PFCFONSECA: ao contrário do que muito boa gente possa pensar, pedalar pelo meio do mato, em plena comunhão com a natureza, nem sempre oferece paz de espírito e tranquillidade. A mim, pessoalmente, existem certos comportamentos que me fazem saltar a tampa e ferver em muito pouca água. E isto a propósito dos despejos ilegais muito recentemente efectuados nas redondezas da minha casa e que, por mero acaso, ainda nem sequer eram do meu conhecimento. Por contingências diversas, muitas vezes pedalo de noite e, não raras vezes, deparo-me com situações de despejo de entulhos e restos de jardinagem, no meio dos trilhos, em situação de flagrante delito. À conta disto e como não consigo assobiar para o lado para evitar chatices, tenho invariavelmente parado e confrontado os infractores com as referidas ilegalidades. É verdade que chego a casa com mais stresse do que tinha antes de sair para o mato e também é verdade que já por duas vezes tive que meter umas mudanças abaixo e pirar-me em alta velocidade antes que levasse um aviamento à antiga, sendo que a última vez em que tal aconteceu foi há bem pouco tempo atrás perto de Janas. No entanto não é menos verdade que das fotos que tenho tirado e enviado para quem de direito, tenho conseguido a aplicação de algumas coimas administrativas que, embora claramente insuficientes, ajudam-me a acreditar que contribuirão para o desencorajamento destes comportamentos a todos os níveis condenáveis. Se eventualmente existisse um fórum dos empreiteiros da construção civil e das empresas de jardinagem onde se fizessem rescaldos dos respectivos despejos eu, acredita, seria certamente cliente assíduo...
Para concluir que este post já vai longo e eu gosto mais de pedalar do que de teclar, sempre direi que, por mim, temos este assunto definitivamente arrumado.