Ía continuar a descrição mas olhei para os pilares e recordei as vezes que fiz a travessia de um lado para o outro. Era uma missão muito arriscada mas na altura era como que fosse um ritual de passagem para a puberdade, felizmente nunca aconteceu nenhum acidente.
Junto aos pilares consegui ver alguns cardumes de pequenos peixes, depois de ter falado com alguém entendido na matéria disseram-me que eram percas. Também me foi dito que está previsto repovoar a barragem com trutas.
Depois descemos nuns ziguezagues fantásticos passando por cima desta pequena ponte, continuando por mais um trilho a estrear.
Um pouco mais afastado podemos apreciar uma vez mais a barragem com a água a cair.
Continuámos pelo meio de carvalhos.
Esta quinta onde viveu o meu avô e se criou o meu pai. Este local é um dos meus preferidos, quando era pequeno enquanto os meus irmãos e a minha mãe trabalhavam na agricultura, passei ali muitas horas a brincar, desde fazer cabanas aos arcos e às flechas e outras brincadeiras.
A partir desta zona é só rolar até à zona da meta.
Estes caminhos que nos fazem lembrar as vias-férreas são extraordinários para se poder rolar a grande velocidade. Nem a chuva altera as suas propriedades pois são caminhos que drenam muito rápido a água mesmo após fortes chuvadas.
Nesta zona ainda existem muitos campos com centeio, imagens que esperamos continuar ver durante muitos anos e de preferência em maior quantidade.
Vinha a pensar no centeio quando avistei este belo exemplar de lagarto. A minha relação com os répteis nunca foi muito boa. Se fosse noutros tempos a minha atitude seria de agarrar numa pedra ou num pau (caso não houvesse nada à mão até com os pés) e correr na tentativa de tirar a vida a este inofensivo lagarto. Quando se matava um lagarto ou uma cobra era motivo de gabarolices nos cafés e em outros locais públicos. Às vezes uma pequena cobra atingia quase proporções de uma anaconda dado o exagero de quem contava a peripécia.
Grande parte do trajecto é feita em caminhos murados que dão uma beleza extra a todo o percurso.
Os quatro ribeiros que fazem florescer a vida na nossa terra ainda continuam pouco poluídos. É com satisfação que podemos olhar para eles e podermos ver tudo, desde os seixos aos seres vivos que neles vivem pois a água continua cristalina.
O curioso desta imagem é que no ano passado quando fiz a descrição da 1ª prova de Resistência encontrei este casal que lavrava vinha de forma tradicional com a ajuda de um burro. Este ano embora seja muito mais tarde acabei por encontrar as mesmas personagens.
Já muito perto da povoação e a indicar-nos isso este castanheiro já bem conhecido por muitos de nós.
Os últimos 400m do percurso.
Um abraço a todos.
Junto aos pilares consegui ver alguns cardumes de pequenos peixes, depois de ter falado com alguém entendido na matéria disseram-me que eram percas. Também me foi dito que está previsto repovoar a barragem com trutas.
Depois descemos nuns ziguezagues fantásticos passando por cima desta pequena ponte, continuando por mais um trilho a estrear.
Um pouco mais afastado podemos apreciar uma vez mais a barragem com a água a cair.
Continuámos pelo meio de carvalhos.
Esta quinta onde viveu o meu avô e se criou o meu pai. Este local é um dos meus preferidos, quando era pequeno enquanto os meus irmãos e a minha mãe trabalhavam na agricultura, passei ali muitas horas a brincar, desde fazer cabanas aos arcos e às flechas e outras brincadeiras.
A partir desta zona é só rolar até à zona da meta.
Estes caminhos que nos fazem lembrar as vias-férreas são extraordinários para se poder rolar a grande velocidade. Nem a chuva altera as suas propriedades pois são caminhos que drenam muito rápido a água mesmo após fortes chuvadas.
Nesta zona ainda existem muitos campos com centeio, imagens que esperamos continuar ver durante muitos anos e de preferência em maior quantidade.
Vinha a pensar no centeio quando avistei este belo exemplar de lagarto. A minha relação com os répteis nunca foi muito boa. Se fosse noutros tempos a minha atitude seria de agarrar numa pedra ou num pau (caso não houvesse nada à mão até com os pés) e correr na tentativa de tirar a vida a este inofensivo lagarto. Quando se matava um lagarto ou uma cobra era motivo de gabarolices nos cafés e em outros locais públicos. Às vezes uma pequena cobra atingia quase proporções de uma anaconda dado o exagero de quem contava a peripécia.
Grande parte do trajecto é feita em caminhos murados que dão uma beleza extra a todo o percurso.
Os quatro ribeiros que fazem florescer a vida na nossa terra ainda continuam pouco poluídos. É com satisfação que podemos olhar para eles e podermos ver tudo, desde os seixos aos seres vivos que neles vivem pois a água continua cristalina.
O curioso desta imagem é que no ano passado quando fiz a descrição da 1ª prova de Resistência encontrei este casal que lavrava vinha de forma tradicional com a ajuda de um burro. Este ano embora seja muito mais tarde acabei por encontrar as mesmas personagens.
Já muito perto da povoação e a indicar-nos isso este castanheiro já bem conhecido por muitos de nós.
Os últimos 400m do percurso.
Um abraço a todos.