O centro comercial "Brasília" (o primeiro e mais antigo centro comercial do Porto) já teve um dos mais concorridos cinemas da cidade - O cinema "Charlot", onde eu cheguei a ir ver muitos filmes. Chegaram a oferecer o dinheiro do parque de estacionamento se apresentassem, na compra do bilhete, um cupão que vinha numa página da secção de cultura e lazer do Jornal de Noticias. Fui muitas vezes nos anos 90 assim ao cinema.
Vai lá agora, e vais ver o significado do que é um centro comercial fantasma.
O cinema já fechou á anos, as lojas passaram todas para indianos e chineses (e mesmo assim muitas não resistiram), as poucas lojas de alimentação são as unicas que ainda se conseguem aguentar, devido ao lugar estratégico que este centro tem (está localizado na Praça Mouzinho de Albuquerque AKA rounda da Boavista).
O que tu e eu e muitos outros conseguem ver são os cinemas (mais agora com isto do 3D) e as praças da alimentação cheias, e talvez o parque das crianças (os gratuítos, atenção) porque de resto cada vez se vê menos gente a comprar. Ainda á pouco tempo, e apesar das lojas de vestuário e calçado estarem todas a fazer descontos, promoções e saldos, as vendas decresceram, e muito.
Outro exemplo é o das lojas dos télémoveis que daqui a pouco estão a dar 60,00€ por o nosso antigo numa retoma.
No fundo resume-se tudo ao que dizes - é uma ilusão pois os centros estão cheios e pouca gente anda lá a comprar artigos, andam mais é a passear.
E ainda bem que actualmente ñ há poder de compra...sinal que as pessoas estão
a ganhar juízo em relação aos créditos...
Ó cmm04,
Deves estar muito desfazado da realidade.
Juízo? - mas a que juízo é que te estás a referir?
Se me falares nos inumeros processos nos bancos de crédito mal parado, na proíbição de passar cheques, na falta de crédito (e do respectivo plafond nos cartões), no pessoal que já está "estrangulado" e "enterrado" em dividas, até acredito.
Agora, até que eles tenham tomado juízo...
Muita gente está hoje a ligar para a Deco queixando-se da situação em que se encontram, culpando os bancos pelo facilitismo que lhes proporcionaram. Familias tem de recorrer ao banco alimentar, não só por causa do desemprego mas também por não terem sabido meter um travão nas compras que fizeram na devida altura. Agora queixam-se que foram vitimas da banca.
Meus amigos isto é como a pesca :
Há os peixes que não mordem o isco por serem desconfiados e inteligentes, e depois há os outros que só pensam em comer.
Mai nada!