Pois bem, após de mais de 4 meses de espera e alguma ânsia e "sofrimento" à mistura, eis que, finalmente, chegou o quadro de substituição.
A primeira impressão não foi muito positiva, já que, aliado ao facto de estar à espera do "vermelho e branco" (dado que é o quadro que se vende em separado e de ter umas cores mais garridas, tão próprias do BTT), o peso não se alterou em relação à versão de 2003. Em suma, quadro com visual amorfo e nenhuma vantagem em termos de taragem deste OCLV 110, pensei.
Contudo, depois de me passar a típica "neura" inicial, procedi à montagem e a opinião mudou drasticamente: combinações visual e estética perfeitas com a suspensão escolhida e com o material oriundo do anterior quadro!
Faltava apenas o momento da verdade, pois bem. Meio nervoso e algo cauteloso, que ainda não havia tirado fotos para a posteridade com a bike imaculada -lol!-, lá saí e decidiu atacar uma rampa longa e íngreme, com alguns troços que requerem alguma técnica, para fazer desde logo a prova-dos-nove. Comportamento em subida fantástico, melhor ainda do que estava habituado! A geometria diferente do quadro, com slooping mais acentuado, em conjugação com o funcionamento exemplar da SID (mesmo bloqueada absorve bem os impactos maiores, já que oscila cerca de 1cm quando forçada a isso - será o cabo com pouca tensão? Não sei, mas vai ficar assim ) e os 95,5 cms que separam os punhos do solo permitem aplicar grande maioria da força no terreno, ficando a frente colada ao mesmo, sem os terríveis (e temíveis) "empinares".
Chega, então, o momento de descer: escolhido um trilho larguito mas em bastante mau estado, com algumas rilheiras, muitas curvas e zonas de pedra solta, toca a largar travões (que chiadouro depois de quase cinco meses parados!) um pouco a medo, que depressa se dissipou perante tamanha eficácia e absorção de impactos tanto da SID como das escoras! Rápida, mais ágil que a anterior, fácil de manobrar! Alguma contribuição tive da muda de pneu, que, embora o Explorer que montava anteriormente à frente fosse manifestamente bom (atrás, em tempo chuvoso, ainda é melhor!), o IRC Mythos II, ligeiramente mais pesado, é certo, bate-o aos pontos neste tipo de terreno, meio molhado e com alguma (pouca) lama.
A rolar, nada que mereça destaque. Rolar em BTT é rolar, vai das pernas de cada um! Enfim, é em terreno inclinado que me divirto verdadeiramente.
No fundo, demorou mas valeu a pena! Estou bastante satisfeito com o conjunto e já me passou a mania, derivada, em parte, ao "ódio" inconsciente em crescendo motivado por tamanho período sem montanheira própria, decerto, de trocar o 9.8 por um Scale. Até porque garantia vitalícia poderá vir a dar jeito, nunca se sabe! (espero, contudo, que não seja precisa novamente!)
Ficha Técnica
Quadro: Trek 9.8
Suspensão: RockShox SID World Cup Athenas Edition
Avanço: Ritchey WCS
Guiador: Ritchey WCS Carbon
Manetes/Manípulos: Shimano XTR Dual-Control
Travões: Shimano XTR-Disc
Desviadores F/T: Shimano XTR não-invertido
Cassete: Shimano XT 2005 34/11
Pedaleira: Shimano XTR
Rodas: Mavic Crossmax XL
Pneus: Hutchinson Python UST Light atrás; IRC Mythos II à frente
Espigão de Selim: Bontrager Race X-Lite
Selim: Um velhinho que me acompanha há mais de 10 anos, mas com veios em titânio
Pedais: Shimano MD-520 (a trocar brevemente, que pesam em demasia)
E finalizo com umas fotos da montada, para que possam apreciar, positiva ou negativamente.
Abraços a boas pedaladas, que amanhã dão "abertas"! lol
A primeira impressão não foi muito positiva, já que, aliado ao facto de estar à espera do "vermelho e branco" (dado que é o quadro que se vende em separado e de ter umas cores mais garridas, tão próprias do BTT), o peso não se alterou em relação à versão de 2003. Em suma, quadro com visual amorfo e nenhuma vantagem em termos de taragem deste OCLV 110, pensei.
Contudo, depois de me passar a típica "neura" inicial, procedi à montagem e a opinião mudou drasticamente: combinações visual e estética perfeitas com a suspensão escolhida e com o material oriundo do anterior quadro!
Faltava apenas o momento da verdade, pois bem. Meio nervoso e algo cauteloso, que ainda não havia tirado fotos para a posteridade com a bike imaculada -lol!-, lá saí e decidiu atacar uma rampa longa e íngreme, com alguns troços que requerem alguma técnica, para fazer desde logo a prova-dos-nove. Comportamento em subida fantástico, melhor ainda do que estava habituado! A geometria diferente do quadro, com slooping mais acentuado, em conjugação com o funcionamento exemplar da SID (mesmo bloqueada absorve bem os impactos maiores, já que oscila cerca de 1cm quando forçada a isso - será o cabo com pouca tensão? Não sei, mas vai ficar assim ) e os 95,5 cms que separam os punhos do solo permitem aplicar grande maioria da força no terreno, ficando a frente colada ao mesmo, sem os terríveis (e temíveis) "empinares".
Chega, então, o momento de descer: escolhido um trilho larguito mas em bastante mau estado, com algumas rilheiras, muitas curvas e zonas de pedra solta, toca a largar travões (que chiadouro depois de quase cinco meses parados!) um pouco a medo, que depressa se dissipou perante tamanha eficácia e absorção de impactos tanto da SID como das escoras! Rápida, mais ágil que a anterior, fácil de manobrar! Alguma contribuição tive da muda de pneu, que, embora o Explorer que montava anteriormente à frente fosse manifestamente bom (atrás, em tempo chuvoso, ainda é melhor!), o IRC Mythos II, ligeiramente mais pesado, é certo, bate-o aos pontos neste tipo de terreno, meio molhado e com alguma (pouca) lama.
A rolar, nada que mereça destaque. Rolar em BTT é rolar, vai das pernas de cada um! Enfim, é em terreno inclinado que me divirto verdadeiramente.
No fundo, demorou mas valeu a pena! Estou bastante satisfeito com o conjunto e já me passou a mania, derivada, em parte, ao "ódio" inconsciente em crescendo motivado por tamanho período sem montanheira própria, decerto, de trocar o 9.8 por um Scale. Até porque garantia vitalícia poderá vir a dar jeito, nunca se sabe! (espero, contudo, que não seja precisa novamente!)
Ficha Técnica
Quadro: Trek 9.8
Suspensão: RockShox SID World Cup Athenas Edition
Avanço: Ritchey WCS
Guiador: Ritchey WCS Carbon
Manetes/Manípulos: Shimano XTR Dual-Control
Travões: Shimano XTR-Disc
Desviadores F/T: Shimano XTR não-invertido
Cassete: Shimano XT 2005 34/11
Pedaleira: Shimano XTR
Rodas: Mavic Crossmax XL
Pneus: Hutchinson Python UST Light atrás; IRC Mythos II à frente
Espigão de Selim: Bontrager Race X-Lite
Selim: Um velhinho que me acompanha há mais de 10 anos, mas com veios em titânio
Pedais: Shimano MD-520 (a trocar brevemente, que pesam em demasia)
E finalizo com umas fotos da montada, para que possam apreciar, positiva ou negativamente.
Abraços a boas pedaladas, que amanhã dão "abertas"! lol