Caro ritch, observei com cuidado a discussão, não percebo o seu cepticismo relativamente a lojas de bicicletas instaladas nos centros comerciais, a meu ver, quanto mais perto melhor! Digo isto não porque tenha uma specialized ou porque defenda a marca, tenho actualmente uma Scott, já tive uma Qüer, cada um compra a marca que bem entender no local onde achar mais conveniente, este tipo de politica que a marca em questão usa é o mesmo das grandes marcas americanas noutros segmentos, veja-se a Coca-cola, o que pretendem é abarcar a maior fatia de mercado que conseguirem. Imagine-se que a Coca-cola não se queria ver banalizada, e só se vendia nas lojas gourmet e/ou em farmácias como foi no principio da marca como sendo xarope, iria acontecer que o mesmo produto que antes custava apenas 0,80€, dispararia o preço para por exemplo 2,20€, você, eu e a restante comunidade não teria acesso ao bem, logo o que ia acontecer? a marca apenas abarcava um segmento do mercado provavelmente conseguiria o mesmo volume de negócios mas à custa de um produto inflacionado, e abriria uma brecha para que outras marcas incrementassem o seu volume de facturação. O caso da Specialized é este, embora com as suas devidas particularidades, ou seja tem bicicletas para todas as bolsas, o que importa à marca é fazer números e colocar no mercado o seu produto, quanto mais SPZ andarem a circular melhor para eles é dinheiro em caixa. Eu costumo ir à Specialized de quando em vez e realmente já verifiquei que eles têm desde a câmara de ar ao selim, poucos são os componentes que a marca não possui de marca própria. A qualidade está proporcionalmente ajustada ao preço de cada produto, é assim em todas as marcas. Exemplos mais correntes os sistemas de transmissão a maioria de nós usa Shimano ou SRAM, sinceramente não as considero marcas banalizadas, considero sim que são marcas com provas dadas, mas haverá sempre espaço para todos baste que alguém prefira por exemplo Race face.
No que toca à questão do uso, eu sou mais um dos que apenas tem uma bicicleta e é de BTT, uma apenas mas boa, que faz tudo e não é por ela estar orçada em aproximadamente 1500,00€, que só vou com ela para o monte, é uma bicicleta que é "pau para toda a obra", porquê ter uma de BTT só para o monte, uma de ciclismo só para estrada, uma de passeio só para as ciclovias de Belém, Expo e Cascais e uma citadina só para andar dentro da cidade, não faz o mínimo sentido isto, pois também não há dinheiro nem espaço em casa para acondicionar tanta bicicleta, mais vale ter uma boa e polivalente do que ter especificidades. Eu também ando na estrada e nas ciclovias e não me cai os parentes na lama por isso, não me envergonho do uso que lhe dou, pior mesmo é metê-la em sitios que a porcaria dos caminhos de barro não estão minimamente ciclaveis e andar a rebentar material e nem tão pouco me divertir e só estar a pensar na guita que vou gastar durante a semana na oficina, isso sim é que me faz "chorar", pois os €uros não abundam, e estragar não é comigo.
Portanto seja no monte, em estrada ou na Expo a minha Scott Scale, foi feita foi para andar.
Ah ainda por causa das lojas de bicicletas abertas nos CC, sabe bem poder desenrascar uma câmara de ar ou outro componente que estava com um funcionamento duvidoso, e isso não comprometer a voltinha ao Domingo com os amigos
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Cumps e boas pedaladas seja elas onde no tipo de terreno que mais lhe agradar
Desculpem o testamento.