Olá rapaziada!
Tenho aqui hoje para vos apresentar a minha bike de Enduro/All Mountain,uma Trek Remedy 7 de 2009,que comprei nova em Fevereiro do ano passado,numa grande promoção. Logo após a compra comecei a alterar algumas coisas para ficar mais ao meu jeito,e actualmente está assim:
Quadro - Trek Remedy 17,5",Fox RP2,150mm
Suspensão - Rock Shox Lyric U-Turn,160mm
Avanço - Pro FR-S 70mm 31.8
Guiador - KCNC SC Bone 711mm
Espigão - KS Super Natural 125mm,comando remoto
Selim - WTB Silverado cromoly
Travões - Hope Tech X2 180/160mm
Man. Mudanças - Shimano SLX
Desviador frente - Shimano SLX
Desviador trás - Shimano SLX Shadow
Cassete - Shimano XT 11-32
Corrente - SRAM
Pedaleiro - Truvativ Stylo OCT 44-32-22
Pedais - Shimano PD-M530
Rodas - Bontrager Rythmn
Pneus - Schwalbe Hans Dampf Performance 2.35
Punhos - ESI Racer's Edge
Outros: Guia de corrente caseiro,liquido anti furo Joe's No Flats
Peso: 14,4kg
Enduro? All Mountain? Mas o que é isso afinal??
Estas novas vertentes do btt (talvez já não tão novas como isso) são mais viradas para as descidas e dificuldades técnicas,mas abrangem muito do btt que muita gente faz: Voltas não muito longas,subindo sempre com o objectivo de disfrutar da descida ao máximo,numa bike estável e robusta Q.B.
O Enduro é mais virado para a competição,que no nosso país começa a dar os primeiros passos: Um percurso com algumas especiais cronometradas,sempre de perfil na sua maioria descendente,mas podendo incluir algumas ligeiras subidas,além de dificuldades técnicas naturais.
Posta a (muito resumida) explicação,esta é a bicicleta com que espero disputar essas novas provas que começam a aparecer,assim como disfrutar dos trilhos mais exigentes. Não faz parte dos meus planos fazer maratonas de 70km com esta bike,mas num ritmo moderado e descontraído é perfeitamente capaz de fazer muitos kms,o que perde para outras em peso e eficiência a subir,ganha em conforto e estabilidade,já fiz alguns passeios com ela e desde que não se queira andar aos esticões nem por isso me sinto mais cansado.
Mais uma foto para entremear a palha
Para não estar a ser muito exaustivo,destaco hoje apenas 2 partes da bike:
Quadro Sendo já um fã incondicional do sistema ABP da Trek (tenho também uma Session 88DH),não tive quaisquer dúvidas que este Remedy seria uma boa aposta.O pivot traseiro concêntrico com o eixo da roda traseira isola por completo as forças da travagem do trabalhar da suspensão,o que mantêm a roda colada ao solo mesmo em travagens fortes,sem o "saltitar" comum a alguns sistemas. O amortecedor Fox RP2 tem uma câmara de volume maior que o normal para se conseguir melhor sensibilidade através das pressões mais baixas. É sem dúvida muito sensível,mas isso também se traduz num visível bombear ao pedalar com o amortecedor na posição aberta. Basta ligar o ProPedal e o bombear é anulado,ficando o amortecedor apenas activo para os impactos médios/altos. Não tenho a necessidade do bloqueio total,a única vantagem do RP23.
Mas porquê um quadro de 2009,supostamente já desactualizado? Pois bem,pela geometria! De 2010 em diante,a Remedy "desceu" na gama da Trek em direcção ao XC/Trail,com o aparecimento da Slash,com 170mm de curso e suspensões a ar. Além de equipamento menos robusto,as novas Remedy têem um ângulo de direcção mais fechado,e veem equipadas com suspensões de 150mm mais destinadas a andamentos mais moderados que a Rock Shox Lyric que equipa este modelo.
Transmissão Não tenho nada contra a SRAM,mas em todas as minhas 5 bicicletas tenho Shimano e não tenho nenhuma razão para estar descontente. Na Remedy,a transmissão era de origem SLX completo,mas como tinha por casa um pedaleiro Truvativ Stylo OCT (mais leve que o SLX) e uma cassete XT,foram trocados,e tudo funciona sem problemas. O SLX trabalha tão bem como o XT,apenas se nota menos suavidade,mas alguns até apreciarão mais a sensação de troca de mudanças neste grupo que a suavidade de um XT ou XTR que por vezes nem se dá conta das passagens de corrente. Convém também dizer que esta corrente é uma SRAM,e que com uma corrente Shimano esta sensação seria mais atenuada.
É usual neste tipo de bicicletas a utilização de apenas pratos e um protector (bash ring) no lugar do prato maior,mas não perdi até agora muito tempo a pensar nisso,um dia destes poderei optar por um prato 38 e mantenho o 22 ou coloco um 24. Neste momento utilizo muito o 44 nas descidas,não tanto para pedalar a muita velocidade,mas para manter a corrente esticada e evitar o "chicotear" que pode fazer com que salte,além de que a corrente no prato grande pode evitar que numa queda se embrulhemos com a bike e as pernas sejam "mordidas" pelos dentes afiados do prato. É uma dica que serve para toda a gente
Por hoje deve chegar,mais adiante outros pormenores e análises.
Deixo-vos com uma foto da Remedy em acção na Avalanche Licor Beirão na Lousã,em Outubro passado,a caminho do 46º lugar
Boas pedaladas!
Tenho aqui hoje para vos apresentar a minha bike de Enduro/All Mountain,uma Trek Remedy 7 de 2009,que comprei nova em Fevereiro do ano passado,numa grande promoção. Logo após a compra comecei a alterar algumas coisas para ficar mais ao meu jeito,e actualmente está assim:
Quadro - Trek Remedy 17,5",Fox RP2,150mm
Suspensão - Rock Shox Lyric U-Turn,160mm
Avanço - Pro FR-S 70mm 31.8
Guiador - KCNC SC Bone 711mm
Espigão - KS Super Natural 125mm,comando remoto
Selim - WTB Silverado cromoly
Travões - Hope Tech X2 180/160mm
Man. Mudanças - Shimano SLX
Desviador frente - Shimano SLX
Desviador trás - Shimano SLX Shadow
Cassete - Shimano XT 11-32
Corrente - SRAM
Pedaleiro - Truvativ Stylo OCT 44-32-22
Pedais - Shimano PD-M530
Rodas - Bontrager Rythmn
Pneus - Schwalbe Hans Dampf Performance 2.35
Punhos - ESI Racer's Edge
Outros: Guia de corrente caseiro,liquido anti furo Joe's No Flats
Peso: 14,4kg
Enduro? All Mountain? Mas o que é isso afinal??
Estas novas vertentes do btt (talvez já não tão novas como isso) são mais viradas para as descidas e dificuldades técnicas,mas abrangem muito do btt que muita gente faz: Voltas não muito longas,subindo sempre com o objectivo de disfrutar da descida ao máximo,numa bike estável e robusta Q.B.
O Enduro é mais virado para a competição,que no nosso país começa a dar os primeiros passos: Um percurso com algumas especiais cronometradas,sempre de perfil na sua maioria descendente,mas podendo incluir algumas ligeiras subidas,além de dificuldades técnicas naturais.
Posta a (muito resumida) explicação,esta é a bicicleta com que espero disputar essas novas provas que começam a aparecer,assim como disfrutar dos trilhos mais exigentes. Não faz parte dos meus planos fazer maratonas de 70km com esta bike,mas num ritmo moderado e descontraído é perfeitamente capaz de fazer muitos kms,o que perde para outras em peso e eficiência a subir,ganha em conforto e estabilidade,já fiz alguns passeios com ela e desde que não se queira andar aos esticões nem por isso me sinto mais cansado.
Mais uma foto para entremear a palha
Para não estar a ser muito exaustivo,destaco hoje apenas 2 partes da bike:
Quadro Sendo já um fã incondicional do sistema ABP da Trek (tenho também uma Session 88DH),não tive quaisquer dúvidas que este Remedy seria uma boa aposta.O pivot traseiro concêntrico com o eixo da roda traseira isola por completo as forças da travagem do trabalhar da suspensão,o que mantêm a roda colada ao solo mesmo em travagens fortes,sem o "saltitar" comum a alguns sistemas. O amortecedor Fox RP2 tem uma câmara de volume maior que o normal para se conseguir melhor sensibilidade através das pressões mais baixas. É sem dúvida muito sensível,mas isso também se traduz num visível bombear ao pedalar com o amortecedor na posição aberta. Basta ligar o ProPedal e o bombear é anulado,ficando o amortecedor apenas activo para os impactos médios/altos. Não tenho a necessidade do bloqueio total,a única vantagem do RP23.
Mas porquê um quadro de 2009,supostamente já desactualizado? Pois bem,pela geometria! De 2010 em diante,a Remedy "desceu" na gama da Trek em direcção ao XC/Trail,com o aparecimento da Slash,com 170mm de curso e suspensões a ar. Além de equipamento menos robusto,as novas Remedy têem um ângulo de direcção mais fechado,e veem equipadas com suspensões de 150mm mais destinadas a andamentos mais moderados que a Rock Shox Lyric que equipa este modelo.
Transmissão Não tenho nada contra a SRAM,mas em todas as minhas 5 bicicletas tenho Shimano e não tenho nenhuma razão para estar descontente. Na Remedy,a transmissão era de origem SLX completo,mas como tinha por casa um pedaleiro Truvativ Stylo OCT (mais leve que o SLX) e uma cassete XT,foram trocados,e tudo funciona sem problemas. O SLX trabalha tão bem como o XT,apenas se nota menos suavidade,mas alguns até apreciarão mais a sensação de troca de mudanças neste grupo que a suavidade de um XT ou XTR que por vezes nem se dá conta das passagens de corrente. Convém também dizer que esta corrente é uma SRAM,e que com uma corrente Shimano esta sensação seria mais atenuada.
É usual neste tipo de bicicletas a utilização de apenas pratos e um protector (bash ring) no lugar do prato maior,mas não perdi até agora muito tempo a pensar nisso,um dia destes poderei optar por um prato 38 e mantenho o 22 ou coloco um 24. Neste momento utilizo muito o 44 nas descidas,não tanto para pedalar a muita velocidade,mas para manter a corrente esticada e evitar o "chicotear" que pode fazer com que salte,além de que a corrente no prato grande pode evitar que numa queda se embrulhemos com a bike e as pernas sejam "mordidas" pelos dentes afiados do prato. É uma dica que serve para toda a gente
Por hoje deve chegar,mais adiante outros pormenores e análises.
Deixo-vos com uma foto da Remedy em acção na Avalanche Licor Beirão na Lousã,em Outubro passado,a caminho do 46º lugar
Boas pedaladas!
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