Fui mais acima, eu e 2 colegas com Giant. Saímos da Nazaré até São Martinho pela parte se serra mais interior. Alguma lama à mistura.
Depois viemos para cima pela parte do mar, muita areia à mistura mas fizemos quase tudo montados. Chegamos a andar nas dunas mais aí nem a descer conseguimos montar, lol. Foi só uns metros.
Foi muito fixe pois para cima foi sempre pelas arribas, passamos por sitios onde era proibido cair, tracks curtos mas de uma beleza que nem as fotos demonstram. Se quiseres vê aqui as fotos, das poucas que tiramos.
Já tinha dito que a Scalpel era menos confortável que uma FS. Isso ficou provado quando fiz o Festibike em andamento muito rápido e com o piso muito seco e duro. Mas já passei pelos Candeeiros e planalto de Santo António, mais umas voltinhas por aí e agora esta volta de 50km e cerca de 5h em cima dela. Nestas circunstâncias não é desconfortável, não é nenhum sofá mas está longe de ser desconfortável.
Já me queixei do barulho que os travões faziam, já solucionei o problema, basta limpar os discos com produto próprio para isso e o resultado é o silêncio absoluto durante muitos km. O problema é mesmo das próprias pastilhas da Avid que fazem um barulhão, modelo que não deverei voltar a comprar quando estas estiverem gastas.
Há malta com muitas dúvidas quanto aos 2 pratos pedaleiros ou 3? Tinha 3 e passei para 2 e aconselho. É mais fácil gerir as mudanças pois em grande parte do percurso em que subiamos e bem, na frente esteve em 80% das situações o prato pequeno metido. A preocupação é só passar atrás.
A avozinha é mais que suficiente no setup 39/26 e cassete 36/11 mesmo para as grandes paredes.
Ainda não tinha experimentado o desviador da frente e o traseiro com lama e muita, a ponto de se deixar de ver e as mudanças entraram sempre, nunca saltaram e com suavidade. Com o anterior Shimano SLX na frente isso não era assim, muitas vezes tive de parar e retirar a lama para mudar de mudanças. Atrás o XT por vezes ou entrava malta, ou saltava ou era tudo menos suave, aqui penso que a SRAM leva vantagem.
Também prefiro a relação de 1:1 da SRAM à situação de 1:2 da Shimano. Quero dizer que quando empurramos o manípulo para reduzir na Shimano passamos 3 mudanças seguidas e na SRAM passamos 5 o que é mais vantajoso em determinadas situações. Onde os singles que fizémos ao pé do mar eram um pouco rápidos mas tinham curvas sem visibilidade e muitas vezes seguidas de drops mas também paredes, quando apareciam de repente eram bom poder reduzir logo uma série de mudanças para começar a bombar.