Boas
faço um pequeno rescaldo das duas travessias, tudo seguido, como pretendi de inicio.
A Rota Vicentina não fizemos na integra porque assim o decidimos, mas ficou o bichinho de o querer fazer novamente e completo, mas com outro track que arranjei mais recente, de 2015. Da próxima até posso manter os mesmos dias: Tróia - Almograve / Almograve - Odeceixe / Odeceixe - Cabo são Vicente - Lagos.
No dia a seguir ao fim da Rota, fui para Vila Real de Santo António, e no percurso de comboio, houve escala, eh eh, em Faro e aí conheci finalmente o meu companheiro de viagem e também ele Cavaleiro do Pedal, o LFrank.
Ao chegar a VRSA fomos logo almoçar e seguimos logo a seguir ao reforço para Alcoutim, foram por volta de 40km com talvez os últimos 15 de baixo de chuva. Era a benção para a Via.
Os 5 dias que vieram, fiquei com uma nova sensação a respeito a tudo o que fiz até hoje de travessias. Esta sem dúvida foi a mais puxada. A Via em si, não é fácil, e depois com condicionantes que podemos apanhar, como o ano passado o Froids e o Miguel apanharam SOL, também deve doer bastante e não deve ser fácil.
Nós não apanhámos sol, mas foi do primeiro ao último dia com Chuva, nem sempre chovia, mas quando acontecia era de extremos.
No inicio disseram-me que a Via era um carrossel, e cheguei a outra conclusão, é uma montanha russa e daquelas que nos borra todo. O primeiro dia é apenas uma introdução daquilo que vais sofrer todos os dias. Eu já tinha mais de 250km quando iniciei a Via. E dei-me bem, não tive problemas fisicos, nem técnicos, nem o Lfrank.
Agora há que planear outras viagens mas ao pormenor.
Passem pelo blogue, têm lá as fotos destas travessias, como os videos.