Quando saio de bike tenho sempre um furo

[maritimus]

(...)Eu para não arriscar muito de três em três meses acrescento um pouco de liquido pela vávula(...)

Algumas perguntas de um fulano totalmente ignorante como eu em relação aos tubeless:
Adicionar liquido até quanto? Terá de haver um limite não? pois caso contrario, chegaremos ao ponto de a câmara ser só liquido ou estou errado? Aquilo evapora com o tempo ou seca e fica lá?
Adicionar liquido vai liquefazer o liquido que já tinha secado? Mas atão isso não vai aumentar o peso?
Desculpem estas perguntas, podem parecer totalmente básicas mas isto está-me a fazer alguma confusão.

 

[elvales]

Se calhar não perdes nada em comprar câmaras novas já com líquido incorporado, dá muito menos chatice a colocar.

 

[SeteGu]

O problema das câmaras já com liquido é o preço normalmente mais elevado. Além disso depois do liquido secar/desaparecer convém acrescentar mais. Por isso o melhor talvez seja colocar o liquido logo de inicio e poupar-se uns tostões... se não a cada 6 meses ou de ano a ano é preciso andar a comprar câmaras novas já com liquido.

Ao sair todo o liquido os furos podem deixar de ficar vedados perdendo ar e ficando a câmara inutilizada.

maritimus o liquido não veda os furos instantaneamente, por isso, é normal que algum liquido se vá perdendo.

 

[Geezer]

Acho que a questão do tubeless ou nao tubeless vai de pessoa para pessoa...

Se é um utilizador "banal" de dar uma voltinha ou 2 por semana sem muita exigencia eu diria que camara de ar com liquido seria o ideal.. agora quem anda varias vezes, que os locais por onde ande sejam mais exigentes (correr mais riscos de furar) seria melhor o tubeless...

A questão da dificuldade é quase que nula a nao ser que a pessoa/utilizador seja um "pato" (sem querer ofender) e nao queira fazer as coisas em casa. Existem varios videos de como o fazer (apesar de nunca o ter feito, sei quase de cor e salteado como se faz). Para alem disso o mecanico local/habitual ate faz isso por volta de uns 30 40 euros ja com o preço do material (isto contas por alto)

claro que dps isto requer outros cuidados mas para quem usa camara tambem tem (snake bites).

Como ja falado pode acontecer ter o risco de o ar bazar todo em situaçoes complicadas porque o pneu descolou... mas se o pneu tivesse daqueles cortes à patrao irreparáveis nao aconteceria o mesmo (pergunto eu)..

jst my 2cents ^^

 

[Joseelias]

@ Geezer

O teu segundo parágrafo acho que diz tudo. O tubeless tem muitas vantagens para pessoal mais dedicado, com capacidades mecânicas e/ou dinheiro para gastar. Para quem anda menos e percebe pouco de mecânica (e há muita gente assim) parece-me ser uma complicação desnecessária.

Em relação aos "cortes à patrão irreparáveis", é possível repara-los no meio do mato usando câmaras de ar nem que tenham 5cm de comprimento no flanco. Fiz-lo por duas vezes e a segunda delas numa viagem em autonomia por serras, levando o peso de alforges, e aguentou dois dias.

A técnica consiste em reforçar a câmara de ar na zona onde fica o rasgo do pneu com um pedaço da câmara rebentada duplicando a espessura de câmara, e depois usar parte do resto da câmara para fazer uma ligadura à volta do pneu na zona rasgada fazendo esta passar entre o pneu e o aro. Não se pode colocar muita câmara de ar para que o pneu consiga entrar e prender no aro e o inicio e fim da ligadura ficar próximo do aro para prender. Assim reforça-se a câmara de ar e o pneu para que a nova não comece a fazer bolha e rebente. Claro que não vais assim para o campeonato do mundo, tens que ter bastante cuidado no resto da volta e parte do pneu fica slick, mas não ficas parado no mato, arriscando ser comido por lobos.

 

[FMCurto]

Adicionar liquido até quanto? Terá de haver um limite não? pois caso contrario, chegaremos ao ponto de a câmara ser só liquido ou estou errado? Aquilo evapora com o tempo ou seca e fica lá?
Adicionar liquido vai liquefazer o liquido que já tinha secado? Mas atão isso não vai aumentar o peso?

O líquido tubeless tem vários componentes, normalmente: latex, água, um anti-evaporante (Propileno Glicol,Etileno Glicol ou Glicerina) e por norma um pouco de amónia (controlar o pH).
Quando o liquido começa a secar fica geralmente o latex, o resto evapora. Adicionar líquido não vai restaurar o latex já seco, se fores adicionando vão ficando camadas de latex no pneu/câmara.

Na prática a partir de um certo montante não há grande beneficio de adicionar mais líquido porque vai secar, é preferível ir pondo líquido fresco a cada X meses. O X vai depender da marca e da quantidade de líquido inicial, em pneus "normais" e se não for necessário ir pondo ar regularmente (o ar normal vai baixar o pH por causa da humidade e poluição logo acelerar o processo de secagem do latex) e dependendo da porosidade destes podes conseguir até 6 meses.

 

[lekichas]

Solução: depois de ontem ter feito 7 km com a bike, ao dar a volta na ciclovia do guincho Cascais o pneu estourou já com uma câmara de ar com gel [FONT=arial, sans-serif] desisti bicicleta para lixo é a única solução que encontrei pois o defeito deve ser da jante e por isso hoje vou comprar uma bike daquelas baratas para dar essas voltinhas nas ciclovias de Lisboa.
Não pretendo comprar uma cara pois isso tenho uma rockrider 500 que estou muito satisfeita pois só as fds é que faço entre 40 a 50 km pela zona de Cadaval, Bombarral, Torres Vedras, serra de Montejunto etc zona oeste mais propriamente dito.
Por isso ate 150€ devo encontrar algo de jeito para as ciclovias Cascais ate ao Estoril, ou de Algés ate Lisboa ou no verão pelas ciclovias de Sintra ate ás praia das maças claro que não penso andar por trilhos aqui na cidade os mesmo que ando na zona Oeste se não já sei que essas bicicletas não aguentariam, então nos trilhos da serra que é só calhaus meu Deus, mas podem me ajudar na escolha dessa dita bicicleta, Obrigada. [/FONT]

 

[FMCurto]

O tubeless tem muitas vantagens, excepto naquilo que são desvantagens...

- os custos são muito superiores ao sistema pneu+câmara especialmente para quem anda nas gamas baixas/médias,
- complexidade/dificuldade na montagem do sistema em que falta de cuidado ou jeito pode danificar permanentemente o sistema,
- pouca ou nenhuma flexibilidade se se quiser trocar de pneus com alguma regularidade,
- mais problemas se se perder o ar no meio do mato (perca de selante, necessidade de bombas co2),
- o liquido selante seca ao fim de relativo pouco tempo,
- também furam e tem que se calçar o pneu,

Não digo que não tenham muitas vantagens, nomeadamente na utilização prática, mas o tubeless perde em alguns pontos importantes em particular para quem tem menos aptidões mecânicas e capacidade económica.

Já há quase 20 anos que oiço falar de tubeless como sendo o futuro e ainda está muito longe de ser a norma, porque apesar das vantagens ainda apresenta algumas desvantagens relevantes. Quem as conseguir superar acho que será uma boa opção.

Para quem não tem o mínimo de inclinação para trabalhos manuais nem sugiro tubeless, pq andar sempre a ir à loja sai caro, mas muitos dos outro pontos que tens ai acho não se pôem.

O custo: se for o próprio sai bastante barato, mais ainda se quiseres ir um bocadinho mais além e fizeres o teu próprio líquido (é fácil se souberes seguir uma receita). Assim por alto o líquido sai-me a cerca de 3€ por litro se a memória não me falha. Considerando que andei cerca de 2 anos sem ter de parar uma única vez por causa de um furo...até ao dia que tive de pedir emprestada uma roda de frente (com câmara) e furei logo no 2a dia
A complexidade de montagem é só da primeira ou segunda vez, depois torna-se natural.
Se perder ar no meio do mato é só encher, desde que o pneu não salte ou descole do aro não há problema.Se tiver de sair então sim, mas tb julgo que a maioria das pessoas leva sempre uma câmara de ar.
Seca ao fim de pouco tempo: é muito relativo, pq muita gente poem pouco líquido por causa do peso, esses devem conseguir no máximo 3 meses.Eu por norma ponho entre 100 a 120ml e faço 6 meses.
Tb furam: claro, mas a maioria das vezes a pessoa nem se apercebe, e só precisas de calços se for realmente um furo gigante ou o líquido estiver seco, eu ando com uma luva de latex na mochila: se for necessário arranco um dedo e enfio no buraco, depois com um isqueiro queima-se a parte de fora

Não é perfeito, mas devem ser muito poucas as pessoas que voltam para as câmaras depois de andarem em tubeless.

 

[Joseelias]

@ lekichas

Se o problema é de facto da roda, com cerca de +-35€ compras uma roda nova na Decathlon preparada para discos e v-brake e com mais uns tostões uma fita para o aro (se é que já não trazem uma). Na Sport Zone também têm rodas baratas.

Não terá o pneu um dos cabos de aço do talão (a zona que entra no aro) saído, e isso fura-te a câmara de ar?

Não vale a pena gastar 150€ numa bicicleta nova só por esse motivo.

 

[lekichas]

A sério a bike era da marca Team e custou-me 30€ usada já gastei mais 30€ em pneus e câmara de ar e eu preciso de uma bike simples para as pernas não pararem se não no Sábado não consigo acompanhar o pessoal e fico para trás, como habitualmente fazemos entre 40 a 50 km e só no Sábado, tenho que pelo menos aqui na cidade andar 2 x por semana, não quero ir para o ginásio que me sinto com falta de ar preciso de vento, frio, etc, preciso da adrenalina de andar na rua nem que seja em ciclovias mas não quero trazer da outra casa a bike porque me custou caro e a vida não esta para se ficar sem uma bike cara por algum dos mitras que andam nessas ciclovias a olhar para as bikes, sou senhora e por vezes ando com outra senhora. Mas no campo de uma bike ate 150€ estou a zeros pois quando comprei a minha para as voltas maiores fui pelos vossos concelho e optei por uma rockrider e estou muito contente com ela, mas nessa altura sabia o que necessitava, agora aqui para andar nestas ciclovias fico na duvida se basta uma da sportzone por exemplo KX Sporty 20 ou na Decathlon BTT kammel mulher branco