TRILHOS DO POETA - PEDRO HOMEM DE MELLO
O dia começou cedo, por volta das 6h30 da manhã, a partida estava agendada para a estação da CP de Vila Nova de Famalicão, às 7h29 em ponto, o Alexandre apanharia o comboio em Nine, e cerca de 1h10 depois juntariamo-nos ao Rui Oliveira, que aguardava por ambos à saída da estação em Viana. Rápido cafezinho, e já pedalávamos pela zona antiga em direcção ao estádio do Sport Clube Vianense - Dr. José de Matos, onde apanharíamos o Caminho de Santiago.
O nosso anfitrião fazia a gentileza de ir explicando e informando as curiosidades e os locais por onde íamos passando. Já tinha passado por alguns dos locais, mas nunca em tanta extensão.
Logo à frente em Areosa depois de passar a pequena ponte sobre a Ribeira do Pego, aprece-nos a bonita fachada da Quinta da Boa Viagem (TR), ao lado uma pequena capela.
Chegávamos a Carreço deixo aqui um bom exemplo do uso que se pode dar aos inumeros imóveis ferroviários obsoletos e devolutos, e que muitas vezes são deixados à ruína.
Mais à frente percorremos parte do Trilho da Chão PR 8, continuando neste labirintico traçado granítico, foi muito interessante percorrer todos estes bucólicos recantos, que só se conseguem fazer, de bicicleta, ou a pé.
Continuando viagem, mais à frente pasmamos com a imponência do Convento de São João de Cabanas, junto ao rio Cabanas, e que ficou conhecido por estar ligado ao poeta Pedro Homem de Mello. Afife foi a terra da sua adopção. Ali viveu durante anos neste recanto paradisíaco, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra d’Arga. O convento de São João de Cabanas, foi declarado pelo IPPAR, Imóvel de Interesse Público (67/97, DR 301, de Dezembro 1997), incluindo a sua mata e os terrenos circundantes. Paralelamente grandiosa, a magnífica árvora sob a qual o poeta escreveu alguns dos seus poemas, trata-se de uma Magnolia grandiflora, classificada de interesse público desde 1944, com a idade provável de 160 anos, altura total 17 m, circunferência (do tronco a 1,30 m) 4.00 m e diâmetro provável da copa- 25,50 m.
No entanto e apesar de todas estas distinções, e da importância que teve no passado, acho que merecia um melhor estado de conservação, tanto do edificio, como da zona de mata envolvente.
O Caminho de Santiago atravessa aqui o rio Cabanas através de uma pequena ponte, virando logo de seguida à direita, e começando a subir por calçada tipo romana para o Monte da Suavidade, onde umas parcas e gastas placas de madeira castigadas pelo tempo, informam a existencia de uma Cividade, mas que a intensa vegetação não deixa ver qual o caminho a tomar. Seguindo viagem, uns metros mais à frente, demos pela falta das habituais indicações (setas amarelas), valeu-nos o conhecimento do nosso amigo Rui, descemos por um caminho tomado de assalto por madeireiros poucos escrúpulosos, pois o chão estava coberto por madeira seca, inimigos directos dos nossos desviadores traseiros.
Felizmente chegados a salvo ao casario de Âncora, rápidamente atravessamos a aldeia para chegar a uma ponte medieval sobre o Rio Ancora, isto para logo depois nos embaranhamos no ambiente veraneante e buliçoso, de Vila Paraia de Ancora. Deixando para trás o casario, atravessado a intensa labuta do porto de pesca, pedalavamos já na pequena ecopista construida na marginal que nos levou para fora do burgo, ao longe já se avistava Stª Tecla, e entravamos em terra batida, passamos junto à capela de Stº Izidoro em direcção a Moledo.
Era hora de almoço, em Moledo fizemos uma breve paragem retemperar forças.
Mais tarde descemos até à marginal, para depois seguir na direcção da mata Nacional do Camarido, e percorrendo os seus bonitos single-tracks, até à foz do Rio Minho.
A surpresa chegaria breve, drigimo-nos à estação fluvial para apanhar a ligação do ferry boat, e qual não é a nosso espanto, darmos com um papel a dizer simplesmente “AVARIADO”. E perguntamos nós...nesta altura do ano??
Bem aqui houve necessidade de rever o plano inicial, para rápidamente tomar um novo rumo, face a este imprevisto, de imediato chegamos a um consenso, abandonando a ideia inicial que era, fazer através do Caminho de Santiago, a ligação entre Viana e Caminha, depois apanhar o ferryboat Santa Rita de Cássia, em Caminha, atravessar o rio Minho para A Guarda, subir até ao alto de Stª Tecla (Espanha), descendo depois para o porto de mar, almoçando por lá, regressando a Viana junto ao mar. Pois muito nos enganamos, e não que corresse mal, no final até afirmamos que foi útil que o ferry estivesse avariado, senão não teriamos subido para a Serra d'Arga.
Como já passei férias por diversas vezes em Moledo, conheço relativamente bem a zona, (Moledo; Caminha; Vila Praia de Ancora; Serra d’Arga), daí a minha relativa calma em arranjar solução para este inopinado acontecimento.
Saímos da estação fluvial, em direcção ao centro de Caminha, onde à medida que entravamos nas ruas e ruelas, os trajes, a animação, a música, a dança, enfim, as práticas da época medieval em geral, não deixavam margem para dúvida. Tinhamos “aterrado” na Feira Medieval que integra as comemorações da atribuíção do Foral a Caminha em 1284, pelo rei D. Dinis. E afinal já estamos habituados a que olhem para nós com algum espanto, e curiosidade, estariamos portanto mais ou menos integrados com os trajes da época. Esta ambiência quase como por magia, dava aos visitantes a oportunidade de conviver com figuras tradicionais de outros tempos.
Ficamos alguns minutos a admirar e fotografar o stand das aves de rapina, que era verdadeiramente fabuloso, as aves muito bem tratadas faziam as delícias de pequenos e grandes, penso que era um grupo espanhol. Os tratadores andavam pelo meio da multidão, com carniça na mão (luva de couro), dando espectáculo perante os incrédulos turistas, quando as aves escolhiam as suas cabeças para servir de poiso. Embora não goste de ver aves em cativeiro, apesar de tudo acho que este não será de todo um mau exemplo, porque ser uma das formas de educar, pequenos e graúdos.
Continuamos atravessando a praça central da Torre do relógio, praça Conselheiro Silva Torres, subindo em direcção ao Miradouro da Boavista, situado na parte mais alta das muralhas de Caminha, e junto ao mosteiro de Stº António, o miradouro oferece, uma bela paisagem do Alto Minho, que nos transporta além da realidade. Para além de se avistar a cidade, também se vê o rio e a Foz do Minho, e o monte de Stª Tecla, é sem dúvida um local apropriado para servir de fonte de inspiração. Daqui a subida continua passando no Miradouro da Fraga, localizado mais acima na freguesia de Vilarelho, oferecendo uma panorâmica espantosa, onde se observa a vila de Caminha, e a beleza da Mata Nacional do Camarido, a Foz do Rio Minho, o imponente Forte da Ínsua e o Monte de Santa Tecla, do outro lado do Rio Minho, em A Guarda, Espanha. É um óptimo local para quem gosta de fotografia, registar imagens singulares.
Apesar da paisagem, a subida ainda não tinha terminado, saindo dos 5m de altitude em Caminha, para os 367m junto ao miradouro de Stº Antão, daqui o próximo passo seria descer até perto da aldeia de Azevedo para depois subir até à capela da Senhora das Neves, onde daqui ainda se vê uma parte de Caminha, bem como ao longe as freguesias de Vilar de Mouros, Argela, Venade, Vilarelho e o Monte de Santo Antão.
Lá ao fundo reinava majestosa, a Senhora do Minho, quase como que emitindo chamamentos, até ao seu belo planalto.
Rápidamente descemos o alcatrão que liga a Dem, fazendo uma paragem estratégica na aldeia para suprir a falta de energia, mais propriamente para despachar umas sandes de presunto no Sr. Joaquim do Café Central.
Aqui fez-me um bocado de confusão encontrar novamente outro traçado do Caminho de Santiago, desta feita afinal era outra alternativa seguida pela ‘Estrada do Norte’ passando por Barcelos, Abade de Neiva, Fragoso, Barroselas, Portela Susã, Deão, e na Passagem transpunha-se, em barcas, o Rio Lima. Continuava-se por Lanheses, Amonde, ponte de Tourim, Orbacém, Dem, Vilar de Mouros, Lanhelas até Cerveira.
O percurso decorreu sem avarias ou furos, apenas este pequeno precalço com a corrente do Alexandre, mas nada que um elo rápido, não resolvesse em poucos minutos.
Voltado ao trajecto seguido, a partir de Dem o percurso passou por Orbacém, Valadares, e eis que sobranceiro a Outeiro aparece no horizonte, espelhado no contraste prateado do sol já mais baixo, o Rio Lima, com Viana mais ao fundo, mais à direita avistava-se a cúpula de Santa Luzia a sobressair no recorte do monte de mesmo nome.
Estava prestes a terminar aquele que foi um bom dia de BTT, ritmo descontraído, a par de belíssimas paisagens, e o mais importante de tudo, em muita boa companhia.
Chegamos ainda a tempo de apanhar o último comboio, que partia de Viana do castelo às 20h32, tempo ainda para passar no Natário.
Chegamos cansados mas com um sorriso nas faces, e tal como disse o poeta, Pedro Homem de Mello.
[size=10pt][size=10pt]Nós também, Havemos de voltar a Viana!
JMoniz
O dia começou cedo, por volta das 6h30 da manhã, a partida estava agendada para a estação da CP de Vila Nova de Famalicão, às 7h29 em ponto, o Alexandre apanharia o comboio em Nine, e cerca de 1h10 depois juntariamo-nos ao Rui Oliveira, que aguardava por ambos à saída da estação em Viana. Rápido cafezinho, e já pedalávamos pela zona antiga em direcção ao estádio do Sport Clube Vianense - Dr. José de Matos, onde apanharíamos o Caminho de Santiago.
O nosso anfitrião fazia a gentileza de ir explicando e informando as curiosidades e os locais por onde íamos passando. Já tinha passado por alguns dos locais, mas nunca em tanta extensão.
Logo à frente em Areosa depois de passar a pequena ponte sobre a Ribeira do Pego, aprece-nos a bonita fachada da Quinta da Boa Viagem (TR), ao lado uma pequena capela.
Chegávamos a Carreço deixo aqui um bom exemplo do uso que se pode dar aos inumeros imóveis ferroviários obsoletos e devolutos, e que muitas vezes são deixados à ruína.
Mais à frente percorremos parte do Trilho da Chão PR 8, continuando neste labirintico traçado granítico, foi muito interessante percorrer todos estes bucólicos recantos, que só se conseguem fazer, de bicicleta, ou a pé.
Continuando viagem, mais à frente pasmamos com a imponência do Convento de São João de Cabanas, junto ao rio Cabanas, e que ficou conhecido por estar ligado ao poeta Pedro Homem de Mello. Afife foi a terra da sua adopção. Ali viveu durante anos neste recanto paradisíaco, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra d’Arga. O convento de São João de Cabanas, foi declarado pelo IPPAR, Imóvel de Interesse Público (67/97, DR 301, de Dezembro 1997), incluindo a sua mata e os terrenos circundantes. Paralelamente grandiosa, a magnífica árvora sob a qual o poeta escreveu alguns dos seus poemas, trata-se de uma Magnolia grandiflora, classificada de interesse público desde 1944, com a idade provável de 160 anos, altura total 17 m, circunferência (do tronco a 1,30 m) 4.00 m e diâmetro provável da copa- 25,50 m.
No entanto e apesar de todas estas distinções, e da importância que teve no passado, acho que merecia um melhor estado de conservação, tanto do edificio, como da zona de mata envolvente.
O Caminho de Santiago atravessa aqui o rio Cabanas através de uma pequena ponte, virando logo de seguida à direita, e começando a subir por calçada tipo romana para o Monte da Suavidade, onde umas parcas e gastas placas de madeira castigadas pelo tempo, informam a existencia de uma Cividade, mas que a intensa vegetação não deixa ver qual o caminho a tomar. Seguindo viagem, uns metros mais à frente, demos pela falta das habituais indicações (setas amarelas), valeu-nos o conhecimento do nosso amigo Rui, descemos por um caminho tomado de assalto por madeireiros poucos escrúpulosos, pois o chão estava coberto por madeira seca, inimigos directos dos nossos desviadores traseiros.
Felizmente chegados a salvo ao casario de Âncora, rápidamente atravessamos a aldeia para chegar a uma ponte medieval sobre o Rio Ancora, isto para logo depois nos embaranhamos no ambiente veraneante e buliçoso, de Vila Paraia de Ancora. Deixando para trás o casario, atravessado a intensa labuta do porto de pesca, pedalavamos já na pequena ecopista construida na marginal que nos levou para fora do burgo, ao longe já se avistava Stª Tecla, e entravamos em terra batida, passamos junto à capela de Stº Izidoro em direcção a Moledo.
Era hora de almoço, em Moledo fizemos uma breve paragem retemperar forças.
Mais tarde descemos até à marginal, para depois seguir na direcção da mata Nacional do Camarido, e percorrendo os seus bonitos single-tracks, até à foz do Rio Minho.
A surpresa chegaria breve, drigimo-nos à estação fluvial para apanhar a ligação do ferry boat, e qual não é a nosso espanto, darmos com um papel a dizer simplesmente “AVARIADO”. E perguntamos nós...nesta altura do ano??
Bem aqui houve necessidade de rever o plano inicial, para rápidamente tomar um novo rumo, face a este imprevisto, de imediato chegamos a um consenso, abandonando a ideia inicial que era, fazer através do Caminho de Santiago, a ligação entre Viana e Caminha, depois apanhar o ferryboat Santa Rita de Cássia, em Caminha, atravessar o rio Minho para A Guarda, subir até ao alto de Stª Tecla (Espanha), descendo depois para o porto de mar, almoçando por lá, regressando a Viana junto ao mar. Pois muito nos enganamos, e não que corresse mal, no final até afirmamos que foi útil que o ferry estivesse avariado, senão não teriamos subido para a Serra d'Arga.
Como já passei férias por diversas vezes em Moledo, conheço relativamente bem a zona, (Moledo; Caminha; Vila Praia de Ancora; Serra d’Arga), daí a minha relativa calma em arranjar solução para este inopinado acontecimento.
Saímos da estação fluvial, em direcção ao centro de Caminha, onde à medida que entravamos nas ruas e ruelas, os trajes, a animação, a música, a dança, enfim, as práticas da época medieval em geral, não deixavam margem para dúvida. Tinhamos “aterrado” na Feira Medieval que integra as comemorações da atribuíção do Foral a Caminha em 1284, pelo rei D. Dinis. E afinal já estamos habituados a que olhem para nós com algum espanto, e curiosidade, estariamos portanto mais ou menos integrados com os trajes da época. Esta ambiência quase como por magia, dava aos visitantes a oportunidade de conviver com figuras tradicionais de outros tempos.
Ficamos alguns minutos a admirar e fotografar o stand das aves de rapina, que era verdadeiramente fabuloso, as aves muito bem tratadas faziam as delícias de pequenos e grandes, penso que era um grupo espanhol. Os tratadores andavam pelo meio da multidão, com carniça na mão (luva de couro), dando espectáculo perante os incrédulos turistas, quando as aves escolhiam as suas cabeças para servir de poiso. Embora não goste de ver aves em cativeiro, apesar de tudo acho que este não será de todo um mau exemplo, porque ser uma das formas de educar, pequenos e graúdos.
Continuamos atravessando a praça central da Torre do relógio, praça Conselheiro Silva Torres, subindo em direcção ao Miradouro da Boavista, situado na parte mais alta das muralhas de Caminha, e junto ao mosteiro de Stº António, o miradouro oferece, uma bela paisagem do Alto Minho, que nos transporta além da realidade. Para além de se avistar a cidade, também se vê o rio e a Foz do Minho, e o monte de Stª Tecla, é sem dúvida um local apropriado para servir de fonte de inspiração. Daqui a subida continua passando no Miradouro da Fraga, localizado mais acima na freguesia de Vilarelho, oferecendo uma panorâmica espantosa, onde se observa a vila de Caminha, e a beleza da Mata Nacional do Camarido, a Foz do Rio Minho, o imponente Forte da Ínsua e o Monte de Santa Tecla, do outro lado do Rio Minho, em A Guarda, Espanha. É um óptimo local para quem gosta de fotografia, registar imagens singulares.
Apesar da paisagem, a subida ainda não tinha terminado, saindo dos 5m de altitude em Caminha, para os 367m junto ao miradouro de Stº Antão, daqui o próximo passo seria descer até perto da aldeia de Azevedo para depois subir até à capela da Senhora das Neves, onde daqui ainda se vê uma parte de Caminha, bem como ao longe as freguesias de Vilar de Mouros, Argela, Venade, Vilarelho e o Monte de Santo Antão.
Lá ao fundo reinava majestosa, a Senhora do Minho, quase como que emitindo chamamentos, até ao seu belo planalto.
Rápidamente descemos o alcatrão que liga a Dem, fazendo uma paragem estratégica na aldeia para suprir a falta de energia, mais propriamente para despachar umas sandes de presunto no Sr. Joaquim do Café Central.
Aqui fez-me um bocado de confusão encontrar novamente outro traçado do Caminho de Santiago, desta feita afinal era outra alternativa seguida pela ‘Estrada do Norte’ passando por Barcelos, Abade de Neiva, Fragoso, Barroselas, Portela Susã, Deão, e na Passagem transpunha-se, em barcas, o Rio Lima. Continuava-se por Lanheses, Amonde, ponte de Tourim, Orbacém, Dem, Vilar de Mouros, Lanhelas até Cerveira.
O percurso decorreu sem avarias ou furos, apenas este pequeno precalço com a corrente do Alexandre, mas nada que um elo rápido, não resolvesse em poucos minutos.
Voltado ao trajecto seguido, a partir de Dem o percurso passou por Orbacém, Valadares, e eis que sobranceiro a Outeiro aparece no horizonte, espelhado no contraste prateado do sol já mais baixo, o Rio Lima, com Viana mais ao fundo, mais à direita avistava-se a cúpula de Santa Luzia a sobressair no recorte do monte de mesmo nome.
Estava prestes a terminar aquele que foi um bom dia de BTT, ritmo descontraído, a par de belíssimas paisagens, e o mais importante de tudo, em muita boa companhia.
Chegamos ainda a tempo de apanhar o último comboio, que partia de Viana do castelo às 20h32, tempo ainda para passar no Natário.
Chegamos cansados mas com um sorriso nas faces, e tal como disse o poeta, Pedro Homem de Mello.
[size=10pt][size=10pt]Nós também, Havemos de voltar a Viana!
JMoniz