Trepador17
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** Este ano, em Junho, a epopeia anual destes 7 mafarricos - Ferreira, Rui Silva, Sérgio, Pimenta, Sousa, Santos e Cirilo, recaiu sobre a GR13 Via Algarviana.
** No sítio, ali consta que a GR13 - Via Algarviana parte de Alcoutim, nas margens do rio Guadiana, e termina com o oceano Atlântico à vista, no Cabo de São Vicente. Pelo caminho, atravessa o interior do Algarve ao longo de cerca de 300 quilómetros, divididos em 14 setores que o levam a descobrir uma paisagem rica e diversa. A GR13 cruza as três serras algarvias (Caldeirão, Monchique e Espinhaço de Cão), o barrocal, a beira-serra e parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
** Mantivemos o aconselhado pelo guia oficial da Via Algarviana e dividimos a epopeia em 5 etapas: Alcoutim a Vaqueiros / Vaqueiros a Salir / Salir a Silves / Silves a Marmelete / Marmelete a Sagres.
** Da nossa experiência e vivência destas epopeias, a GR13 afigurou-se realmente bastante dura, um sobe e desce constante, muitas zonas sem qualquer rede de apoio e rede móvel, as duas primeiras etapas são bastante penosas, sem grandes variedades de paisagem e natureza, acrescenta-se o calor intenso que fez mossa em plena Serra do Caldeirão, serra muito agreste e desnudada, fruto dos incêndios passados, valendo pelo contacto e conversas com os poucos residentes dos lugares e vilarejos daquela região.
** A partir da 3a etapa, em Salir, a história da GR13 muda radicalmente, com zonas semelhantes ao Caminho de Santiago, mantendo-se o rompe pernas habitual. A etapa Rainha, de Silves a Marmelete, a mais curta mas com mais desnível ( 46.90 KMS com 2689 acumulado), começa de forma brutal com um autêntico carrossel até à Fonte Santa, para depois nos levar ao alto da Picota e em seguida ao ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no seus 902m, sendo um desafio para qualquer betetista, dado o declive do terreno e o piso com pedra solta. O Pedro Cintra ainda nos fez companhia na subida de Monchique à Fóia e foi o mote para reencontrar amigos de longa data e de outras aventuras.
** Nesta etapa rainha, alerta-se que, após a subida por caminho de cabras, impossível de fazer de BTT e mesmo a pé é dura, da Fonte Santa, cujo percurso seria aconselhável a fazer um desvio ou um alternativa para bicicletas, existe uma passagem por um terreno particular com indicação de cães perigosos à solta, zona já referenciada no sítio oficial da Via Algarviana. Esta parte do troço revelou-se extremamente penosa e perigosa, perdendo-se aí muito tempo e energias preciosas para a dureza que ainda faltava, saltando-se a parte da subida à Picota.
** A última etapa de consagração é a mais extensa mas a mais rolante, até ao Cabo São Vicente.
** De salientar que, apesar da dureza do percurso, não houve quedas graves nem avarias de relevo, lamentando-se apenas a partida do Santos "Pantera" no 3º dia, por motivos de saúde, ficando o Ferreira em pranto...
** Para não correr o risco de esquecer alguém ou alguma entidade, como tem sido apanágio agradecemos o apoio dos nossos patrocinadores e da logística, bem como das Câmaras e Juntas das localidades em que nos facilitaram as pernoitas, dos Bombeiros que sempre nos acolheram de braços abertos, pequenos gestos mas tornam grandes quem os tomam.
** Como é apanágio deste grupo de amigos e betetistas, mais uma epopeia realizada e vivenciada aos limites, sempre com a pura partilha de amizade e camaradagem que nos une, sem os quais não era possível de fazer e organizar uma aventura deste tipo.
** Para breve a reportagem dos 5 dias em vídeo.
** Venha a próxima em 2023...
Manuel Sousa
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Su65M04FUiiaD4nLcje9N8HbVNAvqEnO9AriKIdeMXJl9aeAQ6rnVYhsyiDaqefukMd4UPNZtfSBdd8Iu7a4yYMt7YMWaAL432X658bQuu8sSJl8n1UvD9ltCJQf-uvi-QAdDkQUt-LhxJuPAJZF_UgrFcGwms5VfqmwX4l8TSMY1hVJb9zDNfd9JQ/w495-h324/mapa_viaAlgarviana.jpg)
** No sítio, ali consta que a GR13 - Via Algarviana parte de Alcoutim, nas margens do rio Guadiana, e termina com o oceano Atlântico à vista, no Cabo de São Vicente. Pelo caminho, atravessa o interior do Algarve ao longo de cerca de 300 quilómetros, divididos em 14 setores que o levam a descobrir uma paisagem rica e diversa. A GR13 cruza as três serras algarvias (Caldeirão, Monchique e Espinhaço de Cão), o barrocal, a beira-serra e parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
** Mantivemos o aconselhado pelo guia oficial da Via Algarviana e dividimos a epopeia em 5 etapas: Alcoutim a Vaqueiros / Vaqueiros a Salir / Salir a Silves / Silves a Marmelete / Marmelete a Sagres.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJnqMltLnd5T-ncES1AxyNeKxMHKNOTl5QQDJljCyUyLFDP5OByQY0hHaG7Tee0DqgYWbq1yvYy0p8VP_OQbS1cc1BDrYbv842RR-2jNIqyVYvRatL6ajPmSzUEQ0SEHW--Y-9H_dsO5Gpi5tvZ--v9I4dfK64ReDcfMFriHuHpsHyt62BA6wsvUCOzQ/w429-h236/mapa-percurso-via-algarviana_orig.png)
** Da nossa experiência e vivência destas epopeias, a GR13 afigurou-se realmente bastante dura, um sobe e desce constante, muitas zonas sem qualquer rede de apoio e rede móvel, as duas primeiras etapas são bastante penosas, sem grandes variedades de paisagem e natureza, acrescenta-se o calor intenso que fez mossa em plena Serra do Caldeirão, serra muito agreste e desnudada, fruto dos incêndios passados, valendo pelo contacto e conversas com os poucos residentes dos lugares e vilarejos daquela região.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj6SXmLyh38xM8OUx2l9ni2hWuLLPaVM-NtwuFyWmxiyfuYsIbcw9dPqnJN3bWtUXTqPB5f3tHmmdQZJSXVGCJOvizzeHd-nqxkhh_HmYR25WRP8qArqt-mgusZNnORBHk5ZG5owSFaAeO2hp8PfunI4AQ3j-u2EYTjPCoWNRr1YoWIMFkDvX9Kt5fg/w200-h90/IMG_20220609_132959.jpg)
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** A partir da 3a etapa, em Salir, a história da GR13 muda radicalmente, com zonas semelhantes ao Caminho de Santiago, mantendo-se o rompe pernas habitual. A etapa Rainha, de Silves a Marmelete, a mais curta mas com mais desnível ( 46.90 KMS com 2689 acumulado), começa de forma brutal com um autêntico carrossel até à Fonte Santa, para depois nos levar ao alto da Picota e em seguida ao ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no seus 902m, sendo um desafio para qualquer betetista, dado o declive do terreno e o piso com pedra solta. O Pedro Cintra ainda nos fez companhia na subida de Monchique à Fóia e foi o mote para reencontrar amigos de longa data e de outras aventuras.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX4W6TNRxR_xytEJtMSKSPbgePfhre0nDCIWQZP9ox75qC-8mwptiaScLtmrHpbJevZbPHNf9xSI5OapwBwnZwlnbwyJFwrejuiiP7q8DyJ93RQhsgKCAnjAoxLWns_TFKDAuA45eoQ2d6oduq0zrbzfMzUe2zlX_mK21QXR9iP4wwCxSb6E2o8BnEZQ/w90-h200/IMG_20220609_090826.jpg)
** Nesta etapa rainha, alerta-se que, após a subida por caminho de cabras, impossível de fazer de BTT e mesmo a pé é dura, da Fonte Santa, cujo percurso seria aconselhável a fazer um desvio ou um alternativa para bicicletas, existe uma passagem por um terreno particular com indicação de cães perigosos à solta, zona já referenciada no sítio oficial da Via Algarviana. Esta parte do troço revelou-se extremamente penosa e perigosa, perdendo-se aí muito tempo e energias preciosas para a dureza que ainda faltava, saltando-se a parte da subida à Picota.
** A última etapa de consagração é a mais extensa mas a mais rolante, até ao Cabo São Vicente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnisixNbi3xaA6cWamGbdChPxJlL8lcBg_cFPLtzNJ-hbdM-wSDZIsllLASrIjKPGgLPtbhhyQu91AbuagpgqNLDbGaBechdZpwKE-N-AblFjqRr8U-HThwtVZB6ujxiAMlY49aWiCjmzeAO94zMDxMqlGe6A_XnIEOlDqcQB9n7W4UcvDQNE9rBELsQ/w400-h225/20220610_122313.jpg)
** De salientar que, apesar da dureza do percurso, não houve quedas graves nem avarias de relevo, lamentando-se apenas a partida do Santos "Pantera" no 3º dia, por motivos de saúde, ficando o Ferreira em pranto...
** Para não correr o risco de esquecer alguém ou alguma entidade, como tem sido apanágio agradecemos o apoio dos nossos patrocinadores e da logística, bem como das Câmaras e Juntas das localidades em que nos facilitaram as pernoitas, dos Bombeiros que sempre nos acolheram de braços abertos, pequenos gestos mas tornam grandes quem os tomam.
** Como é apanágio deste grupo de amigos e betetistas, mais uma epopeia realizada e vivenciada aos limites, sempre com a pura partilha de amizade e camaradagem que nos une, sem os quais não era possível de fazer e organizar uma aventura deste tipo.
** Para breve a reportagem dos 5 dias em vídeo.
** Venha a próxima em 2023...
Manuel Sousa