Luzes dínamos/alternadores

sergiol

Member
Olá.

Não tenho visto luzes com dínamos/alternadores à venda nas lojas. Quero comprar luzes e até o podia ter feito hoje numa loja chinesa por 3 a 4 euros.

Mas, é tudo a pilhas e não quero ter de andar sempre a comprar pilhas novas. Além de que deve ser assustador estar a pedalar com a luz e de repente ficar sem ela. Onde posso encontrar isso?

Já agora a solução ideal, era como nos carros: termos uma bateria que fosse receptiva à carga gerada pelo movimento através de dínamo/alternador.
 

shelltox

Super Moderador
Sem querer entrar em grandes explicações apenas refiro que dínamo e alternador são equipamentos com a mesma função, criar electricidade mas com funcionamentos diferentes. Para um leigo em electricidade basta reter que um dínamo produz corrente continua e um alternador produz corrente alternada. Para potências relevantes o alternador é mais eficiente e fiável.
Para potências pequenas (como este caso) o dínamo é o usado pelo facto que a corrente continua pode ser directamente usada directamente (em especial em semi-condutores).

Antigamente era comum se ver os dínamos de contacto no pneu

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Hoje em dia com o desenvolvimento da tecnologia led e baterias, ficou algo em desuso no entanto os dínamos também evoluíram, são mais práticos e eficientes como consequência passaram para cubos-dínamo:

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Outra solução interessante mas só serve para iluminação de presença é as luzes que acendem por íman(basicamente fará da roda com um íman, um dínamo) os led’s só piscarão quando o íman passar por eles.

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Se quiser arranjar um dínamo á antiga, nas lojas modernas de bicicletas não encontrará mas nas antigas, aquelas de bicicletas e motorizadas por certo que encontrará(provavelmente terá é de ser instalado na roda de trás), se o caso for uma bicicleta citadina ou de uso diário o cubo-dínamo será o melhor (em qualquer dos casos até dá para carregar o telemóvel :) e obrigar a treinar uma 1h ou 1h30 :#1:).

No futuro talvez isto veja a luz do dia e se faça luz á noite

A solução ideal que refere dinamo-bateria...os carros a usam porque precisam de electricidade acumulada(na bateria) para o motor de arranque, com o motor em funcionamento o alternador chega para os gastos e ainda carrega a bateria. Nas bicicletas também seria aplicavel mas as baterias comuns nas lanternas não estão concebidas para estarem sempre a receber carga mas sim para alto desempenho no seu ciclo de descarga.
 

fire4me

New Member
Mas procuras luzes para seres visto ou para veres??

É que luzes para seres visto tens muita escolha em leds e mesmo com muita utilização as pilhas duram bastante tenta optar por um modelo que leve pilhas AA ou AAA que são as mais baratas e faceis de encontrar.
 

ktm excr

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LOL, só de me lembrar do atrito desses dinamos, dá-me vontade de rir, é quase a mesma coisa que ir passear de bicicleta mas com os rolo montado :):).
 

oliana

Active Member
Aqueles dínamos de antigamente eram quase como levar um pendura. Penso que aqueles que são instalados no cubo nada têm a ver com tal coisa.
Mas pelo preço que podem custar, há farolins e faróis de led que são muito económicos em consumo de pilhas. Possivelmente bem mais em conta para quem não quer gastar muito dinheiro de uma só vez.
Eu uso ocasionalmente um farol de led dos baratos e chega-me perfeitamente. Por vezes fico na duvida se as pilhas estão ainda boas porque duram tanto tempo que fico sem perceber se estou a perder alguma potência no feixe de luz. Apenas psicológico. É que duram mesmo mais com as led.
Tenho um farolim com uma pilha tipo das do velocímetros. É a que uso no espigão quando é necessário. Dura há mais de 2 anos. Dá para acreditar.
Penso que pelo preço que podem ficar as pilhas anualmente, a opção farol e farolim de led é a melhor opção.
 

sergiol

Member
Não sou propriamente um leigo na matéria, e segundo li na Wikipedia — http://en.wikipedia.org/wiki/Bicycle_lighting#Dynamo_systems — os aparelhos das bicicletas produziam corrente alternada, portanto chamavem-lhe genericamente dínamos tanto a esses como aos verdadeiros dínamos. Não me admira os alternadores serem mais usados , pois, segundo li, parece que os mesmos são mais simples que os dínamos. Aliás, os carros antes usavam dínamo e agora usam alternador mais circuito rectificador.

Para os bicos incandescentes que se usavam nas bicicletas, ser alternada ou contínua a corrente era irrelevante; eles faziam condução eléctrica na mesma. Também se quisermos ter corrente contínua proveniente de um alternador, é muito simples: basta uma ponte de díodos rectificadora e um condensador ligados da maneira correcta. Não é absolutamente contínua como se fosse de uma bateria, mas muitos aparelhos fazem isto. Para fins onde é necessário mais estabilidade no valor da corrente (exemplo:audio) além dos componentes que eu já disse ainda se acrescenta um circuito de estabilização. Já os existem pré-fabricados em chip, como por exemplo os reguladores linearesda série 78xx (7805, 7812, etc.), que necessitam de mais dois ou três condensadores.

Para os LED convém a corrente estar rectificada, e o preço de usar um circuito rectificador é irrelevante.


"No futuro talvez isto veja a luz do dia e se faça luz á noite" — parece ser interessante, mas deve ter um preço muito alto ... Além disso, tens o atrito da força magnética... para não falar que a luz está muito baixa e só alumia dum lado da roda (update: fui ver a página desse projecto no kickparece que há uma versão com cabo que a luz pode ficar mais alta)

Parece-me que a melhor solução então é luzes a pilhas LED... Aqui tenho uma questão: As lanternas LED que tenho tido costumam ter luz mais fraca que as de bico incandescente, acabando eu sempre por voltar às antigas, mesmo sabendo que as pilhas se somem num instante.

E já agora, alguém conhece se existem à venda versões para bicicleta de LEDs a pilhas que tenham indicação do nível de carga? Ou que pelo menos dêem algum sinal que as pilhas estão quase a morrer?

Obrigado.
 

sergiol

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Tinha estado a discutir com pessoal que, apesar de não estar no mundo das bikes, como nós, percebe bastante de Física. Fiquei a saber que nesse projecto do Kickstarter apesar de não ter contacto, a força magnética também gera atrito. Como é uma tecnologia ainda pouco desenvolvida acarreta agum risco; e o preço é muito alto ... e se for comparativamente com iluminação a pilhas nem se fala ...
Assim, decidi ir para os LEDs a pihas.
Estive a telefonar para a Kombina da Estefânia (loja onde eu tinha comprado a minha bicicleta ainda nem fez um mês), por causa das luzes e o vendedor disse-me que tinha lá por 8 euros o kit de 5 LEDs da AIM, marca pertencente à Shimano. Perguntei-lhe o modelo ou a referência mas segundo parece não tem.

Pesquisei na net e parece-me ser isto: http://www.aimbikeparts.com/publish.../products/light/set.-productCode-AI01034.html
Parece que não consigo arranjar na net as especificações do produto, o melhor que consegui arranjar está na página 3 de
http://bicicletasdacunha.es/Catalogos/CATALOGO AIM 2013.pdf
Fui lá hoje e ele vendeu-me isso por 7,50€ e confirmei que era mesmo esse artigo, o AI01034. Realmente a referência/modelo está escrito num sítio tão escondido — à beira do código de barras — que era difícil o vendedor dar com ela.
Vou-vos dar mais especificações, já que não as encontrei na net.
Farol para a frente: 5 LEDs brancos
Visibilidade de 180º.
3 modos:
Constante
Intermitente
Aleatório (experimentei e na prática parecer ser um intermitente com intervalos maiores)
Traz 3 pilhas AAA
O suporte tem um parafuso tipo aperto rápido e tem uma correia regulável para o ajustar em função da grossura do ferro do guiador. E uma borracha para intercalar.

Farol para trás: 1 LED vermelho brilhante
2 modos:
Intermitente
Constante
Traz 2 pilhas AAA
O suporte tem um parafuso para chave estrela / Phillips (em forma de +) e 2 borrachas para intercalar.

Na embalagem diz que há um indicador de bateria fraca.
Nos dois faróis o botão de pressão que serve para ligar/desligar também faz alternância entre os modos. Acho estranho é que no farol da frente o primeiro modo seja o constante, e no de trás o constante seja o último!



A minha experiência com a montagem:

A montagem do frontal não foi fácil, pois estive duas ou três vezes com ele praticamente montado e ele acabou por saír nessa altura. Também estava com a ideia de o montar montado do lado esquero do guiador em vez de ao centro, mas a experimentação veio-me dizer que montá-lo à esquerda era um erro. Ao ir para um sítio escuro, percebi, que além de querer ser visto também quero ver.

Já agora a minha bicicleta, uma Merida Matts TFS 600, tem um guiador que é mais delgado nas pontas, e mais grosso no meio, o que dificultou a montagem daquele farol ao centro. Fui experimentá-lo num sítio escuro, e quando o tentei regular em altura, fiquei com ele outra vez desmontado na mão! GRRRRRRR! Lá tive eu de andar a montar aquela porcaria às escuras!...



Quando foi o farol de trás, tudo foi mais fácil. Tirei o ferro do selim do respectivo buraco, estava a experimentar pôr-lhe o farol com as duas borrachas intercalares, mas rapidamente me apercebi que o meu ferro era demasiado grosso para isso. Tirei a borracha mais grossa, pus lá só a mais delgada, puxei-o até acima, peguei numa chave estrela, apertei o parafuso. Voltei a meter o ferro do selim no buraco e está feito!
 
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sergiol

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Finalmente, após real utilização na estrada é que percebi porque é que na luz da frente o modo constante é o primeiro a aparecer quando se carrega no botão para ligar e na de trás o primeiro é o intermitente: É o que faz sentido quando está mais escuro.

Chamamos mais a atenção se andarmos com a luz de trás a piscar, logo marcamos mais a nossa presença; até porque na traseira, o que interessa não é iluminar e ver, mas ser visto.

O que não sei dizer é o quão incómodo é para os veículos que vão atrás de nós verem uma luz a piscar.
 
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