Bem….fui à loja comprar um simples par de luvas e sai de lá com uma Rush Carbon 3, foi amor à 1ª vista e no final de contas não trouxe as luvas…
A bicla ao nível do equipamento, já sofreu algumas alterações, ligeiras, relativamente ao original, mas, para mim, alterações fundamentais. Reconheço que pelo preço que se paga, as Cannondale vêem relativamente mal equipadas, contudo têm vindo a melhorar.
O Teste:
Suspensão Lefty Speed 110 DLR2 – uma maravilha, tanto visualmente (“os olhos também comem…”) como a trabalhar. É muito linear o que a torna muito confortável em longas distâncias. Levo 125 PSI para o meu peso de 75KG, ou seja, um pouco mais de pressão do que a indicada, para que não esgote o curso e não afunde muito nas travagens bruscas. Os 110mm são bem aproveitados e chega a ser surpreendente nos buracos maiores. A rigidez é excelente. O que mais me agrada é o facto de pudermos bloqueá-la e também regular o rebound, com facilidade, em andamento, é como se tivesses um painel de controlo, que com facilidade ajustamos ao nosso gosto conforme o terreno que nos surge no momento. Só crítico a susceptibilidade do botão do rebound, que ás vezes se move sozinho com o efeito da trepidação, devia ser mais resistente de accionar.
Outro reparo é a manutenção, a cada 50 horas de serviço deverá ser inspeccionada. Para ver se alguns rail’s não está danificado, porque são susceptíveis de oxidação, razão pela qual devemos após 3 a 4 saída baixar o fole e limpar a massa lubrificante velha e colocar uma nova, para quer todo o sistema fique bem lubrificado (ufa!!!). A água é o maior inimigo desta suspensão, seja em dias de muita chuva, seja a lavar, à que evitar apontar a mangueira para a suspensão. O seu peso ronda os 1.650Kgs, o que não está nada mal, se repararmos que o seu sistema interior é algo complexo e já inclui a direcção e o avanço (100mm), o famoso sistema integrado (SI), que permite baixar peso e aumentar rigidez.
Amortecedor Fox Float RPL Air - divino, melhor é impossível. Tem rebounde, propedal + e – e bloqueia. Está com 150 PSI, uma pressão mais XC, para evitar que as alavancas dos pedais batam no chão, dado que a distancia ao solo do quadro é mais baixa do que a generalidade. O curso teórico é de 110mm, mas desconfio, penso que não sou o único, que na realidade deverá ter 120/125mm. É hiper confortável e linear, um sofá! O bloqueio é uma mais valia, seja no alcatrão ou em alguns estradões de terra batida, obtendo-se assim excelentes acelerações. Curiosamente, utilizo mais o propedal–, mesmo em alguma subidas mais técnicas, porque fico com mais tracção. O sistema monopivote é uma delícia, baixa manutenção (para compensar a dor de cabeça que é a Lefty), muito absorvente e praticamente não bombeia ao pedalar. Sem dúvida o melhor sistema para as longas maratonas (o rabo e as costas agradecem).
Rodas Mavic XM819 Disc Tubless - curiosamente, foi uma das minhas maiores surpresas, porque são muito rígidas, passam “por cima de toda a folha” e não se queixam. O seu peso é muito razoável. O cubo traseiro, um DTSwiss é duma qualidade fantástica, basta ouvi-lo a rodar, parece um relógio Suíço. Todavia, por patetice, ambicionava uma MAVIC SLR - um homem nunca está realmente satisfeito - são mais leves, mas vergam mais e são menos polivalentes, que as actuais…espero que me passe esta mania.
Pneus Maxxis CrossMark Tubless, 26 x 2.1'': estes pneus são 5 estrelas!!!! Talvez tenha sido o componente que mais me surpreendeu. Rolam muito bem e agarram muito, seja em piso seco e solto. Salvam-me de muitas situações limite. Gostam de pressão mais alta que baixa e são um dos principais responsáveis pelo elevado conforto da Rush. O CrossMark é uma evolução dos famosos Larsen, mas com mais tracção e segurança em curvas. São relativamente pesados, 700grs cada um, mas o peso compensa porque não perdem ar e desgastam menos, 2 situações muito comuns em outros pneus UST mais leves. Recomendo a quem quer comprar novos pneus UST que adquira estes, si caro mais compensa (+/-€45 cada um). Levo, também, liquido anti-furos e até agora nem um furinho, mas, claro, é mais peso extra.
Pedais crankbrothers candy c: já são uns velhos amigos, leves e eficientes pedais, tanto a seco como com lama. O apoio que dá a plataforma permite transmitir uma pedalada mais forte nas subidas e amparo extra nas descidas. Quando novos são algo difíceis de encaixar.
Pedaleira FSA Afterburner /Pedaleira XT 2008: a pedaleira FSA foi uma das primeiras alterações, achei-a sólida, mas muito pesada e inestética. As alavancas são para esquecer, por causa da sua forma anafada, os sapatos estão sempre a roçar, danificando ambos. A nova pedaleira XT é fabulosa, aproximando-se cada vez mais da XTR e está com um preço excelente. A sua rigidez a cada pedalada faz-se sentir.
Desviador traseiro SRAM X-9 : gosto bastante, é algo mecânico e brusco, mas parece-me mais preciso e resistente que o similar XT, todavia não chega à suavidade deste último.
Guiador FSA XC190: resistente (oversize) e não muito pesado, mas é largo demais, dá confiança nas descidas a alta velocidade, mas em curvas apertadas e trilhos estreitos é pouco recomendável, estou sempre a “podar” a vegetação. Vou trocá-lo em breve por um de carbono mais curto, na realidade também baixará umas 50grs e trará ainda mais conforto.
Avid Juicy 7: Outros velhos amigos. A modularidade são o seu forte, podes optar por uma travagem mais progressiva ou, caso precises, mais bruta, bastar rodar o botão mágico vermelho, mas o que mais admirei foi que por maior abuso de travão que dês o seu comportamento não se altera, não fica com tacto esponjoso, como acontece habitualmente. Por experiência própria as pastilhas de origem são recomendáveis, não comprem outras marcas de pastilhas.
selim Fi'zi:k Nisene Sport / Specialized Rival: nem coloquei lá a bunda, fiquei assustado, já tive um Fi'zi:k e não gostei nada. Coloquei um Specialized Rival, excelente preço/qualidade/peso/conforto, do melhor que há para maratonas. Eu que não sou grande fã da Specialized, reconheço que nos componentes têm coisas interessantes.
Espigão Cannondale/Thompson Elite: o único componente, para além da minha pessoa, que mantive da minha anterior bicicleta. O espigão que vinha com a RUSH não me agradou nada, não o achei digno para uma bicicleta como esta e, verdade seja dita, poucos espigões podem competir com a qualidade de um Thompson.
Quanto ao quadro é em carbono monocoque (a informação do fabrico é escassa, o segredo industrial obriga a isso), com uma qualidade de confecção fora de série. A traseira continua a ser de alumínio, com as soldaduras polidas. Todo o quadro respira carácter, charme e solidez, principalmente, o tubo da direcção, o grosso tubo diagonal e a zona de encaixe do amortecedor no quadro. O verniz que cobre o carbono é muito resistente e por baixo da pedaleira vem com um reforço extra, uma película de plástico reforçado, por causa daquelas pedrinhas malditas que constantemente batem por baixo e podem danificar. Algo curioso e que de início me assustou – será que vai quebrar?! - é o facto de o tubo do selim, o vertical, vergar transversalmente quando sujeitamos lateralmente o espigão do selim (algo que não acontece nos quadros de alumínio), mas, não há crise nenhuma, é mesmo assim: são estas características flexíveis que fazem do carbono tão confortável.
O conforto e a leveza são as principais características do quadro, bem como a estabilidade a alta velocidade, e isto deve-se ao pouco espaço da zona da pedaleira ao solo e à grande distância ente eixos, contudo a conduzir o quadro não parece grande (tamanho M, para os meus escassos 1,70m), mas reconheço que não é muito ágil em curvas apertadas. Outra grande surpresa é o conforto da máquina com as suspensões bloqueadas, mesmo em alguns relativos maus caminhos, é incrível, de início até pensei que as ditas não estavam fechadas correctamente, mas isto deve-se ao facto do próprio quadro e dos pneus UST conseguirem, só por eles, absorver as irregularidades do terreno. O quadro, ao que consta é feito nos USA, mas sinceramente não acredito, os STATES não têm capacidade para produzir tantos quadros de carbono, principalmente com as políticas laborais que existem naquele país, ou seja, se o quadro por si já é caro, se fosse realmente feito dos EUA custaria uma fortuna e os asiáticos trabalham melhor o carbono que os ianques.
Quanto ao peso do bicho, verdadeiramente, não sei, mas calculo que andará pelos 11,800Kg, com pedais incluídos. Sei que com esta montagem e substituído apenas 2, dispendiosos, componentes a Rush baixaria para +/-10,500Kg:Lefyy carbono e rodas MAVIC SLR (vai sonhando, vai…..).
Esta Rush é ideal para maratonas ou para aqueles que procuram conforto e polivalência ou que sofram de falta de auto-estima (não é o meu caso), porque esta bicicleta chama a atenção de toda a gente, mesmo daqueles que não pescam nada de BTT. A minha família até reconhece que é uma “grande máquina”. Até o meu puto de 3 anos quer uma igual à do papá. Ás vezes um gajo fica algo embaraçado, porque há pessoal desconhecido que nos pergunta tudo e mais alguma coisa acerca da RUSH…sem dúvida que a Rush tem um magnetismo qualquer….Também, já estou imune à piadinha constante acerca da suspensão Lefty – “olha que perdeste um garfo da suspensão pelo caminho”, enfim…
Para finalizar, os 2 maiores problemas da RUSH são os seguintes: 1º - cria uma ciumeira dos diabos lá em casa; 2º - quem tem uma Cannondale, de certeza que não comprará mais nenhuma outra marca, ficamos viciados para toda a vida e todas as outras marcas de bicicleta nos parecem banais!!!
“Melhor que a tua Cannondale, só outra Cannondale mais bem equipada…..”
Saudações BTTistas
Sintra
A bicla ao nível do equipamento, já sofreu algumas alterações, ligeiras, relativamente ao original, mas, para mim, alterações fundamentais. Reconheço que pelo preço que se paga, as Cannondale vêem relativamente mal equipadas, contudo têm vindo a melhorar.
O Teste:
Suspensão Lefty Speed 110 DLR2 – uma maravilha, tanto visualmente (“os olhos também comem…”) como a trabalhar. É muito linear o que a torna muito confortável em longas distâncias. Levo 125 PSI para o meu peso de 75KG, ou seja, um pouco mais de pressão do que a indicada, para que não esgote o curso e não afunde muito nas travagens bruscas. Os 110mm são bem aproveitados e chega a ser surpreendente nos buracos maiores. A rigidez é excelente. O que mais me agrada é o facto de pudermos bloqueá-la e também regular o rebound, com facilidade, em andamento, é como se tivesses um painel de controlo, que com facilidade ajustamos ao nosso gosto conforme o terreno que nos surge no momento. Só crítico a susceptibilidade do botão do rebound, que ás vezes se move sozinho com o efeito da trepidação, devia ser mais resistente de accionar.
Outro reparo é a manutenção, a cada 50 horas de serviço deverá ser inspeccionada. Para ver se alguns rail’s não está danificado, porque são susceptíveis de oxidação, razão pela qual devemos após 3 a 4 saída baixar o fole e limpar a massa lubrificante velha e colocar uma nova, para quer todo o sistema fique bem lubrificado (ufa!!!). A água é o maior inimigo desta suspensão, seja em dias de muita chuva, seja a lavar, à que evitar apontar a mangueira para a suspensão. O seu peso ronda os 1.650Kgs, o que não está nada mal, se repararmos que o seu sistema interior é algo complexo e já inclui a direcção e o avanço (100mm), o famoso sistema integrado (SI), que permite baixar peso e aumentar rigidez.
Amortecedor Fox Float RPL Air - divino, melhor é impossível. Tem rebounde, propedal + e – e bloqueia. Está com 150 PSI, uma pressão mais XC, para evitar que as alavancas dos pedais batam no chão, dado que a distancia ao solo do quadro é mais baixa do que a generalidade. O curso teórico é de 110mm, mas desconfio, penso que não sou o único, que na realidade deverá ter 120/125mm. É hiper confortável e linear, um sofá! O bloqueio é uma mais valia, seja no alcatrão ou em alguns estradões de terra batida, obtendo-se assim excelentes acelerações. Curiosamente, utilizo mais o propedal–, mesmo em alguma subidas mais técnicas, porque fico com mais tracção. O sistema monopivote é uma delícia, baixa manutenção (para compensar a dor de cabeça que é a Lefty), muito absorvente e praticamente não bombeia ao pedalar. Sem dúvida o melhor sistema para as longas maratonas (o rabo e as costas agradecem).
Rodas Mavic XM819 Disc Tubless - curiosamente, foi uma das minhas maiores surpresas, porque são muito rígidas, passam “por cima de toda a folha” e não se queixam. O seu peso é muito razoável. O cubo traseiro, um DTSwiss é duma qualidade fantástica, basta ouvi-lo a rodar, parece um relógio Suíço. Todavia, por patetice, ambicionava uma MAVIC SLR - um homem nunca está realmente satisfeito - são mais leves, mas vergam mais e são menos polivalentes, que as actuais…espero que me passe esta mania.
Pneus Maxxis CrossMark Tubless, 26 x 2.1'': estes pneus são 5 estrelas!!!! Talvez tenha sido o componente que mais me surpreendeu. Rolam muito bem e agarram muito, seja em piso seco e solto. Salvam-me de muitas situações limite. Gostam de pressão mais alta que baixa e são um dos principais responsáveis pelo elevado conforto da Rush. O CrossMark é uma evolução dos famosos Larsen, mas com mais tracção e segurança em curvas. São relativamente pesados, 700grs cada um, mas o peso compensa porque não perdem ar e desgastam menos, 2 situações muito comuns em outros pneus UST mais leves. Recomendo a quem quer comprar novos pneus UST que adquira estes, si caro mais compensa (+/-€45 cada um). Levo, também, liquido anti-furos e até agora nem um furinho, mas, claro, é mais peso extra.
Pedais crankbrothers candy c: já são uns velhos amigos, leves e eficientes pedais, tanto a seco como com lama. O apoio que dá a plataforma permite transmitir uma pedalada mais forte nas subidas e amparo extra nas descidas. Quando novos são algo difíceis de encaixar.
Pedaleira FSA Afterburner /Pedaleira XT 2008: a pedaleira FSA foi uma das primeiras alterações, achei-a sólida, mas muito pesada e inestética. As alavancas são para esquecer, por causa da sua forma anafada, os sapatos estão sempre a roçar, danificando ambos. A nova pedaleira XT é fabulosa, aproximando-se cada vez mais da XTR e está com um preço excelente. A sua rigidez a cada pedalada faz-se sentir.
Desviador traseiro SRAM X-9 : gosto bastante, é algo mecânico e brusco, mas parece-me mais preciso e resistente que o similar XT, todavia não chega à suavidade deste último.
Guiador FSA XC190: resistente (oversize) e não muito pesado, mas é largo demais, dá confiança nas descidas a alta velocidade, mas em curvas apertadas e trilhos estreitos é pouco recomendável, estou sempre a “podar” a vegetação. Vou trocá-lo em breve por um de carbono mais curto, na realidade também baixará umas 50grs e trará ainda mais conforto.
Avid Juicy 7: Outros velhos amigos. A modularidade são o seu forte, podes optar por uma travagem mais progressiva ou, caso precises, mais bruta, bastar rodar o botão mágico vermelho, mas o que mais admirei foi que por maior abuso de travão que dês o seu comportamento não se altera, não fica com tacto esponjoso, como acontece habitualmente. Por experiência própria as pastilhas de origem são recomendáveis, não comprem outras marcas de pastilhas.
selim Fi'zi:k Nisene Sport / Specialized Rival: nem coloquei lá a bunda, fiquei assustado, já tive um Fi'zi:k e não gostei nada. Coloquei um Specialized Rival, excelente preço/qualidade/peso/conforto, do melhor que há para maratonas. Eu que não sou grande fã da Specialized, reconheço que nos componentes têm coisas interessantes.
Espigão Cannondale/Thompson Elite: o único componente, para além da minha pessoa, que mantive da minha anterior bicicleta. O espigão que vinha com a RUSH não me agradou nada, não o achei digno para uma bicicleta como esta e, verdade seja dita, poucos espigões podem competir com a qualidade de um Thompson.
Quanto ao quadro é em carbono monocoque (a informação do fabrico é escassa, o segredo industrial obriga a isso), com uma qualidade de confecção fora de série. A traseira continua a ser de alumínio, com as soldaduras polidas. Todo o quadro respira carácter, charme e solidez, principalmente, o tubo da direcção, o grosso tubo diagonal e a zona de encaixe do amortecedor no quadro. O verniz que cobre o carbono é muito resistente e por baixo da pedaleira vem com um reforço extra, uma película de plástico reforçado, por causa daquelas pedrinhas malditas que constantemente batem por baixo e podem danificar. Algo curioso e que de início me assustou – será que vai quebrar?! - é o facto de o tubo do selim, o vertical, vergar transversalmente quando sujeitamos lateralmente o espigão do selim (algo que não acontece nos quadros de alumínio), mas, não há crise nenhuma, é mesmo assim: são estas características flexíveis que fazem do carbono tão confortável.
O conforto e a leveza são as principais características do quadro, bem como a estabilidade a alta velocidade, e isto deve-se ao pouco espaço da zona da pedaleira ao solo e à grande distância ente eixos, contudo a conduzir o quadro não parece grande (tamanho M, para os meus escassos 1,70m), mas reconheço que não é muito ágil em curvas apertadas. Outra grande surpresa é o conforto da máquina com as suspensões bloqueadas, mesmo em alguns relativos maus caminhos, é incrível, de início até pensei que as ditas não estavam fechadas correctamente, mas isto deve-se ao facto do próprio quadro e dos pneus UST conseguirem, só por eles, absorver as irregularidades do terreno. O quadro, ao que consta é feito nos USA, mas sinceramente não acredito, os STATES não têm capacidade para produzir tantos quadros de carbono, principalmente com as políticas laborais que existem naquele país, ou seja, se o quadro por si já é caro, se fosse realmente feito dos EUA custaria uma fortuna e os asiáticos trabalham melhor o carbono que os ianques.
Quanto ao peso do bicho, verdadeiramente, não sei, mas calculo que andará pelos 11,800Kg, com pedais incluídos. Sei que com esta montagem e substituído apenas 2, dispendiosos, componentes a Rush baixaria para +/-10,500Kg:Lefyy carbono e rodas MAVIC SLR (vai sonhando, vai…..).
Esta Rush é ideal para maratonas ou para aqueles que procuram conforto e polivalência ou que sofram de falta de auto-estima (não é o meu caso), porque esta bicicleta chama a atenção de toda a gente, mesmo daqueles que não pescam nada de BTT. A minha família até reconhece que é uma “grande máquina”. Até o meu puto de 3 anos quer uma igual à do papá. Ás vezes um gajo fica algo embaraçado, porque há pessoal desconhecido que nos pergunta tudo e mais alguma coisa acerca da RUSH…sem dúvida que a Rush tem um magnetismo qualquer….Também, já estou imune à piadinha constante acerca da suspensão Lefty – “olha que perdeste um garfo da suspensão pelo caminho”, enfim…
Para finalizar, os 2 maiores problemas da RUSH são os seguintes: 1º - cria uma ciumeira dos diabos lá em casa; 2º - quem tem uma Cannondale, de certeza que não comprará mais nenhuma outra marca, ficamos viciados para toda a vida e todas as outras marcas de bicicleta nos parecem banais!!!
“Melhor que a tua Cannondale, só outra Cannondale mais bem equipada…..”
Saudações BTTistas
Sintra
