[Rescaldo] II Maratona Int. Idanha-a-Nova/Zarza la Mayor 19 Mai 07

Ricky Rock

New Member
penatabua said:
Olá Tlages e restante malta,

Como referi num tópico anterior, é com prazer, que o Evento será idealizado e realizado á vossa MEDIDA, é pena é não ser já AMANHÃ(Sábado :wink:.......).

Abraço de penatabua
´

É mesmo pena não ser amanhã Sábado, e estarmos por lá....

Carlos deixo uma outra sugestão, sobre o levantamento dos dorsais. Porque não arranjam maneira de na semana que antecede o evento se conseguir levantar os dorsais em Lisboa e no Porto, de modo a evitar um aglomerado tão grande de pessoal no Sábado demanhã.

Abraço,
 

penatabua

Active Member
Olá ÁSDOPEDAL,

Essa ideia já foi PONDERADA, esperemos que haja Aceitação através das nossas parcerias, mas obrigado pelas iniciativa.

Abraço de penatabua
 

jose

New Member
Viva Carlos (Penatabua)

Parece que no próximo ano (até á presente data) não há coincidências de datas, ora vejamos o que está programado:

Dia 3 de Maio - Portalegre
Dia 10 ou 11 de Maio - Idanha-a-Nova
Dia 18 de Maio - Alvalade - Porto Covo
Dia 25 de Maio - Cabeça Gorda - Beja

(L. Ramos) a escolha é muito divesificada e ainda de bem.

Um abraço e boas pedaladas.

Zé António

BTTFERROBICO
 

Xure

New Member
Boas pessoal.

Já de regresso das ferias e vejo que já anda tudo a sonhar com idanha 2008. :mrgreen:
Pelo menos não sou o unico. :lol:

Caro Carlos, tambem já dei o meu voto para sabado, pelas razões que já te tinha dito, no entanto se for a um domingo, conto estar presente na mesma.

Grande abraço e que o dia de pedalar novamente nesses trilhos maravilhosos, chegue rapido.
 

penatabua

Active Member
Olá Xure,

Já temos IDEIAS ORIGINAIS para o evento de 2008, acredito que vocês, irão gostar.

Neste momento, fui desafiado, pelos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, para preparar um Raid, em principio realizar-se-á em Março de 2008 e iremos utilizar trilhos, pouco utilizados, mas DIVERTIDOS. Mais para a frente haverá mais informação.

Abraço de penatabua
 

ana pascoal

New Member
Olá Carlos...

Fico feliz com o empenho dedicado ao BTT e à região da Raia,
Tenho acompanhado os comentários deste tópico e a região conquistou a maior parte dos bttistas que participaram neste evento - todos demonstram vontade de voltar à Raia - Idanha-a-Nova.

Aqueles que lá querem voltar tem uma óptima oportunidade de o fazer no dia 21 de Outubo 2007 - III Trilhos da Raia .

http://www.forumbtt.net/index.php/topic,22533.msg193918.html#new

Depois venha Março e Maio de 2008 - A Raia em qualquer altura do ano nunca perda a sua beleza tão caracteristica.

Boas Pedaladas
 

penatabua

Active Member
Olá Ana Pascoal,

POR ASSUNTOS PESSOAIS, NÃO IREI PARTICIPAR NOS TRILHOS DA RAIA, DIGO-O DE UMA FORMA TRISTE, LAMENTO O FACTO, MAS....., continuo a divulgar que Idanha-a-Nova, é um dos locais de ELEIÇÃO deste pequeno país.
Espero que quem PARTICIPE se divirta e usufrua da diversidade de trilhos.

Carlos Magro-penatabua
 

barfly

New Member
Boas alguem me sabe dizer porque é que não se consegue aceder á loja online da escola aventura?
Ou só me acontece a mim?
 

Picão

New Member
Boas penatabua!

Sei que muito já se tem falado por aki da maratona de 2008 mas já há certezas de alguma coisa...

Pergunto isto pois pro ano tenciono planear muito antecipadamente tudo!!

1 abraço
 

penatabua

Active Member
Olá amigo,

A única certeza será no 2º Fim de semana de Maio, a única incerteza é o dia do evento, Sábado ou Domingo :?: :?: :?:
Há uma "SONDAGEM A DECORRERRRRRRRRRRRRRR" :wink:

Abraço de penatabua
 

dacosta

New Member
eu foi um dos k teve presente na espetacular maratona de idanha a nova em 2007, em k de problemas so houve 1, o calor imenso k se fez sentir,mas ainda deu pa ficar em 80º. de resto nada a apontar,
sabado ou domingo? ex a kestao!!! sabado e sempre bom, pois se tiver 1 dia como a ultima, precisamos sempre dum dia de repouso pa recuperar, pois mas tb ha pessoal k trabalha ao sabado e eu sou 1 deles, mas ao meu ver, antes kero pedir 1 dia ao patrao e recuperar no domingo para na segundar tar a 100% pa trabalhar, doke trabalhar no sabado,fazer a viagem pa idanha, maratona no domingo e viagem novamente para casa e 2ªfeira bulir.
por mim e melhor ao sabado!!!!
 

Ray Bonga

New Member
Boas, votei em Sábado.

Domingo é dia para recuperar do inchanço, almoçar com calma com a família, dar uma voltinha e regressar a casa com tranquilidade para o pessoal que vai trabalhar segunda-feira.
Acho complicado o pessoal que depois de fazer a maratona ainda tem de vir a conduzir para as suas casas (exemplo: Lisboa)...é um bocado arriscado...

Que me perdoem os companheiros que trabalham ao Sábado...Convençam os vossos patrões ou se forem trabalhadores liberais convençam-se a si próprios. HEHE

Abraços e inchem bem!
 

ricky_on

New Member
Boas Carlos,

Pois conta ai com o pessoal da Rota das Cebolas....vamos levar uma delegação e abrir ai um posto de inscrições !

ehehehehehehehe

Conta ai com o pessoal do Castêlo da Maia; e olha que ainda vamos ter de andar para ai chegar....e depois regressar!

Prepara-te para depois vires cá conhecer os nossos trilhos...já sabes!

Saudações, ricky
 

penatabua

Active Member
Olá Ricky,

Será um prazer receber-vos e será um prazer retribuir a VISITA, sobre as CEBOLAS, belas CEBOLAS temos por aquelas PARAGENS :wink:

Abraço de penatabua
 

dalopo

New Member
SÁBADO 19-05-07 2ª MARATONA INTERNACIONAL IDANHA-A-NOVA – ZARZA LA MAYOR - 111 Km.:

Hola, compañer@s de pedales. (¡Un saludo especial para el amigo Carlos Magro!!!)

Mis fotos de la 2ª maratona las podéis ver en:

http://community.webshots.com/album/559164281vOHTBb

Aquí abajo os pongo las estadísticas y la crónica de aquél día. ¡Espero que os guste!!!...


Distancia: 60,31 Km.
Desnivel: 1.140,23 m.
Pendiente media: 4 %.
Pendiente máxima: 20 %.
Cota máxima: 404 m.
Temperatura: 32º C - 44º C.
Tiempo movimiento: 4h 04’ 36”.
Tiempo total: 4h 56’ 42”.
Tiempo parados: 52’ 06”.
Velocidad media en movimiento: 14,79 Km./h.
Velocidad media total: 12,09 Km./h.
Asistentes: 1.000 inscritos en total, 568 para los 111 Km. (mi caso) y 432 para los 60 Km. Al final, debido al terrible golpe de calor que sufrimos, sólo acabaron los 111 Km. 185 personas. El resto, 258, nos retiramos y sólo hicimos los 60 Km. de la media maratón. En esta marcha conocí a Rafa y Miki del Club Ager (Badajoz) y a Jorge y Javier de Cilleros (Cáceres). Mi dorsal era justo el último: el número 1.000.


Estupenda ruta muy bien organizada por nuestros vecinos portugueses recorriendo tierras portuguesas y españolas, partiendo desde Idanha-a-Nova (Portugal) hasta llegar a Zarza la Mayor (España) pasando por las localidades portuguesas de Alcafozes, Touloes y Salvaterra do Extremo, y cruzando la frontera por el puente del Río Erjas.

Había opción de apuntarse a la marcha completa de 111 Km. o a la corta de 60 Km. que acababa en Zarza la Mayor, desde donde te llevaban de regreso a la salida en autobús y la bici te la llevaban en un camión. Más inscritos en la ruta larga (568, aunque sólo salieron 443) que en la corta (432, aunque sólo salieron 183), aunque debido a un fortísimo golpe de calor (mi termómetro llegó a marcar los 44º C, como podéis ver en las fotos) hubo un abandono masivo de ciclistas inscritos en la larga (yo incluido) que al llegar a Zarza la Mayor tras los primeros 60 Km. decidimos terminar la prueba y tomar la opción de regreso en autobús. En concreto, fuimos 258 los que abandonamos (un porcentaje elevadísimo para lo que es habitual), frente a los 185 valientes (o locos) que decidieron hacer la ruta completa. Y entre los que hicieron la ruta corta, sólo acabaron 91 y abandonaron antes de llegar a Zarza 92.

Para los que continuaron en busca de los 111 Km. de “gloria”, la ruta regresaba a Portugal cruzando la frontera por otro punto del Río Erjas y pasando luego por las localidades portuguesas de Segura y Zebreira antes de acabar nuevamente en Idanha-a-Nova. Aunque según contaron algunos de los que acabaron, más que “gloria” lo que encontraron fue un montón de “sufrimiento” debido al terrible calor y a la dureza en sí mismo de la prueba, que para colmo acababa con una fuerte subida a Idanha-a-Nova rematada por los últimos metros finales adoquinados con los que estoy seguro que más de uno tuvo pesadillas aquella misma noche. Para muestra, os copio aquí lo que dijo al respecto uno de los pocos compañeros que acabó el recorrido entero (uno de los pacenses del Club Ager): “Amigo Rafa, créeme cuando te digo que la ruta fue dura al margen del calor, los caminos eran intransitables, mucho tiempo andando y lo que es peor cargando con la bici, cuando teníamos ya 90 Km. en las piernas nos meten por un cortafuegos, ‘ni camino ni ná’, y la subida al pueblo no la subes ni fresco como una lechuga. Pero bueno, estas son las rutas que te hacen crecer, así que si tu vas el año que viene cuenta conmigo también...“

Vuelvo a repetir que la organización fue excelente, y a las 09:30 salíamos de Idanha-a-Nova en donde unos compañeros de la TV portuguesa me habían entrevistado momentos antes de la salida y a su pregunta “¿será difícil y cansado?” yo les había contestado: “no, ¡está chupado!”... jajaja... ¡menos mal que no me volvieron a entrevistar al retirarme!!!... jajaja..., pero la verdad es que antes de la salida nadie se esperaba que fuera a hacer aquel terrible calor que acabó con la mayoría de nosotros, ya que la ruta en sí no era especialmente dura y los 1.100 metros de desnivel en 60 Km. eran muy llevaderos y estaban dentro de lo habitual de la mayoría de las rutas similares que solemos hacer.

Una curiosidad: de los 1.000 inscritos a mí me dieron justo el dorsal número 1.000 ya que había habido un error con mi inscripción y a última hora me cedieron este número que en principio se había reservado una de las organizadoras. Justo antes de la salida me encontré con el dorsal número 1, que llevaba una simpática portuguesa llamada Cristina y que quiso que nos hiciéramos una divertida foto juntos que podéis ver junto a las demás.

Tras la salida formando un gran pelotón por las bonitas calles de Idanha-a-Nova, el primer punto de interés de la ruta lo encontramos en la Presa y el Embalse del Mariscal Carmona (Barragem Marechal Carmona en portugués), aunque justo antes hay una interesante bajada hasta el mismo pie de la presa en donde vadeamos el Río Ponsul y nos chupamos una buena subidita hasta llegar a la base de la misma.

Esta no es una marcha de montaña, por lo que transitamos más bien a través de campos y tierras de cultivo, siendo la cota máxima a la que subimos sólo de 404 metros. Llegamos a Alcafozes, donde nos esperan el primer avituallamiento, la Iglesia mayor, una bonita cruz blanca y un curioso monumento con un avión T37c cedido por la portuguesa Patrulla Acrobática Dos Alas, justo tras el cual se encuentra medio escondida en un recinto la Ermita Santuario de Nuestra Señora De Loreto, patrona universal de la aviación, motivo por el cual se encuentra allí el avión. Además, en esta localidad se celebra una importante fiesta con este motivo a principios de septiembre, fiesta en la que participan activamente las Fuerzas Armadas portuguesas. La pena es que justo en el momento en que iba a pasar por delante de la ermita me atacaron cámara en mano un par de “paparazzis” de esos que te cobran luego por las fotos (yo fui más rápido que ellos inmortalizándoles con mi propia cámara, aunque no pienso cobrarles la foto si la quieren) y pasé de largo sin darme cuenta de que la ermita estaba allí esperando a que me parara unos instantes a echarle un vistazo y registrarla con mi cámara para la posteridad.

Seguimos transitando por terrenos similares hasta llegar a Touloes, donde nada más pasar la Iglesia está el primer punto de control sorpresa (había 4 en total) y también el segundo avituallamiento del día. Paro a reponer fuerzas, como todo hijo de vecino, y una amable señora portuguesa, de esas que colaboran de corazón con la organización y a las que debemos agradecer siempre su altruista generosidad para que nosotros disfrutemos a tope de este tipo de marchas, pues va y me ofrece una magdalena... ¡Pufff!!!..., con el calor que hacia ya..., con la garganta seca y llena de polvo que traíamos todos... ¡¿Quién se mete una magdalena así en esas condiciones???!!!... jajaja... Al principio la rechacé amablemente, pero la buena mujer insistía tanto que no pude negarme y hacerle un feo, así que me la tuve que zampar delante de ella (que no se iba y me miraba feliz), sintiendo cómo se me hacía una bola en la garganta que tuve que pasar bebiéndome de golpe dos botellines enteros de agua... jajaja...

Una vez repuesto de mi ataque de “magdalenitis”, continúo camino, siendo en este tramo donde empieza a acentuarse el efecto del calor ya que empezamos a rondar los 38º C por un terreno con bastantes subidas y bajadas de esas un poco rompepiernas. Alcanzamos el bonito Puente Romano que destaca imponente en mitad del paisaje un tanto seco, y a partir del cual nos esperaba la subida a Salvaterra do Extremo, subida no muy dura de 150 metros de desnivel en unos 5 kilómetros, pero en la que a mí me coincidió con el duro golpe de calor en el que ya alcanzamos los 43º C.

Tras subir un primer repecho de 50 metros de desnivel, hay un pequeño respiro en el que se bajan otros 25 y en el que estaba el segundo punto de control sorpresa. Subimos otros 40 metros más y llegamos a la Fuente Joanina de Salvaterra en la que la mayoría paramos a refrescarnos (o más bien a refrigerarnos) intentando librarnos del sofocante exceso de calor. Tras sumergir la cabeza entera en el pilón y beber un buen trago de agua fresca, descanso unos minutos y continúo subiendo los 60 metros de desnivel que quedan hasta alcanzar Salvaterra do Extremo (lo de “extremo” debe ser por lo del calor, ¿no???). Son unos metros difíciles debido al calor y a que están bastante empinadillos y adoquinados, pero por suerte no son muy largos... Aún así, cuando llego a la plaza donde está el tercer avituallamiento el aspecto es desolador ya que se ven ciclistas tirados por todas partes evidentemente afectados por el tremendo calor asfixiante del que uno no sabe ya cómo librarse... Os aseguro que allí el metro cuadrado de sombra estaba mucho más cotizado que el mismísimo metro cuadrado comercial de la calle Serrano...

El calor aprieta más y más, pero hay que seguir ruta... La sensación es como cuando te tienes que meter bajo una ducha de agua helada pero al revés... tienes que salir de la sombrita y lanzarte de lleno al sol abrasador que te quema y te va cociendo a fuego lento al mismo tiempo... y además tienes que seguir dando pedales... ¡ufff!!!... Aún así me lanzo sin pensarlo más y me monto en la bici para seguir... ¡para seguir subiendo un poco más!!!... ¡que para colmo sigue siendo un poco cuesta arriba!!!... jajaja... (me río por no llorar...) jajaja... Es justo aquí, a los pocos minutos de salir cuando mi termómetro marca el tope de 44º C... ¡Madre mía, qué fríoooo!!!... jajaja... ¡No os perdáis la foto que me hice en ese momento!!!... ¡Parezco un sapo a punto de reventar o un cangrejo hirviendo!!!... jajaja...

Montado en la bici uno se va preguntando: ¿Es que no hay manera de librarse de esta angustiosa sensación de calor??? Pues sí, sí que la hay... basta con meterte en un problema más chungo para que te olvides del anterior... y eso fue lo que pasó... porque al poco de salir nos encontramos con la chulísima y divertida bajada al Río Erjas por la Calzada Romana... Chulísima y divertida sí que era, os lo puedo asegurar, pero es que también era cansada de cojones... y era lo que nos faltaba para rematar la faena... jajaja...

La verdad es que cuando uno está cansado (en este caso más bien agobiado por el calor, pero cansado al fin y al cabo), la dificultad de las bajadas técnicas parece que se multiplica por mucho y causa un efecto demoledor... y como además la mayoría somos unos burros y no cedemos, pues intentamos bajar montados el mayor tiempo posible en lugar de claudicar y echar pie a tierra cómodamente... En este caso, el cuerpo constantemente en tensión por la dificultad misma de la bajada sumado al continuo traqueteo y rebote al rodar sobre las piedras de la calzada romana va minando nuestras fuerzas rápidamente.

Suerte que a un poco más de la mitad de la bajada llegamos a un espléndido mirador sobre el propio Río Erjas en el que merece la pena parar a descansar y disfrutar un rato del paisaje, aunque fue justo al ir a parar ahí cuando en uno de los miles de rebotes sobre las piedras romanas casi me incrusto el sillín en el bullarengue... pero por suerte, y aunque fue un poco doloroso, creo que aún sigo siendo virgen por ahí...

Mientras reposaba mi dolorido trasero y admiraba el paisaje en el mirador, aproveché para grabar el vídeo que podéis ver junto con las fotos y en el que se ve claramente cómo más que bajar vamos rebotando una y otra vez sobre las grandes piedras de la calzada.

Abandono el mirador y justo al salir hay unos pasos un poco más chungos en los que prefiero no arriesgar y mejor los paso andando aunque, como de costumbre, alucino con la mayoría de la gente que los pasa montados demostrando tener una gran técnica y pericia y, sobre todo, tener mucho menos temor a romperse la crisma del que tengo yo..., que además siempre prefiero no arriesgarme a arruinar el día o quién sabe si algo más con una caída en mitad de la ruta...

Es tras una de esas curvas empinadas y reviradas cuando aparece frente a nosotros en lo alto de una colina sobre un pequeño cañón por el que va el río, lo que queda del Castillo de Peñafiel. Fotos de rigor y lástima de no pasar por el propio castillo para poder verlo mejor, aunque no sé si el camino de vuelta pasaba por allí o no (en la edición anterior sí se pasaba porque yo había fotos en el castillo).

Si de verdad queréis saber cómo es la bajada por la calzada romana, no os perdáis el vídeo del año pasado en el que en los minutos del 11 al 18 están dedicados a la misma, con imágenes realmente interesantes. Podéis verlo en: http://www.btt-tv.com/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=55

La bajada termina prácticamente en el Río Erjas, frontera natural entre España y Portugal, en donde tomamos un sendero paralelo al mismo hacia el puente que nos cruzará a España. Este sendero es muy bonito, pero también un poco peligroso para ir montado en algunos tramos, e incluso hay que cargar con la bicicleta al hombro para subir un par de escalones.

Llegamos al puente junto a una zona del río en la que suele ir la gente a bañarse a modo de piscina natural. Cuando yo llegué había algún ciclista que otro en el agua remojándose los pies, pero lo curioso ha sido ver en los días siguientes fotos en las que se ve a ciclistas bañándose en el río completamente vestidos, con casco, ropa, guantes y zapatillas como consecuencia obviamente del calor extremo que sufrimos aquel día... ¡no os perdáis esas fotos que he incluido con las demás!!!...

Por suerte, cuando yo llego al puente, la temperatura ha bajado un poco, a 39º C o así, pero el cansancio acumulado y el calorazo anterior ya han hecho mella en nuestra moral y la mayoría ya tenemos bastante claro que en cuanto lleguemos a Zarza la Mayor nos vamos a retirar seguro porque no merece la pena seguir sufriendo... Es aquí donde me junto con los 4 compañeros pacenses del Club Ager, de Badajoz, con los que he coincidido a tramos por el sendero del río en el cual les había asegurado que una vez cruzado el puente ya podíamos morir tranquilos porque ya seguro que nos enterraban en tierra española... jajaja...

Afrontamos los últimos kilómetros por la amplia pista de la cañada real, que en su primer tramo es en ligera subida pero que ya se nos hace demasiado cuesta arriba... Aún así hacemos el último esfuerzo y le damos caña sabiendo que ya queda muy poco, y tras coronar una lomita vemos ya Zarza la Mayor frente a nosotros, en la que destaca la Iglesia Parroquial de San Andrés entre los tejados naranjas de las casas del pueblo.

Al final, tras casi 5 horas de bici, entramos en el pueblo y llegamos a la Plaza del Rollo, donde está el tercer control sorpresa del día, el cuarto avituallamiento y la mesa de control de tiempos de los que están apuntados sólo a los 60 Km., que acaban aquí, aunque también es ahí donde nos apuntan a los de los 111 Km. que nos retiramos encantados y sin ningún tipo de miramientos ni arrepentimientos... Seguro que de no haber opción de abandono habríamos hecho los 111 sin problema, aunque con más pena que gloria, pero dada la situación era un poco absurdo continuar cuando ya no estábamos disfrutando realmente sobre la bici. Además la vuelta era prácticamente por los mismos terrenos y paisajes, con lo que no nos perdíamos nada nuevo, así que hicimos buena la típica frase que dice que “una retirada a tiempo es una victoria...”.

En la plaza, más de lo mismo, un montón de ciclistas reventados por el calor y el cansancio desparramados por la sombrita mientras tomamos algo de fruta y agua y vemos como algún que otro compañero no duda en meterse a darse un baño para refrescarse en la fuente que hay en el centro de la plaza... Dos compañeros del Club Ager deciden seguir adelante mientras que Rafa y Miki se retiran y me voy con ellos hacia la plaza de toros donde espera el camión de transporte de bicicletas y el autobús para llevarnos de regreso a Idanha-a-Nova.

De camino, vemos la Iglesia Parroquial de San Andrés, el edificio del Ayuntamiento y la curiosa Ermita de San Juan con su bonito arco adjunto bajo el cual pasamos. En el pueblo hay más lugares bonitos que merece la pena visitar, pero el cansancio hace que vayamos directos al autobús. Entre otros se pueden ver la Ermita de San Bartolomé, la Fuente “La Conceja”, la gran Cruz a los Caídos, las Tres Cruces o la Ermita de Sequeros con su bonita Fuente. He añadido fotos de todos ellos.

Llegamos al camión donde hay que cargar las bicis y aún nos tenemos que chupar la cola a pleno sol esperando nuestro turno, pero nos aliviamos pensando que peor sería si estuviésemos por ahí dando pedales también a pleno sol... Una vez más, la organización estuvo de chapeau, ya que os podéis imaginar el tremendo esfuerzo que supone transportar a unos 700 ciclistas con sus bicis entre dos pueblos que distan casi 70 Km. entre sí. Además, en cierta manera se vieron desbordados ya que las previsiones eran sólo para los que iban a hacer los 60 Km. y algún que otro que abandonara, pero seguro que al final llenamos 3 o 4 autobuses y camiones más de lo previsto.

Aquí en la cola me encuentro con Jorge, un compañero de Cilleros que me había saludado por la mañana ya que al día siguiente teníamos una marcha de 55 Km. precisamente en Cilleros (Badajoz), a pocos kilómetros de allí, y me había reconocido al ver la matrícula de Madrid de mi coche y saber que yo estaba apuntado en las dos marchas. Jorge también pensaba hacer los 111 Km. (era la primera vez que intentaba hacer una marcha de 100 Km.), pero sufrió el golpe de calor como todos y también decidió retirarse a tiempo antes de pasar a males mayores. Por cierto, que al día siguiente hicimos una ruta guapísima en Cilleros en la que la temperatura no pasó en ningún momento de unos agradables 29º C, pero esa es ya otra historia...

Regresamos en el autobús, fresquitos con el aire acondicionado, charlando con Rafa, Miki, Jorge y su amigo Javier, también de Cilleros. Cuando llegamos a Idanha-a-Nova sobre las 16:30 hay opción de ducharse en “las escuelas” e ir a recoger la bici antes de las 17:00, hora en la que está previsto empezar a zampar bajo una enorme carpa en la que, una vez más, la excelente organización de los amigos portugueses, nos han preparado una buena comilona a base de judías con arroz y carne asada de varios tipos para terminar de amortizar los bien invertidos 20 € que costaba la inscripción en la prueba.

A las 16:30 habían acabado la marcha entera de 111 Km. sólo 28 ciclistas, incluida la primera fémina de las tres que acabaron, y que llegó a las 16:17. El primero de los chicos había acabado a las 14:41 ¡en poco más de 5 horas!!!... ¡Casi cuando nosotros llegamos a Zarza la Mayor!!!... A las 17:00 ya habían llegado 42 ciclistas de los 185 que acabaron y de los que los últimos 100 terminaron entre las 18:00 y las 21:20 en que llegó el último tras casi 12 horas de bici...

Por último, a las 17:30, cuando ya me marchaba hacia mi hotel en Moraleja para descansar, al bajar en mi coche por las adoquinadas calles de Idanha-a-Nova, me crucé con un par de ciclistas que debían andar por el puesto 70 y que subían despacito despacito, con cara de mucho sufrimiento y agotamiento... Y os aseguro que en ese momento di un respiro y me alegré profundamente de no estar en su lugar... pero también es cierto que al mismo tiempo en el fondo sentí una gran envidia sana al saber lo mucho que se disfruta y lo enormemente satisfecho que te quedas cuando acabas una ruta de estas características y en esas condiciones...


Podéis ver todos los datos de la organización y las clasificaciones en la web oficial:

http://www.escolaaventura.com/Idanha07/index.htm


Podéis ver más fotos de otros participantes en:

http://btt-ctb.blogspot.com/2007/05/ii-maratona-internacional-idanha.html

http://mulheresbtt.blogspot.com/2007/05/ii-maratona-idanha-nova-zarza-la-mayor.html

http://tiagussbtt.blogspot.com/

http://picasaweb.google.com/victor.rebelo/IIMaratonaIdanhaZarza2007

http://www.agneloquelhas.com/trilhos/index.php?option=com_content&task=view&id=32&Itemid=1

http://www.imagemradical.com/2007_05_19_maratona_btt_idanha_a_nova.htm

http://www.forumbtt.net/index.php/topic,4499.4000.html

http://www.abtfoto.com/site2/detalhes2.php?id=223

http://www.foromtb.com/showthread.php?t=159782&page=8

http://bttour.com/forumbtt/viewtopic.php?p=1079&sid=a8810099087e82f0ebc8a0d4e8800208

http://santamalta.fotopic.net/c1284740.html

Aquí podéis ver el vídeo de 2 minutos que hizo la Tv Portuguesa antes de la salida y en el que sale entrevistado mi amigo Jorge (el de Cilleros), que debe ser más guapo que yo, porque mi entrevista no la han sacado:

http://www.youtube.com/watch?v=kAnQ...w.forumbtt.net/index.php/topic,18877.125.html

Aquí podéis ver el vídeo promocional de 4 minutos para la maratón de este año:

http://www.youtube.com/watch?v=RUfhXVwy4Aw&mode=related&search=

También podéis ver el vídeo del año anterior por el mismo recorrido en:

http://www.btt-tv.com/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=55

Aquí podéis ver más fotos. Estas son por parte de la Organización y salimos prácticamente todos, sobre todo en la toma personalizada que nos hicieron a cada uno al pasar por la Presa del Mariscal Carmona o al bajar por la Calzada Romana a la altura del Mirador del Río Erjas:

http://www.escolaaventura.com/Idanha07/galeriaidanha07_3/index.htm

Aquí podéis ver algunas fotos más (incluida la famosa y amable señora de las magdalenas) y la crónica (en portugués) de Chanesco (Armando Louro), un paisano portugués del pueblo de Touloes por el que pasó la ruta. Es una interesante crónica desde un punto de vista diferente, de alguien que no participa y se encuentra de pronto a 1.000 ciclistas pasando por su pueblo:

http://arcaz.blogspot.com


Saludos,
David López Portela
-dalopo- (Madrid, España)

davidlopezportela@yahoo.es
 

Xure

New Member
:clap: :clap: :clap:

Caro Carlos, Idanha já é uma referência a nivel Iberico.

Ainda vamos ver-te a organizar algo em terras de nuestos hermanos... :lol:

Abraço
 

penatabua

Active Member
Olá Xure,

Gostaria de fazer só vida, em organizar EVENTOS, teria o maior prazer em efectuá-lo, mas neste momento a MARATONA INTER. DE IDANHA-A-NOVA/ZARZA LA MAYOR/IDANHA-A-NOVA, ocupa-me mais de metade do ano e eu já pedalo por ALI há muitos anos.

Andar por outras zonas, reconhecendo os trilhos, envolve muito tempo, para poder apresentar um trajecto que [size=10pt]DÊ GOZO A PORTUGUESES ESPANHÓIS :wink:[/size], mas quem sabe o FUTURO.

Obrigado pela tua confiança, não me importava de ser o "MOURINHO" das maratonas :lol: :lol: :lol:

Abraço de penatabua
 

jpsantos

New Member
penatabua said:
Obrigado pela tua confiança, não me importava de ser o "MOURINHO" das maratonas :lol: :lol: :lol:

Neste momento estavas desempregado... desculpa queria dizer... um desempregado rico :mrgreen:

João Santos
 
Top