Pois é o que me leva a crer tambem, poderia haver outro problema que nao conhecesse. Na minha montagem nunca meti os dedos nos discos sequer. Ou foi quem teve a montar os travoes que sujaram ou sangraram mal, ou nem sequer sangraram que me leva a querer isso e ja veio da loja que comprei online... segunda regressa a loja para me meterem aquilo em condições... obrigado pepelento
Afinar travões Avid Elixir R
- Thread starter magabarai
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Os travões afinal estão bons mas o "técnico" da loja diz que é falta de uso e as pastilhas ainda estão vidradas. Os travões são novos realmente e nao tem qualquer uso. Alguem confirma se pode ser este o problema para a falta de poder de travagem? Os travões estão bem sangrados... cumprimentos
O parafuso sextavado por dentro da manete só servirá para afinares o alcance da mesma. Isto é, se gostas dela mais aberta ou fechada. Vai da preferência pessoal. Mas caso lhe mexas fá-lo com cuidado. É bastante fácil moer esses parafusos caso estejam um pouco mais perros.
Para afinares os Elixir quando as paredes do travão estão já mais fora, e por isso empurrando as pastilhas, o mais simples é começar do 0. Se for bem feito fica praticamente para a vida útil das pastilhas. Na manete, na roda da afinação do ponto de contacto, rodas até ao mínimo. Isto é até as pastilhas estarem o mais afastadas possível do disco e consequentemente a manete ter o maior curso possível também. De seguida desaparafusas o corpo do travão do quadro e com a peça própria ou algo que vejas que é apropriado, inseres entre as pastilhas e vais criando espaço tentando empurrá-las até à posição em que ficam mais recuadas. Vais notar que o que efectivamente estarás a empurrar são as paredes do bombito. Há quem prefira tirar as pastilhas, eu aposto em deixá-las no sítio. Se algo correr mal risco/desfaço um pouco a pastilha ao invés de danificar algo mais importante e caro no corpo do travão. Naturalmente que apesar de ser preciso algum esforço convém ter cuidado. É desnecessário riscar ou danificar o material a efectuar manutenções assim simples.
Depois voltas a montar o travão no seu sítio. Correctamente o centro devia ser feito a olho e não a apertar a manete. Nem sempre as pastilhas estão completamente centradas e ao apertar a manete todo o corpo do travão fica descentrado fazendo com que uma das pastilhas trave sempre mais que a outra. No fundo dará uma diferença de performance risória acredito, mas no caso de seres perfeccionista... Também não mata apertar a manete mas convém ter noção de que pode causar um desgaste assimétrico.
Excusado será dizer que no final é óbvio que será conveniente voltar a afinar o ponto de contacto das pastilhas através da roda da manete. Uma vez mais, uma preferência pessoal. Mas no fundo será aqui que se irá dar a maior personalidade ao travão.
Quanto ao disco são raros os que de origem são perfeitos. O conselho que te deram acima de usar uma chave como alavanca é bastante válido. Com jeito e calma fica muito próximo da perfeição. Um disco novo ainda custa uns euros valentes para a peça que é.
Para afinares os Elixir quando as paredes do travão estão já mais fora, e por isso empurrando as pastilhas, o mais simples é começar do 0. Se for bem feito fica praticamente para a vida útil das pastilhas. Na manete, na roda da afinação do ponto de contacto, rodas até ao mínimo. Isto é até as pastilhas estarem o mais afastadas possível do disco e consequentemente a manete ter o maior curso possível também. De seguida desaparafusas o corpo do travão do quadro e com a peça própria ou algo que vejas que é apropriado, inseres entre as pastilhas e vais criando espaço tentando empurrá-las até à posição em que ficam mais recuadas. Vais notar que o que efectivamente estarás a empurrar são as paredes do bombito. Há quem prefira tirar as pastilhas, eu aposto em deixá-las no sítio. Se algo correr mal risco/desfaço um pouco a pastilha ao invés de danificar algo mais importante e caro no corpo do travão. Naturalmente que apesar de ser preciso algum esforço convém ter cuidado. É desnecessário riscar ou danificar o material a efectuar manutenções assim simples.
Depois voltas a montar o travão no seu sítio. Correctamente o centro devia ser feito a olho e não a apertar a manete. Nem sempre as pastilhas estão completamente centradas e ao apertar a manete todo o corpo do travão fica descentrado fazendo com que uma das pastilhas trave sempre mais que a outra. No fundo dará uma diferença de performance risória acredito, mas no caso de seres perfeccionista... Também não mata apertar a manete mas convém ter noção de que pode causar um desgaste assimétrico.
Excusado será dizer que no final é óbvio que será conveniente voltar a afinar o ponto de contacto das pastilhas através da roda da manete. Uma vez mais, uma preferência pessoal. Mas no fundo será aqui que se irá dar a maior personalidade ao travão.
Quanto ao disco são raros os que de origem são perfeitos. O conselho que te deram acima de usar uma chave como alavanca é bastante válido. Com jeito e calma fica muito próximo da perfeição. Um disco novo ainda custa uns euros valentes para a peça que é.
Depois de trocar pastilhas nuns Avid semelhantes precisei bem mais de uma centena de Kms pelos meus percursos habituais e com umas descidas e uns "aqueços" valentes pelo meio para começar a sentir o característico feeling tipo "roçar" da pastilha no disco. Antes disso a descrição podia mesmo ser "falta de poder", travão oleoso. Até um disco oleoso depois de umas descidas daquelas que deixa os discos a ferver fica quase que limpo. Óbvio que não faz muito bem ao óleo, apesar de estar preparado mais vale limpar o disco, mas que limpa, limpa!
Algures tinha lido alguém a falar de um parafuso sextavado e assumi que a roda também fizesse a afinação das pastilhas. Erro meu. Mas no fundo o processo que descrevi, com as devidas correcções caso os modelos tenham ou não as funcionalidades, serve para quase todos os travões.
Também não ponhas as expectativas na lua. Cada travão tem a sua personalidade. Não conheço os R numa utilização prolongada mas talvez permitam mais modulação. Pelo menos na maior parte das reviews fala-se sempre em progressividade. Apesar de a Avid ser conhecida por aplicar mais potência do que modulação. Podes simplesmente ser do tipo que prefere um travão mais bruto. De qualquer das maneiras verifica se ao oleares a corrente não salpicas o disco ou até inclusive se as pastilhas que tens não estarão já contaminadas.
No teu caso faria agora umas boas centenas de Kms. Se possível com umas descidas (longas!) e travagens prolongadas (cuidado para não sobreaqueceres o sistema). Há partida vais começar a notar um atrito diferente quando travas. Senão há outras coisas que se podem tentar.
Também não ponhas as expectativas na lua. Cada travão tem a sua personalidade. Não conheço os R numa utilização prolongada mas talvez permitam mais modulação. Pelo menos na maior parte das reviews fala-se sempre em progressividade. Apesar de a Avid ser conhecida por aplicar mais potência do que modulação. Podes simplesmente ser do tipo que prefere um travão mais bruto. De qualquer das maneiras verifica se ao oleares a corrente não salpicas o disco ou até inclusive se as pastilhas que tens não estarão já contaminadas.
No teu caso faria agora umas boas centenas de Kms. Se possível com umas descidas (longas!) e travagens prolongadas (cuidado para não sobreaqueceres o sistema). Há partida vais começar a notar um atrito diferente quando travas. Senão há outras coisas que se podem tentar.
Last edited:
A montagem dos travões foi feita numa bicicleta montada por mim na semana passada e sei que nao saltou oleos para os discos, só se foi na loja. Tirando isso o mau sangramento nao e visivel e so posso crer que seja falta de uso dos mesmos e pastilhas ainda vidradas. Hoje vou buscar a bicha e vou lhe dar uso. A potencia deles é daqueles brutinhos tipicos dos avid...
Bem eu tenho uns Elixir R na minha bike e pela minha experiência posso concluir o seguinte:
-As pastilhas de origem são uma bela cagada, de qualquer coisa ficam vidradas e tens de lhe passar uma lixa fininha senão pareces um camião a travar e ficas maluco com o barulho.
-Os discos de origem (G3) também não gostei deles vibram bastante.
Só consegui resolver estes dois problema trocando para uns discos Ashima. As pastilhas mesmo vidradas não fazem barulho e a vibração desapareceu! Além do mais a potência de travagem melhorou um pouco
-As pastilhas de origem são uma bela cagada, de qualquer coisa ficam vidradas e tens de lhe passar uma lixa fininha senão pareces um camião a travar e ficas maluco com o barulho.
-Os discos de origem (G3) também não gostei deles vibram bastante.
Só consegui resolver estes dois problema trocando para uns discos Ashima. As pastilhas mesmo vidradas não fazem barulho e a vibração desapareceu! Além do mais a potência de travagem melhorou um pouco
Hoje fui buscar a burra á loja e os travões depois de afinados como deve de ser, já pareciam outros, o pior foi a seguir que tirei a roda da frente e a meter no carro carreguei no travão sem querer e os bombitos foram emporrados sem o disco, merd... cheguei a casa e meti a roda e empurrei um pouco as pastilhas, mas já tenho o raio do disco colado á pastilha esquerda e agora trava muito a roda e não consigo fazer nada, tenho que levar á loja outra vez ou então tentar em casa, vou ver se leio aí uns tópicos... mas o desempenho já está totalmente diferente mesmo sem uso 
Tens as instruções acima sobre como empurrar o bombito para dentro e como centrar a maxila.
Os G3 vibram se o disco não estiver centrado e se a pastilha não estiver propriamente acamada. Os G2 sim, são conhecidos pelo "turkey gobble". E tenho um par de rodas com os discos em causa e confirmo que quando molhados apresentam essa característica.
As pastilhas de origem, salvo caso de nos R serem orgânicas, sendo metálicas são das que melhor capacidade de travagem oferecem - necessitam de um "break-in" jeitoso. Novamente, umas boas travagens que permitam ao conjunto aquecer q.b. e é desnecessário lixar pastilhas e afins.
Não compliquem. Digo isto, porque comportamentos à parte em todos os sistemas de disco hidráulico que montei e usei, depois da primeira afinação e até ao fim das pastilhas nunca necessitei de lhes prestar mais atenção.
Os G3 vibram se o disco não estiver centrado e se a pastilha não estiver propriamente acamada. Os G2 sim, são conhecidos pelo "turkey gobble". E tenho um par de rodas com os discos em causa e confirmo que quando molhados apresentam essa característica.
As pastilhas de origem, salvo caso de nos R serem orgânicas, sendo metálicas são das que melhor capacidade de travagem oferecem - necessitam de um "break-in" jeitoso. Novamente, umas boas travagens que permitam ao conjunto aquecer q.b. e é desnecessário lixar pastilhas e afins.
Não compliquem. Digo isto, porque comportamentos à parte em todos os sistemas de disco hidráulico que montei e usei, depois da primeira afinação e até ao fim das pastilhas nunca necessitei de lhes prestar mais atenção.
Boas pessoal!
Bem, passado um tempo de afinações e os 5 cumes cá estou eu para dar o veredicto dos meus travões.
A afinação foi o mais simples de tudo, e com as vossas dicas ficaram muito bem até eu os levar ao mecânico para sangrar e ele me dizer que o travão da frente teve que levar o interior todo novo, porque os Elixir R passado um tempo da sua utilização, pelos vistos começam a ficar com os bombitos da manete desfeitos, ou seja, isto resolve-se deixando lá cerca de 40€ só para uma manete!!! O que eu não tive que pagar visto estarem dentro da garantia.
Em suma: O problema não era a afinação mas o defeito, que torna os travões esponjosos e a pegar muito atrás, que pelos vistos vai voltar a acontecer por ser um defeito geral destes travões.
Cumprimentos
Bem, passado um tempo de afinações e os 5 cumes cá estou eu para dar o veredicto dos meus travões.
A afinação foi o mais simples de tudo, e com as vossas dicas ficaram muito bem até eu os levar ao mecânico para sangrar e ele me dizer que o travão da frente teve que levar o interior todo novo, porque os Elixir R passado um tempo da sua utilização, pelos vistos começam a ficar com os bombitos da manete desfeitos, ou seja, isto resolve-se deixando lá cerca de 40€ só para uma manete!!! O que eu não tive que pagar visto estarem dentro da garantia.
Em suma: O problema não era a afinação mas o defeito, que torna os travões esponjosos e a pegar muito atrás, que pelos vistos vai voltar a acontecer por ser um defeito geral destes travões.
Cumprimentos