ric-santos
New Member
Muito Boa Tarde!
Embora a minha participação activa neste fórum seja pouca, sou mais ou menos assíduo quanto à sua leitura, daí que tenha decidido (também empurrado por “pressões” de amigos - Batas) colocar aqui o meu testemunho da minha nova montada.
Assim “ligeiramente” mais a sério a coisa começou com a minha ex-GT Avalanche 2.0 com algumas alterações à saída da loja, principalmente de 24 para 27 velocidades e travões hidráulicos QUAD de 185/185 mm mais adaptações no avanço e espigão do selin pois era o tamanho L para uma altura de 1.94 m.
Enquanto as coisas se ficaram pelo “ligeiramente”, não havia muitas reclamações, no entanto, desde Setembro de 2007 que as saídas se estão a tornar mais regulares e distantes, e com passeios de 2 e 3 horas, as coisas começavam a complicar principalmente a nível de conforto.
Surgiu então uma boa oportunidade de venda para a minha ex-GT, logo vamos então procurar uma coisa melhorzinha e principalmente DO MEU TAMANHO.
Comparámos (eu e o Batas) várias opções, BH A75K, LaPierre Pro Race 300, Grand Canyon 7.0 e Scott Scale 50, 40 e mais umas que vimos assim “ao de leve”.
Depois de analises prá esquerda, contas prá direita, comparativos e negociações entre várias lojas físicas e online, perdi a cabeça e decidi comprar o seguinte:
Para mim: Scott Scale 40 – XL com pedais PD-M520.
Pra minha esposa: BH A60K – n.º 47 com alteração do selin para um Selle Itália Lady (também vendi a BTT dela usada)
Aqui vêm mesmo a chegar a casa:
No entanto debrucemo-nos sobre a minha, a Scale 40.
Componentes:
Os pedais que ela troou-se, PD-M520, estão lá na caixinha, e foram montados os da ex-GT, PD-M540.
Fotos:
Peso: Com velocímetro e tudo da foto, verificado pelo método da balança digital de WC, com três medições efectuadas deu em todas: 11,9 kg. Bem melhor que a minha ex-GT 14.7 kg.
Primeira impressão após a volta inaugural (34 km) para quem conhece aqui em Famalicão, saí de casa, monte de Stª Catarina, descida em direcção à ciclo via, por ela até Famalicão e depois casa.
Quadro:
Nota-se bem a diferença, este sim é o meu tamanho, sinto-me bastante confortável, existe mais espaço para posicionar as pernas e os braços convenientemente, aumentando o rendimento da pedalada, e que rendimento.
Foi a terceira vez que subi este monte no entanto, das duas uma, ou era o entusiasmo de BTT nova ou então até parecia que tinha um motorzinho. . . . . . ela sobe que é uma maravilha. Na ex-GT costumava subir no 1º carreto (32) [eu sei que sou fracote obrigado . . ], desta vez subi no 4º e só mesmo lá em cima no 3º. . . fiquei altamente contente. . . :mrgreen:
O senão é que face às minhas mesquinhices em termos de limpeza o facto da cor branco não ajuda em nada, mas pronto. . . à que limpar. . :cry: :cry: :cry:
Travões:
Avid Juicy 3.5 - 185/160 mm
Algo já muito comentado por esta secção, mas confirmo, também me pareceram algo esponjosos e com alguma falta de precisão, no entanto embora ainda estejam a acamar já se verificaram melhorias logo após os 34 km. Neste momento com 152 km, estão bastante melhores mas ainda assim :s :s
Vamos analisando.
Transmissão:
No seu todo incluindo manípulos e tudo parece-me bastante suave, rolante e silenciosa, de assinalar apenas (após os 34 km) uma ligeira desafinação do desviador traseiro a partir da 7ª mudança (já corrigido).
As aselhices verificadas foram causadas pelo habituar aos novos manípulos, pois além de ser possível usar apenas o polegar, as reduções parece que precisão de menos curso do manipulo para entrarem, e o que me acontecia era ao accionar o manipulo para reduzir 1 mudança, ela reduzia uma e meia ou duas e depois é que voltava para a que eu queria, no entanto a coisa já melhorou pela aprendizagem do piloto.
Gosto mesmo muito ver toda a transmissão apresentando os seus cromados, principalmente o brilho da cassete, logo as primeiras lutas foi encontrar um bom compromisso entre limpeza, lubrificação e apresentação.
Confesso que as primeiras limpezas foram um tanto ou quanto “duras” principalmente devido ao lubrificante utilizado (o da loja que não sei o nome), mas acho que a coisa agora está controlada com o óleo da Pedro’s Ice Wax para este Verão. :wink:
Suspensão:
Bom, em paralelo com o quadro é o verdadeiro “Ás de trunfo” desta bina.
Ainda não percebo muito nem andei a experimentar vários ajustes de pressões e etc, mas como está (by the book pró meu peso) é bastante sensível e progressiva entre passeios e alguns regos sempre senti um suave amortecimento sem nunca perder o contacto com o terreno. Até ao momento o verdadeiro teste foi num estradão a descer o monte com bastantes pedras soltas, onde já tinha passado com a GT, e a diferença foi inquestionável. . . .
O bloqueio é simplesmente fantástico, principalmente pela opção de podermos definir o quanto queremos que ela bloqueie em termos de dureza, o uso do “manipulo” é mesmo muito suave embora que se fosse possível exactamente a mesma função mas comandada no guiador talvez fosse ainda mais fácil usar. .
O ajuste do rebound, também me pareceu muito fixe, no entanto com as pressões que tenho gosto dele ajustado ao mínimo (sentido do - ), já experimentei posições intermédias e mesmo no máximo e a conclusão a que chego é que a suspensão fica a “bater” em cima, ou seja sente-se uma batida quando à saída de um salto ela quer ir à procura do chão e o rebound não deixa, penso que com uns ajustes de pressões a coisa se defina melhor.
Selin:
Até ao momento o meu traseiro e os calções ainda andam meios difíceis de se entenderem com o selin, pois parece que quer em termos de afinações/inclinações quer em termos de dureza a coisa está ainda para se resolver.
A ver vamos o que o futuro nos reserva.
Pneus:
A primeira impressão foi de alguma desconfiança pró mato e alguma tranquilidade para a estrada , pois para quem estava habituado aos Tioga, com aquele taco todo, e depois vê aqueles Scoot Ozon. . :s. .
Resultados: como já esperava em asfalto revelam-se bastante rolantes e silenciosos, e a surpresa é no mato, onde até ao momento (ainda pequeno eu sei. . ) não senti qualquer falta de tracção quer em terra batida ou cascalho, lama ainda não deu para testar.
À frente: Uma vez que ainda não tive uma condução apropriada para os colocar à prova, pouco posso opinar sobre o seu comportamento.
Bom por enquanto é só, pois não me sinto com experiência suficiente para poder comentar com maior detalhe os restantes componentes como espigões, avanços e/ou guiadores.
Por agora quero sim tirar tempinho para poder pedalar usufruindo da bina e por onde ela me levar.
Fiquem bem e opinem à vontade.
Embora a minha participação activa neste fórum seja pouca, sou mais ou menos assíduo quanto à sua leitura, daí que tenha decidido (também empurrado por “pressões” de amigos - Batas) colocar aqui o meu testemunho da minha nova montada.
Assim “ligeiramente” mais a sério a coisa começou com a minha ex-GT Avalanche 2.0 com algumas alterações à saída da loja, principalmente de 24 para 27 velocidades e travões hidráulicos QUAD de 185/185 mm mais adaptações no avanço e espigão do selin pois era o tamanho L para uma altura de 1.94 m.
Enquanto as coisas se ficaram pelo “ligeiramente”, não havia muitas reclamações, no entanto, desde Setembro de 2007 que as saídas se estão a tornar mais regulares e distantes, e com passeios de 2 e 3 horas, as coisas começavam a complicar principalmente a nível de conforto.
Surgiu então uma boa oportunidade de venda para a minha ex-GT, logo vamos então procurar uma coisa melhorzinha e principalmente DO MEU TAMANHO.
Comparámos (eu e o Batas) várias opções, BH A75K, LaPierre Pro Race 300, Grand Canyon 7.0 e Scott Scale 50, 40 e mais umas que vimos assim “ao de leve”.
Depois de analises prá esquerda, contas prá direita, comparativos e negociações entre várias lojas físicas e online, perdi a cabeça e decidi comprar o seguinte:
Para mim: Scott Scale 40 – XL com pedais PD-M520.
Pra minha esposa: BH A60K – n.º 47 com alteração do selin para um Selle Itália Lady (também vendi a BTT dela usada)
Aqui vêm mesmo a chegar a casa:
No entanto debrucemo-nos sobre a minha, a Scale 40.
Componentes:
Os pedais que ela troou-se, PD-M520, estão lá na caixinha, e foram montados os da ex-GT, PD-M540.
Fotos:
Peso: Com velocímetro e tudo da foto, verificado pelo método da balança digital de WC, com três medições efectuadas deu em todas: 11,9 kg. Bem melhor que a minha ex-GT 14.7 kg.
Primeira impressão após a volta inaugural (34 km) para quem conhece aqui em Famalicão, saí de casa, monte de Stª Catarina, descida em direcção à ciclo via, por ela até Famalicão e depois casa.
Quadro:
Nota-se bem a diferença, este sim é o meu tamanho, sinto-me bastante confortável, existe mais espaço para posicionar as pernas e os braços convenientemente, aumentando o rendimento da pedalada, e que rendimento.
Foi a terceira vez que subi este monte no entanto, das duas uma, ou era o entusiasmo de BTT nova ou então até parecia que tinha um motorzinho. . . . . . ela sobe que é uma maravilha. Na ex-GT costumava subir no 1º carreto (32) [eu sei que sou fracote obrigado . . ], desta vez subi no 4º e só mesmo lá em cima no 3º. . . fiquei altamente contente. . . :mrgreen:
O senão é que face às minhas mesquinhices em termos de limpeza o facto da cor branco não ajuda em nada, mas pronto. . . à que limpar. . :cry: :cry: :cry:
Travões:
Avid Juicy 3.5 - 185/160 mm
Algo já muito comentado por esta secção, mas confirmo, também me pareceram algo esponjosos e com alguma falta de precisão, no entanto embora ainda estejam a acamar já se verificaram melhorias logo após os 34 km. Neste momento com 152 km, estão bastante melhores mas ainda assim :s :s
Vamos analisando.
Transmissão:
No seu todo incluindo manípulos e tudo parece-me bastante suave, rolante e silenciosa, de assinalar apenas (após os 34 km) uma ligeira desafinação do desviador traseiro a partir da 7ª mudança (já corrigido).
As aselhices verificadas foram causadas pelo habituar aos novos manípulos, pois além de ser possível usar apenas o polegar, as reduções parece que precisão de menos curso do manipulo para entrarem, e o que me acontecia era ao accionar o manipulo para reduzir 1 mudança, ela reduzia uma e meia ou duas e depois é que voltava para a que eu queria, no entanto a coisa já melhorou pela aprendizagem do piloto.
Gosto mesmo muito ver toda a transmissão apresentando os seus cromados, principalmente o brilho da cassete, logo as primeiras lutas foi encontrar um bom compromisso entre limpeza, lubrificação e apresentação.
Confesso que as primeiras limpezas foram um tanto ou quanto “duras” principalmente devido ao lubrificante utilizado (o da loja que não sei o nome), mas acho que a coisa agora está controlada com o óleo da Pedro’s Ice Wax para este Verão. :wink:
Suspensão:
Bom, em paralelo com o quadro é o verdadeiro “Ás de trunfo” desta bina.
Ainda não percebo muito nem andei a experimentar vários ajustes de pressões e etc, mas como está (by the book pró meu peso) é bastante sensível e progressiva entre passeios e alguns regos sempre senti um suave amortecimento sem nunca perder o contacto com o terreno. Até ao momento o verdadeiro teste foi num estradão a descer o monte com bastantes pedras soltas, onde já tinha passado com a GT, e a diferença foi inquestionável. . . .
O bloqueio é simplesmente fantástico, principalmente pela opção de podermos definir o quanto queremos que ela bloqueie em termos de dureza, o uso do “manipulo” é mesmo muito suave embora que se fosse possível exactamente a mesma função mas comandada no guiador talvez fosse ainda mais fácil usar. .
O ajuste do rebound, também me pareceu muito fixe, no entanto com as pressões que tenho gosto dele ajustado ao mínimo (sentido do - ), já experimentei posições intermédias e mesmo no máximo e a conclusão a que chego é que a suspensão fica a “bater” em cima, ou seja sente-se uma batida quando à saída de um salto ela quer ir à procura do chão e o rebound não deixa, penso que com uns ajustes de pressões a coisa se defina melhor.
Selin:
Até ao momento o meu traseiro e os calções ainda andam meios difíceis de se entenderem com o selin, pois parece que quer em termos de afinações/inclinações quer em termos de dureza a coisa está ainda para se resolver.
A ver vamos o que o futuro nos reserva.
Pneus:
A primeira impressão foi de alguma desconfiança pró mato e alguma tranquilidade para a estrada , pois para quem estava habituado aos Tioga, com aquele taco todo, e depois vê aqueles Scoot Ozon. . :s. .
Resultados: como já esperava em asfalto revelam-se bastante rolantes e silenciosos, e a surpresa é no mato, onde até ao momento (ainda pequeno eu sei. . ) não senti qualquer falta de tracção quer em terra batida ou cascalho, lama ainda não deu para testar.
À frente: Uma vez que ainda não tive uma condução apropriada para os colocar à prova, pouco posso opinar sobre o seu comportamento.
Bom por enquanto é só, pois não me sinto com experiência suficiente para poder comentar com maior detalhe os restantes componentes como espigões, avanços e/ou guiadores.
Por agora quero sim tirar tempinho para poder pedalar usufruindo da bina e por onde ela me levar.
Fiquem bem e opinem à vontade.