Há já algum tempo que andava para publicar uma analise/ teste, às transformações que venho efectuando na minha montada. Eis que após ano e meio de evolução e cerca de 4000 Km’s na sua companhia me sinto à vontade para falar um pouco sobre o seu desempenho, virtudes e defeitos.
A História / Cronologia: Foi há cerca de ano e meio que adquiri a bicicleta, depois de vários anos a “puxar ferro”, decidi-me a adquirir uma bicicleta mais a sério. Inicialmente tinha como objectivo a compra de uma bicicleta nova em que a relação preço/qualidade imperasse. Após consultar catálogos de grandes marcas como a Scott, KTM e Specialized, foi devido aos preços praticados que me virei para o mercado de “usados”. Após pesquisa em várias lojas da minha zona de residência fiquei especialmente atento a uma VAG Slamon S800 em segunda mão com pouco mais de 2000 Km’s, além do preço ser bastante convidativo, a geometria do quadro aliado à suspensão total deixaram-me especialmente atento à oportunidade.
Escusado será dizer que passadas duas semanas já tinha adquirido a bicicleta. A montagem no momento da compra incorporava os seguintes componenetes:
Quadro: VAG Slamon S800, tamanho 17;
Suspensão: RST Gila Plus;
Amortecedor: DNM AO30AR AIR;
Espigão de Selim: Miranda;
Selim: Bassano HC-AIR VAG;
Avanço: Gix;
Guiador: Gix;
Manetes travão: Miranda;
Manípulos: Shimano Deore M530;
Punhos: PVC TC-G82;
Pneus: Tioga Factory XC 26x1.95
Rodas: Roddi Stealth B2;
Cassete: Shimano 9V. 11-32D;
Desviador dianteiro: Shimano Deore;
Desviador traseiro: Shimano Deore;
Pedais: Alúminio VP-320 KT;
Pedaleira: Truvativ Isoflow;
Corrente: Shimano HG-53;
Travões: Shimano Disc HID.M535
Apesar de ser um conjunto equilibrado, alguns componentes deixavam bastante a desejar nomeadamente a nível dos periféricos o volante elevado, o avanço de 30mm com um grau de inclinação considerável, o espigão demasiado curto (300mm), tudo características de uma montagem vocacionada mais para o AM, Enduro, do que propriamente para o XC, Maratona (aquilo que pretendia).
Decidi alterar os componentes à medida que o desgaste assim o obrigava e os euros iam permitindo, sem nunca esquecer a melhoria da qualidade, peso e estética.
Infelizmente não tenho qualquer imagem da bicicleta no momento da compra. O seu aspecto seria semelhante a este:
Nas imagens anteriores, a única modificação existente em relação à montagem original foi a alteração da suspensão. A RST ainda deu para os primeiros 500/600 Km’s altura em que começou a apresentar os primeiros sinais de desgaste. A substituta eleita foi uma Sr Suntour XCR, foi este o primeiro upgrade feito na bicicleta, logo seguido da primeira experiência com os pedais de encaixe, a escolha recaíu sobre um modelo da b’twin.
A mudança seguinte verificou-se a nível dos periféricos, o espigão de selim original da Miranda revelou-se demasiado curto (300mm) para aquilo que desejava, para o seu lugar adquiri um Ritchey Carbon Pro 31.6 de 40mm.
Dando continuidade aos upgrades, de seguida (aproveitando umas promoções e oportunidades) mudei o avanço e guiador, em substituição do conjunto elevado da Gix adquiri o conjunto da XLC composite Pro : Avanço de 90mm com ângulo de 7º, guiador sobrelevado de 600mm. Os travões foram mudados na mesma altura, os mecânicos da Shimano deram lugar aos Hayes 9 Carbon. A mutação completa do cockpit só ficou completa com os punhos com apertos da Bontrager.
As mudanças seguintes verificaram-se ao nível do selim, O Selle Italia Q-bik, substituiu o já desgastado Bassano. Pelo meio um pequeno mimo com a aplicação do aperto de espigão da KCNC vermelho.
Os pneus foram o upgrade seguinte, os Tioga apesar de bastante resistentes revelaram-se pouco rolantes e pesados, a escolha dos substitutos recaiu sobre os SHWALBE Rocket Ron Evo 2.1.Continuando a saga de alterações, o amortecedor constituiu a evolução seguinte, após pesquisa de mercado e opiniões mais sábias concluí que a melhor opção a nível de qualidade/preço seria o EPICON da Suntour.
Após cerca de 3500Km’s foi tempo para a transmissão começar a apresentar sinais de desgaste. A pedaleira foi a primeira coisa a mudar, as folgas apresentadas pela Truvativ levaram-me a optar pela Shimano DEORE, na mesma altura alterei a corrente ( XT), Cassete (Deore) e desviador traseiro (Shimano XT). Ah, de referir mais um pequeno mimo, apertos da pedaleira vermelhos da KCNC.
Os investimentos mais significativos ficaram para o fim, a primeira prioridade foi a substituição das rodas, as muito rodadas Roddi stealth B2, com os cubos já com folgas e depois de muitos raios partidos, foram finalmente substituídas pelas Shimano SLX MT 65, inicialmente a minha intenção de compra pendeu entre as Fulcrum RM5 e as Mavic Crossride. A opção pelas MT 65 surgiu após sábios conselhos de quem já as tinha, aproveitando uma promoção da Chainreaction fiquei com umas rodas superiores aos modelos anteriormente indicados, mais leves, e já preparadas para Tubeless. Finalmente, surgiu a altura da substituição da suspensão, após cerca de 3500Km e depois de dar o que tinha e não tinha, a Suntour XCR deu lugar à EPICON, a intenção inicial seria a opção pela versão em preto só para discos, a dificuldade em encontrar esse modelo levou-me a optar pela versão em branco, que (diga-se de passagem) depois da montagem até se enquadra bastante bem no conjunto. Pelo meio mais uns mimos com a aplicação da tampa da caixa de direcção da KCNC em vermelho.
Actualmente, é este o aspecto geral da minha montada.
Foi este o meu projecto ao longo do último ano e meio, as transformações foram sendo feitas à medida que o gosto pela modalidade foi crescendo, conforme as necessidades, e claro, sempre que o financiamento o permitiu. A escolha dos componentes foi baseada na relação qualidade/preço, na minha experiência pessoal e em opiniões de colegas com algum material equivalente. Actualmente, tal como está na foto, apresenta um peso de 12.9 Kg, um peso bastante satisfatório tendo em conta o peso do quadro (com o amortecedor, rondará os 2.900 kg). Da montagem original restam apenas os manípulos, desviador dianteiro e discos.
A lista de componentes actuais é a seguinte:
Quadro –VAG Slamon S800, Tamanho M, segundo o fabricante o peso do quadro ronda os 2.9/ 3Kg ( com amortecedor), é um quadro robusto, de suspensão total talhado para o XC, tem aguentado bem e o seu desempenho tem sido bastante aceitável, pessoalmente gosto bastante da sua geometria e do conforto que proporciona.
Pneus – Shwalbe Rocket Ron 2.1 Evo, são o modelo em Kevlar, foram convertidos em tubeless, é o melhor pneu que experimentei até aos dias de hoje, o peso tracção e rolamento são os principais pontos de destaque no seu comportamento. Como aspectos menos positivos há a realçar a pouca durabilidade (o traseiro tem-me feito uma média de 1000/1200 km’s) e o preço, apesar disso, considero que as vantagens suplantam em larga escala os aspectos menos positivos.
Rodas – Shimano SLX MT65, o par pesa 1.790g, com apenas cerca de 200Km’s, da primeira impressão destaca-se além do excelente rolamento (a opção pelo tubeless e a escolha dos pneus estará também relacionado) a robustez e a confiança que transmitem. A diferença para as Roddi é abismal. Esteticamente são bastante atractivas.
Suspensão – SR Suntour Epicon, o seu peso ronda os 1.710g, o curso é de 100mm, é o componente com menos tempo de uso (100Km’s), daí ainda não ter uma opinião formada sobre ela, à primeira vista destaca-se o bom trabalho de construção, em relação ao desempenho, nos poucos km’s percorridos revelaram uma suspensão robusta, com boa leitura do terreno, notei que a nível de pequenas irregularidades não se apresenta tão eficaz, facto que poderá estar relacionado a a pressão do ar pouco adequada ao meu peso, após afinação ainda não testei o material.
Amortecedor – SR Suntour Epicon, com 260g no tamanho de 165mm, apresenta um comportamento exemplar de onde se destaca a leitura do terreno, após regular o amortecedor na pressão certa nunca mais usei o bloqueador, mesmo a pedalar o bombeio é minímo, quase inexistente, tem sido uma excelente surpresa tendo em conta o preço em relação a outras marcas.
Pedais – São os automáticos da b’twin, constituíram a primeira experiência com os pedais de encaixe, têm dado para os gastos com bom rendimento e solidez.
Pedaleira – Shimano Deore, dificilmente encontraria melhor opção a nível de qualidade/preço, pesa cerca de 1.000g com caixa de movimentos de rolamentos selados, nota-se bastante a evolução no desempenho em relação à pedaleira que anteriormente possuía. Esteticamente, a opção de lhe incorporar os parafusos vermelhos da KCNC, veio quebrar a “monotonia “ que o preto e cinza proporcionavam.
Manípulos – Shimano Deore, São os manípulos originais, pesam 260g têm tido um comportamento bastante preciso, ainda não tive necessidade de trocar.
Desviador Traseiro – Shimano XT, é o modelo para 9 velocidades, pesa apenas 235g, do conjunto da transmissão é este o elemento em destaque, tem dado justiça a sua fama no que à precisão diz respeito, foi uma evolução brutal em relação ao Deore, revelando-se uma excelente mais-valia.
Desviador Dianteiro - Shimano Deore, pesa 170g, é um desviador que tem apresentado um comportamento dentro do normal, é dos poucos componentes de origem que ainda restam na bicicleta.
Corrente – Shimano XT.
Cassete – Shimano Deore.
Selim – Selle Italia Q-bik, Optei por este modelo da Selle de 270g, já percorri cerca de 2500Km’s com ele, até hoje tem-se revelado confortável.
Espigão de Selim – Ritchey Carbon Pro, Pesa 220g na medida de a de 400mm de comprimento e 31.6 diametro, foi dos primeiros upgrades que fiz, a necessidade de adquirir um espigão mais alto levaram-me a pesquisar vários modelos, a escolha recaíu sobre a Ritchey, além do peso, a sua estética foi determinante.
Aperto de Espigão – KCNC, a sua compra deveu-se exclusivamente a razões esteticas.
Avanço – XLC Composite PRO, pesa 145g no modelo de 90mm, com angulo de 7º, a composição integra carbono e aluminio, a sua aquisição deveu-se à necessidade de possuir um avanço mais longo com um angulo menos acentuado, razões esteticas foram também fundamentais na sua escolha.
Guiador - XLC Composite PRO, o guiador engloba-se no conjunto do avanço, é composto por carbono e aluminio, o seu peso é de 142g em relação ao comprimento, este rondará os 600mm. A sua compra foi feita em conjunto com o avanço, a opção do guiador sobrelevado está relacionado com o quadro de suspensão total, esteticamente considero esta montagem mais atractiva.
Travões – Hayes 9 Carbon, Têm-se revelado bastante seguros, o poder e precisão de travagem têm sido os principais ponto de destaque no seu comportamento, uma excelente escolha proveniente do mercado de usados.
Discos – Shimano HID M535
Punhos – Bontrager, com apertos em vermelho, são bastante confortáveis, o sistema de apertos torna-se muito útil e prático.
Desta maneira vos apresento a montada que me tem acompanhado ao longo do último ano e meio em inúmeros passeios, maratonas em que se vão realizando nesta zona da Estrela, principalmente nos trilhos de Folgosinho. Espero que vos dê tanto gozo em ler como me tem dado em pedalar e transformar!
Cumprimentos e boas pedaladas!
A História / Cronologia: Foi há cerca de ano e meio que adquiri a bicicleta, depois de vários anos a “puxar ferro”, decidi-me a adquirir uma bicicleta mais a sério. Inicialmente tinha como objectivo a compra de uma bicicleta nova em que a relação preço/qualidade imperasse. Após consultar catálogos de grandes marcas como a Scott, KTM e Specialized, foi devido aos preços praticados que me virei para o mercado de “usados”. Após pesquisa em várias lojas da minha zona de residência fiquei especialmente atento a uma VAG Slamon S800 em segunda mão com pouco mais de 2000 Km’s, além do preço ser bastante convidativo, a geometria do quadro aliado à suspensão total deixaram-me especialmente atento à oportunidade.
Escusado será dizer que passadas duas semanas já tinha adquirido a bicicleta. A montagem no momento da compra incorporava os seguintes componenetes:
Quadro: VAG Slamon S800, tamanho 17;
Suspensão: RST Gila Plus;
Amortecedor: DNM AO30AR AIR;
Espigão de Selim: Miranda;
Selim: Bassano HC-AIR VAG;
Avanço: Gix;
Guiador: Gix;
Manetes travão: Miranda;
Manípulos: Shimano Deore M530;
Punhos: PVC TC-G82;
Pneus: Tioga Factory XC 26x1.95
Rodas: Roddi Stealth B2;
Cassete: Shimano 9V. 11-32D;
Desviador dianteiro: Shimano Deore;
Desviador traseiro: Shimano Deore;
Pedais: Alúminio VP-320 KT;
Pedaleira: Truvativ Isoflow;
Corrente: Shimano HG-53;
Travões: Shimano Disc HID.M535
Apesar de ser um conjunto equilibrado, alguns componentes deixavam bastante a desejar nomeadamente a nível dos periféricos o volante elevado, o avanço de 30mm com um grau de inclinação considerável, o espigão demasiado curto (300mm), tudo características de uma montagem vocacionada mais para o AM, Enduro, do que propriamente para o XC, Maratona (aquilo que pretendia).
Decidi alterar os componentes à medida que o desgaste assim o obrigava e os euros iam permitindo, sem nunca esquecer a melhoria da qualidade, peso e estética.
Infelizmente não tenho qualquer imagem da bicicleta no momento da compra. O seu aspecto seria semelhante a este:
Nas imagens anteriores, a única modificação existente em relação à montagem original foi a alteração da suspensão. A RST ainda deu para os primeiros 500/600 Km’s altura em que começou a apresentar os primeiros sinais de desgaste. A substituta eleita foi uma Sr Suntour XCR, foi este o primeiro upgrade feito na bicicleta, logo seguido da primeira experiência com os pedais de encaixe, a escolha recaíu sobre um modelo da b’twin.
A mudança seguinte verificou-se a nível dos periféricos, o espigão de selim original da Miranda revelou-se demasiado curto (300mm) para aquilo que desejava, para o seu lugar adquiri um Ritchey Carbon Pro 31.6 de 40mm.
Dando continuidade aos upgrades, de seguida (aproveitando umas promoções e oportunidades) mudei o avanço e guiador, em substituição do conjunto elevado da Gix adquiri o conjunto da XLC composite Pro : Avanço de 90mm com ângulo de 7º, guiador sobrelevado de 600mm. Os travões foram mudados na mesma altura, os mecânicos da Shimano deram lugar aos Hayes 9 Carbon. A mutação completa do cockpit só ficou completa com os punhos com apertos da Bontrager.
As mudanças seguintes verificaram-se ao nível do selim, O Selle Italia Q-bik, substituiu o já desgastado Bassano. Pelo meio um pequeno mimo com a aplicação do aperto de espigão da KCNC vermelho.
Os pneus foram o upgrade seguinte, os Tioga apesar de bastante resistentes revelaram-se pouco rolantes e pesados, a escolha dos substitutos recaiu sobre os SHWALBE Rocket Ron Evo 2.1.Continuando a saga de alterações, o amortecedor constituiu a evolução seguinte, após pesquisa de mercado e opiniões mais sábias concluí que a melhor opção a nível de qualidade/preço seria o EPICON da Suntour.
Após cerca de 3500Km’s foi tempo para a transmissão começar a apresentar sinais de desgaste. A pedaleira foi a primeira coisa a mudar, as folgas apresentadas pela Truvativ levaram-me a optar pela Shimano DEORE, na mesma altura alterei a corrente ( XT), Cassete (Deore) e desviador traseiro (Shimano XT). Ah, de referir mais um pequeno mimo, apertos da pedaleira vermelhos da KCNC.
Os investimentos mais significativos ficaram para o fim, a primeira prioridade foi a substituição das rodas, as muito rodadas Roddi stealth B2, com os cubos já com folgas e depois de muitos raios partidos, foram finalmente substituídas pelas Shimano SLX MT 65, inicialmente a minha intenção de compra pendeu entre as Fulcrum RM5 e as Mavic Crossride. A opção pelas MT 65 surgiu após sábios conselhos de quem já as tinha, aproveitando uma promoção da Chainreaction fiquei com umas rodas superiores aos modelos anteriormente indicados, mais leves, e já preparadas para Tubeless. Finalmente, surgiu a altura da substituição da suspensão, após cerca de 3500Km e depois de dar o que tinha e não tinha, a Suntour XCR deu lugar à EPICON, a intenção inicial seria a opção pela versão em preto só para discos, a dificuldade em encontrar esse modelo levou-me a optar pela versão em branco, que (diga-se de passagem) depois da montagem até se enquadra bastante bem no conjunto. Pelo meio mais uns mimos com a aplicação da tampa da caixa de direcção da KCNC em vermelho.
Actualmente, é este o aspecto geral da minha montada.
Foi este o meu projecto ao longo do último ano e meio, as transformações foram sendo feitas à medida que o gosto pela modalidade foi crescendo, conforme as necessidades, e claro, sempre que o financiamento o permitiu. A escolha dos componentes foi baseada na relação qualidade/preço, na minha experiência pessoal e em opiniões de colegas com algum material equivalente. Actualmente, tal como está na foto, apresenta um peso de 12.9 Kg, um peso bastante satisfatório tendo em conta o peso do quadro (com o amortecedor, rondará os 2.900 kg). Da montagem original restam apenas os manípulos, desviador dianteiro e discos.
A lista de componentes actuais é a seguinte:
Quadro –VAG Slamon S800, Tamanho M, segundo o fabricante o peso do quadro ronda os 2.9/ 3Kg ( com amortecedor), é um quadro robusto, de suspensão total talhado para o XC, tem aguentado bem e o seu desempenho tem sido bastante aceitável, pessoalmente gosto bastante da sua geometria e do conforto que proporciona.
Pneus – Shwalbe Rocket Ron 2.1 Evo, são o modelo em Kevlar, foram convertidos em tubeless, é o melhor pneu que experimentei até aos dias de hoje, o peso tracção e rolamento são os principais pontos de destaque no seu comportamento. Como aspectos menos positivos há a realçar a pouca durabilidade (o traseiro tem-me feito uma média de 1000/1200 km’s) e o preço, apesar disso, considero que as vantagens suplantam em larga escala os aspectos menos positivos.
Rodas – Shimano SLX MT65, o par pesa 1.790g, com apenas cerca de 200Km’s, da primeira impressão destaca-se além do excelente rolamento (a opção pelo tubeless e a escolha dos pneus estará também relacionado) a robustez e a confiança que transmitem. A diferença para as Roddi é abismal. Esteticamente são bastante atractivas.
Suspensão – SR Suntour Epicon, o seu peso ronda os 1.710g, o curso é de 100mm, é o componente com menos tempo de uso (100Km’s), daí ainda não ter uma opinião formada sobre ela, à primeira vista destaca-se o bom trabalho de construção, em relação ao desempenho, nos poucos km’s percorridos revelaram uma suspensão robusta, com boa leitura do terreno, notei que a nível de pequenas irregularidades não se apresenta tão eficaz, facto que poderá estar relacionado a a pressão do ar pouco adequada ao meu peso, após afinação ainda não testei o material.
Amortecedor – SR Suntour Epicon, com 260g no tamanho de 165mm, apresenta um comportamento exemplar de onde se destaca a leitura do terreno, após regular o amortecedor na pressão certa nunca mais usei o bloqueador, mesmo a pedalar o bombeio é minímo, quase inexistente, tem sido uma excelente surpresa tendo em conta o preço em relação a outras marcas.
Pedais – São os automáticos da b’twin, constituíram a primeira experiência com os pedais de encaixe, têm dado para os gastos com bom rendimento e solidez.
Pedaleira – Shimano Deore, dificilmente encontraria melhor opção a nível de qualidade/preço, pesa cerca de 1.000g com caixa de movimentos de rolamentos selados, nota-se bastante a evolução no desempenho em relação à pedaleira que anteriormente possuía. Esteticamente, a opção de lhe incorporar os parafusos vermelhos da KCNC, veio quebrar a “monotonia “ que o preto e cinza proporcionavam.
Manípulos – Shimano Deore, São os manípulos originais, pesam 260g têm tido um comportamento bastante preciso, ainda não tive necessidade de trocar.
Desviador Traseiro – Shimano XT, é o modelo para 9 velocidades, pesa apenas 235g, do conjunto da transmissão é este o elemento em destaque, tem dado justiça a sua fama no que à precisão diz respeito, foi uma evolução brutal em relação ao Deore, revelando-se uma excelente mais-valia.
Desviador Dianteiro - Shimano Deore, pesa 170g, é um desviador que tem apresentado um comportamento dentro do normal, é dos poucos componentes de origem que ainda restam na bicicleta.
Corrente – Shimano XT.
Cassete – Shimano Deore.
Selim – Selle Italia Q-bik, Optei por este modelo da Selle de 270g, já percorri cerca de 2500Km’s com ele, até hoje tem-se revelado confortável.
Espigão de Selim – Ritchey Carbon Pro, Pesa 220g na medida de a de 400mm de comprimento e 31.6 diametro, foi dos primeiros upgrades que fiz, a necessidade de adquirir um espigão mais alto levaram-me a pesquisar vários modelos, a escolha recaíu sobre a Ritchey, além do peso, a sua estética foi determinante.
Aperto de Espigão – KCNC, a sua compra deveu-se exclusivamente a razões esteticas.
Avanço – XLC Composite PRO, pesa 145g no modelo de 90mm, com angulo de 7º, a composição integra carbono e aluminio, a sua aquisição deveu-se à necessidade de possuir um avanço mais longo com um angulo menos acentuado, razões esteticas foram também fundamentais na sua escolha.
Guiador - XLC Composite PRO, o guiador engloba-se no conjunto do avanço, é composto por carbono e aluminio, o seu peso é de 142g em relação ao comprimento, este rondará os 600mm. A sua compra foi feita em conjunto com o avanço, a opção do guiador sobrelevado está relacionado com o quadro de suspensão total, esteticamente considero esta montagem mais atractiva.
Travões – Hayes 9 Carbon, Têm-se revelado bastante seguros, o poder e precisão de travagem têm sido os principais ponto de destaque no seu comportamento, uma excelente escolha proveniente do mercado de usados.
Discos – Shimano HID M535
Punhos – Bontrager, com apertos em vermelho, são bastante confortáveis, o sistema de apertos torna-se muito útil e prático.
Desta maneira vos apresento a montada que me tem acompanhado ao longo do último ano e meio em inúmeros passeios, maratonas em que se vão realizando nesta zona da Estrela, principalmente nos trilhos de Folgosinho. Espero que vos dê tanto gozo em ler como me tem dado em pedalar e transformar!
Cumprimentos e boas pedaladas!
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