Protesto DA GERAÇÃO À RASCA

J

Jazz

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Generalizações são sempre perigosas, o país não está em crise por causa do rendimento mínimo, não faz sentido nenhum dizer isso.

Citando um colega:

"Há quem diga que o défice do Estado Português em 2011 vai rondar os 10.000 milhões de Euro, embora ninguém saiba ao certo, inclusive o próprio Ministro das Finanças. Porque razão os meios de comunicação social não explicam por A+B donde vem o défice? De quem é a ‘culpa’?
Será do facto de se gastarem 1.000 milhões em submarinos? 1.200 milhões na frota automóvel do Estado? 3.000 milhões na Ota? 4.400 milhões num banco com 4.000 clientes? 7.700 milhões no TGV?
Comparativamente, o OE2010 prevê gastar 425 milhões no Rendimento Social de Inserção. Ou seja, o Estado gastou quase 10 vezes mais a assegurar os interesses do BPN do que com os mais desfavorecidos da sociedade. No entanto, consegue-se passar a ideia na opinião pública que o país está mal porque “há muita gente a viver do rendimento mínimo que não quer é trabalhar”!
O Rendimento Social de Inserção representa apenas 1,2% das despesas correntes do Estado. Mas aparentemente nenhum jornalista se dá ao trabalho de ler as rubricas gerais do OE… Ou investigar quem são os 4.000 clientes que tinham conta no BPN…"
 
J

JNR

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Patitos, mais uma vez, ninguem te tira o mérito e atendendo apenas ao que vais dizendo, o exemplo deveria servir a muitos, tanto empresários, seja de que tipo fôr, como aos restantes, e quando dei os exemplos que dei, dei-os com conhecimento de causa, não próprio, mas todos de pessoas próximas e esses tens que concordar que tb não são correctos.

E se reparares, tu, apesar dos lesings, irc, irs, pagamentos por contas, ammortizações e quejamdos, btt de 1ª agua ainda tens "tempo" para olhares para os empregados, TODOS os exemplos que dei fazem/fizeram o mesmo, excepto a ultima parte...

Como disse no post anterior e mantenho, a manif, para mim, é especialmente válida para mostrar que há um desfasamente imenso do que uma "elite" (e olha, nem todos são muitimilionários ou milionários) têm da realidade portuguesa e particularizando, estamos a falar de alguns politicos e de alguma classe dirigente, CIP's, AIP's e outras do genero...

O Mexia vinha aí há dias, a dizer que em Portugal o lucro é muito mal visto...tem razão e é triste tal, por várias razões, a 1ª é porque tanta gente/empresa fazem um trabalho tão bom a mascarar o mesmo, para fugir a impostos e quejandos, por outro porque o lucro muitas vezes apenas é benefico para o topo da empresa, muitas vezes nem uma palmadinhas nas costas e olha que até só isso faz diferença, e sim, muitas vezes é apenas inveja, e não é da boa.

Bom, agora acabou a minha hora de almoço e vou produzir.
 
G

Gun_Hugo_Dale

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Boas

Quando vi as imagens/video na TV, até me passei, o "boss" do Governo do PS ainda manda bocas a dizer: "foram convidados para jantar" e "no Carnaval ninguem leva a mal"
Eu sei bem o que merecia este .....
Andam estes "gajos" na boa vida, a passear de carros A4/A6/A8, 3.0TDI e 4.2 a gasolina, enquanto um pobre coitado, que recebe 200/300€ de reforma trabalha o dia todo para ter alguma comida para o almoço e jantar

Foi pena este caso não ter mudado de figura, o pobre está sempre lixado!!
 
I

I feel the Wind

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Desigualdades sociais sempre irão existir! É justo que quem investe e arrisca tenha os seus ganhos superiores! A actual crise deve-se em parte a estarmos expostos a uma economia globalizada e à crise económica mundial! Contudo, uma grande parte dela deve-se ao nosso modelo de sociedade actual em Portugal!

Para mim, a questão principal é se é esta sociedade actual que nós queremos?

Querem uma sociedade em que quase tudo dependa das vossas relações boas ou más com os figurões da classe política? Onde os contactos com o pessoal dos partidos, se lhes derem algum a ganhar, valem muito mais do que o trabalho, a inovação, a iniciativa e a escolha acertada de investimentos? O país mais corrupto da UE? Onde o vosso nível de vida depende da forma como bajulam ou dão algo a ganhar à classe política?

Uma sociedade onde o Estado suga a economia real, cobra impostos atrás de impostos, taxas e mais taxas a aumentar aos 300 ou 1000%; mesmo assim endividando-se por décadas e hipotecando o futuro de gerações; não para cumprir as suas funções básicas (educação, defesa, segurança, justiça, saúde), que estão todas a entrar num estado de caos, mas para gastar milhões em despesas supérfluas com os luxos de uma classe política parasitária, incompetente e improdutiva de algumas dezenas de milhares de membros?

Uma sociedade onde a justiça não funciona, de impunidade total para alguns, que podem fazer todos os piores crimes económico-financeiros, que nunca serão tocados ou condenados?

Governos virados para a manipulação de estatísticas, através de esquemas de facilitismo (educação) ou de adulteração da realidade (pobreza, desemprego, ...)?

Um país que em termos de segurança interna está a entrar num estado de anarquia, insegurança e criminalidade crescentes?

Um país onde se promove o vale-tudo, a falta de regras, o egoísmo total, o espezinhar impunemente o próximo; a caminho de uma sociedade animal?

Pensem bem? Acham que algum país do mundo, neste contexto, pode funcionar bem e manter uma economia saudável? É este o país onde querem viver? :confused: :confused: :confused:
 
B

Barão Vermelho

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Falam todos muito bem, mas não vejo ninguém a apresentar soluções. Estão tal e qual como os políticos que criticam. Vêm praqui escrever grandes discursos, mas no final não apresentam alternativas. grandes revolucionários me sairam...
 
J

Jazz

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Eu também não peço aos políticos que resolvam os problemas da minha profissão, pois não? Não sou economista, não é minha responsabilidade apresentar um plano alternativo, mas isso não me impede, como cidadão pagador de impostos, de analisar e criticar a situação.
 
I

I feel the Wind

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Ora aí está uma táctica comum de manipulação e divisão? Quem se insurge contra o mau ou irracional funcionamento de algo, é logo alcunhado de revolucionário, comuna, anarquista, inconsequente, etc...! Um clássico!
 
B

Barão Vermelho

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Meus caros amigos, vejo que o meu anterior post foi mal interpretado. Cabe-me pois a obrigação de prestar o devido esclarecimento. Nunca foi minha intenção ofender aqui ninguém, e muito menos andar com táticas de manipulação e divisão. Antes pelo contrário, o meu apelo vai hoje e sempre pela união do oprimido contra o opressor. Peço-lhe uns momentos de refleção conjunta:
Por idos anos de 1128, D. Afonso Henriques, com o apoio de alguns amigos e tropas, venceu as tropas opositoras à independência do Condado Portucalense, lideradas por Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava.
Em 1385, D. João I, Mestre de Aviz, com o apoio do condestável do reino Nuno Álvares Pereira e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela, que invadira o país, vencendo-a e devolvendo a independência ao reino.
Em 1910, é instaurada a República em Portugal após o regicídio de 1908, prepetuado por inconformados com o declínio da situação no país.
A 25 de Abril de 1974, dá-se a revolução dos cravos, levada a cargo por militares da Escola Prática de Cavalaria de Santarém.
Podia enunciar mais uns quantos casos, mas por agora estes chegam para vos fazer ver que, em toda a longa História do nosso país, sempre que a situação se tornou insuportável, houve alguém que teve a capacidade de se chegar à frente e resolver a situação. Para isso, contribuiram sempre dois fatores cruciais ao sucesso da demanda: a união dos oprimidos, e as armas por estes erguidas.
A verdade é esta. Sempre que foi preciso alterar o rumo das coisas, recorreu-se à violência. Não digo que seja o mais correto, mas é sem duvida o mais eficaz.
Agora vir praqui escrever como a coisa está mal, e depois ficar fechadinho em casa à espera que outros façam o trabalho por nós, meus amigos, tá mais que provado que não serve para nada...

(Jazz, observação retirada. As minhas desculpas aos envolvidos)
 
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A

alferes

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Bom dia,

Em vez de “Geração à rasca” diria “Gerações à rasca”. Estamos todos no mesmo barco! Hoje em dia ou estamos sem emprego (sem qualquer tipo de apoio), ou estamos desempregados (a receber subsídio de desemprego) ou estamos empregados mas com empregos precários (por exemplo recibos verdes) ou ainda com emprego em empresas que tem sabido fazer face à crise, embora as regalias outrora dadas aos trabalhadores lhes tenham sido cortadas ou diminuidas. Digo “Gerações à rasca” porque não existe faixa etária que não esteja com dificuldades, até os reformados, que deveriam estar a gozar a merecida velhice, depois de uma vida de trabalho, estão com tantos ou mais problemas que todas as outras gerações.

Até 2008 todos nós de alguma forma sabiamos que existiam injustiças no mercado de trabalho, quer fosse no público, quer fosse no privado, bastava ver televisão, falar com amigos, etc..., no entanto, fechavamos os olhos porque o que recebiamos mensalmente dava para nos desenrascarmos e até levarmos uma vida razoável de acordo com as possibilidades de cada um. Entramos na crise mundial e aí aplica-se o ditado: “em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. Passamos todos, ou quase todos, mais tarde ou mais cedo a sofrer as consequências da crise e da forma como ela foi abordada e gerida em Portugal. Penso que pela primeira vez, como talvez não haja memória, todos nós começamos a olhar para o nosso “vizinho”, como alguém que tem problemas como nós; penso que esta crise veio fazer com que levantassemos a cabeça para começar a olhar para o lado, olhar à nossa volta em vez de olharmos só para o nosso umbigo, como faziamos até há pouco tempo.

Em relação ao caso aqui apresentado, o da senhora de 32 anos (pelos vistos já é famosa sem o saber), gostaria que nos colocassemos no lugar dela e pensassemos que se fossemos a uma entrevista de emprego em que nos proposessem a mesma remuneração que aquela que estavamos a usufruir do centro de emprego, quantos de nós aceitariamos? Não acham que quem descontou anos para o “sistema”, agora que o infortunio lhe bateu à porta tem o dever de aproveitar aquilo a que ainda tem direito? No futuro que direitos teremos? Ninguém sabe!

Houve aqui no fórum duas opiniões que gostaria de comentar, aquelas que têm a ver com o facto de haver quem escreva bem e fica-se por aí e uma outra de caracter mais interventivo por parte das pessoas. Em relação a isso posso dizer-vos que sempre que é preciso dar a cara, de uma forma geral, as pessoas retraiem-se, têm medo, sentem-se intimidadas, não são capazes de lutar pelos seus interesses! Felizmente, não estamos a falar de toda a gente! Posso dizer-vos, por experiência (já passei por algumas situações), sempre que precisei da colaboração de outros para a defesa de algo que era de interesse comum a todos os envolvidos, as desculpas apresentadas para não participarem foram as mais variadas; conclusão não há concensos, só alguns dão o tal passo em frente. Já repararam que temos sempre muita gente a pensar como nós, mas na altura de passar ao “fazer” os “muitos” passam a “poucos”!

Para evitar situações de desilusão, com amigos, com colegas, com simpatizantes de causas, ao longo dos anos, o método por mim utilizado, tem sido defender aquilo em realmente acredito, independentemente das consequências que de aí advierem; se depois surgirem pessoas para se juntarem tanto melhor, senão, mais vale alguns com convicções do que muitos “descaracterizados” perdidos no meio de multidões. Reconheço que não somos todos iguais e por isso não temos todos a mesma força fisica, nem a mesma força psicologica. Respeito opiniões!

Em jeito de conclusão que ninguém tenha dúvidas, haverá sempre gente a lutar por causas no meio da rua e gente a assistir pela televisão, recostados no sofá. Temos de ser realistas! Cada um tem o dever e a liberdade de escolher onde quer estar.


Cumprimentos.
 
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N

nEl_13

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Muito bem dito:

[video=youtube;6AeyPLcvLlw]http://www.youtube.com/watch?v=6AeyPLcvLlw&feature=player_embedded[/video]
 
B

barradinhas

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Boas

Como jovem venho aqui dar a minha opinião sobre um assunto muito delicado. Como todos referiram até agora aspectos importantes e todos eles servem como base da situação em que o nosso país está mergulhado. Profunda crise e decadência de valores sociais.
É triste ver tanta gente a "mamar à custa" do orçamento de estado. A classe politica é cada vez mais corrupta, nojenta diria, são puro e simplesmente uns vermes da sociedade que não sabe fazer algo de útil e acumulam mandatos ao longo de anos. Toda esta situação de crise se deve aos mesmos, aos maus exemplos dados constantemente por eles. As pessoas estão estupidificadas com baixos conhecimentos e instrução, vivendo constantemente no tão típico "deixa andar". Estou farto de tanta hipocrisia disfarçada em que as pessoas com perfil e habilitações para desempenho de certos trabalhos com muita importância são dispensados, sendo substituidos pelo primo ou filho ou afilhado do tio-avô de um grande amigo. Isto é ridículo é uma pouca vergonha. Estou totalmente solidário com os Homens Da Luta tem a coragem de dizer o que muitos não conseguem dizer aos politicos.
Deixem se andar nesta coisa a qual não tenho palavras para descrever tal é a quantidade absurda de adjectivos para a caracterizar. Não saindo daqui nem amanhã.
Tenham coragem revoltem-se por mim já tinha havido uma revolução mas como sou o único a pensar assim não se consegue fazer nada infelizmente. Não sou comunista nem simpatizante de qualquer classe politica mas eu estou a passar mal quero trabalhar e não arranjo emprego pura e simplesmente. Deixem-se andar a mando da Alemanha a torto e a direito que assim afundamos num instantinho, andem atrás das utopias prometidas pelos politicos. Como por exemplo " à e tal o FMI não vem a Portugal ", só dou mais 4 a 5 meses para que isso aconteça meus caros.
Outra coisa que na altura toda a gente dizia " Vamos para a Europa que é o melhor" treta foi o pior que fizemos, perdemos a produção de ceriais para a França, a nossa quota de leite foi drásticamente reduzida aumentando assim a quota da Alemanha e Irlanda, azeite um produto ímpar o qual tem uma qualidade extrema devido ao nosso clima foi grande parte transferida para a nossa vizinha Espanha. A Alemanha com a entrada benificiou à grande igualando o valor dos juros ao dos restantes paises coisa que anteriormente era impossível eram o país que pagava juros mais elevados.
Desta forma conseguiu crescer e muito. Mantendo me no tema da agricultura, foi e continua a ser uma anedota o pagamento de subsidios para a não produção de determinadas colheitas, isto ainda agravou mais a situação do país.
Destas coisas ninguém fala pois não interessa, como diz o meu pai " O povo deve manter-se embrutecido e estupidificado para se poder controlar como um rebanho de ovelhas ". Depois de todas as opiniões referidas pelos user´s incluindo a minha o que vos dá vontade de fazer? Ficar calminhos comodamente sentados a ver tv sem reacção ou agir e mudar este estado social de uma vez por todas?
Ao poder pessoas honestas capazes de enfrentar os problemas, que não roubem o que custa tanto a todos nós a ganhar, que tenham humildade para admitir os seus próprios erros e corrigi-los não deixando para o próximo. Será tão difícil encontrar pessoas assim neste país? Eu sou uma dessas pessoas em que a sua revolta cresce dia a dia hora a hora que sente na pele todas as dificuldades, em que sabe o que custa a vida a ganhar de forma muito dura.
Peço desculpa pelo vosso tempo perdido a ler a minha opinião mas acreditem não dá mais para viver assim pf peço pf vão à manifestação de dia 12 vão mostrem que os jovens querem trabalhar querem viver com dignidade. Não deixem cair por terra os vossos sonhos a vossa vontade de viver e de lutar contra as pessoas que afundam todos os dias o nosso país. LUTEM.
Abraço a todos estou com vocês solidario com a nossa causa.


Cumprimentos

Luis Barradas
 
B

Bruno Gomes

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Boas tardes!
Sou um jovem que trabalho a recibos verdes (por opção, por independência e por entender que sou eu que tenho que fazer por ter uma vida estável!), sou dirigente partidário há já alguns anos (sem qualquer rendimento e na oposição no meu Concelho), o que me permite "ver" as coisas dos dois lados.
Não crítico esta manifestação, crítico sim o facto de os partidos (sejam eles quais forem) se colarem a ela. E claro, crítico o facto desta plataforma não apresentar sequer uma alternativa, uma solução. Aí sim. Não basta criticar, pois isso todos nós fazemos.
O Estado não pode ser o pai de todos nós.
As pessoas esquecem-se que têm sítios onde realmente podem mudar as coisas, onde podem ter poder de decisão. Se querem mudar o país, porque não se filiam num partido, numa plataforma de cidadania. Até o podem ser como independentes.
Não é impossível ir numa lista efectiva de deputados à Assembleia da República, ser candidato a uma Câmara, a uma Junta, a uma Assembleia Municipal.
O que noto nos dias de hoje é que existe um marasmo completo (com as devidas excepções!), os jovens não têm o dinamismo que deveriam ter, acomodam-se e não estão disponíveis para se adaptarem às dificuldades de hoje. Não são todos, mas a maior parte.
Eu vivo sozinho, pago prestação da casa, tenho 26 anos, pago propinas (porque entendo que tenho que continuar a estudar, para ter mais formação), etc, etc, e não tive ajudas de ninguém. Tive que me desenrascar, se é que quero pagar as minhas coisas, ter alguma estabilidade e uma vida digna.
E claro, não trabalho só 8 horas por dia, 40 horas semanais, não tenho pontes, não tenho sábados. Mas é o preço de querer ter um rendimento que permita suportar todas as minhas despesas. E abdiquei de ir para a faculdade a tempo inteiro (com média de 16 valores!) porque precisei de ir trabalhar cedo.
Podem-me perguntar, gostavas de fazer outra coisa, de trabalhar menos horas?! Também gostava, é lógico. Mas se tive a oportunidade de agarrar esta oportunidade, nem hesitei!
Cada caso é um caso, mas como jovem que sou, aconselho a irmos à luta. Os culpados somos todos nós, não é só o Estado.
 
A

Alexdj

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Patitos, de onde és?

EDIT: Já vi q és d Leiria :(

Não precisas d + ninguem na tua empresa?
Mt brevemente vou precisar de trabalho!

É q tirei um mestrado em Arquitectura (fui burro fui atraz do sonho de puto),
mas mediante o panorama q tou a ver....entre estagiar eternamente de graça,
ou trabalhar a fazer alguma coisa noutra area mas a receber,
prefiro 1000x trabalhar e receber o q quer que seja!

Nota: já m inscrevi para o Jumbo, e tb para a Radio Popular, e até à data zero...
mas pelo q vejo o erro foi meu, preenchi, e meti q tinha a licenciatura...(pois na altura ainda não havia acabado o mestrado)
mas para a próxima já sei, vou omitir no curriculo, q tenho licenciatura!

Outra coisa, minha miuda tb s inscreveu para ir trabalhar para uma loja (lojista), tb tem mestrado em Arquitectura....
foi xamada à entrevista....xegou lá, de todas as candidatas era a unica q tinha total disponibilidade para o horário pretendido,
mas não foi eleita.....
resposta: não tinha experiencia no ramo!?

WFCK?! Como é q vamos ter experiencia no que quer q seja, s não nos dão opurtunidade?

E minha namorada ainda s prontificou a ir pra lá aprender d borla umas semanas antes d exercer funções,
e mesmo assim foi dispensada!

WFCK? Nós licenciados/mestrados pós-bolonha, não temos direito ao trabalho!? seja ele qual fôr?
 
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H

helio69

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Continuo a ter o desejo de ser vidente e descobrir dos que vão hoje fazer a manif, quantos votaram nas últimas eleições!
 
P

Patitos

Active Member
Caro Alexdj, realmente é triste para quem tem tantas habilitações literarias estar no desemprego.
Tu e a tua namorada deviam de investir num negoçio, há varios que com dedicação e empenho ganhas o suficiente para viveres bem.
Estive ligado ao ramo dos franschisings durante 5 anos se precisares de ajuda diz, que tenho todo o prazer em ajudar-te.
 
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