Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

AFP70

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Boas salgado52 e Quebra Tolas,

Não vou agradecer o comentário porque é o que sempre costumo fazer sempre que V.Exªs comentam e vocês já sabem o que sinto a esse respeito e a vosso respeito.

Fico contente pelo feedback recebido em diferentes PMs acerca desta crónica, prova que apesar da minha demora, a malta continua a achar piada a estes escritos.

Amigo salgado52 (prefiro JAndrade)

Coloque a “Rota dos Bifes” na sua “To do List” do próximo ano. Acredite que não ficará o mesmo após uma visita ao “Maroiço”. Se porventura vier a hospedar-se para estes lados, os amigos “Pereira” e “Viegas” terão todo o gosto em o fazer rolar nessas zonas, aliás o nosso cardápio de voltas contempla cerca de 4 voltas nas cercanias; é tudo uma questão de agendamento.

Quanto ao “cod fish with punched potatoes, eheheh…), acredite que já o provei em diversas zonas do nosso retângulo e aqui é divinal. Bem sei que não é nada de “gourmetal” mas tomara muitos “soit disant chefs” provarem essa iguaria, neste local. Cada vez que “penetro” este antro, regresso ao passado, ao tempo das “tascas” medievais onde cá fora aguardavam os nossos equídeos. Se é amante (leia-se no bom sentido, eheheh…) de Bachhus, solicite ao amigo Luís (o tal que deu o nome ao local) a sua “bomba verde” (leia-se tipo de “vinum”).

Com que então Vossemecê já andou pela ilha do Ermal aquando dos famosos festivais, também lá fui muito feliz, eheheh…

O amigo Pereira envia-lhe “une grande accolade”

Amigo Quebra Tolas,

A paciência é uma arte que nem toda a gente sabe cultivar, mas vejo que V.Exª é cá dos meus, eheheh…

A ideia das crónicas surgiu da necessidade de mostrar à família que embora longe de tudo e de todos continuava a divertir-me.

Embora neste momento esteja a atravessar uma fase d’escravatura laboral (no bom sentido), penso no próximo ano “mettre en marche des mesures vis-à-vis de cette situation”, a ver vamos…

Obrigado pelos votos e desejo-lhe o mesmo mas…………………………………………………………………………………………….ao quadrado, eheheh…

Até 2014 amigos,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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A última do ano é sempre a melhor…

Não sei o que estavam à espera ao lerem este título, mas limpem a “bossa” mente seus depravados, eheheh…

Como diz o povo, “tantas vezes o cântaro vai à fonte que algum dia lá deixa a asa”, isto é tantas vezes enderecei convites para uma visita que o meu grande, mas mesmo grande amigo Pereira resolveu responder ao meu apelo.

Inicialmente pensei fazer algo de grandioso, escrever algo que dignificasse a sua presença, mas a ideia foi-se esvanecendo à medida que tentava alinhavar as ideias.

Os ingleses possuem uma expressão que diz o seguinte “Less is more” e realmente é assim que me sinto ao tentar escrever algo sobre o Pereira, para além de que é um dos poucos homens “puros” que conheço e que ao longo destes anos que levamos juntos me tem inspirado. Obrigado amigo “from the bottom of my heart”.

Uma vez que nada tenho a acrescentar, passo pois a palavra ao meu querido amigo.

Pereira:
“Ao longo dos anos que levo da prática de btt pedalei em vários lugares em Portugal e participei em inúmeros passeios e maratonas. Sempre vivi e vivo este desporto na vertente lúdica, ou seja, como o prazer que sinto ao percorrer cada quilómetro, conhecer novas terras, contactar com a natureza (seja com chuva, sol, etc…), atingir o alto dos montes e sofrer em cima de uma bicicleta. Gosto do btt puro, com dureza à mistura e sobretudo partir sem hora de chegada! É nisto tudo que reside, para mim, o prazer que é pedalar!

Fora do nosso Portugal, nunca pedalei!? Mentiria se dissesse que nunca fiz incursões em Espanha, nomeadamente “Os caminhos de Santiago de Compostela” e outros trajetos perto do Gerês. Estava, no entanto, com alguma curiosidade em verificar “in loco” o que seria pedalar acima dos 2000 m de altitude.

O convite já tinha sido feito há muito tempo, no entanto, fui protelando a sua anuência para a melhor altura. Chegou então o momento, na medida em que disponibilidade de tempo é algo que abunda. Sou um seguidor destas crónicas e darei desta vez para além do meu contributo presencial (já dado nas do fórum, referente às crónicas 32, 33, 43 e 50 dos Bravos do Pelotão) a minha contribuição escrita. Vamos lá então pedalar na Suíça!...”

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº051).

Todas as fotos que iniciam com a indicação (Pereira) foram comentadas pelo próprio, as restantes (a grande maioria) encontram-se sem comentários ou escassos uma vez que por vezes uma imagem vale por mil palavras…

As diferentes possibilidades de aluguer na única loja que se dedica a esta atividade CYCLES DOTTI, mais informações em www.cyclesdotti.ch. Gostei do pormenor da cadeira.
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Pereira:
“Eis a minha companheira de viagem! Trata-se de uma Orbea Oiz Carbon, equipada com: uma suspensão Fox de 100 mm, um amortecedor Fox Rp23, pedaleira Fsa, mudanças shimano slx e xt, travões shimano slx e rodas mavic entre outros. O aluguer desta máquina é de 50 CHF por dia, ou seja, cerca de 41 Euros.“
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Pereira: “Foto para a posteridade...”
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Adoro esta fotografia, não sei se é da árvore e daqueles salpicos vermelhos.
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Que saudades destes trilhos.
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Pois é amigo Pereira, nesta zona não há volta a dar, é mesmo só com ela à mão. Acredita que o sacrifício da subida será compensado. “Be patient my friend!”
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Pela simbologia implícita, esta é a minha foto favorita desta volta. O nosso destino lá ao longe sob aquele manto de nevoeiro.
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Um último esforço companheiro!
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Recordar é sempre bom amigo!
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Não, não estamos no PNSAC!
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Pereira:
“No ponto mais alto da volta, a cerca de 1680 m de altitude, tive o prazer de conviver com este amigo de quatro patas, extremamente dócil. O “foguetão” que está nas minhas costas é um marco geodésico suíço.”
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Não fosse a cronologia das fotos e esta pareceria uma fotomontagem.
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Estive para parar mas não sabia se o Pereira era amante de fondue de queijo. Mais informações em http://www.buvette-mont-tendre.ch.
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Ainda deu para ver estes “Drift Trikes” a subir (rebocados). Ainda tentei que a malta fizesse uma descida connosco, mas dado o avançar da hora, estavam mais preocupados com o “encher o bucho”, (amateurs…).
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Pereira:
“Trata-se do regresso! Ao olhar para elas, dentro do comboio, enquanto este se movimentava ao longo da linha, veio-me à memória uma imagem bem portuguesa: dois presuntos pendurados a baloiçarem, sempre que havia uma curva.” :D :D :D
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Pereira:
“Tinha planeado efetuar duas voltas na Suíça, no entanto, nem sempre se consegue executar o que se planeia. Neste caso as condições meteorológicas não o permitiram. A experiência foi ótima, teve dois pequenos “senão”. Como amante da modalidade que sou, levei de Portugal todo o equipamento necessário, para não haver surpresas! Para além da roupa, luvas, calçado e capacete, levei também os meus pedais de encaixe. Cometi um único erro! Verifiquei mais tarde, que deveria ter levado o meu selim. O que estava montado na bicicleta, ao qual não prestei atenção quando efetuei o aluguer, revelou-se muito duro. Escusado será dizer que me ressenti a partir de certa altura do percurso, e isto tudo apesar de ter alguns milhares de quilómetros nas pernas! Por outro lado, ainda não foi desta vez que rolei acima dos 2000 m de altitude. No que diz respeito à bicicleta, esta revelou-se uma excelente máquina, estava muito bem afinada e em ótimo estado de conservação.

Com este comentário, encerro o meu contributo para esta crónica.
Saudações a todos os utilizadores do fórum.”

Amigo, obrigado pela visita, pelo tempo despendido. As fotos falam por si, são como se diz a prova provada da tua passagem pelas Terras Helvéticas. Acredito que nos voltaremos a ver por cá uma vez que terei todo o prazer do mundo em te conduzir por trilhos acima dos 2.000 mts.

Prometi-te “Verbier”, dar-te ei “Verbier” em 2014, assim o desejes e disponibilidade tenhas…

É meu desejo que esta tua visita tenha aberto a caixa de pandora e que mais companheiros (as) possam eventualmente seguir o teu exemplo no próximo ano, pois estarei por cá para os acompanhar, isto se assim o desejarem.

Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

Na crónica “ De Cabeceiras de Basto dei um salto a Salto...” (ver post 357, pág.36) , mencionei que não há duas sem três e numa próxima passagem iria com certeza dar de caras com a famosa escultura do “Índio da Cabreira”.

Acreditem que não é assim tão fácil dar com o “Jerónimo”.

Os “Bravos do Pelotão” com alguns “Toupeirinhas do Pedal”, num total de 5 elementos. Imagino que muitos dos que não foram se estejam a amaldiçoar. Haverá com certeza mais oportunidades. Se analisarem bem em detalhe a foto, compreenderão melhor que montar uma “bicla” e montar a cavalo é quase a mesma coisa ;)
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“Olha lá Jerónimo, achavas que nos fugias! Amigo, à terceira, já fosti...”
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Mais uma de pormenor. Se olharmos fixamente por uns momentos até parece que o rosto quer sair da pedra. É formalmente proíbido o consumo de substâncias antes de iniciarem a olhadela, eheheh..., não vale a pena dizer porquê...
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Até qualquer dia,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem...
 

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Boas Companheiros (as),

Hoje ao caminhar em Genève encontrei algo que despertou a minha atenção e desejei partilhar com a comunidade.

Até aqui nada de especial dirão vocês. Uma bicla perfeitamente normal.
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Atentem só no pormenor destes pedais!
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Mais uma de perfil, isto para quem desejar realizar uma cópia.
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Até qualquer dia,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem...
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

Como dizia Vinícius de Moraes no Dia da Criação …”E porque hoje é sábado”…, que tal umas fotos de “Saint-Prex”.

Imagens feitas a partir de um telemóvel e realizadas na zona medieval chamada “Le Bourg”. Este burgo foi construído em 1234 num pequeno triângulo que avança pelo lago adentro cuja função principal era avisar “Lausanne” através de sinais de fogo dos invasores que vinham a caminho.

Inicialmente esta localidade chamava-se “Basuges”, tendo mudado o seu nome no séc.XII para “Saint-Prex”.
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Se a moda pega em Portugal o FCP agradece :).
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Só falta mesmo sair de dentro um “Lilliputeano”.
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Plage “Bain des Dames” – Part.I Mais informações em www.baindesdames.ch
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Plage “Bain des Dames” – Part.II. Existe também uma “Plage Bain des Hommes”, tendo estas sido construídas a fim d’evitar por pudor qualquer contacto entre os dois sexos.
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“Tour de l’horloge” construída em 1234 e entrada principal do “Bourg”.
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Ruelas e ruelinhas para todos os gostos.
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Igreja de “Saint-Prex”, cuja construção iniciou no ano de 652, sofrendo diferentes transformações até esta fase final.
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Vista geral. “Saint-Prex” deve o seu nome ao bispo “Saint Prothais”. Este tinha propriedades muito perto daqui, tendo sofrido um acidente mortal enquanto cortava madeira para a construção da catedral de “Lausanne”.
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Até qualquer dia,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem...
 

AFP70

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Boa tarde ao Fórum,

Após um interregno forçado de quase 6 meses, eis um "preview" do que será a minha próxima crónica.

Esta será publicada logo que possível nos locais do costume (Site BDP, Facebook e Fóruns BTT).

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

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AFP70

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Em “Bière” não deu para tomar uma “bière”…

Diz o povo na sua imensa sabedoria que quando um homem sonha, a obra nasce, mas nem sempre é assim.

Passaram-se quase 6 meses desde a minha última incursão em montanha, sendo que esta somente foi possível porque achei que já era tempo de pôr um compasso de espera à escravatura laboral a que tenho vindo a ser submetido. Como sabem em termos laborais, quanto mais responsabilidade, menos tempo livre para tudo o resto.

Como já referido em crónicas anteriores, todos os dias enquanto me desloco para “Genève”, sou obrigado a passar pelos montes paralelos à linha de comboio, que dão acesso à “Vallée de Joux”. Ora estes, há mais de um mês que não apresentavam neve nos seus cumes, digo não apresentavam porque como vim a constatar e como já dizia a minha avó “atrás de um monte há sempre um outro monte”; afinal enganei-me porque a neve ainda está bem presente embora já estejamos em Abril.

Iniciei o meu périplo em “Bière” a 693 mts e sabia de antemão que teria uma subida com cerca de 12 kms até atingir o ponto mais alto da volta 1.495 mts. Tudo corria conforme planeado quando a partir dos 1.300 mts contactei com as primeiras neves. Esta experiência recordou-me uma ventura similar ocorrida na crónica Nº042 (ver post 349) quando devido à mesma situação tive de abortar a volta e regressar uma 2ª vez para subir o “Mont Tendre”.

Enquanto congeminava fui avançando, lentamente, muito lentamente por um trilho alternativo cheio de neve com algumas aberturas de permeio. Nisto passam por mim dois atletas de “Trail Running” que me lançaram aquele olhar típico “Oh man, que mer.. é que fazes aqui!”.

Para quem já passou por isto, este olhar é mortal pois basta olhar para percebermos logo o que lhes vai na alma. É mesmo como diz a pub “um olhar vale por mil palavras”. Assim que passaram por mim, pensei ”Bem se estes gajos estão cá é porque não há problema, é apenas alguma neve atrasada, nada mais!”.

Com este pensamento em mente lá fui progredindo, mas à medida que avançava, mais neve surgia, parecia mesmo que qualquer entidade superior se entretinha a dificultar-me a vida.

Quem me conhece e todos aqueles que acompanham estas crónicas desde a sua génese, sabem que não sou nem nunca fui de desistir à primeira; é preciso muito mais mas acreditem que ao fim de 4 kms com os pés enterrados na neve por vezes quase até aos joelhos, o espírito e vontade de progredir esmorece. Se a isto somarmos a sensação de desconforto motivada pelo frio e ausência de roupa adequada para baixas temperaturas, então a festa fica completa.

A conjugação de todos estes fatores fez com que por volta dos 1.400 mts decidisse “rebrousser chemin” e regressar à base.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº052).

Gare de “Bière” a 693 mts. A origem do nome perde-se nos tempos, mas talvez se deva a “Beria” que significa planície.
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O meu ideal de “domus”.
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Colza e mais colza…
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Uma das melhores fotos
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Idem…
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Recordar “belhos” tempos. “Bravo” que se preze nunca perde uma boa ocasião de ser “brabo” :D. Na “Chuicha” tudo é diferente até as “cabeiras”.
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Veem aquela mancha branca ao fundo? Foi donde vim!
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Primeiro contacto com a neve.
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Pequeno estábulo de montanha.
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Até aqui foi canja, facilmente transponível.
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Assim como a paz é um período entre duas guerras, aqui diria que encontrei a minha.
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Pois é a partir daqui começou a dureza.
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Neve e mais neve!
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A minha fiel amiga a pensar “tirem-me daqui!”
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Já que não dá para prosseguir “aprobeitamos” para tirar umas chapas.
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“Bière” ao longe.
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The end is near!
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Pela segunda vez uma volta quebrou este “Bravo” e acreditem que não é fácil mas por vezes temos que nos render à evidência.

Termino, sem antes, citar Louis Pasteur “"Sejam quais forem os resultados com êxito ou não, o importante é que no final cada um possa dizer: 'fiz o que pude'." e não poderia estar mais de acordo.

Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

Após 18 meses regressei a “Sion”, uma das minhas cidades favoritas no ”Valais”.

Conhecem esta canção “Et un jour une femme”? Pois foi por ela que regressei…

Imagens feitas a partir de um telemóvel.

Até qualquer dia,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem...

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AFP70

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Boa noite ao Fórum,

Eis uma antevisão do que será a próxima crónica.

Esta será publicada logo que possível nos locais do costume (Site BDP, Facebook e Fóruns BTT).

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

O meu novo camarada de voltas e que mostrou estar à altura do desafio. Realmente uma bela surpresa. Venham mais voltas pois temos homem.
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“La Dôle” ao fundo a 1.671 mts de altitude e a cerca de 11 kms.
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Jocas22

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tenho andado ausente, mas é bom ver estas paisagens da bela Suiça. Sion é de facto uma cidade agradável, mas não é das minhas preferidas por ai.
 

AFP70

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Boa tarde ao Fórum,

Há dias enquanto deambulava por Genève, encontrei esta pérola minimalista. Aposto que o dono deve ser um ex “easy rider”.

Vista de lado.
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Pormenor do travão frontal.
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Pormenor do travão traseiro.
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Para finalizar outra vista de lado.
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Cumprimentos,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Uma vez que não tenho estado parado a matéria para novas crónicas não para de aumentar. Bem sei que tenho de por ordem na casa mas infelizmente o tempo não tem sido o meu melhor amigo, a ver vamos…

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

Eis um preview da minha última saída.

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AFP70

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E se de repente um desconhecido lhe oferecer flores no “Col do Marchairuz”...

Começa pois esta minha crónica com a alusão a uma publicidade muito em voga nos “eighties”, isto é, quando um estranho (no bom sentido) conhecido por mero acaso decide embarcar nas suas aventuras.

O Luís, meu atual companheiro, friso bem de voltas, não vão vossemecês pensarem que sou “fresco”, foi recrutado aquando de uma das minhas idas às Terras Lusas.

Estava eu prestes a sentar-me no meu lugar no avião, quando chegado ao local deparo-me com 3 pessoas de idade avançada em amena cavaqueira, estando uma delas a ocupar a minha “place”.

A vida ensinou-me o conceito da flexibilidade e vendo que os três tinham ar de quem pouco sabe ou respeita ao nível das regras de boa educação, resolvi propor à hospedeira instalar-me no lugar deixado vago por um dos três. Afinal podia sair-me na rifa uma boazona :D

Assim sendo, dirigi-me ao referido lugar e encontro lá este jovem, sim digo jovem isto porque um gajo com 44 “broas às costas” só pode achar que um tipo com 25 anos é um jovem (nunca pensei dizer isto…)

Como sempre e como mandam as regras da boa educação, cumprimentei-o e a partir daí começou uma amena conversa que durou a totalidade do tempo de viagem.

Falamos um pouco de tudo como se já nos conhecêssemos há imenso tempo. A conversa foi fluindo até que chegou à parte dos hobbies. O Luís regressava a Portugal após 3 meses de procura de trabalho, tendo tirado umas curtas férias para se retemperar já que iria começar a trabalhar dentro de alguns dias.

Disse-me que também ia a Portugal para despachar a sua fiel amiga de quem sentia imensas saudades. Vocês não conseguem imaginar quando um gajo está só num país distante as saudades que se pode ressentir de coisas tão banais.

À medida que o tempo ia fluindo e numa atitude digamos paternalista, transmiti-lhe parte do meu saber sobre como se adaptar e viver num país cujos hábitos muito diferem dos nossos.

Chegados ao aeroporto da cidade do dragão, fomos recolher as nossas “valises” e aí aconteceu um episódio caricato, isto é, quando passávamos pela zona da alfândega, não sei mas suspeito que foi por eu trazer um “look” um pouco parecido com um membro da “Al Qaeda” (barba por fazer há quase 2 meses devido a uma aposta perdida); eis que depois de ter-mos passado por um dos agentes de serviço e quase a 15 metros, este resolve apitar e para nosso espanto apenas pronunciou “controlo de bagagem”. Lá fomos para a dita sala e aí sim, uma “gata” abriu-nos as malas e começou a vasculhar todos os recantos enquanto nos bombardeava com perguntas sobre a origem dos nossos equipamentos informáticos e outros.

Sinceramente não gostei da atitude, compreendo e até posso aceitar os motivos mas não a forma como fomos tratados enquanto a busca decorria. No final como “quem não deve, não teme”, nem um obrigado, e é assim que este pessoal quer atrair mais turistas a Portugal (haja paciência).

Tudo isto para vos contar que a vida faz-se de pequenos nadas e por vezes daí nascem boas e grandes amizades.

Este episódio ocorreu em Março do corrente e desde essa altura o Luís tem sempre respondido à chamada, vindo a “combler un grand manque d’un partenaire pour mes aventures”. Obrigado companheiro.

“Bom, ça c’est juste pour la petite histoire”, mas vamos ao que interessa.
Mal o Luís recebeu a sua amada, uma Canyon “Xpto”, combinamos a nossa primeira volta. Como não sabia o estado da sua condição física, combinei uma volta que nos levasse ao “Col do Marchairuz, 1.450 mts”.

Desta vez iríamos arrancar não de “Montricher, 675 mts”, mas sim de “Bière, 693 mts”. No tempo em que lá fomos ainda não tinham cerveja de marca local, mas há dias li no jornal que tinham lançado recentemente uma marca própria, talvez por a malta como nós se ter queixado de na zona não haver “reposicionadores” de sais minerais.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº053).

O Luís, meu novo companheiro de voltas e a sua fiel amiga “Canyon”.
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Os dois da vida airada. Preparem-se pois em próximas crónicas teremos mais um companheiro e mais não digo.
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A partir daqui será sempre a subir até ao “Col du Marchairuz” a 1.450 mts.
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Como podem constatar passaram 3 semanas desde a minha última passagem por aqui e a neve não dá sinais de querer abalar.
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O Luís deleitava-se com tudo isto.
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Durante grande parte da volta a neve foi nossa companheira.
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Mais do mesmo...
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Não, este trilho não foi feito para biclas.
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Isto sim é o que a malta gosta.
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E lá voltamos à neve.
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Vamos passar junto aquela “Fromagerie d’Alpage”.
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Zona com cerca de um km e com bastante neve mesmo.
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Aliás tivemos mesmo que desmontar e alombar com as nossas amigas, não fossem elas endefluxarem-se.
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Nem tudo foi mau, apanhamos uns singles espetaculares quase a chegar ao “Marchairuz”.
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É como diz na placa. Aproveitamos para “cassar a croute”.
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Encontramos lá estes dois mangas que nos deram as boas vindas. 100% wood.
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Constatei que o meu novo companheiro tem bastante jeito para as descidas.
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Esta paisagem recordou-me as minhas origens.
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Trilhos fantásticos, sempre por entre frondosas florestas. Verde mais verde não há!
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“Encore une maison dans la prairie”.
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Foi efetuado a descer.
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Imaginem esta imagem quando cairem as próximas neves.
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Luís, acredita man, a tua bicla não destoa do resto da paisagem ! :D :D :D
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A prova provada da minha presença por estas bandas.
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Simplesmente divinal meus amigos!
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Mais do mesmo.
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“Up is the way!”
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Para mim, uma das melhores fotos desta volta.
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Claro que temos de chegar além em baixo, isto para iniciarmos a segunda fase do périplo. Conseguem ver ao longe (+/- 11 Kms em linha reta) “La Dôle” a 1.671 mts.
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Por nada, apenas porque achei bonito e quis partilhar convosco.
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Claro que tivemos de atravessar muitos muros, não fosse aqui a atividade principal a pastorícia.
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“Les Pralets” a 1.272 mts. Gostei tanto do local que fiz desaparecer 3 carros que estragavam a “picture”.
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Não teria o mesmo sabor se fosse feita a descer :D.
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Chegados a este planalto, começou mais um martírio, isto é, corria um vento mortal que impedia a progressão.
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Até parece fácil mas sabe Deus o esforço exigido. Não é Luís!
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Viemos d’além.
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Não esperes pela demora “La Dôle”!
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A caminho do “Brassus”.
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“Le Brassus” a 1.020 mts.
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“Lac de Joux”. Já aqui fui feliz. Lembram-se da crónica N°46.
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Foram efetuados 43 kms. Altitude máxima: 1.495 mts. Altitude mínima: 693 mts. Acumulado de subida: 1.465 mts. Tempo em andamento: 06h30

Tenho de dar aqui publicamente os parabéns ao meu novo companheiro, pois mostrou ter unhas e embora tenhamos passado por diversas vicissitudes sempre soube manter a calma necessária. Esta zona do “Jura” não perdoa, é “f..a”.

Uma bela recruta “indeed”. Venham lá mais voltas.

Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

alferes

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Boa tarde,

Caro amigo, finalmente uma crónica!!! Já lá vão alguns meses desde que escreveste a última!!! Pelos vistos, “crónicar”, é como andar de bicla; quem sabe nunca esquece!!!
Gostei particularmente da apresentação meticulosa do novo “recruta”. Quanto ao resto, já nos habituamos a esse nível.

Boas pedaladas pelas Terras Helvéticas; por cá, ficámos sempre à espera da próxima…

Uma abraço.
 
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