pois mais um grandiosa organização que nem das condições climatéricas se esqueceram ...lol
o dia começou bem, já a contar com uma desistência do dia anterior juntou-se outra ás 6 da manhã. ficamos 3. nada mau. Com o meu despertador resolveu mudar a hora antes do tempo, e os meus colegas á espera da boleia, cheguei atrasado a Seara 30minutos. Já havia concorrentes perdidos na Nacional ...um espectáculo. Toca a despachar que fazia tarde, uns a buscar dorsais, sim que esta organização pensa em tudo e outro a tirar as burras do Carro... mais um percalço... faltavam os pedais na minha fabulosa Bussaco. mas também não foi problema a organização ajudou e emprestou uns pedais a condizer com a bicicleta (o meu obrigado desde já senão tinha que ir a pé com a bicicleta)
Lá partimos em ritmo de aquecimento diziam eles..a 30 e tal á hora pela ciclovia .. pois esqueci me de mais um pormenor, dos 2 GPS só um tinha o track..com a pressa fiz o favor de apagar os tracks todos do Garmin vista (isto de colocarem português nos aparelhos electrónicos é o que dá... apply all,,, delete all ), por isso só eu tinha GPS e tinham de vir atrás de mim e da bussaco.
Rapidamente começamos a alcançar alguns dos participantes mesmo antes da subida, alguns já com problemas técnicos nas burras.. era vê-las de pernas (rodas) para o ar (devia ser para mudar o óleo...pois...pois). O João e o Humberto sempre na roda, na subida do Corno do Bico. Com algumas escapadelas do João a mostrar os seus dotes artísticos e o Humberto a fechar o barco. No topo do topo lá avistamos o sr fotografo e sem parar lá fizemos a pose para a foto e quando não foi o meu espanto que eram mais de 20 abrigados, a comer , a saltar e sei lá mais o quê, eram muitos todos no topo do corno do Bico. Fizemos a descida á frente, comigo a abrir , o João passou na sua Canondale de gás á tábua e mortal empranchado com voo rasante pelo avanço e guiador com saída em corrida de trote e com quase certa caída mortal ..cair , cair foi mesmo a burra porque ele foi sempre a rir e eu a desviar para a direita que era o trilho marcado. mais á frente o grupo juntou-se todo .. éramos mais de 30 grande confusão..até se ouvia falar espanhol (já tinha passado a fronteira e nem dei por ela.. estas coisas da CEE). Nesta parte era mais a descer que a subir, a trapalhada era geral, mais á mão que montados e a bussaco lá ia andando. com tantos guias, em 5km perde-mo-nos 3 vezes, já era um sinal. lá nos metemos no caminho certo no meio do maralhal e o Sr João na sua perícia inconfundível, tráz e tráz , eu vinha a mesmo a trás e vi, desviador a voar pelo meio dos raios fora e só parou na corrente. o Humberto pegou logo na sandes de presunto, que não era dele, eu dei-lhe logo na cabeça para ele comprar uma bussaco e o joão incrédulo a olhar para ... sei lá...para aquilo! não houve uma alma caridosa que parasse, todos perguntavam se estávamos bem (o meu obrigado), mas parar tá quieto, não devem ter visto a sandes de presunto com queijo que estava uma delicia. Prontos tínhamos de por mãos á obra. Nunca tinha visto um desviador a sair do Drop out e o drop out não partir (estamos sempre a aprender).Com a ferramenta do local, pedras e paus , endireitou-se o desviador X7 (estava mais torto que fusili) e colocamos ao sitio. Não dava, a mola do desviador tinha falta de força e não havia Viagra. E nestes entretanto o Humberto dava cabo da sandes de presunto,e os participantes sempre a passar, quando não damos por ela, passa numa bolina uma daquelas Flashssssss (que só os pedais custam mais que a minha bussaco inteira) e deu a ideia que o caminho era sempre a descer. Toca a guardar tudo no saco, até o resto da sandes de presunto e zás o João vai sem corrente até chegarmos á estrada . E assim foi sempre a descer pelo monte até á estrada.
Chegada á estrada..e agora para que lado..deve ser o lado...descer. Enquanto decidíamos o que fazer aparecem mais dois concorrentes o 007 e o Reis. Vinham de cima da nacional pareciam perdidos. Pelo menos o Reis juntou-se a nós e lá fomos pela Nacional sempre a descer numa bolina que eu já vinha a pensar que ia dar asneira tantos km a descer e resolvi perguntar... estávamos certos mas se continuasse-mos íamos para aos Arcos e depois tínhamos de fazer 25 km pela nacional, e não é que alguém teve a ideia de cortar caminho, sugerido por um transeunte local. "não tem nada que saber na próxima vira á drt e na capela é sempre a descer", dizia o homem. Prontos toca a virar, colocar a corrente em versão single speed e tínhamos homem para pedalar e tínhamos mais um , o Reis para empurrar se fosse preciso. Não foi preciso,mas estava a ver que tínhamos era de empurrar mais alguém. Aquilo empinava, e era alcatrão que nunca mais acabava. Troquei um bocadinho de bicla que o João até , finalmente á descida para a nacional...isso sim era descer. E quando não foi o meu espanto cheguei ao lugar da minha bicicleta, não queria acreditar. Alguém alguma vez chegou a um lugar que tem o mesmo nome da bicicleta? (certamente não há terras chamadas canondale ou treck, de certeza)
Tinha de tirar foto:
Desafio a quem encontrar tal coincidência, que poste aqui... (vou escrever ao presidente da Junta deste lugar para mudar o ç para ss.. era o que faltava).
Resumindo que isto vai longo, regresso á base com chuvada descomunal, primeiros a tomar banho e como não podia deixar de ser almoço á maneira, seguindo conselho do segurança do pavilhão.. casa Borges.
Já estava prometido desde o GO 70 de 2010, no qual eu tinha sido um dos finalistas, mas que devido á hora e á escolha dos meus comparsas de viagem, dessa vez fiquei pelas pizzas... Desta vez tirei a barriga de miséria... bem dito X7 que te foste.
Lá estarei no Go180,não deve ser de bussaco, pode ser que encontre um lugar chamada KTM, isso sim é que era.
Parabéns pela magnifica organização, obrigado pelos pedais mais uma vez
Carlos Pedro
o dia começou bem, já a contar com uma desistência do dia anterior juntou-se outra ás 6 da manhã. ficamos 3. nada mau. Com o meu despertador resolveu mudar a hora antes do tempo, e os meus colegas á espera da boleia, cheguei atrasado a Seara 30minutos. Já havia concorrentes perdidos na Nacional ...um espectáculo. Toca a despachar que fazia tarde, uns a buscar dorsais, sim que esta organização pensa em tudo e outro a tirar as burras do Carro... mais um percalço... faltavam os pedais na minha fabulosa Bussaco. mas também não foi problema a organização ajudou e emprestou uns pedais a condizer com a bicicleta (o meu obrigado desde já senão tinha que ir a pé com a bicicleta)
Lá partimos em ritmo de aquecimento diziam eles..a 30 e tal á hora pela ciclovia .. pois esqueci me de mais um pormenor, dos 2 GPS só um tinha o track..com a pressa fiz o favor de apagar os tracks todos do Garmin vista (isto de colocarem português nos aparelhos electrónicos é o que dá... apply all,,, delete all ), por isso só eu tinha GPS e tinham de vir atrás de mim e da bussaco.
Rapidamente começamos a alcançar alguns dos participantes mesmo antes da subida, alguns já com problemas técnicos nas burras.. era vê-las de pernas (rodas) para o ar (devia ser para mudar o óleo...pois...pois). O João e o Humberto sempre na roda, na subida do Corno do Bico. Com algumas escapadelas do João a mostrar os seus dotes artísticos e o Humberto a fechar o barco. No topo do topo lá avistamos o sr fotografo e sem parar lá fizemos a pose para a foto e quando não foi o meu espanto que eram mais de 20 abrigados, a comer , a saltar e sei lá mais o quê, eram muitos todos no topo do corno do Bico. Fizemos a descida á frente, comigo a abrir , o João passou na sua Canondale de gás á tábua e mortal empranchado com voo rasante pelo avanço e guiador com saída em corrida de trote e com quase certa caída mortal ..cair , cair foi mesmo a burra porque ele foi sempre a rir e eu a desviar para a direita que era o trilho marcado. mais á frente o grupo juntou-se todo .. éramos mais de 30 grande confusão..até se ouvia falar espanhol (já tinha passado a fronteira e nem dei por ela.. estas coisas da CEE). Nesta parte era mais a descer que a subir, a trapalhada era geral, mais á mão que montados e a bussaco lá ia andando. com tantos guias, em 5km perde-mo-nos 3 vezes, já era um sinal. lá nos metemos no caminho certo no meio do maralhal e o Sr João na sua perícia inconfundível, tráz e tráz , eu vinha a mesmo a trás e vi, desviador a voar pelo meio dos raios fora e só parou na corrente. o Humberto pegou logo na sandes de presunto, que não era dele, eu dei-lhe logo na cabeça para ele comprar uma bussaco e o joão incrédulo a olhar para ... sei lá...para aquilo! não houve uma alma caridosa que parasse, todos perguntavam se estávamos bem (o meu obrigado), mas parar tá quieto, não devem ter visto a sandes de presunto com queijo que estava uma delicia. Prontos tínhamos de por mãos á obra. Nunca tinha visto um desviador a sair do Drop out e o drop out não partir (estamos sempre a aprender).Com a ferramenta do local, pedras e paus , endireitou-se o desviador X7 (estava mais torto que fusili) e colocamos ao sitio. Não dava, a mola do desviador tinha falta de força e não havia Viagra. E nestes entretanto o Humberto dava cabo da sandes de presunto,e os participantes sempre a passar, quando não damos por ela, passa numa bolina uma daquelas Flashssssss (que só os pedais custam mais que a minha bussaco inteira) e deu a ideia que o caminho era sempre a descer. Toca a guardar tudo no saco, até o resto da sandes de presunto e zás o João vai sem corrente até chegarmos á estrada . E assim foi sempre a descer pelo monte até á estrada.
Chegada á estrada..e agora para que lado..deve ser o lado...descer. Enquanto decidíamos o que fazer aparecem mais dois concorrentes o 007 e o Reis. Vinham de cima da nacional pareciam perdidos. Pelo menos o Reis juntou-se a nós e lá fomos pela Nacional sempre a descer numa bolina que eu já vinha a pensar que ia dar asneira tantos km a descer e resolvi perguntar... estávamos certos mas se continuasse-mos íamos para aos Arcos e depois tínhamos de fazer 25 km pela nacional, e não é que alguém teve a ideia de cortar caminho, sugerido por um transeunte local. "não tem nada que saber na próxima vira á drt e na capela é sempre a descer", dizia o homem. Prontos toca a virar, colocar a corrente em versão single speed e tínhamos homem para pedalar e tínhamos mais um , o Reis para empurrar se fosse preciso. Não foi preciso,mas estava a ver que tínhamos era de empurrar mais alguém. Aquilo empinava, e era alcatrão que nunca mais acabava. Troquei um bocadinho de bicla que o João até , finalmente á descida para a nacional...isso sim era descer. E quando não foi o meu espanto cheguei ao lugar da minha bicicleta, não queria acreditar. Alguém alguma vez chegou a um lugar que tem o mesmo nome da bicicleta? (certamente não há terras chamadas canondale ou treck, de certeza)
Tinha de tirar foto:
Desafio a quem encontrar tal coincidência, que poste aqui... (vou escrever ao presidente da Junta deste lugar para mudar o ç para ss.. era o que faltava).
Resumindo que isto vai longo, regresso á base com chuvada descomunal, primeiros a tomar banho e como não podia deixar de ser almoço á maneira, seguindo conselho do segurança do pavilhão.. casa Borges.
Já estava prometido desde o GO 70 de 2010, no qual eu tinha sido um dos finalistas, mas que devido á hora e á escolha dos meus comparsas de viagem, dessa vez fiquei pelas pizzas... Desta vez tirei a barriga de miséria... bem dito X7 que te foste.
Lá estarei no Go180,não deve ser de bussaco, pode ser que encontre um lugar chamada KTM, isso sim é que era.
Parabéns pela magnifica organização, obrigado pelos pedais mais uma vez
Carlos Pedro