Conhecimento Geral...
Abri este tópico para aqui deixarmos algumas noticias de conhecimento geral em k o enrab...do é sempre o Zé Povinho...
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A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) lança, esta quinta-feira, uma petição que tem como objectivo acabar com os extras que fazem parte da factura da electricidade e que, segundo a DECO, são já 42% do total que cada português paga todos os meses pela energia eléctrica que consome.
De acordo com este organismo, apenas 58% daquilo que cada português paga corresponde, efectivamente, à energia gasta, ao passo que os restantes 42% dizem respeito a custos de interesse geral. Mas que pesam cada vez mais no total da factura.
Ainda segundo a DECO, o aumento, em média, de 3,8% na factura da energia electrica prevista para o próximo ano, resulta, precisamente, de custos impostos ao sector que ganham uma dimensão insustentável.
Considerando esta realidade uma injustiça, a associação lança uma petição pedindo que toda esta situação seja reavaliada.
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Em 2011, a factura da electricidade irá pesar mais no orçamento dos consumidores. Face ao clima de crise e às fortes medidas de austeridade do Governo, qualquer acréscimo num serviço público essencial é difícil de suportar pelas famílias. Em Outubro, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs um aumento, em média, de 3,8 por cento. Na factura de electricidade, a parcela dos “Custos de Interesse Geral” resulta de opções políticas e medidas legislativas. O seu crescimento tem sido constante e exponencial. Prevê-se, em 2011, algo como 2,5 mil milhões de euros, um aumento de mais de 30% face a 2010. Trata-se de custos acrescidos, alguns sem relação directa com a produção e distribuição de energia eléctrica. É indispensável e urgente repensar a política de taxas e sobrecustos que recai nas nossas facturas. A DECO alerta há muito para a situação e exige medidas para uma adequada sustentabilidade do sector eléctrico e protecção dos interesses dos consumidores.
Na factura dos consumidores, em 2010, 31% traduzem os custos de produção de energia e 27% o uso das redes que conduzem a electricidade até nossas casas. A componente mais pesada, os “Custos de Interesse Geral” (42%), inclui verbas, entre outras, como o fomento às renováveis, rendas aos municípios e a amortização do défice tarifário. Há ainda a acrescentar os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual e os Contratos de Aquisição de Energia.
Segundo a DECO, o Governo deveria aplicar medidas para restabelecer um equilíbrio mais justo na formação do preço a pagar por 6 milhões de consumidores. É possível, de forma progressiva, reduzir em várias áreas: energias renováveis, custos para a manutenção do equilíbrio contratual, renda dos municípios, contratos de aquisição de energia eléctrica, renda dos terrenos e garantia de potência, entre outros. A DECO simulou o impacto de uma diminuição de 10% nas rubricas dos custos de interesse geral e concluiu que, em vez de depararmos com a proposta de aumento para 2011, tal levaria a uma redução nos preços próxima de 5 por cento.
Se nada for feito, as más perspectivas serão agravadas, em 2012, com aumentos insuportáveis do ponto de vista social, muito provavelmente superiores a 10 por cento.
Contra extras na electricidade, junte-se à nossa causa e subscreva a petição.
http://www.deco.proteste.pt/servico...s-na-electricidade-junte-se-a-nos-s626501.htm