Re-scaldo 2 (edit forçado...)
Este post é o mesmo que o anterior, corrigido. As novas leis do forum dizem que se tem 3 minutos para editar o post antes de este ficar bloqueado definitivamente. Utilizar o 'ver antes' pois é mesmo a opção correcta. Erro meu, volto a postar, ignorem o anterior.
Gostaria de começar por dizer que a volta ficou oficialmente consagrada e baptizada de:
Volta do nenúfar
Tudo começou com o habitual encontro do
je, com o grande André (RR8.2) e o excelentissimo Nuno (In_Drop_Out), no pingo doce às 9:00 (não impreterivelmente pois levou-me a duvidar de um pequeno atraso da sua parte fazendo-me assim ouvir a bela da voz da sua esposa a identificar "já vai a caminho!!"). Daí para 3 jovens sem planos, acabou por se desenrolar uma aventura interessante.
O caminho foi sinuoso, por demais divertido, com uma suave tendência para o descalabro e a maldição que o André nos lançou com a escolha destes trilhos.
Desde o começo com deixas tais como "eu aposto que aqui havia um trilho" ou "é so irmos aqui por dentro destes pinheiros" a ter de voltar para trás, ser castigado com umas massagens tanto de subidas (so as tinha feito no passado, no sentido contrário) como de descidas que prometeram o que de melhor o nosso pedalanço pode querer.
Houve de tudo hoje, o percurso, que dificilmente consigo situar geograficamente, foi entrar na mata do paraiso, descer a pedreira e subir de imediato logo que se desce à direita, esse pequeno troço de ligeira inclinaçao já não era percorrido pelos artistas do momento há...... 2 anos! No sentido contrário (novamente). Após a subida e uma orientaçao espetacular, demos conta de estar a saltar de pedrinha em pedrinha para evitar a agua/lama/calhaus/musgo/animais/ramos/etc que por ali habitavam e foi este ponto memoravel que nomeou a volta.
Ao descer a encosta com uma vista privilegiada sobre a CREL, a adrenalina começa a aumentar. Fomos dar ao meio de Bucelas. Pedalámos em direcção à cascata, só para enganar, pois começamos a segunda ronda logo à esquerda. Toca a subir, até nem sei bem onde. Acabamos por parar num cafe costumeiro, para uma orangina e litro e meio de agua repartidos por 3 (hoje andavamos muito secos).
Ao redór desse café descemos em direcção a algo que estava com bom aspecto tirando termos recomeçado a subir. Fizemos todos os trilhos e singles que os bichos tão habituados andam, terrenos de calçada romana (não deslizava nada), caminhos pedonais, percursos tecnicos até mais não, adrenalina ao rubro em todos os pontos, suor muito bem empregue, de tal forma que quando acabamos de fazer o trilho do bicho rumando novamente a Bucelas se ouve "vira aí à esquerda"!
Fez com que conseguissemos arranjar o optimo acumulado, mais de 1000m em perto de 35kms. Foi a decisão entre ir comer um courato ou perder 3 kilos da semana que passou + o dito courato. Lema da manhã: não desmonta sff!
Um grande louvor ao André que acompanhou por completo todo este frenesim e alimentou as decisões tão pouco sábias para o que o corpo humano deve suportar
Trouxe com ele um flyer de um senhor que aproveitou a fadiga da nossa subida por mato para impingir a boa nova, um momento teólogo no dia de hoje. E momento algo
awkward também porque ele parecia que tinha estado a fazer algo estranho na sua intimidade e de repente salta da sua casa ainda em robe. Era certamente para fazer companhia ao louva-a-deus juvenil que andou a passear no braço
Esta voltinha de hoje merecia ainda mais que este rescaldo imbecil porque o sentimento foi absolutamente singular. A companhia que é incansável, o tempo que se aguentou firme, o esforço que foi belissimo, a rota que foi macabramente adoravel.
Um bem haja e sinto-me lisonjeado de ter o prazer de experienciar algo como isto :venia: