É um desenvolvimento interessante, útil e prático mas não me parece assim tão revolucionário e impressionante quanto se comenta por aí.
Revolucionário foi quando passaram as mudanças do tubo diagonal para o guiador, seja na estrada ou os primeiros "Thumbies" Shimano XT do Btt. Isso sim foi revolucionário, o Di2 é apenas interessante.
Se querem algo de verdadeiramente revolucionário interliguem um sistema electrónico e automático de mudanças com o monitor cardíaco de um atleta, de forma a que as mudanças ajustem as relações de acordo com o comportamento do coração, a força da pedalada e a inclinação do terreno. E os manípulos no guiador que sirvam apenas para o atleta dizer se quer usar relações mais pesadas ou leves que o "ideal".
Depois de se tirar o perfil do atleta de forma profissional, ou de criar perfis pré-definidos que pudessem ser personalizados por amadores ao longo dos primeiros treinos carregava-se no sistema.
E se querem mais futurismo, integrem um gps na "coisa" de forma a que o sistema passe a reconhecer os percursos e a ser mais eficiente a decidir quais a mudanças ideais em cada local depois de avaliar a condição física do ciclista no momento. Quem quisesse ir apenas a passear bastava informar que queria ir com mudanças mais leves ou mudava para semi-automático com a mudança metida pelo ciclista.
A única coisa que o atleta/amador tinha que gerir era a prova/treino e não andar a mexer com mudanças, frequências cardíacas, watts de potência e por aí fora.
Isto sim era interessante. Desculpem lá a visão futurista da coisa mas não tenho dúvidas que se lá chegue assim que estes primeiros passos sejam fiáveis. Se calhar daqui a 10 anos vamos estar a falar disto. Ou até já há e eu estou atrasado.
Afinal todas estas tecnologias já existem, só não estão integradas na sua totalidade que eu saiba. Criem um software e algum hardware "et voilá"!