Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

salgado52

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Parabéns por mais um excelente trabalho,aliás,de ti outra coisa não seria de esperar,reparei nalgumas fotos que aí como aqui,nota-se a habitual ausência do bonito verde,aqui é fruto da prolongada seca,possivelmente aí passa-se o mesmo não?

Abraço
 

AFP70

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Boas super.byke,

A zona embora bonita não permitia grandes planos do trajeto, já em alta montanha como sempre, a história é outra.

Cumprimentos,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Boas salgado52,

Grazie mille.

Estamos no inverno pelo que com a queda de neve e frio, tudo fica castanho (aspeto queimado). Mesmo com o degelo momentâneo, a relva, erva, etc… demora algum tempo (meses) a ganhar cor.

Na zona em apreço e como se trata de uma zona de vinhedo, logo maior parte do terreno é composto de terra e respetiva vinha. A partir de maio, o caso muda de figura.

A partir desta semana começa a chover abaixo dos 1000.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Os brinquedos com que sempre sonhamos…

Estando a decorrer em Genève, desde o dia 8 e até ao dia 18 de Março o “82ème Salon International de L’auto et Accessoires”, resolvi visitar o certame e colocar online algumas fotos dos brinquedos com que sempre sonhamos, mas que como é sabido, somente poderemos adquirir, isto se porventura tivermos o “azar” de acertar no €milhões, eheheh…

Bem sei que este é um Fórum ligado ao BTT (que me desculpem os mais puristas), mas achei por bem partilhar com os users do mesmo estas autênticas obras de arte.

Afinal existe vida para além do BTT, e este “repórter” tenta nunca perder uma boa ocasião, para partilhar momentos inesquecíveis com todos aqueles que por uma razão ou outra não terão oportunidade de usufruir destas “paisagens”.

Eis parte dos registos do dia… (restantes (+ de 150 fotos), encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº019).

BMW I8 Concept
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BMW M6 Coupé
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ASTON MARTIN V12 Zagato
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ASTON MARTIN V8 Vantage Roadster
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FORD Evos Concept
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HONDA EV-Ster
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HONDA NSX Concept
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ITALDESIGN GIUGIARO BRIVIDO
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TESLA Roadster Sport
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FAB-DESIGN Mc Laren MP4
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TOURING SUPERLEGGERA Disco Volante 2012
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“O Futuro não muito longe…”
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MARUSSIA B2
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PAGANI Huayra
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INFINITI Emerg E
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LAMBORGHINI Aventador
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PININFARINA Concept
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BERTONE Nuccio Concept
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GTA SPANO
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SBARRO Intencity
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ARTEGA GT
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PORSCHE Concept
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PORSCHE Concept
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GEMBALLA GT
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KOENIGSEGG Agera R
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BUGATTI Veyron 16.4 Super Sport
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LAMBORGHINI Aventador
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LAMBORGHINI Aventador LP700
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FERRARI F12 Berlinetta
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MASERATI Gran Turismo Sport
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ASTON MARTIN V12 Vantage RS
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ASTON MARTIN V8 Vantage
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GEMBALLA MISTRALE PORSCHE 970 Panamera
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MANSORY McLaren MP4-12C
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MANSORY Lamborghini Aventador
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MERCEDES SL63 AMG Roadster
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Mais informações sobre o certame podem ser obtidas em http://2012-salon-auto-ch.www5.iomedia.infomaniak.ch/fr/en-images (depois de abrirem o link, podem selecionar as diferentes marcas e modelos presentes)

Já dizia John Lennon: "Um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho. Um sonho que sonhes em conjunto com outros é realidade.", por isso, sonhem, sonhem, sonhem e quiça…

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

salgado52

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A realidade é só uma!!!!!

"MÁKINAS de SONHO"

Alexandre,mais uma vês obrigado pela partilha,gostei em particular dos BMW!!!!!!

Abraço
 

AFP70

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Bom dia Salgado52,

Das coisas boas que aprecio da vida há uma trilogia que ocupa um lugar especial, a chamada 3M (Mulheres, Motas e Máquinas), eheheh…

Realmente também sempre me considerei mais um BMdista do que um Mercedista ou mesmo Ferrarista, ou mesmo…, ou mesmo…

Se desejar ver mais alternativas presentes nesse certame (de deixar água na boca), visite a crónica 019 da página Bravos do Pelotão.

Aquele abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Au bord du Léman, le Château de Chillon…

Sendo um amante de história e tendo um gosto especial por castelos, resolvi que já era altura de prestar uma visita ao castelo suíço mais famoso no mundo e um dos monumentos mais visitados da Suiça, mais conhecido por Château de Chillon.

Este castelo fica a cerca de 4 kms de Montreux, na direção de Villeneuve, mas antes de lá chegar tinha planeado andar de elevador, isto é, subir através de um caminho estreito e muito sinuoso, cheio de degraus (mais de 1.000), que sobe desde a igreja de Montreux (parte antiga da cidade) até à estação de Glion.

Em Glion pude ter “un petit aperçu” do que vai ser o meu “martírio”, quando pretender abordar e subjugar as montanhas em redor dos “Rochers de Naye”.

A seu tempo veremos como “a coisa” se irá desenrolar, pois constatei que para lá chegar, terei de atravessar imensas paredes. Esta ideia de chegar lá cima, custe o que custar, não me sai da cabeça. Mal posso esperar pelo degelo para realizar umas incursões (haja saúde e pernas).

Para chegar ao meu destino final, resolvi apanhar o elevador que como poderão constatar pelas fotos é uma pequena caixa que deslisa por uma rampa bastante íngreme (mais de 35%). A viagem dura cerca de 5 minutos, com duas paragens pelo meio (saída de passageiros) e acaba em Territet.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº020).

A França como sempre aqui tão perto.
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Montreux, zona antiga da cidade.
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Château de Chillon ao longe e em pano de fundo as montanhas que “um dia” irei tentar conquistar.
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Homenagem simbólica ao Galo de Barcelos.
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Comboio que nos conduz aos “Rochers de Naye” a 2.042 mts.
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Panorâmica sobre Montreux.
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Caminho que me conduziu a Glion 700 mts.
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Acreditem que subi mais de 1.000 degraus.
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E lá continuávamos a subir.
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Já fui feliz naquela elevação ao fundo da foto “Mont Pélerin” a 1.080 mts.
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Zona dos “Rochers de Naye e Col du Jaman” ainda cobertas de neve. As 2 linhas horizontais,é por onde passa o comboio (viagem de uma hora desde Montreux).
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Outro comboio que nos conduz ao paraíso e igreja de Glion.
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Villeneuve ao fundo. Conseguem ver o Château de Chillon.
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Elevador de Glion. Viagem demora cerca de 5 minutos. Ao contrário do elevador de Braga, não funciona por efeito da água.
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Interior do elevador. As pessoas viajam de pé, um só banco, mesmo muito pequeno.
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Mais de 35% de inclinação.
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Visão a partir do interior e a descer.
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Zona de interseção dos elevadores.
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No final o presente encontra o passado.
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“ Col du Jaman” me aguarde.
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A caminho du Château de Chillon.
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A melhor imagem em minha opinião.
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Sua Excelência o “Château de Chillon”, construído antes de 1150. É um dos castelos mais visitados da Suiça e um dos mais conhecidos no mundo. Foi construído em cima de um rochedo, tal qual o da minha aldeia.
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A caminho da porta de entrada do Château.
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Estes Suiços são uns “Gitans”, conforme se pode ver pelo preço atribuído às visitas efetuadas por casais com um filho. “Quoi, vous voulez l’audio guide en portugais. Ah!Ah !Ah ! Arrêtez, vous me faites rire“.
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Será que se pode chamar fosso, uma vez que é a própria água do lago que protege o castelo.
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Entrada principal do castelo.
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Outra das minhas fotos favoritas do Château de Chillon. O poeta Lord Byron escreveu em 1816 “O prisioneiro de Chillon”, baseando-se nos 4 anos que o monge François Bonivard passou encarcerado no castelo.
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Mais uma vista lateral.
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Lembram-se ainda do elevador. É inclinado, não é?
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Igreja de Montreux ao fundo.
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Tempo de regressar à base.
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Apaixonei-me pelo cheiro. Eram tantas que pareciam flocos de neve.
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E eis que encontro os “Barbapapa”. Desenho animado muito famoso nos finais dos anos 70, princípio dos 80.
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Não se enganem, também há “sobreiros” muito giros em Montreux.
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Vim d’acolá, de muito longe. Já constatei que subir a estas montanhas de bicla, não vai ser pêra doce.
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Ir a Montreux e não visitar é o mesmo que ir a Roma e não visitar a Basílica de São Pedro.
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Este foi o único cantor à data por quem verti uma lágrima. Sabem quem é? O último álbum (Made in Heaven) foi realizado aqui em Montreux, onde o cantor tinha residência e estúdio de gravação.
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Ideia interessante para vencer desníveis entre ruas. Já dá para terem uma ideia do grau de inclinação em Montreux.
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Por motivos óbvios, tive pena de não realizar uma visita aos interiores do Château, fica para uma próxima, quando arranjar um “coéquipier”.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…
Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
Estou com inveja de não poder pedalar por aí! ;)

Só por mera curiosidade, essa zona de Montreux deu uma outra contribuição famosa para o rock, para além da que referiste:

[video=youtube;s1sAkZF7SCQ]http://www.youtube.com/watch?v=s1sAkZF7SCQ[/video]
 

AFP70

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Bom dia brantunes e super.byke,

Je suis content que ça vous aient plus.

Une grande accolade,
Alexandre Pereira

P.S: “Une grande accolade” é a tradução macarrónica do Google para um grande abraço,eheheh.., muito empregue por um camarada de voltas.
 
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AFP70

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Olá Bruno E. Santos,

Os Deep Purple, banda de culto inglesa e o famoso episódio de fogo passado no casino de Montreux em 1971, que deu origem a esta música “Smoke on the water” em 1972.

Conhecia a música, uma vez que sempre gostei de grandes “solos” de guitarra.

Presumo que foi desde essa altura que o “Festival de Jazz de Montreux” ganhou outra notoriedade, eheheh…

Um abraço,
Alexandre Pereira

P.S: Não sou um grande conhecedor de música, mas gostei deste pequeno “quiz musical” e as informações postadas, foram obtidas no sítio do costume (não, não é o Continente).
 

AFP70

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Yverdon-les-Bains au bord du Lac de Neuchâtel…

Estando a receber uma formação diária de duas semanas em Yverdon-les-Bains, resolvi hoje e aproveitando uma pausa, dedicar-me ao meu hobby.

Eis alguns dos poucos registos.

Le Château d’Yverdon, construído entre 1260 e 1270.
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Outra perspetiva do castelo.
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Igreja d’Yverdon, concluída em 1755.
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Um dos dois canais (o mais estreito) que atravessa a cidade.
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Não, não estamos em Elvas, pois este “cromo” parece querer dizer “Badajoz à vista”.
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Lac de Neuchâtel. Embora muito mais pequeno do que o Lac Léman, não deixa de ser impressionante.
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Não fosse o relevo nas extremidades desta foto e dir-se-ia que estávamos a contemplar um qualquer oceano.
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Por nada em especial, apenas achei bonito.
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Já marquei na agenda. Visita ao segundo maior castelo da Suiça “Château de Grandson”
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Aiguilles de Baulmes (1.559 mts) em pano de fundo.
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Mais um canal, aqui o rio “La Thielle”…
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O encantador de cisnes, eheheh…
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As zonas em redor d’Yverdon-les-Bains ( Les Aiguilles de Baulmes, Sainte-Croix, Le Chasseron, etc…) prometem, uma vez que são menos abruptas que as em redor de Montreux, embora se atinjam altitudes perto dos 1.700 mts.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica, esta sim, com a minha fiel amiga.

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

RTC

Super Moderador
País maravilhoso...
Em Agosto vou ter o prazer de conhecer parte desse encanto, quando for aí fazer o Grand Raid Cristalp, em Valais.
;)
 

AFP70

Active Member
Boas RTC,

Ainda não tive oportunidade de visitar o cantão do Valais, mas pelo que vejo na net e nas brochuras turísticas é uma ótima zona para a prática de BTT. A Suíça toda ela é um paraíso para viciados como nós em BTT. Por vezes o difícil está em encontrar as pistas ou trilhos 100% para prática de BTT; mas como sou bastante eclético, aceito o que vai surgindo, ou vou descobrindo.

Já agora, parabéns pela aventura (não esquecer no futuro de postar com fotos, só para aguçar o apetite à malta que acompanha e vive esta paixão).

Grand Raid Crisalp: 131 kms, 4.600 mts de acumulado, altitude máxima 2.792 mts (um espectáculo), mais informações no seguinte link: http://www.valais.ch/fr/Activites_e...o-VTT/MountainbikeVS/grand-raid-cristalp.html

Um abraço e vá dando notícias,
Alexandre Pereira
 

APJBTT

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Boas, é sem dúvida um país fantástico. Há dois anos atrás tive o prazer de passar 8 dias de férias na Suiça, mesmo sem bike foram uns dias muitos bem passados. Fiquei alojado na zona de Lausana, onde fiz algumas corridinhas junto ao lago Leman. Foi bom ver as fotos do companheiro Alexandre, deu para recordar locais por onde andei, tais como: a zona das vinhas, Montreux, a subida de comboio para Rochers-de-Naye ( é uma subida deslumbrante, com zonas de inclinação muito forte e lá em cima temos paisagens de tirar o fôlego, as divertidas marmotas, os yurts para passar umas noites, um pequeno jardim alpino e como não podia deixar de ser, simpáticos portugueses a trabalhar. Neste local vi pessoal a descer por trilhos de deixar crescer água na boca. Visitei muitos outros locais, mas quem poder visitar e levar bike, aconselho também a zona de Interlaken ( Berna ), uma cidade virada para o desporto, excelente para o btt e estrada ( à volta dos lagos ) e os mais ousados para variar podem experimentar parapente. Aconselho também Jungfraujoch ( uma viagem bastante cara até ao topo da Europa feita de comboio e parte final num elevador dentro do rochedo; lá cima, a mais de 3000 m de altitude, dá para visitar o palácio do gelo e caminhar sobre o glaciar, como muita neve mesmo no Verão.

E não digo mais nada que este cantinho não me pertence.

Boas pedaladas companheiro Alexandre e talvez para o ano aí volte para passar mais uns dias, mas desta vez levo a bike.
 

AFP70

Active Member
Boas APJBTT,

Como cantava Vítor Espadinha “Recordar é Viver”, que saudades não…

Na vida podemos perder tudo, mas essas recordações e vivências, ninguém lhas tira, ao não ser que sofra de alzheimer, eheheh…

Realmente alguns desses destinos a pé ou de bicla já fazem parte da minha agenda, mas nesta fase em que me encontro (procura de novo patrocinador) é um bocado complicado, uma vez que despendo muita energia e tempo na prossecução desse objetivo.

Aquando de uma próxima visita a este pequeno paraíso “betetisticamente falando” e sobretudo nesta zona (Lausanne), dê um toque e terei todo o prazer em rolar consigo.

Um abraço,
Alexandre Pereira

P.S: O convite é extensivo a qualquer pessoa que por cá passe.
 

AFP70

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Au château, les moutons de la rue n’auront pas d’ennuis (*)…

Decorreu mais de um mês desde a minha última crónica, pelo que depositava grandes expectativas nesta volta. A mesma já tinha sido abortada há cerca de 3 semanas em virtude de uma avaria inexplicável no cartão do meu equipamento fotográfico. Durante estas últimas semanas o tempo esteve sempre chuvoso, pelo que a cada dia que passava aumentava o meu desespero até que no dia anterior consegui ver uma aberta (céu nublado com eventual possibilidade de chuva e temperaturas entre os 8º e 16º, isto segundo informação do www.yr.no ). Perante este cenário e como a “fome” era tanta, não pensei duas vezes.

Quando planeei a volta, baseado em informações turísticas presentes na net e mapas, decidi arrancar de Lausanne, passando por Oron (Castelo) com destino a Moudon (Cidade medieval) +/- 33 kms e se ainda tivesse pernas ainda dava uma saltada até aos arredores d’Yverdons-Les-Bains (Castelo de Grandson); sendo que o regresso seria decidido em função do estado deste viciado (Ahhhh! Como a mente pode ser tão ingénua, mas é como digo a fome era tanta e tenho tendência a comer mais com os olhos do que com as pernas, não medindo os efeitos colaterais pós digestão).

Como disse, o dia prometia, mas alguns companheiros de infortúnio (deslocalizados tal como eu), tinham-me advertido que aqui na Suíça é possível num só dia termos aleatoriamente as quatro estações (não sei porquê mas soa a Vivaldi, eheheh…). Não liguei e lá segui “a minha demanda”, tendo durante o percurso feito a descoberta do “Château de Rue”, que por sinal não vinha assinalado nos mapas consultados (há azares que vem por bem).

Quando cheguei a Moudon eram cerca das 14h30, eis que sem aviso prévio cai uma carga de água (em Portugal, nunca me recusei a rolar à chuva, lama, etc…, mas aqui devido a contingências do hotel 5* onde habito, estou um pouco limitado).

Perante este cenário, saquei do meu impermeável, abandonei o projeto de dar uma saltada ao terceiro castelo e toca a definir o trajeto mais curto para regressar à “Home, sweet home”. A opção mais inteligente, atendendo às condições climatéricas que se degradavam a cada momento foi seguir via estrada nacional até Lausanne. Não me arrependo da opção, mas foi complicado uma vez que cruzei muitos carros, camiões, subi montes e vales de elevada inclinação, tudo isso regado com chuva, vento e frio à vontade do freguês (Why god?)

Enquanto rolava, por vezes em desespero de causa, tal era o esforço requerido, rezava para que não fosse atropelado, embora quanto a isso, os condutores suíços são muito respeitadores dos ciclistas (distância de segurança para efetuar uma ultrapassagem), mas como diz o ditado “um azar, nunca vem só”.

Iniciei o meu périplo por volta das 10h00 e terminei por volta das 18h00, tendo percorrido cerca de 75 kms (vale o que vale…)

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº021).

À saída de Lausanne. Catedral em pano de fundo e o dia prometia (puro engano, conforme vim a descobrir, mas “hélas” já era tarde).
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Mais uma foto com as montanhas francesas. Como referi em crónicas anteriores, a partir de agora, a bruma que impedia bons instantâneos vai deixar de surgir (ainda bem).
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Início da minha entrada em zona de monte.
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Confesso, que gostei da paz que o local incutia. Um verdadeiro oásis de meditação e contemplação.
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Agora sim, trilhos como eu gosto. Afinal não planeei esta volta em vão.
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Mais do mesmo através de frondosas florestas, que nesta altura do ano voltam a ganhar cor e forma (Winter rules).
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Considero-me um “homem de monte”, na verdadeira aceção da palavra, pelo que sempre que se justifica, coloco fotos destes locais
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Gostei do contraste e o tempo começava a querer dar sinais de mudança. Há quem defenda que na Suíça, num único dia, podemos passar pelas 4 estações.
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Em pano de fundo do lado esquerdo, os dois dentes da “Tour D’Aï” com os seus 2.331 mts. Por enquanto impossível lá ir já que neve é o que não falta.
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United Colors of Benetton (Moutons), bem representativo do estado atual da Suíça.
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Já fui muito feliz, junto aquela torre (Mont Pélerin – 1.080 mts) no cimo do monte (ver crónica nº018).
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Início do single track que me conduziria até ao “Château D’Oron”.
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“Château D’Oron”, construído no Séc.XII. Mais informações em www.chateaudoron.ch .
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Entrada principal do castelo.
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Mais do mesmo, vista traseira.
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Ponto de situação, com vista a seguir para Moudon (destino final da aventura). Acabei por descobrir mais um castelo em Rue, digno de registo.
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Esta zona de planalto, está salpicada de pequenas florestas, bosques e os campos são de um verde resplandecente, onde predominam estas flores de cor amarela.
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“E a ponte pá!”. Nada a fazer, tive de atravessar à la mano, sem problemas (deu para aproveitar as árvores caídas)
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“Château de Rue”, construído antes de 1155. Mais informações em http://www.swisscastles.ch/fribourg/rue.html
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Único acesso possível ao castelo. Sinceramente não sei como fazem as pessoas em cadeiras de roda ou com mobilidade reduzida (Swiss Rules).
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Entrada principal sob o olhar da minha fiel companheira, que nesta altura já me azucrinava a moina, clamando por um banho. Aguenta filha, não és a única!
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Vista traseira do castelo.
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Não. Não estamos na Póvoa de Lanhoso. Os Suíços têm “penedos” mais pequenos, ehehehe…
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Toca a seguir viagem para Moudon.
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Vim detrás daquele monte ao fundo.
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Ao longo do percurso, atravessei muitos caminhos similares, por entre aldeias similares, florestas similares, ou seja aqui nesta zona, tudo é similar.
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At least “Moudon”. A vila é atravessada por dois rios e existe desde a época romana. Mais informações em http://www.moudon.ch/fr . Gostei muito da zona medieval e centro histórico.
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Nas zonas junto ao rio, julgamos estar em Amarante.
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Igreja St.Etienne de Moudon, cuja construção foi iniciada em meados do Séc.XII. O relógio não engana, ainda tenho de pedalar cerca de 2h30 até chegar à “home, sweet home”.
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Foi uma volta como se diz na gíria portuguesa “assim, assim”, pois permitiu-me adicionar mais dois castelos à coleção, no entanto as zonas atravessadas eram muito similares (em relevo, florestas, bosques, campos, etc…).

Voltei a sofrer do síndrome “rolar abaixo dos 1000 mts”, pelo que a próxima aventura deverá compensar esta lacuna.

Por natureza sou alguém de muito prático, pelo que quando cheguei ao “domus” e uma vez que a “cabra” vinha toda camuflada, optei por dar-lhe banho no curral, neste caso na banheira. Porquê? Perguntam vocês. Porque é o único lugar do apartamento onde tenho uma mangueira que “esguicha” água sob pressão (chuveiro). Foi uma “cena” bastante hilariante, mas como devem calcular, estamos na Net e não podia postar aqui uma foto, sob pena de represálias, eheheh…

Para finalizar o título da crónica, embora não diga nada à primeira vista, foi tão simplesmente um jogo de palavras que encontrei para mencionar os locais por onde rolei, em que:

Mouton (ovelha), rima com Moudon (Cidade medieval)
Rue (rua), igual a Rue (Castelo de Rue)
Auront (verbo ter, no futur simple), rima com Oron (Castelo de Oron)

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
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