paulo_mg_ribeiro
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Acordar às 5h30 da madrugada para sair a pedalar às 6h é coisa ou de “malucos” ou de alguém que faz o possível para evitar a canícula
Além de levantar cedo, outra das formas que aprecio e implemento para tentar evitar o calor é acabar o pedaleio em local onde exista lagoa, rio, ribeira ou riacho.
Assim foi, nesse dia de Verão azul em que decidimos rumar em direcção à Albufeira de Montargil.
Saindo em direcção a Porto de Muge, atravessa-se para a margem sul do Tejo utilizando a antiga ponte ferroviária Rainha D. Amélia, agora convertida em ponte rodoviária.
Já do outro lado, em Muge, segue-se em estradão em direcção ao Granho e pouco depois estamos na típica e única vila da Glória do Ribatejo.
Aqui, com cerca de 20 kms, faz-se a primeira paragem p´ra tomar o gel da ordem a barra energética.
Àquelas horas da manhã e já no largo umas colunas debitavam alto e bom som a música de um fulano qualquer a imitar Tony Carreira . :fpalm:
O pior é que este tipo de música entra tão facilmente no subconsciente que, inconscientemente, dei por mim a trautear as melodias enquanto saía de ali e pedalava a boa velocidade p´lo estradão rectilíneo que noslevou até perto da Fajarda.
Com 44 km acusados no GPS, já estávamos a descer as escadinhas do castelo em Santo Antonino que nos deixaram praticamente no centro de Coruche.
Um "must do"
Reabastecemos de água. Provámos uns maravilhosos queques, ainda quentinhos, num café local e seguimos por alcatrão durante cerca de 6 kms até fazer um desvio para os campos agrícolas onde tivemos o primeiro encontro com o tal canal, aqui ainda na sua fase minimal.
Este canal, que a partir de então, nos iria acompanhar até ao final da etapa trás a água da barragem de Montargil para distribuir pelos campos agrícolas do vale do Sorraia.
O percurso foi intercalando entre single tracks junto ao canal, estradões agrícolas p´lo meio de milheirais e seus pivots de rega, quase dempre tendo o Rio Sorraia como companhia.
Passámos pela Escusa e depois já sem água no Camelbak parámos em Santa Justa, localidade onde a Ribeira de Sôr e a Ribeira do Raia confluem e formam o Rio Sorraia.
Aqui entrámos num cafezinho p´ra reabastecer, comer um pastel de nata e uma coca-cola bem fresquinha, sempre observados p´los circunstantes, talvez indagando-se de onde teriam aparecido aqueles extra-terrestres que preferem andar a pedalar ao calor em vez de estar a falar de velocípedes motorizados ou futebol acompanhados de umas bejecas.
Abandonado aquele ambiente estranho lá continuámos p´los estradões agrícolas até mais uma vez reencontrar o tal canal, agora em versão alargada e aumentada.
Nunca mais o largámos até chegar à Barragem de Montargil , se bem que, para a ela nos alcandorarmos, ainda houve que fazer a última e única subida (a sério) de todo o percurso.
Foram 82 km, com 370 metros de acumulado de subidas (ui tanto !!!) e com a excelente recompensa final; a imersão na água semi-fria da albufeira.
A repetir em breve.
Ponte Rainha D-Amélia às 6h50m da manhã
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By paulo_gr at 2010-09-07
gado bravo junto ao Granho
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Entre Coruche e Erra, assobiando o "Verão Azul"
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A cooperação entre o vento e a chuva na "fabricação" destas estranhas esculturas
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O tal canal
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o meu "semper fidelis" companheiro de viagem
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Passagem em ramificação do canal
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campos do vale do Sorraia
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barragem
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the final reward
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Além de levantar cedo, outra das formas que aprecio e implemento para tentar evitar o calor é acabar o pedaleio em local onde exista lagoa, rio, ribeira ou riacho.
Assim foi, nesse dia de Verão azul em que decidimos rumar em direcção à Albufeira de Montargil.
Saindo em direcção a Porto de Muge, atravessa-se para a margem sul do Tejo utilizando a antiga ponte ferroviária Rainha D. Amélia, agora convertida em ponte rodoviária.
Já do outro lado, em Muge, segue-se em estradão em direcção ao Granho e pouco depois estamos na típica e única vila da Glória do Ribatejo.
Aqui, com cerca de 20 kms, faz-se a primeira paragem p´ra tomar o gel da ordem a barra energética.
Àquelas horas da manhã e já no largo umas colunas debitavam alto e bom som a música de um fulano qualquer a imitar Tony Carreira . :fpalm:
O pior é que este tipo de música entra tão facilmente no subconsciente que, inconscientemente, dei por mim a trautear as melodias enquanto saía de ali e pedalava a boa velocidade p´lo estradão rectilíneo que noslevou até perto da Fajarda.
Com 44 km acusados no GPS, já estávamos a descer as escadinhas do castelo em Santo Antonino que nos deixaram praticamente no centro de Coruche.
Um "must do"
Reabastecemos de água. Provámos uns maravilhosos queques, ainda quentinhos, num café local e seguimos por alcatrão durante cerca de 6 kms até fazer um desvio para os campos agrícolas onde tivemos o primeiro encontro com o tal canal, aqui ainda na sua fase minimal.
Este canal, que a partir de então, nos iria acompanhar até ao final da etapa trás a água da barragem de Montargil para distribuir pelos campos agrícolas do vale do Sorraia.
O percurso foi intercalando entre single tracks junto ao canal, estradões agrícolas p´lo meio de milheirais e seus pivots de rega, quase dempre tendo o Rio Sorraia como companhia.
Passámos pela Escusa e depois já sem água no Camelbak parámos em Santa Justa, localidade onde a Ribeira de Sôr e a Ribeira do Raia confluem e formam o Rio Sorraia.
Aqui entrámos num cafezinho p´ra reabastecer, comer um pastel de nata e uma coca-cola bem fresquinha, sempre observados p´los circunstantes, talvez indagando-se de onde teriam aparecido aqueles extra-terrestres que preferem andar a pedalar ao calor em vez de estar a falar de velocípedes motorizados ou futebol acompanhados de umas bejecas.
Abandonado aquele ambiente estranho lá continuámos p´los estradões agrícolas até mais uma vez reencontrar o tal canal, agora em versão alargada e aumentada.
Nunca mais o largámos até chegar à Barragem de Montargil , se bem que, para a ela nos alcandorarmos, ainda houve que fazer a última e única subida (a sério) de todo o percurso.
Foram 82 km, com 370 metros de acumulado de subidas (ui tanto !!!) e com a excelente recompensa final; a imersão na água semi-fria da albufeira.
A repetir em breve.
Ponte Rainha D-Amélia às 6h50m da manhã
By paulo_gr at 2010-09-07
gado bravo junto ao Granho
Entre Coruche e Erra, assobiando o "Verão Azul"
A cooperação entre o vento e a chuva na "fabricação" destas estranhas esculturas
O tal canal
o meu "semper fidelis" companheiro de viagem
Passagem em ramificação do canal
campos do vale do Sorraia
barragem
the final reward