Boas pessoal 
Venho apresentar a minha máquina, e fazer uma análise o mais detalhada possível.
Proflex 197(2007) - 10.46kg
Estado Actual:
Introdução:
Esta bicicleta acompanha-me desde que me iniciei nas voltas de BTT.
Foi a bicicleta que o meu pai me conseguiu comprar na altura, e não me arrependo da compra.
A escolha que tinha em mente nessa altura era uma Specialized Hardrock, mas por falta de atendimento na loja que a ia vender... acabei por mudar de opinião e decidi comprar esta Proflex. Não me arrependi já que o material era superior e o preço, inferior.
A intenção era apenas comprar um Jersey, Calções e capacete, mas acabei por levar uma bike já com pedais de encaixe para casa, além desse equipamento principal.
Infelizmente, por obra divina/vírus informático, perdi as fotos que tinha da bike quando nova...
Esta é o mais próximo que tenho desse estado, e já contava com algumas alterações:
Nesta altura pesava talvez mais de 15Kg.
Era suficiente para o que fazia, já que tinha bem mais pernas que agora...
Componentes de gama baixa, pesados, mas muito fiáveis. É de destacar o funcionamento exemplar da transmissão, que nunca se queixou enquanto esteve em serviço.
Mas como o vício é danado, e nós Homens, somos fracos e pecadores, a fome do upgrade, melhoramento estético e funcional tomou conta de mim... e ainda hoje não me curei!
Comecei por melhorar os pontos que considerava piores/ necessários.
O pior da bicicleta, nesta altura (contava com um ano e 2500km) eram os travões e o selim.
Depois vi-me obrigado a trocar também a transmissão, por culpa das manetes integradas que tinha anteriormente.
A escolha recaiu nos travões XT.
Baratos, muito potentes e esteticamente, eram os meus favoritos.
À medida que as tiradas eram cada vez mais longas (tanto em distância espacial como temporal) o meu "bufunfo" cada vez gostava menos do selim...
Assim sendo, adquiri um Selle Italia SLR. Completamente ás cegas, sem conhecer o selim, apostei nele.
Veio-se a revelar uma óptima escolha, e ainda hoje me continua a surpreender.
No final do devaneio tinha comprado então:
Selle Italia SLR
Travões XT
Manípulos Sram X0 GripShift
Sram X9 Caixa-média
Cassete Shimano Deore
Corrente Shimano Deore
E a bike assim foi rolando uns meses, até chegar ao outro verão, do outro ano!
Trocas? Pois, lá tinha de ser outra vez!
A um mês duma prova para a qual fui convidado a participar, perdi a cabeça e vendi um dos meus 2 computadores.
Com esse dinheiro, investi no componente que mais queria naquela altura, e que fez com que a bicicleta sofresse uma mudança de 360º.
Rock Shox SID Race 2009, branca.
Como um upgrade nunca vem só, acabei por também trocar a pedaleira, e os pedais. Os pneus vieram também, porque os outros já estavam carecas...
A bike deixou de estar assim:
E passou a ficar assim:
Depois disso, e pouco depois de começar o ano... para acompanhar a evolução que toda a bicicleta estava a sofrer, o único componente (ou dos poucos) que devia ser trocado... eram as rodas.
Como isto de dinheiro está/estava escasso acabei por comprar umas rodas usadas.
Um grande obrigado ao Kick88, que me "cedeu" as suas CrossMax ST, rodas essas que estavam na lista das minhas favoritas... e que por um bom preço, ficaram a viver em minha casa, sempre agarradas á Proflex.
Agora há bem pouco tempo, tive de trocar de guiador, fruto duma queda... e também de pratos/cassete/corrente... porque esta que tinha em 5000km já estava mais que destinada! :mrgreen:
Acabei por comprar um Guiador KCNC(tão em voga agora) e mantive a corrente e cassete Deore, com o teste dos famosos TA Specialites 26-40!... e por agora, ficou assim a bike
Agora a descrição do material na Proflex:
Quadro: Proflex 197 tamanho M Alumínio 6061
Suspensão:
Actual: Rock Shox SID Race 2009+ Poplock
Antigo: Sr Suntour XCM 80mm
Rodas:
Actual: Mavic CrossMax ST
Antigo:Alex Rims DP18+ Cubos Proflex
Pneus:
Actual: Kenda Karma 2.0 Kevlar
Antigo: Kenda Klaw XT 2.1(Fr+Tr); Ritchey ZMax Comp 1.9
Pedaleira:
Actual: Shimano SLX
Antigo: Sr Suntour XCM
Pedais:
Actual: Exustar PM25
Antigo: Shimano M545
Travões:
Actual: Shimano XT Hidráulicos
Antigo: Shimano M415 Mecânicos
Manípulos de Mudanças:
Actual: SRAM X0
Antigo: Shimano 8Speed STI
Desviador Trás:
Actual: SRAM X9
Antigo: Shimano Alivio 8v
Desviador Frente:
Actual:Shimano 050 SIS
Cassete:
Actual:Shimano Deore
Antigo: Shimano Alivio 8v
Corrente:
Actual: Shimano Deore
Antigo: Shimano Alivio 8v
Selim:
Actual: Selle Italia SLR XC
Antigo: Velo
Espigão:
Actual: Ritchey Comp
Antigo: Kalloy
Avanço:
Actual: Promax 110mm -10º
Guiador:
Actual KCNC SC Bone 600mm
Aperto de Espigão:
Actual: BBB Road
Análise:
Quadro Proflex 197 M(17,5"):
É um quadro de alumínio 6061 da marca Proflex. A Proflex é uma marca histórica do BTT, mas que esteve desaparecida uns anos... voltou no ano em que comprei a minha BTT (2007) com vários quadros em Alumínio...
Tanto rígidos como suspensão total.
Primeiro, acho importante explicar o porquê do 197.
O 1º número ( 1 ) simboliza a gama do quadro dentro da marca, que começa no 0(iniciação) e vai subindo conforme as gamas.
O meu é, portanto, a 2ª gama, sendo o típico quadro de lazer.
O 2º número ( 9 ) simboliza o "nível de equipamento" da montagem saída de fábrica. Por ser um 9, é o modelo mais bem equipado. O 8 e o 7 são modelos que apesar de partilharem o mesmo quadro, diferem no equipamento que é mais básico.
Por fim, o 3º número ( 7 ). No caso destas séries da Proflex, o último número dá-nos a conhecer o ano em que foi feita esta montagem. Sendo o 7, percebemos que é um modelo de 2007.
Em relação ao peso do quadro, pelo que me foi dito por um rapaz que estava a vender um quadro igual a este(de outro ano) o quadro pesa á volta das 1750g. Não considero um mau peso, tendo em atenção o preço da bicicleta e a gama em que se insere.
Comportamento: É um quadro de geometrias relaxadas, próprio para passeios e umas incursões fora de estrada. É um quadro que não quer nada com competição, apenas apreciar umas voltas pelo monte.
Fruto disso são os ângulos abertos, muito seguros e que acabam por ajudar os iniciantes mais descuidados e pouco evoluídos tecnicamente.
Algo a destacar como muito negativo a nível de comportamento neste quadro é mesmo a pouca torção que sofre, sendo portanto um quadro muito rijo e desconfortável.
Todas as pancadas são transmitidas ao ciclista, especialmente as na traseira, que acabam por massacrar em longas distâncias.
(+)
Design muito simples, sóbrio.
Peso
Pintura resistente
(-)
Rigidez excessiva/Desconforto
Suspensão:
Rock Shox SID Race 100mm.
Muito procurada nestes últimos tempos, a SID é uma suspensão de topo, conhecida pelo seu peso baixo e comportamento controlado.
Agora, partilhando muito do hardware da Reba, conseguiram baixar-lhe o preço e daí haver imensa procura desta suspensão, e haverem agora tantas por este mundo fora.
É uma suspensão leve, com uma torção moderada e um funcionamento que não compromete em nenhuma situação.
Tem milhares de afinações e conseguimos sempre colocá-la ao nosso gosto.
Quando a comprei já tinha perdido muitas horas a ler sobre ela e as suas afinações, combinações possíveis e comportamento. Quando chegou a casa, foi só montar, colocar o ar e afinar o rebound e floodgate!
Tem um funcionamento suave e sensível. Para aumentar a sensibilidade inicial costuma-se colocar mais ar na câmara negativa que na positiva(sistema Dual-Air) e assim torná-la ainda mais confortável.
Atenção, este processo costuma reduzir a progressividade da suspensão, fazendo com que esgote o curso mais facilmente. O que se ganha num lado pode não compensar no outro!
Outra coisa que não é muito positiva é a torção da suspensão. Sendo a SID uma suspensão de competição é normal ser mais sensível a alguns pesos "menos pluma".
Nota-se alguma torção, tanto em travagem como lateral...Mas nada que afecte o funcionamento da suspensão ou seja preocupante.
Acontece, mas é bastante controlada. Culpa minha também, porque estou fora do meu peso ideal.
Infelizmente, tem um problema crónico conhecido, que afecta o bloqueio/desbloqueio da suspensão.
A minha como não é excepção, já começou a sofrer deste problema e em breve irá rumar ao importador para resolverem a situação.
(+)
Peso(mesmo não sendo o habitual das antigas SID)
Funcionamento.
Muito Customizável.
(-)
Problema do Bloqueio/Desbloqueio
Sr Suntour XCM 80mm
Suspensão que equipava a bicicleta de fábrica.
Funcionamento muito simples, composto por duas molas, uma em cada perna. Pesada e pouco progressiva.
No início não tinha queixas desta suspensão, até porque não tinha experiência nenhuma e tudo era muito bonito.
Conforme o tempo foi passando, e eu exigia mais da suspensão, mais me assustava. Houve uma altura em que a mola "quebrou" e passou a ficar nos 8 ou 80. Ou não amortecia, ou quase esgotava.
Drops e buracos maiores, como regos a atravessar o caminho eram um calvário, porque a suspensão podia afundar e dar em OTB.
Por falta de manutenção, começou a desenvolver uma folga enorme nos retentores, que era sentida quando se travava.
Em parte deve-se ao uso de travões de disco que por estarem mais longe dos retentores provocavam uma maior torção. Penso que se usasse v-brakes nunca teria notado esta folga.
Os ajustes de pré-carga eram completamente inúteis, já que não tinham efeito nenhum. O bloqueio da suspensão apesar de funcionar, era demasiado básico e desconfortável.
Parecia que entrava ali um gancho e bloqueava a mola...o que se notava se levantássemos a roda e a colocássemos de novo no chão, o impacto era um desastre e bem doloroso, tal era a rigidez com que o "ferro" batia no chão.
(+)
Bom funcionamento(tendo em conta a gama e uso a que se destina)
(-)
Peso
Ajustes inúteis
Bloqueio
Pouca Progressividade
Rodas:
Mavic CrossMax ST 2008
As ST eram um sonho "de criança" ... mesmo ainda antes de fazer BTT e me deliciar apenas com as bicicletas dos outros. Sempre gostei da estética simples mas muito bem conseguida e com belos promenores.
O facto dos aros não usarem autocolantes e estar tudo gravado era também um ponto a favor destas rodas.
Comprei as rodas por mero acaso, o JoaoLopes avisou-me que estavam umas ST á venda, e pedi-lhe para falar com o vendedor. Mais tarde ultimei os pormenores e combinei o local e pagamento com o antigo dono.
De fácil trato e muito expedito, o Kick88 lá se deslocou a Torres Vedras para me "ceder" as suas rodas.
Até me enviou depois por correio as chaves que se tinha esquecido de me dar, e que eu nem sabia que existiam.
Se fosse outro talvez não o tivesse feito. Um grande abraço amigo Marco(tinha de ser não é? :mrgreen
.
Depois de as montar com os Karma convertidos a tubeless, levei-as para uma loja para serem analisadas e desempenadas. Vieram de lá 5*, sem empenos e ainda assim estão.
Essa resistência só pode ser explicada pelo peso algo elevado do conjunto (1750g completas).
São umas rodas muito resistentes, e já reconhecidamente fiáveis.
Por nunca ter tido chatices com elas, não tenho vontade de me desfazer delas, nem mesmo pela "veia" de weight-weenie. São umas rodas excelentes, que vieram morar para cá num negócio por acaso.
(+)
Estética
Rigidez
Resistência
(-)
Peso
Raios caríssimos
Alex DP18+ Proflex Hubs XPTO.
Desconfio que os cubos sejam uns shimano muito básicos. São cubos de esferas e à excepção da roda da frente, nunca tive muitas queixas delas.
A roda da frente começou a ter muita folga, e desde que lhe trocaram lá umas peças, ficou outra vez como nova. A roda de trás também já tinha alguma folga no momento em que as encostei.
São rodas pesadas, mas este peso vem dos cubos e raios. Os aros, pelo que consegui apurar, não são exageradamente pesados, com 460g cada um.
Por culpa dum mau aperto de série e desleixo meu, estas rodas a princípio empenaram muito.
Depois de tratadas uma vez por um mecânico, pouco mais empenaram e deixei-as andar até partirem. Nada disto aconteceu, e agora estão outra vez a rolar mas um pouco mais longe, com um amigo
(+)
0 manutenção em 6500km
Pouco empeno no aro
(-)
Peso
Pneus:
Kenda Karma DTC (2.0)
Já contam com 3000km e foram a minha escolha já no Verão passado. Até agora se mantiveram ao serviço, sempre sem chatices.
Deram-me bastante segurança a curvar, e foi com eles que descobri que há pneus bons. São baratos( ~15€ cada) e bastante duráveis.
São pouco roladores, mas se temos um bom grip é de esperar.
O que se ganha é bastante superior ao que se perde, e posso bem viver com isso. São fáceis de converter em tubeless e até agora só tive um rasgão que o No Tubes não conseguiu vedar.
São óptimos para terreno seco, mas um bocado falsos com lama, especialmente na frente.
(+)
Relação Preço/Peso(480g/15€)
Segurança em Curva
Óptima Tracção
Fácil Conversão em Tubeless
(-)
Atrito a rolar
Falsos com lama
Kenda Klaw XT (2.1).
Estes pneus(arame) equipavam a bicicleta quando a comprei. Se o de trás se foi num instante, o da frente aguentou 2 anos.
Só me consigo lembrar do pneu da frente, que não desiludia nada em lama, sendo bem mais seguro que o Karma que tenho agora.
Fora isso, foram pneus normalíssimos, que nunca se distinguiram em nada. Pouco seguros a curvar e bastante pastelões. Eram também bastante pesados...
(+)
Direccionabilidade do pneu dianteiro com Lama
(-)
Atrito a rolar
Peso elevado
Ritchey Z Max Premonition Comp (1.9)
Este pneu foi o escolhido quando o pneu Kenda Klaw traseiro ficou slick. Tinha uma boa tracção em tempo seco, sendo um pouco "tricky" com lama.
Atribuo isto ao facto de ser um pneu bem fino (1.9) e que tinha que andar com pressões bastante altas na traseira, tornando a bicicleta ainda mais desconfortável.
Por ser fino, era bastante mais rolador que os outros pneus todos que tive. Foi um bom pneu, enquanto durou... o que foi pouco.
(+)
Bom rolador
(-)
Inseguro com lama
Desconfortável
Pedaleira:
Shimano SLX 22-32-44
Para o preço que custou podia ter comprado a XT, mas como não podia adiar mais acabei por comprar a SLX.
Quando a vi em fotos, ainda antes de sair, achei-a muito feia. Muito cinzentona e sem vida... depois vi-a montada numa Trek numa loja, e passei a adorar a pedaleira...
O alumínio escovado no centro da pedaleira, com o SLX fica divinal :mrgreen:
Já fez 3500km e está bem aceitável. Rolamentos de origem, sem folgas por enquanto, e nota-se pouco o desgaste nos cranks, apenas algumas marcas de pedras mais perigosas
Os pratos de série apresentam pouco desgaste após os 3500km, e estimo que durem ainda mais 2500km sem grandes chatices...as passagens de pratos são até bastante suaves.
É inegável dizer que a Shimano sabe fazer boas pedaleiras, talvez até seja o melhor que fazem, em conjunto com travões e pedais... esta SLX não fugiu á regra.
(+)
Design simples e discreto
Relação Preço/Peso
Pouco atrito de Rotação
(-)
Nada a apontar.
Sr Suntour XCM
Pedaleira que vinha de série.
É uma pedaleira pesada, e que não deixa saudades.
Fez 5000km com os mesmos pratos, que no fim já estavam em "pontas".
Trocou uma vez de eixo(3500km) por já ter folga. Não sendo grande espingarda, não tive muitos problemas com ela.
Apresentava já no fim bastante desgaste no crank esquerdo pelo roçar com os sapatos.
(+)
Nada a destacar.
(-)
Peso
Desgaste nos Pratos
Desgaste nos cranks
Pedais:
Exustar PM25
Baratos, leves e giros. Toda a gente dizia que davam muitos problemas, que a fiabilidade era baixa a comparar com os Shimano e que os cleats não prestavam.
Concordo apenas com o último facto.
Os pedais até agora foram abertos uma vez no inverno, e têm-se portado bem.
São leves e nem foram caros(~50€). A nível de encaixe e desencaixe com lama, são muito melhores que os Shimano que tinha.
Pouco mais há a dizer sobre os pedais, apenas que os cleats são uma vergonha, gastam-se imenso e são bastante falsos.
Como o sistema é SPD, pode-se usar cleats Shimano sem problemas, até prefiro, já que fixam melhor o sapato ao pedal. De destacar a caixinha onde vinham, toda bonitinha.
(+)
Relação Preço/Peso
Fiabilidade superior ao esperado.
Encaixe/Desencaixe fácil.
(-)
Cleats péssimos.
Shimano M545
Quem já os viu ou usou, sabe que são tudo menos pedais de XC. Grandes, pesadões e uns autênticos tanques de guerra.
São feitos para DH e isso nota-se pela sua plataforma em alumínio bem generosa.
A plataforma foi mesmo o motivo para a escolha destes pedais quando comprei a bicicleta. De fiabilidade não tenho nada a apontar, fizeram mais de 5000km de BTT sem um único problema e estão agora montados na bike de estrada e já têm mais umas centenas de quilómetros.
São bastante pesados e grandes e isso nota-se bastante.
(+)
Plataforma ideal para pedalar com sapatos sem encaixe.
Fiabilidade extrema.
(-)
Peso astronómico
Travões:
Shimano XT:
São bastante potentes, fiáveis e bem bonitos.
Só em duas situações senti aquecimento nos travões e consequente perca de poder de travagem, e todas elas no princípio de os ter.
Até agora, foi rolar sem problemas. Destaco a duração das pastilhas, com 5500km de vida.
Logo depois de os comprar, numa descida em estradão bastante longa cheguei ao final com o travão traseiro a deitar fumo... Pareceu que tinha perdido óleo, mas até agora nunca mais tive chatices
Mesmo sendo uns travões bastante potentes, é facil dosear essa potência como se quer.
(+)
Estética
Preço
Potência
Ajustes
(-)
Peso
Shimano M415
Travões mecânicos que vinham de série com a bicicleta.
Nunca gostei da travagem deles... Sempre travaram pouco, e tinham um tacto bastante duro, culpa talvez das manetes STI integradas.
Com frio, de manhã, acontecia-me muita vez ficar sem forças nos dedos por serem bastante rijos. Eram pouco potentes e nunca me transmitiram segurança.
(+)
Nada a destacar
(-)
Tacto muito rijo
Pouca Potência
Manípulos de Mudanças:
Sram X0 Gripshift:
São tudo o que dizem deles. Leves, lindos e rápidos.
As trocas de mudanças são instantâneas e muito precisas. O Gripshift veio por pancada, qual Absalon do mato :mrgreen:
Pelo que tinha lido eram bastante fiáveis e precisos.
Comprei e montei, 0 manutenção. As borrachas são bastante confortáveis e não tive, até agora, problemas em trocar mudanças com chuva, contrariando as queixas de muito pessoal.
(+)
Bonitos
Leves
Fiáveis
Rápidos na troca de mudanças
(-)
Nada a apontar
Manipulos Shimano STI 8v:
Estes manípulos são integrados nos travões, fazendo aqueles kits baratos da Shimano.
Da parte que fazia a troca de mudanças não tenho grandes queixas, só umas duas vezes o manípulo direito se passou e não puxava ou recolhia o cabo do desviador traseiro.
De resto sempre a funcionar como deve ser
(+)
Fiabilidade dentro do esperado
(-)
Nada a destacar.
Desviador Traseiro:
Sram X9 Caixa-Média:
SRAM, o expoente máximo da rapidez e fiabilidade. Os desviadores anti-afinação. Foi montar e esquecer... Só troquei de cabos 2 anos depois de os montar... e com 5500km.
É uma boa boca, com uma dieta á base de paus e tudo o que se meter á frente dele... Rijo e preciso. Nunca tive problemas com ele... só está a precisar de trocar as roldanas.
(+)
Precisão
Rapidez
Não necessita de afinação Constante
(-)
Nada a destacar
Desviador Dianteiro:
Shimano 050 SIS :#1:
A jóia da montagem.
Nutro um grande carinho por este desviador. Aparentemente de gama baixa, é dono duma fiabilidade bem acima do esperado. É a prova viva que o material barato e de gamas baixas pode ser bastante fiável.
Só precisa de um pouco de óleo de vez em quando para continuar sempre a trabalhar sem chatices. Não conto trocá-lo enquando não se partir... é peça para ficar.
(+)
Preciso
Rápido
(-)
Nada a destacar
Cassete:
Shimano Deore:
Entrada de gama para 9v na Shimano.
Pouco há a dizer sobre esta cassete, e é bom sinal. Pena ser tão pesada(400g), porque de funcionamento não tenho queixas rigorosamente nenhumas.
Durou 5000km com a mesma corrente(também Deore). Passagens suaves como se quer.
(+)
Passagens suaves.
Boa durabilidade
(-)
Peso
Shimano Alivio:
Cassete de 8v. Pouco há a dizer, apenas que durou 2500km. acho baixo para uma cassete, mesmo para uma Alivio.
O desgaste era bastante visível nesta cassete quando foi trocada.
(+)
Nada a destacar
(-)
Pouca durabilidade
Peso
Corrente:
Shimano Deore:
Deore é a entrada de gama nas 9v.
Esta corrente durou 5000km, acabando o serviço com uma folga considerável.
Foi andando até começar a "passar-se" com as mudanças. Fora isso, nada a dizer.
O pino "rápido" da Shimano é mesmo bom. Nunca, desde que foi usado na sua montagem, a corrente abriu.
Fiabilidade bem alta, e uma durabilidade bastante grande pelo preço.
(+)
Durabilidade
Preço
Fiabilidade
(-)
Peso
Shimano Alivio:
Durou o que esperava dela. 2000km para uma corrente de gama baixa foi até bastante bom. Só abriu uma vez se não me falha a memória. Não há grande coisa a dizer do material.
(+)
Nada a destacar.
(-)
Peso
Selim:
Selle Italia SLR XC
Este selim foi comprado por necessidade.
Nas voltas mais longas o dito cujo já se começava a queixar... e como com isto não se brinca, fui "obrigado" a trocar de selim.
Pensei: "Para comprar, mais vale ser logo um bom! "
Como sempre gostei do design dos SLR, bastante fino... apostei nele. Sem nunca o ter experimentado, posso dizer que tive sorte e acertei á primeira.
Os primeiros 100km foram dolorosos, mas apartir daí, tem sido cada vez melhor a mpssa relação, sempre a surpreender-me nas longas distâncias...
(+)
Peso
Conforto
(-)
Preço
Guiador:
KCNC SC Bone
Quando o comprei, ia um pouco de pé atrás. Era um guiador bastante leve, e tinha medo que fosse pouco "rijo".
Quando peguei nele, assustei-me com a sua leveza, já que não o sentia nas mãos.
Uma coisa que apreciei bastante foi o facto de transmitir uma sensação de solidez enorme.
A parte central, onde aperta o guiador, parece ser bastante reforçada e é bastante rija. Outro aspecto que não contava, era a estética. Não sei porque, mas nas fotos sempre me pareceu acastanhado e feio.
Foi uma óptima aposta... está com 600mm, e não penso cortá-lo. Como reparo, apenas acho as extremidades um pouco frágeis(culpa do baixo peso) e por isso é preciso algum cuidado quando se montam extensores.
(+)
Rigidez
Peso
Estética
(-)
Nada a destacar
Espigão:
Ritchey Comp 27.2 400mm:
Este espigão foi comprado por necessidade, porque o anterior(350mm) estava já fora dos limites.
Comprei-o por ser Ritchey e na altura, por querer invertê-lo á Marinheiro (só campeões :roftl
.
O que mais gostei quando o troquei foi da sua rigidez, não torcendo com o pedalar como acontecia com o espigão anterior.
Na altura, apreciei imenso esta rigidez... Hoje, no entanto, Se o trocar, será por um KCNC, na tentativa de tentar tornar a bike mais confortável e baixar um pouco o peso do conjunto.
De resto, não tenho nada a dizer, cumpre bem a sua função, pecando apenas pelo peso algo elevado.
(+)
Estética
Rigidez
(-)
Peso
Esta análise ainda não está concluída. Senti necessidade de alterar a antiga, porque achei que tivesse pouco conteúdo.
Um muito obrigado a todos os que têm pedalado comigo e ensinado o que agora sei
Abraço
Marco Camoes.
Venho apresentar a minha máquina, e fazer uma análise o mais detalhada possível.
Proflex 197(2007) - 10.46kg
Estado Actual:

Introdução:
Esta bicicleta acompanha-me desde que me iniciei nas voltas de BTT.
Foi a bicicleta que o meu pai me conseguiu comprar na altura, e não me arrependo da compra.
A escolha que tinha em mente nessa altura era uma Specialized Hardrock, mas por falta de atendimento na loja que a ia vender... acabei por mudar de opinião e decidi comprar esta Proflex. Não me arrependi já que o material era superior e o preço, inferior.
A intenção era apenas comprar um Jersey, Calções e capacete, mas acabei por levar uma bike já com pedais de encaixe para casa, além desse equipamento principal.
Infelizmente, por obra divina/vírus informático, perdi as fotos que tinha da bike quando nova...
Esta é o mais próximo que tenho desse estado, e já contava com algumas alterações:

Nesta altura pesava talvez mais de 15Kg.
Era suficiente para o que fazia, já que tinha bem mais pernas que agora...
Componentes de gama baixa, pesados, mas muito fiáveis. É de destacar o funcionamento exemplar da transmissão, que nunca se queixou enquanto esteve em serviço.
Mas como o vício é danado, e nós Homens, somos fracos e pecadores, a fome do upgrade, melhoramento estético e funcional tomou conta de mim... e ainda hoje não me curei!
Comecei por melhorar os pontos que considerava piores/ necessários.
O pior da bicicleta, nesta altura (contava com um ano e 2500km) eram os travões e o selim.
Depois vi-me obrigado a trocar também a transmissão, por culpa das manetes integradas que tinha anteriormente.

A escolha recaiu nos travões XT.
Baratos, muito potentes e esteticamente, eram os meus favoritos.
À medida que as tiradas eram cada vez mais longas (tanto em distância espacial como temporal) o meu "bufunfo" cada vez gostava menos do selim...
Assim sendo, adquiri um Selle Italia SLR. Completamente ás cegas, sem conhecer o selim, apostei nele.
Veio-se a revelar uma óptima escolha, e ainda hoje me continua a surpreender.

No final do devaneio tinha comprado então:
Selle Italia SLR
Travões XT
Manípulos Sram X0 GripShift
Sram X9 Caixa-média
Cassete Shimano Deore
Corrente Shimano Deore
E a bike assim foi rolando uns meses, até chegar ao outro verão, do outro ano!
Trocas? Pois, lá tinha de ser outra vez!
A um mês duma prova para a qual fui convidado a participar, perdi a cabeça e vendi um dos meus 2 computadores.
Com esse dinheiro, investi no componente que mais queria naquela altura, e que fez com que a bicicleta sofresse uma mudança de 360º.
Rock Shox SID Race 2009, branca.
Como um upgrade nunca vem só, acabei por também trocar a pedaleira, e os pedais. Os pneus vieram também, porque os outros já estavam carecas...
A bike deixou de estar assim:

E passou a ficar assim:

Depois disso, e pouco depois de começar o ano... para acompanhar a evolução que toda a bicicleta estava a sofrer, o único componente (ou dos poucos) que devia ser trocado... eram as rodas.
Como isto de dinheiro está/estava escasso acabei por comprar umas rodas usadas.
Um grande obrigado ao Kick88, que me "cedeu" as suas CrossMax ST, rodas essas que estavam na lista das minhas favoritas... e que por um bom preço, ficaram a viver em minha casa, sempre agarradas á Proflex.
Agora há bem pouco tempo, tive de trocar de guiador, fruto duma queda... e também de pratos/cassete/corrente... porque esta que tinha em 5000km já estava mais que destinada! :mrgreen:
Acabei por comprar um Guiador KCNC(tão em voga agora) e mantive a corrente e cassete Deore, com o teste dos famosos TA Specialites 26-40!... e por agora, ficou assim a bike
Agora a descrição do material na Proflex:
Quadro: Proflex 197 tamanho M Alumínio 6061
Suspensão:
Actual: Rock Shox SID Race 2009+ Poplock
Antigo: Sr Suntour XCM 80mm
Rodas:
Actual: Mavic CrossMax ST
Antigo:Alex Rims DP18+ Cubos Proflex
Pneus:
Actual: Kenda Karma 2.0 Kevlar
Antigo: Kenda Klaw XT 2.1(Fr+Tr); Ritchey ZMax Comp 1.9
Pedaleira:
Actual: Shimano SLX
Antigo: Sr Suntour XCM
Pedais:
Actual: Exustar PM25
Antigo: Shimano M545
Travões:
Actual: Shimano XT Hidráulicos
Antigo: Shimano M415 Mecânicos
Manípulos de Mudanças:
Actual: SRAM X0
Antigo: Shimano 8Speed STI
Desviador Trás:
Actual: SRAM X9
Antigo: Shimano Alivio 8v
Desviador Frente:
Actual:Shimano 050 SIS
Cassete:
Actual:Shimano Deore
Antigo: Shimano Alivio 8v
Corrente:
Actual: Shimano Deore
Antigo: Shimano Alivio 8v
Selim:
Actual: Selle Italia SLR XC
Antigo: Velo
Espigão:
Actual: Ritchey Comp
Antigo: Kalloy
Avanço:
Actual: Promax 110mm -10º
Guiador:
Actual KCNC SC Bone 600mm
Aperto de Espigão:
Actual: BBB Road
Análise:
Quadro Proflex 197 M(17,5"):
É um quadro de alumínio 6061 da marca Proflex. A Proflex é uma marca histórica do BTT, mas que esteve desaparecida uns anos... voltou no ano em que comprei a minha BTT (2007) com vários quadros em Alumínio...
Tanto rígidos como suspensão total.
Primeiro, acho importante explicar o porquê do 197.
O 1º número ( 1 ) simboliza a gama do quadro dentro da marca, que começa no 0(iniciação) e vai subindo conforme as gamas.
O meu é, portanto, a 2ª gama, sendo o típico quadro de lazer.
O 2º número ( 9 ) simboliza o "nível de equipamento" da montagem saída de fábrica. Por ser um 9, é o modelo mais bem equipado. O 8 e o 7 são modelos que apesar de partilharem o mesmo quadro, diferem no equipamento que é mais básico.
Por fim, o 3º número ( 7 ). No caso destas séries da Proflex, o último número dá-nos a conhecer o ano em que foi feita esta montagem. Sendo o 7, percebemos que é um modelo de 2007.
Em relação ao peso do quadro, pelo que me foi dito por um rapaz que estava a vender um quadro igual a este(de outro ano) o quadro pesa á volta das 1750g. Não considero um mau peso, tendo em atenção o preço da bicicleta e a gama em que se insere.
Comportamento: É um quadro de geometrias relaxadas, próprio para passeios e umas incursões fora de estrada. É um quadro que não quer nada com competição, apenas apreciar umas voltas pelo monte.
Fruto disso são os ângulos abertos, muito seguros e que acabam por ajudar os iniciantes mais descuidados e pouco evoluídos tecnicamente.
Algo a destacar como muito negativo a nível de comportamento neste quadro é mesmo a pouca torção que sofre, sendo portanto um quadro muito rijo e desconfortável.
Todas as pancadas são transmitidas ao ciclista, especialmente as na traseira, que acabam por massacrar em longas distâncias.
(+)
Design muito simples, sóbrio.
Peso
Pintura resistente
(-)
Rigidez excessiva/Desconforto
Suspensão:
Rock Shox SID Race 100mm.
Muito procurada nestes últimos tempos, a SID é uma suspensão de topo, conhecida pelo seu peso baixo e comportamento controlado.
Agora, partilhando muito do hardware da Reba, conseguiram baixar-lhe o preço e daí haver imensa procura desta suspensão, e haverem agora tantas por este mundo fora.
É uma suspensão leve, com uma torção moderada e um funcionamento que não compromete em nenhuma situação.
Tem milhares de afinações e conseguimos sempre colocá-la ao nosso gosto.
Quando a comprei já tinha perdido muitas horas a ler sobre ela e as suas afinações, combinações possíveis e comportamento. Quando chegou a casa, foi só montar, colocar o ar e afinar o rebound e floodgate!
Tem um funcionamento suave e sensível. Para aumentar a sensibilidade inicial costuma-se colocar mais ar na câmara negativa que na positiva(sistema Dual-Air) e assim torná-la ainda mais confortável.
Atenção, este processo costuma reduzir a progressividade da suspensão, fazendo com que esgote o curso mais facilmente. O que se ganha num lado pode não compensar no outro!
Outra coisa que não é muito positiva é a torção da suspensão. Sendo a SID uma suspensão de competição é normal ser mais sensível a alguns pesos "menos pluma".
Nota-se alguma torção, tanto em travagem como lateral...Mas nada que afecte o funcionamento da suspensão ou seja preocupante.
Acontece, mas é bastante controlada. Culpa minha também, porque estou fora do meu peso ideal.
Infelizmente, tem um problema crónico conhecido, que afecta o bloqueio/desbloqueio da suspensão.
A minha como não é excepção, já começou a sofrer deste problema e em breve irá rumar ao importador para resolverem a situação.
(+)
Peso(mesmo não sendo o habitual das antigas SID)
Funcionamento.
Muito Customizável.
(-)
Problema do Bloqueio/Desbloqueio
Sr Suntour XCM 80mm
Suspensão que equipava a bicicleta de fábrica.
Funcionamento muito simples, composto por duas molas, uma em cada perna. Pesada e pouco progressiva.
No início não tinha queixas desta suspensão, até porque não tinha experiência nenhuma e tudo era muito bonito.
Conforme o tempo foi passando, e eu exigia mais da suspensão, mais me assustava. Houve uma altura em que a mola "quebrou" e passou a ficar nos 8 ou 80. Ou não amortecia, ou quase esgotava.
Drops e buracos maiores, como regos a atravessar o caminho eram um calvário, porque a suspensão podia afundar e dar em OTB.
Por falta de manutenção, começou a desenvolver uma folga enorme nos retentores, que era sentida quando se travava.
Em parte deve-se ao uso de travões de disco que por estarem mais longe dos retentores provocavam uma maior torção. Penso que se usasse v-brakes nunca teria notado esta folga.
Os ajustes de pré-carga eram completamente inúteis, já que não tinham efeito nenhum. O bloqueio da suspensão apesar de funcionar, era demasiado básico e desconfortável.
Parecia que entrava ali um gancho e bloqueava a mola...o que se notava se levantássemos a roda e a colocássemos de novo no chão, o impacto era um desastre e bem doloroso, tal era a rigidez com que o "ferro" batia no chão.
(+)
Bom funcionamento(tendo em conta a gama e uso a que se destina)
(-)
Peso
Ajustes inúteis
Bloqueio
Pouca Progressividade
Rodas:
Mavic CrossMax ST 2008
As ST eram um sonho "de criança" ... mesmo ainda antes de fazer BTT e me deliciar apenas com as bicicletas dos outros. Sempre gostei da estética simples mas muito bem conseguida e com belos promenores.
O facto dos aros não usarem autocolantes e estar tudo gravado era também um ponto a favor destas rodas.
Comprei as rodas por mero acaso, o JoaoLopes avisou-me que estavam umas ST á venda, e pedi-lhe para falar com o vendedor. Mais tarde ultimei os pormenores e combinei o local e pagamento com o antigo dono.
De fácil trato e muito expedito, o Kick88 lá se deslocou a Torres Vedras para me "ceder" as suas rodas.
Até me enviou depois por correio as chaves que se tinha esquecido de me dar, e que eu nem sabia que existiam.
Se fosse outro talvez não o tivesse feito. Um grande abraço amigo Marco(tinha de ser não é? :mrgreen
Depois de as montar com os Karma convertidos a tubeless, levei-as para uma loja para serem analisadas e desempenadas. Vieram de lá 5*, sem empenos e ainda assim estão.
Essa resistência só pode ser explicada pelo peso algo elevado do conjunto (1750g completas).
São umas rodas muito resistentes, e já reconhecidamente fiáveis.
Por nunca ter tido chatices com elas, não tenho vontade de me desfazer delas, nem mesmo pela "veia" de weight-weenie. São umas rodas excelentes, que vieram morar para cá num negócio por acaso.
(+)
Estética
Rigidez
Resistência
(-)
Peso
Raios caríssimos
Alex DP18+ Proflex Hubs XPTO.
Desconfio que os cubos sejam uns shimano muito básicos. São cubos de esferas e à excepção da roda da frente, nunca tive muitas queixas delas.
A roda da frente começou a ter muita folga, e desde que lhe trocaram lá umas peças, ficou outra vez como nova. A roda de trás também já tinha alguma folga no momento em que as encostei.
São rodas pesadas, mas este peso vem dos cubos e raios. Os aros, pelo que consegui apurar, não são exageradamente pesados, com 460g cada um.
Por culpa dum mau aperto de série e desleixo meu, estas rodas a princípio empenaram muito.
Depois de tratadas uma vez por um mecânico, pouco mais empenaram e deixei-as andar até partirem. Nada disto aconteceu, e agora estão outra vez a rolar mas um pouco mais longe, com um amigo
(+)
0 manutenção em 6500km
Pouco empeno no aro
(-)
Peso
Pneus:
Kenda Karma DTC (2.0)
Já contam com 3000km e foram a minha escolha já no Verão passado. Até agora se mantiveram ao serviço, sempre sem chatices.
Deram-me bastante segurança a curvar, e foi com eles que descobri que há pneus bons. São baratos( ~15€ cada) e bastante duráveis.
São pouco roladores, mas se temos um bom grip é de esperar.
O que se ganha é bastante superior ao que se perde, e posso bem viver com isso. São fáceis de converter em tubeless e até agora só tive um rasgão que o No Tubes não conseguiu vedar.
São óptimos para terreno seco, mas um bocado falsos com lama, especialmente na frente.
(+)
Relação Preço/Peso(480g/15€)
Segurança em Curva
Óptima Tracção
Fácil Conversão em Tubeless
(-)
Atrito a rolar
Falsos com lama
Kenda Klaw XT (2.1).
Estes pneus(arame) equipavam a bicicleta quando a comprei. Se o de trás se foi num instante, o da frente aguentou 2 anos.
Só me consigo lembrar do pneu da frente, que não desiludia nada em lama, sendo bem mais seguro que o Karma que tenho agora.
Fora isso, foram pneus normalíssimos, que nunca se distinguiram em nada. Pouco seguros a curvar e bastante pastelões. Eram também bastante pesados...
(+)
Direccionabilidade do pneu dianteiro com Lama
(-)
Atrito a rolar
Peso elevado
Ritchey Z Max Premonition Comp (1.9)
Este pneu foi o escolhido quando o pneu Kenda Klaw traseiro ficou slick. Tinha uma boa tracção em tempo seco, sendo um pouco "tricky" com lama.
Atribuo isto ao facto de ser um pneu bem fino (1.9) e que tinha que andar com pressões bastante altas na traseira, tornando a bicicleta ainda mais desconfortável.
Por ser fino, era bastante mais rolador que os outros pneus todos que tive. Foi um bom pneu, enquanto durou... o que foi pouco.
(+)
Bom rolador
(-)
Inseguro com lama
Desconfortável
Pedaleira:
Shimano SLX 22-32-44
Para o preço que custou podia ter comprado a XT, mas como não podia adiar mais acabei por comprar a SLX.
Quando a vi em fotos, ainda antes de sair, achei-a muito feia. Muito cinzentona e sem vida... depois vi-a montada numa Trek numa loja, e passei a adorar a pedaleira...
O alumínio escovado no centro da pedaleira, com o SLX fica divinal :mrgreen:
Já fez 3500km e está bem aceitável. Rolamentos de origem, sem folgas por enquanto, e nota-se pouco o desgaste nos cranks, apenas algumas marcas de pedras mais perigosas
Os pratos de série apresentam pouco desgaste após os 3500km, e estimo que durem ainda mais 2500km sem grandes chatices...as passagens de pratos são até bastante suaves.
É inegável dizer que a Shimano sabe fazer boas pedaleiras, talvez até seja o melhor que fazem, em conjunto com travões e pedais... esta SLX não fugiu á regra.
(+)
Design simples e discreto
Relação Preço/Peso
Pouco atrito de Rotação
(-)
Nada a apontar.
Sr Suntour XCM
Pedaleira que vinha de série.
É uma pedaleira pesada, e que não deixa saudades.
Fez 5000km com os mesmos pratos, que no fim já estavam em "pontas".
Trocou uma vez de eixo(3500km) por já ter folga. Não sendo grande espingarda, não tive muitos problemas com ela.
Apresentava já no fim bastante desgaste no crank esquerdo pelo roçar com os sapatos.
(+)
Nada a destacar.
(-)
Peso
Desgaste nos Pratos
Desgaste nos cranks
Pedais:
Exustar PM25
Baratos, leves e giros. Toda a gente dizia que davam muitos problemas, que a fiabilidade era baixa a comparar com os Shimano e que os cleats não prestavam.
Concordo apenas com o último facto.
Os pedais até agora foram abertos uma vez no inverno, e têm-se portado bem.
São leves e nem foram caros(~50€). A nível de encaixe e desencaixe com lama, são muito melhores que os Shimano que tinha.
Pouco mais há a dizer sobre os pedais, apenas que os cleats são uma vergonha, gastam-se imenso e são bastante falsos.
Como o sistema é SPD, pode-se usar cleats Shimano sem problemas, até prefiro, já que fixam melhor o sapato ao pedal. De destacar a caixinha onde vinham, toda bonitinha.
(+)
Relação Preço/Peso
Fiabilidade superior ao esperado.
Encaixe/Desencaixe fácil.
(-)
Cleats péssimos.
Shimano M545
Quem já os viu ou usou, sabe que são tudo menos pedais de XC. Grandes, pesadões e uns autênticos tanques de guerra.
São feitos para DH e isso nota-se pela sua plataforma em alumínio bem generosa.
A plataforma foi mesmo o motivo para a escolha destes pedais quando comprei a bicicleta. De fiabilidade não tenho nada a apontar, fizeram mais de 5000km de BTT sem um único problema e estão agora montados na bike de estrada e já têm mais umas centenas de quilómetros.
São bastante pesados e grandes e isso nota-se bastante.
(+)
Plataforma ideal para pedalar com sapatos sem encaixe.
Fiabilidade extrema.
(-)
Peso astronómico
Travões:
Shimano XT:
São bastante potentes, fiáveis e bem bonitos.
Só em duas situações senti aquecimento nos travões e consequente perca de poder de travagem, e todas elas no princípio de os ter.
Até agora, foi rolar sem problemas. Destaco a duração das pastilhas, com 5500km de vida.
Logo depois de os comprar, numa descida em estradão bastante longa cheguei ao final com o travão traseiro a deitar fumo... Pareceu que tinha perdido óleo, mas até agora nunca mais tive chatices
Mesmo sendo uns travões bastante potentes, é facil dosear essa potência como se quer.
(+)
Estética
Preço
Potência
Ajustes
(-)
Peso
Shimano M415
Travões mecânicos que vinham de série com a bicicleta.
Nunca gostei da travagem deles... Sempre travaram pouco, e tinham um tacto bastante duro, culpa talvez das manetes STI integradas.
Com frio, de manhã, acontecia-me muita vez ficar sem forças nos dedos por serem bastante rijos. Eram pouco potentes e nunca me transmitiram segurança.
(+)
Nada a destacar
(-)
Tacto muito rijo
Pouca Potência
Manípulos de Mudanças:
Sram X0 Gripshift:
São tudo o que dizem deles. Leves, lindos e rápidos.
As trocas de mudanças são instantâneas e muito precisas. O Gripshift veio por pancada, qual Absalon do mato :mrgreen:
Pelo que tinha lido eram bastante fiáveis e precisos.
Comprei e montei, 0 manutenção. As borrachas são bastante confortáveis e não tive, até agora, problemas em trocar mudanças com chuva, contrariando as queixas de muito pessoal.
(+)
Bonitos
Leves
Fiáveis
Rápidos na troca de mudanças
(-)
Nada a apontar
Manipulos Shimano STI 8v:
Estes manípulos são integrados nos travões, fazendo aqueles kits baratos da Shimano.
Da parte que fazia a troca de mudanças não tenho grandes queixas, só umas duas vezes o manípulo direito se passou e não puxava ou recolhia o cabo do desviador traseiro.
De resto sempre a funcionar como deve ser
(+)
Fiabilidade dentro do esperado
(-)
Nada a destacar.
Desviador Traseiro:
Sram X9 Caixa-Média:
SRAM, o expoente máximo da rapidez e fiabilidade. Os desviadores anti-afinação. Foi montar e esquecer... Só troquei de cabos 2 anos depois de os montar... e com 5500km.
É uma boa boca, com uma dieta á base de paus e tudo o que se meter á frente dele... Rijo e preciso. Nunca tive problemas com ele... só está a precisar de trocar as roldanas.
(+)
Precisão
Rapidez
Não necessita de afinação Constante
(-)
Nada a destacar
Desviador Dianteiro:
Shimano 050 SIS :#1:
A jóia da montagem.
Nutro um grande carinho por este desviador. Aparentemente de gama baixa, é dono duma fiabilidade bem acima do esperado. É a prova viva que o material barato e de gamas baixas pode ser bastante fiável.
Só precisa de um pouco de óleo de vez em quando para continuar sempre a trabalhar sem chatices. Não conto trocá-lo enquando não se partir... é peça para ficar.
(+)
Preciso
Rápido
(-)
Nada a destacar
Cassete:
Shimano Deore:
Entrada de gama para 9v na Shimano.
Pouco há a dizer sobre esta cassete, e é bom sinal. Pena ser tão pesada(400g), porque de funcionamento não tenho queixas rigorosamente nenhumas.
Durou 5000km com a mesma corrente(também Deore). Passagens suaves como se quer.
(+)
Passagens suaves.
Boa durabilidade
(-)
Peso
Shimano Alivio:
Cassete de 8v. Pouco há a dizer, apenas que durou 2500km. acho baixo para uma cassete, mesmo para uma Alivio.
O desgaste era bastante visível nesta cassete quando foi trocada.
(+)
Nada a destacar
(-)
Pouca durabilidade
Peso
Corrente:
Shimano Deore:
Deore é a entrada de gama nas 9v.
Esta corrente durou 5000km, acabando o serviço com uma folga considerável.
Foi andando até começar a "passar-se" com as mudanças. Fora isso, nada a dizer.
O pino "rápido" da Shimano é mesmo bom. Nunca, desde que foi usado na sua montagem, a corrente abriu.
Fiabilidade bem alta, e uma durabilidade bastante grande pelo preço.
(+)
Durabilidade
Preço
Fiabilidade
(-)
Peso
Shimano Alivio:
Durou o que esperava dela. 2000km para uma corrente de gama baixa foi até bastante bom. Só abriu uma vez se não me falha a memória. Não há grande coisa a dizer do material.
(+)
Nada a destacar.
(-)
Peso
Selim:
Selle Italia SLR XC
Este selim foi comprado por necessidade.
Nas voltas mais longas o dito cujo já se começava a queixar... e como com isto não se brinca, fui "obrigado" a trocar de selim.
Pensei: "Para comprar, mais vale ser logo um bom! "
Como sempre gostei do design dos SLR, bastante fino... apostei nele. Sem nunca o ter experimentado, posso dizer que tive sorte e acertei á primeira.
Os primeiros 100km foram dolorosos, mas apartir daí, tem sido cada vez melhor a mpssa relação, sempre a surpreender-me nas longas distâncias...
(+)
Peso
Conforto
(-)
Preço
Guiador:
KCNC SC Bone
Quando o comprei, ia um pouco de pé atrás. Era um guiador bastante leve, e tinha medo que fosse pouco "rijo".
Quando peguei nele, assustei-me com a sua leveza, já que não o sentia nas mãos.
Uma coisa que apreciei bastante foi o facto de transmitir uma sensação de solidez enorme.
A parte central, onde aperta o guiador, parece ser bastante reforçada e é bastante rija. Outro aspecto que não contava, era a estética. Não sei porque, mas nas fotos sempre me pareceu acastanhado e feio.
Foi uma óptima aposta... está com 600mm, e não penso cortá-lo. Como reparo, apenas acho as extremidades um pouco frágeis(culpa do baixo peso) e por isso é preciso algum cuidado quando se montam extensores.
(+)
Rigidez
Peso
Estética
(-)
Nada a destacar
Espigão:
Ritchey Comp 27.2 400mm:
Este espigão foi comprado por necessidade, porque o anterior(350mm) estava já fora dos limites.
Comprei-o por ser Ritchey e na altura, por querer invertê-lo á Marinheiro (só campeões :roftl
O que mais gostei quando o troquei foi da sua rigidez, não torcendo com o pedalar como acontecia com o espigão anterior.
Na altura, apreciei imenso esta rigidez... Hoje, no entanto, Se o trocar, será por um KCNC, na tentativa de tentar tornar a bike mais confortável e baixar um pouco o peso do conjunto.
De resto, não tenho nada a dizer, cumpre bem a sua função, pecando apenas pelo peso algo elevado.
(+)
Estética
Rigidez
(-)
Peso
Esta análise ainda não está concluída. Senti necessidade de alterar a antiga, porque achei que tivesse pouco conteúdo.
Um muito obrigado a todos os que têm pedalado comigo e ensinado o que agora sei
Abraço
Marco Camoes.
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