praticantes, muitos destroem em vez de preservar.
 

Pax

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Artur_btt said:
Isso de proibirem nox bttestis de andar nos locais onde gostamos é um abesordo......pork nós so passamos por la sem destruir nada pork tambem queremox preservar os locais que mais gostamos..........e ao mesmo tempo consevar o meio ambiente..........boas pedaladas

Artur, agora tenta escrever isso em Português... :roll:
 

marquee

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Mach3 said:
Boas,

Também eu estou de acordo com as restrições à passagem nas matas e áreas protegidas, acho mesmo que os bttistas deveriam ser identificados, e deveriam possuir uma licença anual para poderem circular. nem que se tivesse que pagar 6 ou 7 €, desde que não fosse 80€ ou 90€, pois aí já seria demais.
E considero que deveria existir um mecanismo que poderia ser efectuado através da net ou de um qualquer gabinete, onde qualquer um de nós inseria o numero da sua licensa e informaria onde iria andar no ou nos dias seguintes. Nesse mecanismo a aprovação de passagem deveria ser imediata, e seria na altura emitido um comprovativo gratuito de autorização.

A criação de algo assim obrigava à criação de regras claras de preservação da natureza, e seria muito bom ver alguém que manda lixo para o chão ser penalizado severamente por esse acto, bem como nas provas realizadas por organizações, também estas deveriam ser penalizadas se não se responsabilizassem pela reclha do lixo, e das fitas de marcação, essas que por incrível que pareça, todos nós já vimos nos locais por onde andamos.

Quanto aos incêndios se um sistema deste género fosse criado, dava até para as camaras canalizarem melhor os meios sabendo que no dia tal iriam estar 20 ou 30 bttistas no sitio tal..como tal poderiam deslocar o seu pessoal para outros locais mais inacessíveis e dificeis de serem vigiados.

Ou seja tudo o que digo, é que deviamos ser incluidos no sistema de prevenção, e com o direito de passagem deveriam também ser-nos atribuidos deveres, de informação sobre incêndios, acumulação de lixo, etc.


Tudo isto que escrevi pode parecer ridiculo para alguns, no entanto é só a minha opinião, e por muito errada ou ridicula que alguém possa achar é só a minha opinião, e não pretendo ir nem a favor, nem contra ninguém.


Cumprimentos,

Mach3
por mim tudo bem desde que desse para recuperar nos impostos!!
acho que ja pago demais (impostos,portagens,maquina do estado,etc) para poder passar onde nunca fui.
mereco passar num circuito (mata,serra,praia,tudo o que seja publico) sem pagar...mais...outra vez
 
O título do tópico é sensacionalista e muitas respostas não são mais sensatas. Infelizmente, esta notícia é apenas o confirmar do cerco que se vem apertando. Ao contrário do que foi dito, a legislação para os veículos motorizados já há muito que é restritiva, embora saibamos de que calibre é a fiscalização. Mas, se pararmos para pensar, temos que perceber que a conduta de muitos betetistas não tem nada de respeito face ao ambiente.

Lixo, barulho em excesso e, o pior, o traçar de novos trilhos. Por cada novo trilho que se abra, existe mais uma "ferida" na floresta com os resultados que se conhecem. O legislador reage, restringindo, e qual a nossa reacção? A estranheza; há mesmo quem se atire aos fazedores de leis, porque "os políticos são sempre assim, são burros, são todos organizadores de maratonas pagas". Já viram o ridículo que preside a esta falta de argumentação? É assim que nos fazemos respeitar?

Por mim, ainda acho que as autoridades têm muita paciência. Por exemplo, a Maratona de Esposende, este ano, nunca deveria ter acontecido. Um mês antes da sua realização, ainda eram visíveis as fitas de marcação da maratona de 2007. Acham admissível? Eu não lhes teria licenciado o passeio. Participo na organização de um passeio e posso dizer-vos que a recolha do lixo (fitas e lixo deixado ao longo dos trilhos pelos participantes) é uma tarefa assustadora que envolve muita gente.

Comecemos já por nos fazer respeitar. Acho que estamos um passo à frente dos motards mas, mais do que isso, temos é que ser um exemplo, não sendo apenas mais uns utilizadores da floresta.
 

Bikerboy17

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meus caros amigos,nem oito nem oitenta.

quero dizer com isto que: em primeiro lugar, nao somos todos iguais; em segundo lugar sempre, existiu populaçao que frequenta as matas e bosques do nosso pais ( escuteiros,caçadores ) e outros mais.
seremos so nós os bttistas os que prejudicamos a natureza ?
teremos de pagar todos pela mesma moeda ?

acho que começamos por dar o exemplo,no bom sentido
 
Os culpados de toda esta situação são alguns "meninos" que vão para a serra de facas de mato e outras "ferramentas" abrir trilhos para fazer as suas descidas "radicais".

O problema é que alguns desses "meninos" têm "protecção divina" e vão continuar a fazer tudo o que quizerem e os outros é que se lixam.
 
F

fuel100

Guest
Eu não li a totalidade dos post. Mas parce-me que giram quase todos à volta do mesmo.
Apenas digo uma coisa. Nós os betetistas muitas vezes pensamos que o mundo ecológico gira á volta do nosso umbigo e ao ritmo imposto pelo nosso pedalar, só porque não usamos motor e não libertamos emissões de Co2 para a atmosfera como as motoquatro, motocross e viaturas TT. Puro engano.
Também nós (tal como todos os outros seres humanos) marcamos no território a nossa presença, umas vezes de forma agressiva, outras de forma subtil e inconsciente. Essa presença é quase sempre estranha (e portanto intrusa) no contexto do equilibrio dos ecosistemas que pisamos.
O problema é que há territórios e territórios, há ecosistemas que aguentam (até um dia) e outros que por serem, ou mais sensiveis, ou mais raros tem que ser preservados com mais cuidado.
Não podemos de facto pôr todo o mato na mesma balança, tal como também não pomos lá todos os nossos comportamentos.
...e se nós somos predadores vorazes do nosso mundo (que coabitamos com outros seres vivos em igualdade de circunstancias e opurtunidades, pormenor que sistemáticamente descuramos) temos que ser nós a defendê-lo.

...Encontrei uma vez uma foto, numa revista de BTT, há muitos anos, que mostrava a entrada de um parque nacional na Terra do Fogo que dizia.
"O mundo não nos pertence e não o herdamos dos nossos pais, apenas o pedimos emprestado aos nossos filhos".
É uma frase india (dos nativos da América conforme agora se denominam) e era uma reacção deles ao impacto brutal que os colonizadores europeus começavam a impor naqueles territórios virgens. Tem sabedoria e é cada vez mais actual.
Isto é o significado do conceito actual de sustentabilidade ambiental e quer dizer que devemos usar os recursos naturais actuais de modo e com a intensidade necessária em não pôr em causa a qualidade de vida dos nossos descendentes.
quero também recordar que em muitos dos parques naturais ou nacionais (já estive em alguns nos Pirineus, por exemplo) em que também é proíbido fazer BTT pelos mesmos motivos invocados pelos governantes madeirenses. E não fiquei frustrado com o facto. Fiz uma caminhada a pé e desfrutei com a mesma intensidade que se tivesse feito com uma BTT, mas de modo diferente.
É que o btt não é só pesos plumas, XTR ou Rock shocs, carbono ou titâneo, freeride ou down hill. Meus caros, btt é um modo de estar na vida, é um estado de espirito.É uma maneira de desfrutar a natureza, e se não a podemos fazer de bicicleta que a façamos a pé e mantemos a mesma atitude, só que de modo diferente.
 

proque

Member
Apoiado!

fuel100 said:
Eu não li a totalidade dos post. Mas parce-me que giram quase todos à volta do mesmo.
Apenas digo uma coisa. Nós os betetistas muitas vezes pensamos que o mundo ecológico gira á volta do nosso umbigo e ao ritmo imposto pelo nosso pedalar, só porque não usamos motor e não libertamos emissões de Co2 para a atmosfera como as motoquatro, motocross e viaturas TT. Puro engano.
Também nós (tal como todos os outros seres humanos) marcamos no território a nossa presença, umas vezes de forma agressiva, outras de forma subtil e inconsciente. Essa presença é quase sempre estranha (e portanto intrusa) no contexto do equilibrio dos ecosistemas que pisamos.
O problema é que há territórios e territórios, há ecosistemas que aguentam (até um dia) e outros que por serem, ou mais sensiveis, ou mais raros tem que ser preservados com mais cuidado.
Não podemos de facto pôr todo o mato na mesma balança, tal como também não pomos lá todos os nossos comportamentos.
...e se nós somos predadores vorazes do nosso mundo (que coabitamos com outros seres vivos em igualdade de circunstancias e opurtunidades, pormenor que sistemáticamente descuramos) temos que ser nós a defendê-lo.

...Encontrei uma vez uma foto, numa revista de BTT, há muitos anos, que mostrava a entrada de um parque nacional na Terra do Fogo que dizia.
"O mundo não nos pertence e não o herdamos dos nossos pais, apenas o pedimos emprestado aos nossos filhos".
É uma frase india (dos nativos da América conforme agora se denominam) e era uma reacção deles ao impacto brutal que os colonizadores europeus começavam a impor naqueles territórios virgens. Tem sabedoria e é cada vez mais actual.
Isto é o significado do conceito actual de sustentabilidade ambiental e quer dizer que devemos usar os recursos naturais actuais de modo e com a intensidade necessária em não pôr em causa a qualidade de vida dos nossos descendentes.
quero também recordar que em muitos dos parques naturais ou nacionais (já estive em alguns nos Pirineus, por exemplo) em que também é proíbido fazer BTT pelos mesmos motivos invocados pelos governantes madeirenses. E não fiquei frustrado com o facto. Fiz uma caminhada a pé e desfrutei com a mesma intensidade que se tivesse feito com uma BTT, mas de modo diferente.
É que o btt não é só pesos plumas, XTR ou Rock shocs, carbono ou titâneo, freeride ou down hill. Meus caros, btt é um modo de estar na vida, é um estado de espirito.É uma maneira de desfrutar a natureza, e se não a podemos fazer de bicicleta que a façamos a pé e mantemos a mesma atitude, só que de modo diferente.
 
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