Basicamente fiz o mesmo, mas em cartão. Aproveitei uma caixa de uma bike, cortei (110x70x20) e pus tudo lá dentro.
Quando comprei o bilhete ( quarto de 3,acho que €128 ) para o sud-express não disse nada sobre a bike, porque tinha informado via site CP, fora dos regionais/inter-regionais as bikes só desmontadas em volume que caiba nos espaços destinados ás bagagens. Acabei por não ganhar companhia extra do quarto. Tive serviço despertar
e o peq-almoço a ser servido no comboio meio aos solavancos, foi engraçado.
Coube perfeitamente
e o revisor até ajudou a arrumar(é um quarto mas não abunda o espaço!)
Quanto ás etapas.. após os caminhos que fiz ,continuo a não programar rigidamente as etapas, para mim há duas que merecem mais atenção (subida á cruz de ferro e o Cebrero). Faço a média diária(distancia/dias disponíveis),no francês era cerca de 70 por dia ..uns dias fiz 50, outros cheguei a fazer acima dos 100km. No ano que fiz o francês, deixei-me de ver Santiago á pressa e fiquei para o dia seguinte para passear e no final da tarde então regressar.
As refeições, onde comer há sempre! isso é certo mas eu que fiz sempre em classe económica a fazer as refeições, rapidamente aprendi a andar sempre com uma refeição em stock. Admito que tenho um estilo descontraído, nem etapas rígidas, nem horários, quando deixavam-me dormir era até ser acordado pelas senhoras da limpeza, visitar o que queria, o que despertava interesse, foi sempre um bom momento do dia passar pelos peregrinos que tinham estado no mesmo albergue e pedalar enquanto há luz..por isso chegar ás 22h ao Albergue aconteceu. Uns visitam os locais após chegarem ao albergue, eu o fiz durante a etapa.
(ex das barraquinhas do cafézinho, chá, bolacha, conversa..)
Os tracks, não são essenciais, o caminho francês é bem diferente do português, bem marcado, já marcações de placas, azulejos, sinais nas calçadas e as clássicas setas, os únicos momentos em que tive de recorrer ao track foi sempre nas cidades, pois as marcações estão á esquerda e nós de bike vamos pela direita, além de nossa velocidade não permitir ir com tanta atenção entre o transito, pessoas, etc.
Mas eu nem gosto de recordar que encho-me de nostalgia.
Para ultima etapa vou dar mais uma sugestão(fiquei em Arzua) mas teria ficado em Samos que tinha muito bom aspecto.
As credenciais pedi sempre antecipadamente cá em Portugal.
Qualquer coisa contactar a protecção civil, sempre foram muito prestáveis comigo.