Também não sou especialmente fã do Alberto, mas não me custa mesmo nada admitir que ele talvez seja o melhor ciclista da atualidade. Concordo plenamente quando aqui afirmam que ele foi vitima dum sistema corrupto, a meu ver, monopolizado por franceses dentro, ou com influências dentro da UCI. A dor de cotovelo de terem a maior prova do ciclismo de estrada mundial no seu país, e nenhum conterrâneo capaz de a vencer, leva-os a este tipo de atitudes. Fizeram-no com o Lance, obrigando-o a fazer 2 e 3 controles por dia, todos os dias, or vezes até a horas menos próprias, de forma a tentar destabilizar-lhe o descanso. Ainda à bem pouco tempo, e quem acompanha o todo-o-terreno sabe bem disso, influenciaram declaradamente o Dakar, beneficiando pilotos franceses para que estes saissem vitoriosos da prova (O Cyril Després e o Paulo Gonçalves cairam ambos num lamaçal não assinalado no roadbook. Enquanto que o Cyril foi bonificado em 10 minutos à laia de desculpa tendo mesmo sido ajudado pelo Paulo para sair de lá, o Paulo Gonçalves apanhou 6 horas de penalização por ter sido ajudado a sair do atoleiro por terceiros, neste caso por um carro da própria organzação; nos carros, o Robby Gordon foi penalizado por usar um sistema de enchimento de pneus que, diziam ser ilegal, embora no inicio da prova, nas verificações técnicas o tenham aprovado, e isto tudo porque estava a dar uma real aviadela ao Peterhansel...).
Por isso, este ano já me decidi. Acompanharei o Giro e a Vuelta com toda a atenção, mas o Tour perdeu credibilidade...