Paulo Lopes
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Treino para iniciados, truques e dicas
Todos conhecem alguém que começou a praticar um desporto e dedicava algumas horas por semana a essa actividade. Depois de algum tempo o interesse diminuiu, as reclamações do tipo "Estou com dor aqui, dor ali..."; "não tenho tempo..."; "está muito calor"; "está muito frio", começa a desatinar e o desporto foi deixado de lado, semanas depois só fica com o dinheiro gasto em equipamento sem utilização.
O exemplo acima seguramente acontece com boa parte, para não dizer maioria, dos que se iniciam em alguma actividade física. Vejo isso como um facto natural e não necessariamente tão nefasto e negativo assim. Indivíduos que se interessam por desportos colectivos têm menor possibilidade de abandonar logo no inicio da nova actividade física que escolheu. Exemplo: no caso de uma equipe de futebol de salão, por exemplo, é bastante satisfatório encontrarmos com os nossos amigos para, ao mesmo tempo, nos divertirmos e praticarmos o desporto que tanto gostamos.
Ao Encontrarmos esses amigos, pelo menos uma vez na semana, é um bom estímulo para continuarmos a praticar a actividade física. O mesmo vale para os que optam em frequentar um ginásio seja para fazer musculação, danças de salão, natação e outras actividades que os ginásios oferecem aos montes hoje em dia. Os ginásios ainda oferecem a oportunidade de encontrarmos gente bonita, saudável e com atitudes bem positivas. Não é à toa que os ginásios viraram moda em todo o mundo, pois passaram a ser locais de “caça”.
Parceiros
Mas, nem todos gostam de desportos colectivos e de praticar exercícios fechados em pavilhões. Há uma infinidade de pessoas que têm nos desportos individuais e de ao livre a sua verdadeira paixão. Para esse grupo de fãs dos desportos individuais (triatlo, Btt, atletismo etc.), o risco de desistir após algum tempo é bem maior.
Primeiro, porque é difícil encontrarmos parceiros de treino. Quantas vezes não ouvi a expressão: "Adoro andar de bicicleta, mas não tenho companhia para pedalar comigo".
Diferenças
Um factor que limita bastante encontrarmos amigos para iniciarmos a prática de um desporto individual, é justamente o fato que é somos indivíduos diferentes uns dos outros e, com aptidões e preparações físicas bem distintas. Se tu pedalares a 20 km/h em média, não vais conseguir pedalar com um amigo, que não consegue pedalar a 15 km/h. Não dá certo. Ou vocês pedalam separados, ou correm o risco da brincadeira ficar chata e ambos pararem a actividade física. O mesmo se aplica aos corredores.
A solução, nesse caso, é encontrar pessoas que praticam o teu desporto e que têm mais ou menos o teu nível de resistência e força. Fácil? Nem tanto. Enquanto não se faz amigos no desporto, às vezes fechados em determinadas modalidades, a ordem é treinar sozinho. E é aqui que mora o perigo [de desânimo].
Ciclistas, Betetistas, triatletas, corredores e nadadores de longas distâncias fazem o seu treino a céu aberto. Saem à luta, enfrentam estradas, trânsito, parques, florestas e águas abertas tudo em nome do treino. Com o tempo, se não tomar cuidado, isso pode levar ao stress e, mais tarde, ao abandono da actividade física.
Provas
Uma das formas de evitar que isso ocorra é participar de competições. As actividades físicas funcionam como treinos que cumprem o papel de preparar o praticante de desporto e deixá-lo cada vez melhor treinado. Mas como avaliar a evolução de um indivíduo? A resposta está nas provas.
São nelas que os atletas sabem se estão bem ou mal, onde têm que melhorar, enfim, o nome PROVA já diz tudo: serve para avaliar a evolução de sua actividade física. Quem tem pavor de competição, corre sério risco de abandonar o desporto
Metas
É natural perguntarmo-nos num dia duro de treino: "Que estou eu aqui a fazer a pedalar debaixo deste sol de 40 graus?"; ou: "Para que levantar cedo e pedalar todo dia 30 km?". O factor mais importante ao se iniciar um programa de actividade física é a determinação, ter metas e objectivos realizáveis. Sem esses objectivos definidos, e de preferência escritos e assumidos, o teu programa de treinos tem grandes possibilidades de dar em nada, na medida em que os dias, semanas e meses forem passando.
Seja qual for o desporto que se escolha, 1º estabelece - com boa dose de senso de realidade - quais são as tuas metas. Para alguém com peso a mais, a meta pode ser determinada em quilos/meses. Para um corredor o objectivo pode ser terminar uma corrida em tantos minutos. Outros, mais aptos, podem ter como objectivo esse ou aquele lugar no pódio em determinada competição.
Se tu já começaste e paraste várias vezes, tenta isto: escolhe no calendário alguma prova ainda distante que tu tenhas interesse em participar; procura um profissional de educação física para te ajudar na preparação; e por fim, estabeleça a tua meta. Começa a treinar a sério visando aquela prova. Só aquela prova.
Tu vais-te surpreender com os resultados.
Por lapso não referi o autor original deste texto e o local de onde o tirei, venho agora rectificar esse erro grave, agradeço ao AMP me lembrar desta situação.
O autor é Marcos Adami, e retirei da página www.bikemagazine.com.br doh doh doh doh
Todos conhecem alguém que começou a praticar um desporto e dedicava algumas horas por semana a essa actividade. Depois de algum tempo o interesse diminuiu, as reclamações do tipo "Estou com dor aqui, dor ali..."; "não tenho tempo..."; "está muito calor"; "está muito frio", começa a desatinar e o desporto foi deixado de lado, semanas depois só fica com o dinheiro gasto em equipamento sem utilização.
O exemplo acima seguramente acontece com boa parte, para não dizer maioria, dos que se iniciam em alguma actividade física. Vejo isso como um facto natural e não necessariamente tão nefasto e negativo assim. Indivíduos que se interessam por desportos colectivos têm menor possibilidade de abandonar logo no inicio da nova actividade física que escolheu. Exemplo: no caso de uma equipe de futebol de salão, por exemplo, é bastante satisfatório encontrarmos com os nossos amigos para, ao mesmo tempo, nos divertirmos e praticarmos o desporto que tanto gostamos.
Ao Encontrarmos esses amigos, pelo menos uma vez na semana, é um bom estímulo para continuarmos a praticar a actividade física. O mesmo vale para os que optam em frequentar um ginásio seja para fazer musculação, danças de salão, natação e outras actividades que os ginásios oferecem aos montes hoje em dia. Os ginásios ainda oferecem a oportunidade de encontrarmos gente bonita, saudável e com atitudes bem positivas. Não é à toa que os ginásios viraram moda em todo o mundo, pois passaram a ser locais de “caça”.
Parceiros
Mas, nem todos gostam de desportos colectivos e de praticar exercícios fechados em pavilhões. Há uma infinidade de pessoas que têm nos desportos individuais e de ao livre a sua verdadeira paixão. Para esse grupo de fãs dos desportos individuais (triatlo, Btt, atletismo etc.), o risco de desistir após algum tempo é bem maior.
Primeiro, porque é difícil encontrarmos parceiros de treino. Quantas vezes não ouvi a expressão: "Adoro andar de bicicleta, mas não tenho companhia para pedalar comigo".
Diferenças
Um factor que limita bastante encontrarmos amigos para iniciarmos a prática de um desporto individual, é justamente o fato que é somos indivíduos diferentes uns dos outros e, com aptidões e preparações físicas bem distintas. Se tu pedalares a 20 km/h em média, não vais conseguir pedalar com um amigo, que não consegue pedalar a 15 km/h. Não dá certo. Ou vocês pedalam separados, ou correm o risco da brincadeira ficar chata e ambos pararem a actividade física. O mesmo se aplica aos corredores.
A solução, nesse caso, é encontrar pessoas que praticam o teu desporto e que têm mais ou menos o teu nível de resistência e força. Fácil? Nem tanto. Enquanto não se faz amigos no desporto, às vezes fechados em determinadas modalidades, a ordem é treinar sozinho. E é aqui que mora o perigo [de desânimo].
Ciclistas, Betetistas, triatletas, corredores e nadadores de longas distâncias fazem o seu treino a céu aberto. Saem à luta, enfrentam estradas, trânsito, parques, florestas e águas abertas tudo em nome do treino. Com o tempo, se não tomar cuidado, isso pode levar ao stress e, mais tarde, ao abandono da actividade física.
Provas
Uma das formas de evitar que isso ocorra é participar de competições. As actividades físicas funcionam como treinos que cumprem o papel de preparar o praticante de desporto e deixá-lo cada vez melhor treinado. Mas como avaliar a evolução de um indivíduo? A resposta está nas provas.
São nelas que os atletas sabem se estão bem ou mal, onde têm que melhorar, enfim, o nome PROVA já diz tudo: serve para avaliar a evolução de sua actividade física. Quem tem pavor de competição, corre sério risco de abandonar o desporto
Metas
É natural perguntarmo-nos num dia duro de treino: "Que estou eu aqui a fazer a pedalar debaixo deste sol de 40 graus?"; ou: "Para que levantar cedo e pedalar todo dia 30 km?". O factor mais importante ao se iniciar um programa de actividade física é a determinação, ter metas e objectivos realizáveis. Sem esses objectivos definidos, e de preferência escritos e assumidos, o teu programa de treinos tem grandes possibilidades de dar em nada, na medida em que os dias, semanas e meses forem passando.
Seja qual for o desporto que se escolha, 1º estabelece - com boa dose de senso de realidade - quais são as tuas metas. Para alguém com peso a mais, a meta pode ser determinada em quilos/meses. Para um corredor o objectivo pode ser terminar uma corrida em tantos minutos. Outros, mais aptos, podem ter como objectivo esse ou aquele lugar no pódio em determinada competição.
Se tu já começaste e paraste várias vezes, tenta isto: escolhe no calendário alguma prova ainda distante que tu tenhas interesse em participar; procura um profissional de educação física para te ajudar na preparação; e por fim, estabeleça a tua meta. Começa a treinar a sério visando aquela prova. Só aquela prova.
Tu vais-te surpreender com os resultados.
Por lapso não referi o autor original deste texto e o local de onde o tirei, venho agora rectificar esse erro grave, agradeço ao AMP me lembrar desta situação.
O autor é Marcos Adami, e retirei da página www.bikemagazine.com.br doh doh doh doh
é melhor que sozinho... Mas se a companhia faltar, não é por isso que deixamos de ir se nos apetecer mesmo...