@byttor
Tens razão. Aquilo não dava num palheiro. Depois de virar à direita andava-se 10 ou 20 metros (era poucoxito!), e voltava a haver um cruzamento.
Nesse cruzamento, à esquerda ia-se por um caminho muito "sujo", entre muros, estreito, que não tinha indicação nenhuma... Logo ai era de estranhar! À direita dava, naquilo que aqui na minha terriola se chama eira. Havia lá um palheiro, a dita eira, e depois umas couves recentemente plantadas! Acabava ali. Eu vinha calmo, e voltei atrás. Acredito que se viesse na luta por algum lugar, seguia pelo caminho à esquerda, sem pensar duas vezes.
Já o fiz, já passei por isso!!
Quanto à competitividade, há 3 míudos do BTTSeia (peço desculpa por os chamar miudos, mas é só por serem mais baixos e novos que eu
) que quando aparecem nestas etapas, que me lembre, só um ganhou. O Fábio Tomás em Seia! Em todas as outras etapas não conseguiram chegar na frente. E eles não são maus atletas!!... O Fábio ficou em 3º no campeonato nacional, e em 2º no campeonato de rampas deste ano. O Nuno Bico foi ontem campeão nacional de Rampas. O Peixito - acho que é assim que ele é conhecido pelas bandas de Folgosa - está no 1º ano naqueles altos voos, e pelo que vejo, o rapaz, é só uma questão de tempo até ganhar alguma coisa.
O próprio Tiago, quando participa, ganha, mas não ganha com muitas facilidades.
Quero com isto dizer, que há pessoal a correr no Up and Down, que se fosse participar nas "verdadeiras provas" a nível nacional, as dão pontos UCI e qualificam gente para os jogos olímpicos, não fazia de todo má figura!
Se têm tempo para treinar todos os dias (ou quase), se tiverem o correcto acompanhamento, ficam uns campeões!!
Não é a feijões, pois os prémios são interessantes, mas também sei lá... não é assim muito muito importante!
Isso da ânsia de partir num bom lugar é que é interessante de ver. Nesta prova arranquei com toda a calma deste mundo, andei uns 10 minutos e parei. Esperei uns minutos que chegasse um companheiro que vinha em ultimo por causa de ferramenta. Encostei a bicicleta a um muro, desmontei a bomba de trás dos travões, tirei as pastilhas, tentei perceber o que raio se passava com aquilo, não cheguei a conclusão nenhuma, meti as pastilhas no sitio, meti a bomba no sitio, afinei o travão (ou quase isso), arrumei a ferramenta e arranquei com toda a calma deste mundo.
A descer tinha de ir sempre com calma, pois só podia contar com o travão da frente. Mesmo assim, com todos estes percalços, não tardou muito a apanhar pessoal que tinha arrancado da primeira fila.
Portanto, acho que a primeira fila, e a meia hora de espera, e tudo mais, em alguns casos, é mais para aparecer na fotografia, do que propriamente para ganhar lugares!