Para não pensarem que a bike neste momento já foi derretida para fazer caricas, venho actualizar um pouco o tópico.
Novos componentes:
Creio que as únicas novidades são os pneus e os pedais. À frente tenho um Kenda Nevegal 2.50 e atrás um 2.35. Os pedais são os Crankbrothers Mallet.
Sobre os pneus não há grande coisa a dizer: são pesados e rolam mal em piso liso. No entanto agarram incrivelmente bem (quer seja a subir ou a descer), são resistentes e o pneu da frente está como novo após 4 meses.
Os pedais também foram uma boa aposta. Encaixam facilmente e desencaixam rapidamente. A plataforma tem uma aderência boa o suficiente para pedalar sem encaixe e proporciona uma excelente base para pedalar com encaixe. São esteticamente apelativos e até agora não tenho nada de negativo a apontar-lhes. O peso podia ser mais baixo mas 540 g (dados do fabricante) acabam por não ser excessivos dado que a maioria dos pedais de plataforma sem encaixe pesam mais que isso.
Problemas mecânicos:
O eixo pedaleiro por um novo na mesma altura em que foram trocados os pedais e pneus, dado que o anterior já tinha alguma folga e fazia imenso ruído.
Desde a última actualização a única avaria mecânica grave foi nos travões. Numa prova de DHU na Nazaré comecei a ter problemas com a roda de trás que ficava travada. O problema acabou por resolver-se sozinho com o tempo, e não voltei a dar-lhe grande importância. Mais tarde, no bikepark de Manzaneda, ao fim do 2º dia de descidas, voltei a ter o mesmo problema que rapidamente se agravou para se tornar num irritante roçar de metal com metal no disco traseiro. Escusado será dizer o dia de BTT acabou ali. Com a ajuda de um amigo, desmontei a roda e o travão e, rapidamente descobri que o problema provinha da mola das pastilhas dos travões. Esta pequena peça:
Uma das pernas tinha-se dobrado, fazendo com que a pastilha roçasse no disco e o travasse e, mais tarde (provavelmente devido às trepidações e andamentos mais agressivos), ter-se-á dobrado começando a roçar no disco e destruindo uma das pastilhas.
O problema já sou foi mesmo resolvido com uma mola e pastilhas novas.
Contudo os travões estão a voltar a desiludir-me. Ora travam bem, ora travam mal. São muito sensíveis às alterações de humidade e alterações climatéricas no geral. Já tinha ouvido dizer que os Hope eram assim, mas nunca pensei que fosse algo tão notório, ao ponto de ser frustrante. Começo portanto a ponderar a sua troca. :evil:
Possíveis upgrades:
Outras trocas em mente serão a cassete, corrente, desviador e caixa de direcção. Estes já deram o que tinham a dar. O prato do meio da pedaleira também deverá ser trocado porque tem alguns dentes em falta. Estou a pensar em trocar a talega por um
bash ring e substituir o prato do meio por um de 36 dentes.
Anteriormente tinha falado em substituir o amortecedor e o selim, mas já desisti da ideia. O amortecedor precisava de mais sag que o normal para trabalhar bem e quanto ao selim, acabei por me habituar.
Quanto ao resto dos componentes, têm estado sempre à altura. A suspensão continua suave e sensível como sempre e o quadro não se recusa a nada e tem demonstrado uma enorme rigidez e robustez. No entanto, a bike torna-se bastante instável quando se aumenta a velocidade nos trilhos mais técnicos e se manda uns voos mais altos para pisos irregulares. Mas é aí que entram em acção as bikes de FR e DH. :twisted: