Boas,
Desde há algum tempo que comecei a andar sózinho. O meu parceiro de voltas, por afazeres profissionais deixou de poder rolar no mesmo dia que eu. Apesar de não estar habituado, adaptei-me bem. Em relação aos supostos aspectos negativos que existem pelo facto de darmos as nossas voltas a sós, a única solução é tentar minorar ao máximo as situações desagradáveis que possam surgir. Para isso, no meu caso, tenho o cuidado de :
-Levar sempre o telemóvel c/ bateria carregada (claro que pode não haver rede).
-Como tenho Gps, deixo em casa um track (google earth) da volta que vou realizar.
-No caso de ser uma volta repetida, terá a vantagem de se saber o tempo aproximado da duração. Caso a volta dure mais tempo do que o previsto, é sempre vantajoso avisar para casa, evitando assim preocupações desnecessárias de familiares. No caso de voltas novas, já me aconteceu de repetir a volta na semana seguinte e continuar até concluir a volta.
-Tenho preso ao meu camelbak um apito (tipo o usado pelos árbitros; pode ser muito útil)
-Levo sempre o material: bomba, securitos, câmara de ar, kit de chaves, etc..., anti-inflamatórios, etc...
-No monte, sempre que haja afastamento do track original, convém fixar um ponto de partida, para servir de referência no caso de regresso de uma investida mal sucedida.
-Em voltas longas tenho sempre atenção ao nível de água do meu camelbak; com mais cuidado no verão. Se necessário abastecer no monte (se possível) ou numa povoação (se possível).
Fundamentalmente sigo estas regras, no entanto, sei que situações adversas como perseguição por cães, matagães imperceptíveis no google earth, falta de rede, etc... são factores que qualquer betetista não controla. Nos casos enumerados e outros, valerá sempre a capacidade de cada um, para fazer frente ás adversidades. Ainda há o caso do acidente pessoal, da má disposição e sem ninguém para nos acudir. Correcto! O BTT é um prazer (para quem o pratica), como qualquer prazer tem sempre um risco inerente. A única coisa que me ocorre, é, dizer como alguém disse:” Para morrer é preciso estar vivo...”.
Um abraço.