VAG Slamon S800, a minha montagem!

DiogoG

New Member
Há já algum tempo que andava para publicar uma analise/ teste, às transformações que venho efectuando na minha montada. Eis que após ano e meio de evolução e cerca de 4000 Km’s na sua companhia me sinto à vontade para falar um pouco sobre o seu desempenho, virtudes e defeitos.

A História / Cronologia: Foi há cerca de ano e meio que adquiri a bicicleta, depois de vários anos a “puxar ferro”, decidi-me a adquirir uma bicicleta mais a sério. Inicialmente tinha como objectivo a compra de uma bicicleta nova em que a relação preço/qualidade imperasse. Após consultar catálogos de grandes marcas como a Scott, KTM e Specialized, foi devido aos preços praticados que me virei para o mercado de “usados”. Após pesquisa em várias lojas da minha zona de residência fiquei especialmente atento a uma VAG Slamon S800 em segunda mão com pouco mais de 2000 Km’s, além do preço ser bastante convidativo, a geometria do quadro aliado à suspensão total deixaram-me especialmente atento à oportunidade.
Escusado será dizer que passadas duas semanas já tinha adquirido a bicicleta. A montagem no momento da compra incorporava os seguintes componenetes:

Quadro: VAG Slamon S800, tamanho 17;
Suspensão: RST Gila Plus;
Amortecedor: DNM AO30AR AIR;
Espigão de Selim: Miranda;
Selim: Bassano HC-AIR VAG;
Avanço: Gix;
Guiador: Gix;
Manetes travão: Miranda;

Manípulos: Shimano Deore M530;
Punhos: PVC TC-G82;
Pneus: Tioga Factory XC 26x1.95
Rodas: Roddi Stealth B2;
Cassete: Shimano 9V. 11-32D;
Desviador dianteiro: Shimano Deore;
Desviador traseiro: Shimano Deore;
Pedais: Alúminio VP-320 KT;
Pedaleira: Truvativ Isoflow;

Corrente: Shimano HG-53;
Travões: Shimano Disc HID.M535

Apesar de ser um conjunto equilibrado, alguns componentes deixavam bastante a desejar nomeadamente a nível dos periféricos o volante elevado, o avanço de 30mm com um grau de inclinação considerável, o espigão demasiado curto (300mm), tudo características de uma montagem vocacionada mais para o AM, Enduro, do que propriamente para o XC, Maratona (aquilo que pretendia).
Decidi alterar os componentes à medida que o desgaste assim o obrigava e os euros iam permitindo, sem nunca esquecer a melhoria da qualidade, peso e estética.
Infelizmente não tenho qualquer imagem da bicicleta no momento da compra. O seu aspecto seria semelhante a este:











Nas imagens anteriores, a única modificação existente em relação à montagem original foi a alteração da suspensão. A RST ainda deu para os primeiros 500/600 Km’s altura em que começou a apresentar os primeiros sinais de desgaste. A substituta eleita foi uma Sr Suntour XCR, foi este o primeiro upgrade feito na bicicleta, logo seguido da primeira experiência com os pedais de encaixe, a escolha recaíu sobre um modelo da b’twin.

A mudança seguinte verificou-se a nível dos periféricos, o espigão de selim original da Miranda revelou-se demasiado curto (300mm) para aquilo que desejava, para o seu lugar adquiri um Ritchey Carbon Pro 31.6 de 40mm.



Dando continuidade aos upgrades, de seguida (aproveitando umas promoções e oportunidades) mudei o avanço e guiador, em substituição do conjunto elevado da Gix adquiri o conjunto da XLC composite Pro : Avanço de 90mm com ângulo de 7º, guiador sobrelevado de 600mm. Os travões foram mudados na mesma altura, os mecânicos da Shimano deram lugar aos Hayes 9 Carbon. A mutação completa do cockpit só ficou completa com os punhos com apertos da Bontrager.



As mudanças seguintes verificaram-se ao nível do selim, O Selle Italia Q-bik, substituiu o já desgastado Bassano. Pelo meio um pequeno mimo com a aplicação do aperto de espigão da KCNC vermelho.



Os pneus foram o upgrade seguinte, os Tioga apesar de bastante resistentes revelaram-se pouco rolantes e pesados, a escolha dos substitutos recaiu sobre os SHWALBE Rocket Ron Evo 2.1.Continuando a saga de alterações, o amortecedor constituiu a evolução seguinte, após pesquisa de mercado e opiniões mais sábias concluí que a melhor opção a nível de qualidade/preço seria o EPICON da Suntour.



Após cerca de 3500Km’s foi tempo para a transmissão começar a apresentar sinais de desgaste. A pedaleira foi a primeira coisa a mudar, as folgas apresentadas pela Truvativ levaram-me a optar pela Shimano DEORE, na mesma altura alterei a corrente ( XT), Cassete (Deore) e desviador traseiro (Shimano XT). Ah, de referir mais um pequeno mimo, apertos da pedaleira vermelhos da KCNC.



Os investimentos mais significativos ficaram para o fim, a primeira prioridade foi a substituição das rodas, as muito rodadas Roddi stealth B2, com os cubos já com folgas e depois de muitos raios partidos, foram finalmente substituídas pelas Shimano SLX MT 65, inicialmente a minha intenção de compra pendeu entre as Fulcrum RM5 e as Mavic Crossride. A opção pelas MT 65 surgiu após sábios conselhos de quem já as tinha, aproveitando uma promoção da Chainreaction fiquei com umas rodas superiores aos modelos anteriormente indicados, mais leves, e já preparadas para Tubeless. Finalmente, surgiu a altura da substituição da suspensão, após cerca de 3500Km e depois de dar o que tinha e não tinha, a Suntour XCR deu lugar à EPICON, a intenção inicial seria a opção pela versão em preto só para discos, a dificuldade em encontrar esse modelo levou-me a optar pela versão em branco, que (diga-se de passagem) depois da montagem até se enquadra bastante bem no conjunto. Pelo meio mais uns mimos com a aplicação da tampa da caixa de direcção da KCNC em vermelho.
Actualmente, é este o aspecto geral da minha montada.




Foi este o meu projecto ao longo do último ano e meio, as transformações foram sendo feitas à medida que o gosto pela modalidade foi crescendo, conforme as necessidades, e claro, sempre que o financiamento o permitiu. A escolha dos componentes foi baseada na relação qualidade/preço, na minha experiência pessoal e em opiniões de colegas com algum material equivalente. Actualmente, tal como está na foto, apresenta um peso de 12.9 Kg, um peso bastante satisfatório tendo em conta o peso do quadro (com o amortecedor, rondará os 2.900 kg). Da montagem original restam apenas os manípulos, desviador dianteiro e discos.
A lista de componentes actuais é a seguinte:

Quadro VAG Slamon S800, Tamanho M, segundo o fabricante o peso do quadro ronda os 2.9/ 3Kg ( com amortecedor), é um quadro robusto, de suspensão total talhado para o XC, tem aguentado bem e o seu desempenho tem sido bastante aceitável, pessoalmente gosto bastante da sua geometria e do conforto que proporciona.


Pneus – Shwalbe Rocket Ron 2.1 Evo, são o modelo em Kevlar, foram convertidos em tubeless, é o melhor pneu que experimentei até aos dias de hoje, o peso tracção e rolamento são os principais pontos de destaque no seu comportamento. Como aspectos menos positivos há a realçar a pouca durabilidade (o traseiro tem-me feito uma média de 1000/1200 km’s) e o preço, apesar disso, considero que as vantagens suplantam em larga escala os aspectos menos positivos.

Rodas – Shimano SLX MT65, o par pesa 1.790g, com apenas cerca de 200Km’s, da primeira impressão destaca-se além do excelente rolamento (a opção pelo tubeless e a escolha dos pneus estará também relacionado) a robustez e a confiança que transmitem. A diferença para as Roddi é abismal. Esteticamente são bastante atractivas.



Suspensão – SR Suntour Epicon, o seu peso ronda os 1.710g, o curso é de 100mm, é o componente com menos tempo de uso (100Km’s), daí ainda não ter uma opinião formada sobre ela, à primeira vista destaca-se o bom trabalho de construção, em relação ao desempenho, nos poucos km’s percorridos revelaram uma suspensão robusta, com boa leitura do terreno, notei que a nível de pequenas irregularidades não se apresenta tão eficaz, facto que poderá estar relacionado a a pressão do ar pouco adequada ao meu peso, após afinação ainda não testei o material.




Amortecedor – SR Suntour Epicon, com 260g no tamanho de 165mm, apresenta um comportamento exemplar de onde se destaca a leitura do terreno, após regular o amortecedor na pressão certa nunca mais usei o bloqueador, mesmo a pedalar o bombeio é minímo, quase inexistente, tem sido uma excelente surpresa tendo em conta o preço em relação a outras marcas.




Pedais – São os automáticos da b’twin, constituíram a primeira experiência com os pedais de encaixe, têm dado para os gastos com bom rendimento e solidez.

Pedaleira – Shimano Deore, dificilmente encontraria melhor opção a nível de qualidade/preço, pesa cerca de 1.000g com caixa de movimentos de rolamentos selados, nota-se bastante a evolução no desempenho em relação à pedaleira que anteriormente possuía. Esteticamente, a opção de lhe incorporar os parafusos vermelhos da KCNC, veio quebrar a “monotonia “ que o preto e cinza proporcionavam.



Manípulos – Shimano Deore, São os manípulos originais, pesam 260g têm tido um comportamento bastante preciso, ainda não tive necessidade de trocar.

Desviador Traseiro – Shimano XT, é o modelo para 9 velocidades, pesa apenas 235g, do conjunto da transmissão é este o elemento em destaque, tem dado justiça a sua fama no que à precisão diz respeito, foi uma evolução brutal em relação ao Deore, revelando-se uma excelente mais-valia.




Desviador Dianteiro - Shimano Deore, pesa 170g, é um desviador que tem apresentado um comportamento dentro do normal, é dos poucos componentes de origem que ainda restam na bicicleta.

Corrente – Shimano XT.

Cassete – Shimano Deore.

Selim – Selle Italia Q-bik, Optei por este modelo da Selle de 270g, já percorri cerca de 2500Km’s com ele, até hoje tem-se revelado confortável.

Espigão de Selim – Ritchey Carbon Pro, Pesa 220g na medida de a de 400mm de comprimento e 31.6 diametro, foi dos primeiros upgrades que fiz, a necessidade de adquirir um espigão mais alto levaram-me a pesquisar vários modelos, a escolha recaíu sobre a Ritchey, além do peso, a sua estética foi determinante.




Aperto de Espigão – KCNC, a sua compra deveu-se exclusivamente a razões esteticas.

Avanço – XLC Composite PRO, pesa 145g no modelo de 90mm, com angulo de 7º, a composição integra carbono e aluminio, a sua aquisição deveu-se à necessidade de possuir um avanço mais longo com um angulo menos acentuado, razões esteticas foram também fundamentais na sua escolha.




Guiador - XLC Composite PRO, o guiador engloba-se no conjunto do avanço, é composto por carbono e aluminio, o seu peso é de 142g em relação ao comprimento, este rondará os 600mm. A sua compra foi feita em conjunto com o avanço, a opção do guiador sobrelevado está relacionado com o quadro de suspensão total, esteticamente considero esta montagem mais atractiva.




Travões – Hayes 9 Carbon, Têm-se revelado bastante seguros, o poder e precisão de travagem têm sido os principais ponto de destaque no seu comportamento, uma excelente escolha proveniente do mercado de usados.





Discos – Shimano HID M535

Punhos – Bontrager, com apertos em vermelho, são bastante confortáveis, o sistema de apertos torna-se muito útil e prático.



















Desta maneira vos apresento a montada que me tem acompanhado ao longo do último ano e meio em inúmeros passeios, maratonas em que se vão realizando nesta zona da Estrela, principalmente nos trilhos de Folgosinho. Espero que vos dê tanto gozo em ler como me tem dado em pedalar e transformar!

Cumprimentos e boas pedaladas!
 
Last edited:

hrealinho

New Member
Transformas-te uma bike por completo... Linda!!! Ai esse avanço dá comigo em doido!
Se não fôr indiscrição... Quantos €€€ largaste aí??

[EDIT] Eu só mudava a transmissão para X9/X9 com twisters X0 e depois punha umas chavetas e anilhas de direcção vermelhas da KCNC, de resto não mexia mais!
 
Last edited:
Parabéns, tens feito uns upgrades bastante ponderados e acertados!
Porém, acho que poderias mudar umas coisitas (mais em termos estéticos): selim Essax Adrenaline, guiador recto, umas espirais dos cabos de transmissão vermelhas...

Outra coisa que te aconselhava era colocares os travões um pouco mais para o interior do guiador... vais ganhar na posição de travagem, assim como um poder e progressividade maior.
 

PedroTenreiro

Active Member
Eu disse-te que a suspensão branca ficava bem. Quanto a dureza, pode estar relacionado com a pressão, mas também com o pouco tempo de uso. A minha era assim também. Agora noto que lê melhor o terreno. Aplica limpa tabelier nos retentores para os preservar.

Próxima mod. :



Uploaded with ImageShack.us
 

pirilampo

Member

FabioAlmeida

New Member
Boas
Bem grande analise que tens.
Tambem tenho uma vag, e os upgrades que fizeste foram escolhidos com cabeça, e eram tambem os que eu fazia.
Ja agora por quanto compraste a tua?
 

DiogoG

New Member
Obrigado pelos comentários!

-GhostBIKES;
Fazendo a conta só aos componentes actuais, a transformação ficou-me por cerca de 1700e, dispendidos ao longo de ano e meio.
Em relação ao avanço, de facto a XLC apresenta um design bastante atractivo, inicialmente tinha idealizado o conjunto da Ritchey (para combinar com o espigão), mas optei pela XLC, principalmente por causa da estética. Quanto à transmissão, espero brevemente completar o conjunto da XT, estou maravilhado com o desempenho do desviador. As chavetas vermelhas, é algo idealizado há já algum tempo, a sua mudança seria unicamente por motivos estéticos.

Bruno Silva;
Vou tomar em conta o conselho relativo à posição dos travões, é algo há qual nunca dei muita atenção, relativamente às mudanças que propões, desconheço o selim, o guiador recto pessoalmente julgo não combinar lá muito bem com bikes de suspensão total, quanto às espirais em vermelho, talvez sobresaíssem em demasia!É uma questão de se experimentar.

Pedro;
Há já algum tempo que ando de olho nos ashima, os discos que tenho ainda são os da montagem original, ainda devem dar para um tempito!Quando trocar será uma opção a ter em conta embora actualmente esteja mais "virado" para os XT da shimano. Relativamente à suspensão, ainda não testei desde que ajustei a pressão do ar.

Pirilampo;
Conheço a tua analíse, acompanhei-a na altura em que adquiri a bike, e confesso que as maravilhas que dizias influenciaram em muito a minha decisão.
Quanto aos rolamentos, até agora apenas tive necessidade de trocar o rolamento inferior da escora, junto à pedaleira.

FabioAlmeida;
A bike custou-me 380e, foi um negócio em segunda mão, a lista de componentes/aspecto, é aquele que apresento no inicio da analise!

Cumprimentos e boas pedaladas!
 

Jaires

Member
Bem caro DiogoC, mas que belo projecto que estás a realizar :) com componentes equilibrados, bons e acessíveis à carteira. Olha eu estava mesmo a pensar que essa epicon ai até fica melhor em branco e tudo... Isso com um selim todo racing de cor branca ficava um espanto!

Edit: Como já foi postado, eu alterava também os discos pelos ashima. Tenho um amigo que me diz muito bem deles ;)
 

DiogoG

New Member
Olá Jaires!
Acredita que tem sido um projecto que me tem dado um gozo enorme em realizar, os componentes têm sido muito ponderados, em primeiro lugar, sempre a pensar na relação qualidade/preço se a isso conseguir aliar a estética e peso tanto melhor. Tal como dizes, tem sido uma escolha de componentes bastante equilibrado, se formos comparar a lista de componentes actuais e o orçamento dispendido até agora, julgo estar bastante em conta.
Concordo contigo em relação à suspensão, bem vistas as coisas até que combina bem com o conjunto, pena foi que a os componentes que fui adquirindo fossem destinados à suspensão em preto, se tivesse pensado de outra forma, talvez o selim branco já fizesse parte da "mobília"!:)
Os ashima estão no topo das preferências, embora nunca os tenha experimentado, são bem falados na generalidade!

Cumprimentos!
 

Jaires

Member
Bem acho que o facto de como tu dizeres que grande parte dos componentes ter sido comprado a pensar na suspensão em preto não faz assim tão mal... Pois na minha opinião, a suspensão fica mesmo muito bonita perto do quadro talvez por ter umas cores claras. Também queria ter uma epicon na minha modesta rockrider, mas não está fácil. Daqui a uns tempos ehehe.
Quanto aos ashima, digo-te que esse meu amigo fala mesmo muito bem deles. Também tenho um primo que em principio vai trocar os deles por uns ashima também. Se entretanto ainda estiveres com estes disco, digo-te a opinião dele ;)
Abraço
 

jorlui

New Member
Também tenho uma VAG Slamon, mas em preto (tem +- 2000Km feitos) . As alterações /upgrades que fiz passaram unicamente pela suspenção, para uma Reba Race e pelo amortecedor para Fox RP23. Também estou a pensar mudar os discos travão e esse Ashima estão no topo das preferências.
 

DiogoG

New Member
Já tenho os ashima referenciados há já algum tempo!
A nível estético serão das opções mais interessantes. É algo a decidir-se quando os actuais começarem a dar sinais de desgaste.;)
 

zorb

New Member
Aqui está ela! Ainda não a tinha visto de perfil e de facto está com muito bom ar! As MT65 ficam um mimo! Também já te tinha dito que a Epicon branca não ficaria mal. Acho até que dá mais contraste e vida ao conjunto! Tens de acertar na pressão adequada para conseguires o melhor funcionamento. A minha anda com uns milímetros a mais de SAG o que ajuda na leitura das pequenas irregularidades!
Está uma bela máquina!
Abraço
 

DiogoG

New Member
A pressão da suspensão já foi alterada logo após as primeiras voltas!o feedback ainda não é muito conclusivo, infelizmente os últimos tempos têm sido pouco propícios a pedaladas. É aquela sensação de frustração inerentes a quem arranja um brinquedo novo e não pode brincar com ele. Enfim, a vingança ficará para breve;)!
 

DiogoG

New Member
Eis que, após umas centenas de Km´s com os novos upgrades poderei dar uma primeira impressão relativamente ao material.

A EPICON tem tido um funcionamento fantástico, para quem tava habituado a uma XCR é uma diferença indescritível, o amortecimento revela-se bastante mais suave, progressivo, perdeu-se muito do efeito"mola" inerente à XCR, com o uso tem-se mostrado cada vez mais eficaz na leitura do terreno, nas primeiras semanas notou-se uma ligeira perda de ar, não sei se relacionado com o facto da suspensão ser nova, actualmente essas perdas já não se fazem sentir.

Relativamente às rodas, as MT65 da Shimano também têm dado justiça à sua fama, o rolamento é fantástico, ainda não consegui usar as duas rodas simultaneamente em tubeless, aquando da sua montagem, devido ao estado dos pneus, apenas consegui converter o pneu traseiro, o dianteiro apresentava alguns cortes. Actualmente não tenho nenhum convertido devido a um furo, curiosamenteo único que tive desde que montei as rodas. A aposta definitiva nos pneus tubeless ficará para breve, é apenas uma questão dos Rocket Ron pedirem a reforma.

Relativamente ao resto, desde a última vez que postei no tópico, de registar mais algumas mudanças no visual da minha montada.

Os desgastados punhos da Bontrager deram lugar a uns ESI Grips, desta vez decidi-me a experimentar estes punhos de silicone, as maravilhas que dizem acerca deles pesaram em muito na compra, a escolha do vermelho deveu-se a razões meramente estéticas, as primeiras ilações sobre eles não poderiam ser melhores, além de absorverem o impacto revelam-se bastante confortáveis, moldáveis à mão e não deslizam nem rodam com a humidade, o modelo eleito foi o “Chunky”, são um pouco mais grossos, logo, mais confortáveis.



Além da mudança dos punhos, de registar a alteração do selim, a escolha recaíu num BBB Razer Anatomic, amudança deveu-se meramente a razões estéticas, o peso ronda as 240g, foi o aproveitar de uma promoção aliado ao objectivo que tinha há já algum tempo em mudar para um selim branco. Em relação ao conforto ainda não tirei grandes conclusões, deixarei essa analíse para depois.



A mais recente alteração prende-se também por motivos estéticos, alterei as roldanas do desviador para umas da KCNCem vermelho, foi o concretizar de uma ideia antiga.



É este o aspecto actual da minha montada:



As próximas alterações deverão passar pela mudança dos pedais, os actuais já apresentam inúmeros sinais de desgaste, em principio, a escolha caíra num modelo da Crank Brothers, até lá irei sondar o mercado.

Cumprimentos e boas pedaladas!
 
Last edited:

j.cruz

Member
Boas!bem estou a ver que já destes mais umas prendinhas a "Burra" ficou com potro brilho nos olhos gostei!! então também te rendes-te aos ESI dão sem duvida alguma um grande conforto,a ver se no próximo fim de semana vamos esticar as pernas

abraço
 

DiogoG

New Member
"Ano novo, vida nova"!

Este é o lema que se adequa àquilo que tem sido os primeiros meses de 2012 do quotidiano da "VAG".
Alvo de uma autêntica revolução estética, foi esta a altura em que se concretizou uma ideia antiga, "a pintura e personalização do quadro".
A intensão inicial passava pela aquisição de um quadro novo ou usado em bom estado, ideia que abandonei devido ao reduzido orçamento quando comparado com os preços de um quadro que constituísse realmente uma melhoria, além disso, dificilmente me iria desfazer do "Slamon", pois apresentava alguns danos na zona do aperto do espigão devido a uma utilização indevida de um espigão demasiado curto.
O primeiro passo consistiu em encontrar quem fizesse o serviço e qual o orçamento, a resposta positiva veio de uma conhecida oficina de pintura automóvel da região, a única condição imposta era levar o quadro completamente desmontado. Imposição que me levou à aquisição de ferramentas que me permitissem executar uma autêntica dissecação à bicicleta, apenas os rolamentos ofereceram alguma resistência.
O passo seguinte resumiu-se à reparação do quadro, aconselhado pelo pintor, o trabalho foi executado numa oficina especializada em soldas de alumínio.
Quadro reparado, tempo para definir a sua nova imagem. Procurei enquadrar da melhor maneira os componentes já existentes (suspensão, rodas, selim...), para isso recorri ao catálogo de algumas marcas que primam pela a diferença a nível estético (Cube, Ghost, Merida...), após algumas pesquisas eis que encontrei a "musa inspiradora" refiro-me à "Merida 99 3000 D".
Ultrapassadas as primeiras etapas do projecto, foi altura de definir os autocolantes, o enquadramento, tamanho, tipo de letra, logotipo personalizado (também inspirado na Merida), o trabalho foi executado pelo user "Adeskabir" (aconselho vivamente) aqui do fórum após envio de rascunhos do pretendido.
Pintura executada, autocolantes no sítio, hora de passar o verniz, foi esta a conclusão do processo de pintura.
Já com o quadro em casa, foi tempo de meter mãos à obra e dedicar-me à montagem, a pedaleira foi polida, recebeu novos autocolantes e verniz (operação toda feita em casa), as espirais dos cabos também foram mudadas, tudo por uma questão de estética. Pelo meio há a referir a mudança dos discos, e pedais devido ao desgaste. Os novos componentes são uns discos Avid de 160mm, quanto aos pedais, os automáticos da b'twin deram lugar a uns shimano M520 cor cinza.

Eis o resultado final:


http://img189.imageshack.us/img189/7673/1cpiar.jpg

http://img88.imageshack.us/img88/263/2cpiai.jpg

http://img6.imageshack.us/img6/2351/25cpia.jpg

http://img6.imageshack.us/img6/2594/3cpiaf.jpg

http://img820.imageshack.us/img820/3284/4cpia.jpg

http://img38.imageshack.us/img38/6317/5cpiap.jpg

http://img689.imageshack.us/img689/8499/6cpiay.jpg

http://img688.imageshack.us/img688/9518/7cpia.jpg

http://img29.imageshack.us/img29/6129/8cpia.jpg

http://img705.imageshack.us/img705/8369/85cpia.jpg

http://img41.imageshack.us/img41/1130/9cpia.jpg

http://img221.imageshack.us/img221/3471/10cpiaws.jpg

http://img846.imageshack.us/img846/2511/105cpia.jpg

http://img850.imageshack.us/img850/1105/11cpia.jpg

É este o aspecto actual da bicicleta, além das semelhanças notórias com o "modelo inspirador", tem bastantes toques pessoais (o link em branco é exemplo disso).
Acima de tudo foi um "upgrade" estético, a pintura anterior, além de pouco atractiva, apresentava vários sinais do uso. Após a montagem, o primeiro pensamento que tive foi "...se a Vag tivesse apostado minimamente na estética das suas bicicletas, talvez ainda hoje fosse uma marca presente no mercado..." (vejam o exemplo da "Jorbi")
Espero que gostem do resultado final, pessoalmente não poderia estar mais satisfeito!

Cumprimentos e boas pedaladas!
 
Last edited:

rodinhas chamine

Active Member
Boas
Mas que belo trabalho ai foi feito, ficou mesmo muito bom.
Tambem sou a opiniao de que se a marca aposta se mais na imagem ainda hoje poderia estar a ser vendida.
Tens razao tambem no que falas em relaçao a jorbi, por acaso é a marca da minha bike.
 

DiogoG

New Member
Boas "rodinhas chamine"!
Basta olhar para os catálogos das grandes marcas para se perceber a influência que a estética tem hoje em dia na conquista dos mercados.
A "Jorbi" tem sido um exemplo de coragem, marca nacional, praticamente desconhecida, aos poucos tem vindo a ganhar o seu espaço. A aposta em boas montagens e uma estética atractiva (é sempre discutível) têm sido bons trunfos da marca.
 

STIG_73

New Member
Muito bom trabalho sim senhor.
Ficas-te com uma peça única e bem bonita por sinal.
A minha primeira bike de btt "a sério" também foi uma Vag e também partilho da opinião que as marcas portuguesas deveriam apostar mais no marketing e criar quadros mais apelativos estéticamente e mais leves (o meu sthealt b2 pesava 2200 gramas no tamanho M).
 
Top